School Of Rock II escrita por Snapelicious


Capítulo 8
This is a Kinda of a Joke?


Notas iniciais do capítulo

HEEEYYY! Quem ainda está acompanhando essa fic (ninguém), deve estar pe-u-te-a comigo. Pois é, mas é que eu me viciei completamente em The Walking Dead, e nunca conseguia escrever nada. E a falta de criatividade também não ajudou em nada.
Esse capítulo eu acho que é dedicado á Elisa Pribbernow (escrevi certo?), por causa da recomendação. O "eu acho" está ali porque na recomendação ela disse que quer que eu termine logo a fic, e eu não sei se isso é legal, não.
Bem, te amo mesmo assim ♥



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Narrado por Marlene McKinnon.

-Sirius, pelo amor de Deus, não peida.

-Relaxa, Lene – ele respondeu.

-Relaxa nada, se não assim que você peida mesmo! - exclamei.

Tentei me acomodar no banco, mas as pernas de Sirius não eram as mais confortáveis do mundo. Como havíamos feito oito pessoas entrarem em um fusca, isso eu não fazia a mínima ideia. Mas como não havia mais jeito de chagar á tempo no teste, tivemos que nos apertar. Eu estava no colo de Sirius, e Lily no de James. Remus foi sortudo pro haver uma tensão entre ele e Dorcas, então ele se livrou de ter que carregar ela. A loira estava espremida no banco da frente, junto com Alyson.

-Entããão... - começou Chloe, que dirigia – Como foi o show?

-Foi ótimo – respondeu Lily – Mas vocês não estavam lá?

As duas se entreolharam.

-Na verdade, não – respondeu Alyson - Estávamos ocupadas com uma coisa, e acabamos não podendo ir – Notei que Sirius se mexia desconfortavelmente em baixo de mim – Mas estamos juntos, não é? - ela sorriu – E isso é tudo que uma fã poderia querer.

Todos resmungaram desanimados.

-Eu sei que esse não é o melhor veículo do mundo... - ela continuou, mas Chloe a interrompeu.

-Alyson. Você não está ajudando em nada.

-Concordo com a quatro olhos – disse Sirius.

-Por favor, não me chame assim.

-Ok, loirinha.

-Você é daltônico por acaso? - perguntou ela, começando a se irritar – Quelquer um pode perceber que eu não sou loira.

-Parece – disse Lily.

-É mesmo – concordou James.

-Na verdade, é só meio claro, mas dá pra ver que é castanho – falei. Ela suspirou.

-Desisto.

Narrado por Lily Evans.

-James, aquele velhinho está me encarando – sussurrei para ele, que escolhia salgadinhos. James olhou por cima do ombro – Nossa, que discreto.

-Ele só está escolhendo o xampu – respondeu.

-Mas dá medo.

-Lembra daquela vez que você achou que haviam matado um homem no quintal do vizinho?

-Pára! - exclamei – Isso é vergonhoso.

-Você até chamou a polícia, não é? - ele continuou, rindo – Mas no fim era só molho de tomate, não?

-Não tem graça – falei séria – E era cobertura de muffin de morango.

James começou a rir alto, mas parou ao ver o velhinho estranho se aproximando de nós.

-Olá – ele estendeu a mão, mas não a apertamos – Eu sou Hortêncio. Querem chocolate?

Ele estendeu uma caixa de bombons. Agarrei o braço de James.

-Jaames!

-Não, obrigado – ele respondeu, dando passinhos para trás – Na verdade, estamos de saída.

Nos afastamos quase correndo e pagamos as compras rapidamente.

-Eu nunca confiei nessas lojinhas no meio da estrada – falei, enquanto seguíamos para o fusca.

-Você nunca veio em uma dessas.

-Mas eu já vi nos filmes – respondi – E nunca acontecem coisas boas. Vai que um caubói gay nos ataque porque Sirius é idiota demais. E já fomos atacados por causa dele – James abriu a boca para me interromper – Não foi por causa do meu cabelo!

-E aí, conseguiram alguma coisa? - perguntou Chloe, perto do carro.

-Sim, pegamos os chocolates – respondi, e ela sorriu – Cadê os outros?

-Foram esticar as pernas – respondeu, apontando para o outro lado do estacionamento, onde Lene, Sirius, Remus e Alyson conversavam.

-Ai, meu Deus! - exclamei – Vamos logo, o Hortêncio está vindo.

Corri para chamar os outros mas deu tempo de ouvir Chloe perguntar: "Quem?".

Narrado por Remus Lupin.

