The Ruler And The Killer escrita por Marbells
Notas iniciais do capítulo
Oie! Este capitulo é meio que um extra, porque se eu não postar isto hoje para escrever a continuação, talvez só poste amanhã ou depois.
Então, aproveitem o extra, que é meio para relaxar.
Boa leitura!
P.S- Eu não sei escrever cenas deste tipo, okay? Tentei meter aqui tudo o que imaginei, mas ficou muito difícil. Me dêem um desconto por isso.
Acordei de madrugada, com um pesadelo que não me permitiu voltar a pregar a olho. Cato dormia descontraidamente ao meu lado, com o leve ressonar e o seu braço quente e forte sobre a minha cintura.
Fiquei a pensar no que Finnick me disse durante horas, olhando para o quarto que agora já era iluminado por finos raios que trespassavam o vidro da janela no topo da parede. O passado de Finnick era desagradável. Ele tinha sido vendido pela Capital quando fez 16 anos e a partir daí que tinha de se prostituir em ordem para continuar vivo. E agora que penso nisso, não sei como a Annie Cresta conseguiu manter-se com o Finnick durante tanto tempo. Eu de certeza que não aceitaria que Cato fizesse… aquilo. Sinto um aperto no peito com o pensamento e afasto-o da minha cabeça. Eu mataria qualquer mulher que tentasse tocar em Cato, mesmo que com a concordância da Capital.
-Pequena. – viro o rosto para encontrar o de Cato, com um olho fechado e uma expressão sonolenta – Bom dia. – diz com um bocejo.
-Bom dia, Cato. – forço um sorriso para afastar a tensão óbvia no meu rosto e beijo rapidamente os lábios de Cato – Dormiu bem?
-Sim. E você? – abano a cabeça e o garoto suspira, abrindo o outro olho e me fitando – Você tem de dormir, não pode ficar cansada agora.
-Eu sei, loirinho. Não se preocupe com isso, foi só hoje. – minto e sei que Cato não acredita, mas ele limita-se a assentir – Quando você vai poder treinar?
Cato encolhe os ombros.
-Não sei. O médico diz que é melhor não arriscar ainda, então acho que vai demorar um pouco.
-Isso é bom. – digo, esquecendo-me do quanto Cato gosta de treinar.
-Bom? – ele ergue as sobrancelhas – Clove, isso não é nada bom! Você também ficou ferida e tem de treinar e usar armas. Não é justo.
-Aw. Vai fazer bico e chorar, bebê? – provoco com uma risada e bato levemente na bochecha de Cato, que bufa e rola os olhos.
-Não. Eu só acho que de nós dois você é quem não devia treinar.
-Nem vou perguntar porquê. – Cato ergue a sobrancelha – Você é demasiado previsível?
-Ah sim? – assinto e mordo o lábio, na espectativa. Cato ri e, mesmo sabendo que ele ia fazer alguma coisa, não fui capaz de prever que ele praticamente saltaria para cima de mim – E agora, ainda sou previsível?
-Cato! – grito e a mão dele tapa-me a boca. De repente, é como se eu não estivesse mais ali. Numa questão de segundos encontro-me no mesmo terraço em que quase fui estrupada. Sacudo a cabeça bruscamente e ofego numa tentativa desesperada por ar.
Cato tira a mão da minha boca e me encara com preocupação.
-Está tudo bem. – asseguro, embora ainda possa sentir aquelas mãos invasivas no meu corpo. Engulo seco – Eu estou bem. Está tudo bem. – repito.
-Me desculpa. – Cato sussurra no meu ouvido e detecto preocupação na sua voz – Tem a certeza de que…
-Sim. Tudo bem. Já passou. – sorrio forçosamente e me sinto culpada por estar a agir assim com Cato. Ele merece a minha sinceridade e saber aquilo que sinto, depois de tudo o que passámos juntos. Mas a verdade não me parece conveniente num momento destes. No entanto, recordo-me também de que Cato me mentiu sobre algo e que se não fosse o Finnick Odair, eu nunca suspeitaria de nada. Suspiro e decido aproveitar a manhã como deve ser, sem verdades, sem gritos ou choros. Só eu e o Cato.
-Eu te amo, okay? Você está segura comigo, pequena.
-Eu sei, loirinho, - beijo a bochecha de Cato – e eu te amo também.
-Eu sei. – ele pisca com arrogância e eu rio, mais descontraída. Cato está literalmente deitado em cima de mim, com os cotovelos apoiados no colchão de forma a suportar o seu peso sem me esmagar. Subitamente, assim que me dou conta da nossa proximidade e do calor que o corpo do meu namorado parece irradiar, começo a sentir uma vaga intensa de calor no meu ventre. É como se o meu corpo estivesse a implorar por algo que necessita tão desesperadamente e é o fato de eu saber o que quero que me faz corar – Oh, a minha pequena está a corar? Ficou envergonhada de repente? – provoca, mordiscando e lambendo o meu pescoço.
-Na… Não. – o gaguejar denuncia-me. Cato, já sabendo a causa das minhas faces exageradamente vermelhas, move as suas ancas contra as minhas, num movimento firme que me faz soltar um gemido vergonhosamente – Oh…
-Não precisa ficar envergonhada, Clove. Não comigo. – as nossas intimidades chocam uma contra a outra e Cato também geme.
Deslizo as minhas mãos pelo interior da blusa que Cato veste e arranho as suas costas á medida que os nossos corpos se encontram, separados pela roupa. Tão perto e tão distante ao mesmo tempo.
