School Of Rock II escrita por Snapelicious


Capítulo 12
Something is About to Change


Notas iniciais do capítulo

~desviando das pedras e dos cruciatos~
Ok, podem me matar. Mas sejam rapidos.
Fiquei um mês sem postar, mas agora, finalmente, me focarei só em School of Rock II. É uma das mais duradouras que eu tenho, e não aguento mais ver que ela está há tanto tempo incompleta.
Se eu demorar novamente, saibam que é por causa da minha cabeça de gente retardada que não colabora.



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Narrado por Lily Evans.

Dizer que aquele plano era uma completa loucura é pouco. Muito pouco.

Sério, poderíamos ser presos. Que nem aquela vez que Sirius resolveu entrar pro exército e quase acabou criando uma Terceira Guerra Mundial. Tudo por causa daquele guarda-chuva...

-Ok, vocês sabem o que fazer – dizia Zac, distribuindo os jalecos que ele “pegara emprestado” da lavanderia. Deu um para James e outro para Marlene – Lily...

-Não sei, mas tenho quase certeza que o atendente da lanchonete é meio retardado – disse Chloe, entrando na sala de espera – Eu pedi um Halls e ele me deu um Kappo de maracujá – ela mostrou a embalagem – Mas pelo o menos ele seconfundiu no troco, e ao invés de duas, o cara me deu vinte libras – ela parou de falar e finalmente pareceu notar que estávamos todos na sala – Ãn, o que fazem todos aqui? Achei que estavam no hotel com Alyson.

-É que, bem... - começou James, mas Zac o interrompeu.

-Chloe! Ainda bem! Vem cá.

A garota se aproximou, cautelosa, jogando sua bolsa em uma cadeira.

-O que diabos vocês estão aprontando? - perguntou.

-Vamos sequestrar Sirius – falei.

-Ele sabe que está sendo sequestrado? - perguntou ela.

-Ah, sim, eu já falei pra ele – disse Marlene, fazendo pouco caso.

-Então não é sequestro – disse Chloe – E a polícia não tem nada a ver com isso. Tô dentro. O que tenho que fazer?

-Espera! - exclamei, quando Zac começou a explicar – Chloe, você precisa saber que isso é muito perigoso... Ah, que se dane. Vamos todos morrer mesmo.

Narrado por Remus Lupin.

-Dorcas, eu... - comecei, quando nos separamos.

-Não fala – sussurrou ela, ofegante, com a testa colada na minha – Eu sei que não devia ter feito isso.

-Eu não ia dizer isso – eu ri. Dorcas abriu os olhos.

-Você me odeia? - perguntou.

-Não.

-Isso é suficiente para mim – e voltou a me beijar.

-Tonks... - falei, me separando dela – Eu...

-Remus, você a ama? - perguntou Dorcas.

-Eu...

-Você a ama?

Olhei fundo em seus olhos azuis. De alguma forma, eu sempre soube a resposta.

-Não.

-Então não temos com o que nos preocupar – disse Dorcas, sorrindo.

-Não, olha... - comecei, me afastando dela e sentando na mureta da beirada do prédio – Por mais que eu goste de você, isso não é justo com ela. Vamos... - voltei para a frente dela e segurei seu rosto – Só esperar um pouco. Vou terminar com ela na próxima vez que nos virmos, ok?

-Uhum – ela concordou, e me abraçou – Eu te amo.

Sorri.

-Eu também te amo. E a partir de agora, não vou deixar nada nos separar.

Bem, pelo o menos eu iria tentar.

Narrado por James Potter.

Eu me sentia muito... James Bond. Sei que James Bond nunca sequestrou um amigo de um hospital (será?), mas era legal mesmo assim.

-Ah, sério, vocês estão loucos... - resmungava Sirius, quando empurrávamos ele na cadeira de rodas pelo corredor – Vão se meter em uma enrascada e eu ainda vou ser cúmplice...

-Se você calar a boca, nada disso vai acontecer - reclamou Zac, se fingindo de médico com seu jaleco. Nota mental: nunca deixar ele esquecer como estava ridículo naquilo – James, dá uma olhadinha no próximo corredor.

Como era tarde da noite, não havia muito movimento nos corredores. Um ou outro médico de plantão de aparência cansada passava por nós, mas mal olhava para a nossa cara.

-Limpo – falei. Estávamos quase chegando ao elevador – Vamos sair por onde?

-Pela porta da frente, oras – respondeu Zac. Parei de caminhar abruptamente, e a cadeira de rodas bateu em mim.

-Ei! - reclamou Sirius.

