School Of Rock II escrita por Snapelicious


Capítulo 6
Times Like These


Notas iniciais do capítulo

OLHA OLHA OLHA A ÁGUA MINERAL, ÁGUA MINERAL, ÁGUA MINERAL!
Tá, parei. Depois de um século, finalmente consegui escrever alguma coisa. Não posso dizer se isso presta ou não, isso é com vocês.



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Narrado por Sirius Black.

-OLD MCGONAGALL HAD A FARM IA-IA-Ô!

-AND ON HER FARM HAD SOME COWS IA-IA-Ô!

-Eu não aguento mais essa música ia-ia-ô!

-Deixa de ser chato, Sirius – disse Dorcas, que nos últimos quinze minutos cantara músicas infantis com Lily – Pelo o menos estamos nos divertindo.

-Estamos no meio do mato – falei – Isso não é nem um pouco divertido!

Após chegarmos naquela cidadezinha miserável, tentamos dar a meia volta. Mas meia hora depois, não me pergunte como, voltamos para o mesmo lugar. Então James e Remus resolveram finalmente pedir ajuda, deixando-me com as pessoas mais malucas desse mundo: Lene, Dorcas e Lily. Maravilha, Sirius! Ganhou o dia!

Narrado por James Potter.

-Tem alguma coisa que não tenha álcool aqui? - perguntei para o vendedor desdentado do barzinho fedido. Ele riu.

-Tem aqui não, senhor – respondeu – Mas temos uma batida que deixa qualquer um nas nuvens! E ela foi feita há vinte minutos!

-Ele disse isso meia hora atrás – murmurou Remus – Vamos, James. Não tem nada aqui.

Suspirei e me dei por vencido.

-Obrigado, moço, por... nada.

Antes de sair do local, deu para ouvir ele dizer “Eu tenho setenta e sete anos e ainda me chamam de moço. Depois ainda dizem que minha aparência está péssima!”

-Eu acho que Sirius vai ter um ataque se aparecermos lá de mãos vazias – comentou Remus.

-A única coisa que tem pra fazer é aguentar e seguir viagem – falei – Espero que Lene tenha mais daquelas barrinhas.

Deu que enquanto estávamos fora Sirius comeu a última cenoura e o que havia sobrado das barrinhas. E depois ficou reclamando porque ninguém pensara em trazer comida.

-A gente planejava fazer paradas para o lanche – falou Lily, irritada – Se certas pessoas não tivessem nos trazido para o lado errado.

-Marlene, por favor, cheque o mapa e veja se tem alguma estrada M5 – falei, depois de respirar fundo – Porque se eu seguir reto vai dar nela.

-Hum, deixa eu ver... Aqui, M5, estrada que vai direto para... Bristol! - ela exclamou, levantando os braços para o alto, ao mesmo tempo que Lily abria a janela da frente. O vento bateu no mapa e o atirou para fora do carro. Ficamos mudos.

-É. Não pode ficar pior – falei – Alguém aqui tem celular? Que funcione, de preferência.

-O meu acabou a bateria – disse Lily, lutando para fechar a janela.

-O meu só tem jogo da cobrinha – disse Sirius, mostrando seu celular ultrapassado.

-Mas tem bateria?

-Tem... Um pouquinho – ele respondeu.

-Tá, então liga e pede ajuda.

Ele discou um número e colocou o telefone no ouvido.

-Alô? Ah, graças a Deus! - exclamou – Eu quero duas de calabresa com queijo, tamanho fam... Ah, droga, acabou a bateria.

A única coisa que deu para ver a seguir foi Lene voando para o pescoço de Sirius.

Narrado por Lily Evans.

Depois de muitas horas viajando no escuro, finalmente chegamos à algum lugar. Era uma pequena cidade, mas parecia o paraíso comparado à última em que paramos. Sirius foi logo descendo da van, pulando animado para a lanchonete mais próxima. Dorcas e Lene foram tentar fazer entrada em um hotel; se eu dormisse mais uma noite naquela van cheia de doidos, eu piraria completamente.

-Não acredito! - exclamei, ao entrar no quarto que eu dividiria com as garotas – Aqui tem chuveiro!

-É meio difícil achar um hotel que não tem chuveiro – disse Lene, ao colocar as mochilas em um canto.

-Não é não – disse Dorcas, deitada na cama – Minha tia Astrude é gerente de um hotel em Paris, e lá as pessoas tomam banho de balde.

-E exatamente quantas pessoas vão lá? - perguntei.

-Um monte, fica praticamente ao lado da Torre Eiffel.

-Ah. Tá explicado.

-GALERINHA! - gritou James, ao abrir a porta do quarto com um estrondo – ADIVINHA QUEM CONSEGUIU UM SHOW PARA NÓS ESSE NOITE?

-Você? - percuntei incrédula.

-Não, foi o Remus, mas dá no mesmo – ele respondeu – Ás oito da noite, naquele restaurante no fim da rua.

Subi na cama e comecei a pular. Dorcas logo me acompanhou.

-QUEM DETONA? - gritava.

-SCHOOL OF ROCK! - ela respondia.

-Nem parece que há quinze minutos ela estava reclamando e dizendo que a banda vai acabar – comentou Lene.

-Pois é – disse James, e veio pular com a gente.

Narrado por Remus Lupin.

Fazia muito tempo que eu não via Lily tão animada. Ela sorria sem parar, e se balançava pelo palco. Eu esperava que o cabelo dela não se soltasse e caísse na sopa de algum cliente. Isso seria meio desagradável

-Nós somos a School of Rock – disse Lily no microfone. Ouviram-se vários gritos de incentivo. Pelas informações que eu recebi, estamos nos apresentando em uma festa de aniversário adolescente, da filha do dono do lugar. Melhor assim, não precisamos tentar agradar velhos rabugentos com nossa música. Lily deu uma risadinha – E hoje estamos tão animados quanto aqueles dois lá – Ela apontou para um casal que não parava de se beijar. Mais risos – Embora nossa animação seja um pouco mais inocente.

Começamos a tocar.

I, I'm a one way motorway
I'm a road that drives away
And follows you back home
I, I am a streetlight shining
I'm a white light blinding bright
Burning off and on

It's times like these you learn to live again
It's times like these you give and give again
It's times like these you learn to love again
It's times like these time and time again


I, I am a new day rising
I'm a brand new sky
To hang the stars upon tonight
I, I´m a little divided
Do I stay or run away
And leave it all behind?

Narrado por Marlene McKinnon.

Eles estavam simplesmente AR-RA-SAN-DO! Os adolescentes presentes na festa dançavam e pulavam sem parar, adorando a música. Pela primeira vez em dias, eu fiquei realmente feliz. Não precisava comer cenouras e ainda via a banda dos meus melhores amigos fazendo sucesso. O que mais eu poderia querer?

-Nossa, eles são demais – ouvi um homem falando por perto – Quem será o empresário deles?

Marlene McKinnon em ação!

-Sou eu – me levantei e me aproximei dele, apertando sua mão.

-Tão jovem e já com uma carreira tão promissora – ele riu, mas ao ver que eu não entendera, continuou – Eu sou Donncha Krist, da RL Records.

Sorri, tendo certeza que a partir de agora, nosso destino vai mudar.


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