-Zac vai pirar – falei – Temos que avisar ele, não? Alguém aí tem celular?

Alyson me emprestou o dela. Como previmos, Zac não ficou nada feliz por termos deixado sua preciosa van para trás, mas concordou em buscá-la.

"Vocês são doentes, sério" dizia ele.

-Falou um cara que tem uma cafeteira como melhor amiga.

"Não fala da Beckie".

Quando desliguei o telefone, fui bombardeado por perguntas de como fora a reação de Zac. E de quanto custou a ligação, por parte de Alyson.

-Ele está bem – falei.

-Não queremos saber disso – falou Sirius rapidamente – E então, ele vai salvar nossa pele?

-Ele disse que vai buscar a van amanhã, e nos encontra em Bristol com ela concertada.

Ficamos um tempo em silêncio.

-Quem é o pintinho mais legal do mundo? Quem é? - perguntava James com voz de bebê, para seu pintinho de brinquedo. Ele percebeu que estávamos o observando e disse – Ele ainda não aprendeu a piar.

-É impressão minha, ou está arejado demais aqui? - perguntou Alyson.

Arregalei os olhos.

-Onde está Dorcas?

Narrado por Dorcas Meadowes.

Tomava lentamente meu sorvete enquanto ouvia Hortêncio contar sobre seus gatos. Ou sobre plantas. Ou sobre o Homem-Aranha, não dava para identificar.

-Tem o Pompom, o Batata, e a Roli é minha favorita – ele dizia – Mas quando a macieira está muito seca, eu tento dar menos água para ver se ela melhora, se ela fica mais hidratada. Mas o ângulo tem que ser certo, porque se não a teia se enrola toda e você provavelmente cai de um prédio de vinte andares – ele pareceu pensativo por uns instantes – Já nos conhecemos? Eu sou Hortêncio, muito prazer. Chocolates?

-Sou Madonna, muito prazer – falei, de brincadeira. Ele provavelmente tinha um problema de memória, pois falava, falava, e depois se apresentava. E isso se repetiu tantas vezes, que eu comecei a mentir meu nome. Ele já acreditara que eu era um agente secreto disfarçada de sorveteira, uma cabeleireira e a irmã-gêmea perdida de Marilyn Monroe.

-Madonna? Oh, Deus do Abacate, é verdade mesmo? - ele perguntou, com lágrimas nos olhos.

-É – respondi – Sou conhecida como Madonna, mas ás vezes me visto de porca e ajudo uma banda de rock a fazer sucesso, com o pseudônimo de Ariclenes. Isso quando não está chovendo, porque se não eu não consigo receber transmissôes dos aliens, sabe. Eles me dão dicas de moda.

-Isso inclui o sutiã de cone?

Olhei para ele.

-Com certeza.

Olhei para a rua deserta. Não havia nada nos arredores, apenas terra e árvores ocasionais. A rodovia e a loja de convêniencias eram as únicas pistas que aquele lugar já fora descoberto pelos seres humanos. Eu havia ido no banheiro, e quando eu voltei percebi que eles haviam me esquecido. Esperei pacientemente, mas já haviam se passado três horas. Bem, três horas no relógio do Mickey do Hortêncio. Isso pode significar qualquer coisa.

-Está sozinha, mocinha? Eu sou Hortêncio, muito prazer. Qual é o seu nome?

Eu estava começando a me irritar com aquele velho.

-Eu sou Dorcas Meadowes, estou em uma viagem maluca para ajudar meus amigos a fazerem sucesso com sua banda, estou de mal com o baixista, a cantora é uma ruiva perturbada, um loiro deu alguma coisa estranha e eles piraram, a van estragou, arranjamos um pintinho de brinquedo de estimação, duas fãs malucas estão nos dando caronas em seu fusca azul com cheiro de Halls e para completar, eles me esqueceram aqui com um cara que acha que eu sou a Madonna!

Parei para respirar. Hortêncio estava impassível.

-Nossa – finalmente falou – Chocolates?

Narrado por Sirius Black.

Eu estava com uma tremenda vontade de jogar aquela joça pela janela. Mas eu tinha medo que James caísse em profunda depressão depois disso. Eu tenho respeito por James, ele é meu melhor amigo, mas... Achar que um brinquedo é o seu mais novo bichinho de estimação, ou é burrisse, ou é loucura. E eu acho que é um pouco dos dois.

-Ali, ali! Para o carro! - gritou Remus, apontando para a lojinha de conveniências pela janela. O sol estava se pondo, e Dorcas não estava á vista. Ele, na pressa de sair do fusca, acabou pulando por cima de todo mundo, e acabou passando o pé na minha cara.

