Louis PDV

- Louis, olha, eu... - Ela tentava dizer.

- Ela é, ou não é minha filha? - A interrompi. - Charlotte, você sabe o quão importante essa resposta é? Por favor, seja sincera.

Charlie hesitou um pouco.

- Sim, Louis, a Meg é sua filha. - Ela contou e suspirou.

- Porque você não me contou?

- Eu... eu não sei. Eu simplesmente... hum... eu não consegui contar. E eu nunca vim com o objectivo de contar, eu nem sequer vim para a Inglaterra para te encontrar. 

- Você nunca considerou que, talvez, eu devesse saber? Que talvez a Meg, como todas as outras crianças precisa de um pai?

- Louis, desculpa, eu não- eu... - Ela disse. Eu conseguia ver que lágrimas tentavam descer dos seus olhos, mas ela as segurava. Ela nunca foi o tipo de pessoa que chora na frente de outras pessoas. 

- Não chore, eu só... eu só queria entender porque eu nunca soube. Você não acha que eu daria um bom pai? - Eu disse, e a abracei, tentando confortá-la.

- Não... claro que você daria um bom pai, mas eu não queria que você ficasse comigo porque eu ia ter sua filha, eu não queria te prender, eu queria que você estivesse comigo porque me ama. - Ela disse, e dessa vez soltou as lágrimas e as deixou escorrer pelo seu rosto.

Eu olhei para ela e enxuguei suas lágrimas com meus dedos. 

- Mas eu te amei, foi você quem deixou de amar.

Ela olhou em meus olhos, e disse:

- Eu nunca deixei de te amar.

Eu sorri e abracei, e  ficamos assim por alguns minutos. 

Os garotos conversavam sobre eu ser o pai da Meg.

- Mas, se você olhar para eles dois, verá que eles são bastante parecidos. - Liam dizia.

Eu sorri. Ela parecia comigo.

- A Meg já sabe? - Perguntei a Charlie.

- Não. Ninguém sabia. - Ela disse.

- Isso não é verdade, eu sabia. Desculpa Louis. - Niall falou. - Eu tinha prometido a Charlie que não contava.

- Você não conta, duende. - Charlie brincou e mostrou a língua para ele, e ele mostrou a dele de volta. 

Ri com a cena.

- E como será que a Eleanor vai reagir? - Zayn perguntou.

É, esse seria mais um problema.

- Mãe! - Ouvimos Meg dizer.

- Que foi, pequena? - Charlie perguntou.

- Não consigo dormir. Tô com pesadelos. - Meg esfregou os olhos com as mãos e olhou para Charlie. - A senhora tava chorando?

- Quê? Ah, não. - Charlotte disse e exugou as lágrimas que restavam em seu rosto, e depois olhou para mim.

- Vem cá, pequena. - Chamei e Meg sentou no meu colo. - Nós temos que conversar com você. - Disse e olhei para Charlie.

- Que foi? - Megan perguntou.

- Lembra que você perguntava quem era seu pai? - Charlie falo.u

- Umhum. Você vai responder?

- Sim. Bem, Meg, eu não sei como dizer isto mas... - Charlie olhava para mim.

- Eu sou seu pai. - Contei.

Meg olhava surpreendida para mim, e depois para sua mãe. Então ela me abraçou, e eu a abracei de volta.

- É sério? - Meg perguntou, sorridente.

- Sim. - Disse. Ela me abraçou. Ela parecia extremamente feliz.