-Mais. – peço ao mesmo tempo em que rolo os olhos de prazer quando Cato distribui beijos molhados pelo meu pescoço até á curva do mesmo.
-Se for de mais, avise. – com isso, as mãos de Cato entram na minha blusa e levantam-na. Ergo os braços e Cato passa a blusa pela minha cabeça, depois joga o tecido para o chão – Agora sim, mais. – solto uma risada nervosa quando os seus lábios descem até ao meu peito, coberto apenas pelo sutiã.
-Espera. – murmuro e Cato levanta a cabeça imediatamente, como que a perguntar-me se é para parar. Nego com a cabeça e tiro a blusa dele também.
-Clove…
-O quê? Se eu tiro, você tira também. – ele assente com um sorriso, embora ainda aviste um brilho malicioso nos seus olhos.
-Como quiser, pequena. Estou às suas ordens.
-Ótimo. – e volto a chocar os nossos lábios com ferocidade e paixão, enquanto o calor aumenta por todo o meu corpo.
É uma sessão de beijos, lambidelas e mordidas, com os nossos corpos pressionados um contra o outro, tão perto quanto é possível. Estou a ofegar, de olhos fechados e a agarrar e a puxar com forço os cabelos do loiro que acaricia incansavelmente o meu peito e barriga com os lábios e as mãos. A cintura de Cato ainda choca contra a minha, soltando gemidos de ambos e fazendo-me arquejar em prazer. Mas eu quero mais. Muito mais.
-Mais. – pedi, quase que a implorar.
-Calma, pequena. – Cato riu da minha impaciência – Não vamos apressar as coisas, okay?
-Mas eu quero apressar. – peço com um biquinho e começo a tirar as minhas calças. Cato pega nas minhas mãos e abana a cabeça, com um olhar reprovador e malicioso.
-Tsc, tsc. Nada de apressar. E isso, - ele começa a baixar as minhas calças lentamente, com o tecido a roçar pela minha pele a escaldar – é meu dever. Mas você pode tirar a minha roupa, se quiser. – ele piscou e eu mordi o lábio.
No momento seguinte eu estava em cima de Cato, as nossas posições agora invertidas, e já sei calças. Desapertei o cinto das calças do meu namorado com um sorriso provocador e comecei a descer as calças dele lentamente também.
-Apressadinha. – Cato me beija, puxando o meu rosto contra o dele com a mão na minha nuca – A sua sorte é que eu gosto desse jeito apressado. – diz contra os meus lábios.
-Cato… - as calças dele estão pelo joelho e tenho de desviar o olhar do volume nos boxers de Cato para o seu rosto avermelhado de excitação – Por favor…
-Tem a certeza? – assenti e Cato suspirou – Você tem 15 anos, Clove.
-E então? – ergui uma sobrancelha – Eu quero ter sexo com você! – praticamente gritei. Cato me olhou incrédulo e tapou a minha boca com a mão, mas desta vez não me importei.
-Xiu! – ele nos girou outra vez sobre a cama, voltando a ficar sobre mim – Eu também quero, pequena. Quero muito. – e a sua voz deixava isso tão claro, quase tanto como a erecção que eu podia sentir contra o meu estômago. Engoli em seco. Aquilo era tortura.
-Então… - sou interrompida por uma batida na porta. Merda!
-Foda-se! – Cato saiu de cima de mim e pôs bem as calças. A sua expressão era frustrada e furiosa, o que me deixou ainda pior, porque algo me dizia que ele teria cedido se ninguém tivesse batido na porta – O que você quer? – gritou para quem estava do outro lado. Ouvi uma gargalhada.
-Interrompi alguma coisa? – esbugalhei os olhos e o meu rosto escaldou de vergonha.
-Finnick? – perguntei baixinho. Cato olhou para mim em dúvida e ainda mais chateado – O que você quer?
-Oh, a princesinha está aí? – Cato resmungou alguma coisa sobre o meu novo apelido e eu rolei os olhos. O meu namorado sentou-se na borda da cama e eu me sentei ao seu lado. Beijei o pescoço de Cato antes de responder:
-Não, cara de peixe, é uma gravação de rádio.
-O seu sentido de humor me fascina, Clove. – Finnick ri e Cato bufa – A Mason me mandou chamar vocês. Vai haver uma reunião daqui a meia hora. Tentem não se atrasar! – informa, mas não ouvimos os passos dele a afastar-se da porta.
-Já disse o que tinha a dizer? – Cato pergunta quase num rosnado.
-Sim. Já disse. – até posso imaginar Finnick a encolher os ombros calmamente, sem se aperceber do estado de Cato… e o meu.
-Então vai embora! – o loiro grita e uma gargalhada escapa dos meus lábios.
-Okay, okay! Já percebi que interrompi mesmo. – segundos depois, ouvimos os passos do cara de peixe a ir embora.
-Precisava gritar com ele? – pergunto a Cato, mais para o provocar do que outra coisa. Não é por maldade, mas sim por necessidade. Se eu não me distrair e tentar esquecer o que estávamos quase a fazer, é bem provável que nenhum dos dois vá á reunião.
-Não, mas eu quis. – Cato suspira e passa a mão pelo rosto – Vou tomar um duche, okay? – assinto com um pequeno sorriso.
-Água fria? – Cato ri.
-Um balde de gelo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
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