E acredite, o gosto do sapato de Remus deixa a desejar.

Nas quatro vezes que eu tentei sair do carro, alguém me empurrava e passava na frente. Acabou que eu fiquei preso no banco de trás, e não conseguia sair porque não conseguia abaixar o banco do motorista. Enquanto isso, eles ficavam conversando no lado de fora, bem belos no ar fresco. E o Sirius aqui fica trancado no fusca azul.

Tentei abrir a janela, mas não achei o botão. Depois de um tempo, fui me ligar que a janela de trás não abria.

Tipo, que tipo (hein?) de pessoa confunde um pintinho de pelúcia com um de verdade. Quero dizer, o treco não se mexe, nem pia! Acho que agora eu perdi o posto de burro da banda.

Lily abaixou o banco e se jogou ao meu lado.

-Nossa, não precisa culpar o banco. Ele não te fez nada – falei.

-Dorcas sumiu.

-Q-quê?

-É isso mesmo – ela olhou para mim, e deu para ver tristeza em seu olhar – Não achamos ela, e nem Hortêncio. Só de pensar que... Ela pode...

Lily grudou a cabeça nos joelhos e começou a soluçar. Dei tapinhas de leve em seus ombros, mas nunca soube o que isso ajuda. Remus apareceu na porta, com uma cara horrível.

-O que fazemos agora? - perguntei. Ele deu de ombros.

-Próxima parada, acho – ele suspirou – Dorcas deve saber para onde estamos indo. Ela vai sair dessa. E nos encontrar lá – ele sentou ao meu lado e observou o sol se pondo – Bem, eu espero.

Narrado por Lily Evans.

O clima no fusca estava tenso. Ninguém falava nada. Já tinha escurecido, e finalmente tínhamos chegado em Bristol, para encontrar com Donncha Krist. E ter um futuro melhor, talvez.

Eu estava morrendo de preocupação. Só de pensar que Dorcas está sozinha, provavelmente com um louco viciado em chocolates. Não se engane pelos chocolates. Ele pode ser uma pessoa ruim.

-Gente, estamos quase chegando – avisou Chloe. Todos trocamos olhares nervosos – RL Records. Aqui estamos.

Nos desentalamos do banco de trás, e fomos para a porta da frente. Chloe e Alyson ficaram esperando no carro. Mal entramos no saguão, e fomos barrados por dois seguranças enormes. Tipo, do tamanho de elefantes, mas sem o exagero de Lily Evans. Acho que foi por causa de nossas roupas punks. Sabia que devia ter colocado alguma roupa cor-de-rosa na mochila.

-Hum... - comecei – Temos um teste marcado. Somos a School of Rock.

Eles riram.

-Ah, tá. Como se fossemos deixar um bando de adolescentes entrarem.

-Hey! - exclamou Sirius – Já somos adultos" E bem responsáveis, se quer saber.

-Mas essa aqui parece ter uns catorze, quinze... - disse um dos guardas, apontando para mim – De tão baixinha.

Os dois riram.

-QUEM É QUE VOCÊS CHAMARAM DE GRÃOZINHO DE FEIJÃO? - gritei, e as pessoas no saguão deram um pulo.

-Lily – sussurrou James – Ninguém chamou você disso.

-Olha – disse Lene para os seguranças – Eu, como vocês podem ver, já tenho idade para não fazer idiotisse na sua maravilhosa gravadora. E eu tenho uma hora marcada com Donncha Krist. Posso subir? Sozinha?

Os trogloditas pensaram por um instante e liberaram para Marlene passar.

-Eu vou falar com ele – disse ela – Vou resolver isso – e se dirigiu aos elevadores, resmungando – Marlene McKinnon salva o dia novamente... Eu deveria cobrar, sério.

Ficamos em um silêncio constrangedor.

-Então... - começou Sirius – Vocês viram a última luta livre na Tv? Tenho certeza que caras como vocês devem gostar de...

-Não, não assistimos – respondeu um deles, frio – Mas eu chorei na última entrevista da Oprah.

-E eu não perco nenhum programa de culinária – disse o outro, cruzando os braços sobre o corpo – Da Palmirinha.

Sirius não falou mais nada.

Lene voltou quinze minutos depois, com uma cara nada boa.

-Má notícia – disse – Não podemos fazer os testes.

-O quê? - perguntei – Por quê?

-Donncha Krist disse que a School of Rock já fez os testes.


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Notas finais do capítulo

E entãããããããããooo? Mereço reviews?
É claro que não, mas não custa pedir, não é?



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