-Você vai passar pela recepção, provavelmente cheia de atendentes e de amigos dos pacientes, com um cara machumado em uma cadeira de rodas assim, sem mais nem menos?

-Uhm... É. - respondeu Zac. Suspirei.

-Vem, vou te mostrar a saída dos fundos.

Era mais longa do que a da frente, mas eu contava com um tempinho a mais.

Onde quer que as garotas estejam, espero que estejam botando pra quebrar.

Tá, eu sei, ninguém mais fala isso.

Narrado por Marlene McKinnon.

Quando James, Zac e Sirius entraram no primeiro elevador, as coisas começaram a desandar. Um grupo de médicos ia em direção ao quarto do Sirius, para fazer sei lá o quê.

-Psiu! - chamei as garotas e indiquei os médicos. Estávamos sentadas em algumas cadeiras de espera no corredor. Chloe colocou sua revista de lado e foi até os médicos.

-Com licença, gostaria de saber onde é... O... - Depois, ela começou a se contorcer violentamente, se jogando no chão e gemendo. Os médicos se desesperaram. Dois deles correram em busca de ajuda, e os outros três a prenderam no chão.

-Uau. Devo admitir que ela é uma ótima atriz – comentou Marlene, baixinho. Vi alguém se aproximando com uma maca.

-Mas não vai durar muito tempo – sussurrei. Os médicos levantaram Chloe e a prenderam na maca.

-NÃO SE PREOCUPE COMIGO, DEUSA RUIVA DA DIVINIDADE! - gritava a garota, sendo levada para longe – FIZ O QUE PUDE! NÃO SE PREOCUPE EM PUNIR OS DEMÔNIOS DE BRANCO, EU ESCAPAREI! EU ESCAPAREI!

E sumiram de vista.

-Acho que a deusa ruiva da divinidade sou eu – falei, orgulhosa.

-Não fique tão feliz, uma doida disse isso – falou Marlene – Acho que Chloe ganhou uma passagem só de ida para a Ala Psiquiátrica.

-Ela se vira. Alyson daqui a pouco chega, e vai entender – falei, correndo para o elevador.

-Não sei não – disse Marlene, me seguindo – Ela é a mais racional de nós oito.

-Oito? - estranhei – Ah! Onde estão Remus e Dorcas.

Marlene suspirou.

-Não sei exatamente, mas... Tenho um leve palpite.

Narrado por Sirius Black.

Eu jurava que ia morrer. Mas dez minutos depois, estava no banco de trás da van de Zac, esperando os outros.

-Cara, não acredito que conseguimos! - dizia James, do banco da frente.

-E ainda ganhamos esses jalecos legais – disse Zac.

-Ah, é, vamos usar no próximo show da banda – ironizei.

-Não seja tão mal humorado – reclamou James.

-Diferente de certas pessoas, eu estou preocupado com minha namorada – falei, e ele calou a boca.

Algum tempo depois, Marlene e Lily chegaram.

-Graças á Deusfalei, puxando Lene para um abraço. Ela riu.

-Não foi tão difícil – disse ela. Lily se jogou no banco, cansada.

-E Chloe? - perguntou Zac. As duas fizeram cara de funeral.

-Ela não coseguiu – murmurou Lily, com pesar – Foi levada para a Ala Psiquiátrica.

-Ah, bom, ela nunca devia ter saído de lá mesmo – riu Zac – Ela vai ficar bem.

Olhei pela janela enquanto Lily acertava Zac com um bolinho de chocolate. Vários seguranças chegavam no estacionamento pelo elevador, e se espalhavam entre os carros.

-Hum... Pessoal – chamei – Se eu fosse vocês... Eu me mandava com essa droga de van.

Narrado por Dorcas Meadowes.

Não que eu amasse a van de Zac. Mas quando eu ganhei alta, no começo da manhã, fiquei meio triste pelo fato que ela não estava lá.

-Não se preocupe – disse Remus, passando o braço pelo meu ombro e me guiando até a saída – Eles devem ter feito merda, e por isso tiveram que sair.

-Bem, é meio raro eles não fazerem merda – comentei – Isso talvez explica o fato de Sirius ter sumido.

Remus riu, e lentamente, caminhamos para fora do hospital. Recebi uma mensagem de Lily, mandando a gente encontrar com eles em uma lanchonete perto do hotel que ficamos.

Por mais complicado que isso seja, eu estava feliz. Tinha Remus. E daqui a algum tempo, ele seria só meu. Eu gosto de Tonks, mas essa garota está causando problema demais. Lembro de como eu me senti mal quando vi ela dançando com Remus no baile, quatro anos atrás.

Eu não ia desistir dele. Não mesmo.


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