I don't wanna be nag-naggin

Don't wanna be drag-draggin you down

Don't wanna be puh pushin

Look what I'm doing now

So I'm that girl, I'm that jealous girl

J.E.A.L.O.U.S

Boy, I don't know how you got me actin like this...

Justin P.O.V

– Já está pronto, Justin? Vá logo buscar a Sam, não quero me atrasar! – minha mãe disse batendo na porta do meu quarto. Como assim se atrasar? Ainda era 18h30min e o jantar na casa do otário era só às 20h00min.

– Sim... Vou ir buscar a Sam. – respondi seco abrindo a porta do meu quarto.

– Até quando isso vai durar, Justin? Aceite os fatos e comece a tentar se dar bem com Anthony. – disse com um olhar de desaprovação. Não respondi, simplesmente passei reto por ela, não queria mais brigas...

Saí de casa indo em direção à casa de Sam, quando ia tocar a campainha fui interrompido pela mãe de Sam que abriu a porta enquanto procurava alguma coisa na bolsa. Quando ela pegou o que parecia ser algumas chaves finalmente me encarou surpresa.

– Justin?! – disse me encarando confusa. – Ah sim, Sam está na sala, se divirtam! Agora eu tenho que ir, estou atrasada para uma reunião. – disse tudo rapidamente e eu nem consegui me pronunciar. Assenti sorrindo e ela saiu apressadamente. Entrei na casa e fechei a porta, Sam estava sentada no sofá assistindo a algo, e... Chorando?

– O que você tem? O que aconteceu? – perguntei me aproximando e me sentando ao seu lado.

– Eu ainda não superei esse episódio em que o Dean vai para o inferno. – respondeu entre soluços enquanto não tirava os olhos da televisão e eu revirei os olhos.

– Ah, não acredito... Olha, vamos já tá na hora! – disse cutucando ela que me deu um soco ainda sem tirar os olhos da televisão onde passava o seu amorzinho.

– Espera já tá acabando!

– Olha, essa parte é legal, a melhor. – provoquei Sam me referindo à parte em que o namoradinho dela estava sendo estourado por um cão do inferno.

– Cala a boca, ninguém pediu sua opinião! – Sam disse me olhando com ódio e eu gargalhei baixo. – Vamos, já terminou!

– Ótimo, vamos. – disse levantando junto com Sam.

– Só mais uma pergunta... Tá de luto? Vai para algum enterro? Pra que essas roupas escuras? Tá protestando? – disse rindo e eu bufei.

– É pra combinar com a minha felicidade. – respondi ironicamente e ela gargalhou. – Vem, vamos logo. Quanto mais cedo chegarmos mais cedo vamos embora. – disse puxando Sam pra fora. Saímos da casa e avistei minha mãe entrando em seu carro, esperei Sam fechar a porta de sua casa e fomos de encontro com minha mãe.

– A casa é a alguns quarteirões daqui, não muito longe. Me segue! – minha mãe disse dando partida e eu assenti indo pro meu carro ao lado de Sam. Entramos e logo dei partida também. Fomos o caminho em silêncio, mas não demorou muito até chegarmos. O carro da minha mãe estacionou na frente de uma enorme casa e saiu do carro. Estacionei logo atrás dela. Saí do carro junto com Sam e fomos em direção à porta da casa onde minha mãe já havia tocado a campainha.

A porta foi aberta por Anthony que logo agarrou minha mãe. Pigarreei alto fazendo eles dois se separarem.

– Entrem! – Anthony disse dando espaço para que entrássemos. – Catherine está muito animada para conhecer vocês. – disse e deu uma leve risada enquanto nos guiava até a sala onde provavelmente sua filha estaria.

– Animado pra conhecer sua irmãzinha, Justin?! – Sam murmurou ironicamente ao meu lado. – Aposto que você está! – Sam disse rindo. Eu até retrucaria... Se não tivesse me perdido no sorriso dela.

– Catherine! É bom te ver, querida! – ouvi a voz de minha mãe e acordei do pequeno transe que o sorriso de Sam me causou. Olhei para minha mãe que ia de encontro a uma garota loira e – muito – gostosa que descia as escadas.

– Sabe Sam, você tinha razão... Estou muito animado pra conhecer minha irmãzinha! – disse sorrindo maliciosamente e Sam me fuzilou com o olhar.

– É bom te ver também, Pattie! – a garota se pronunciou pela primeira vez enquanto vinha em nossa direção sorrindo. – Ah, e você deve ser o Justin! – disse e me puxou para um abraço. Olhei por cima dos ombros de Catherine e vi Sam me olhando com as sobrancelhas arqueadas, só podia ser ciúmes, ri baixo e mordi meu lábio pra provocar Sam que aposto que se tivesse uma arma, não pensaria duas vezes para atirar em mim. – É um prazer te conhecer, meu nome é Catherine. – disse se afastando de mim.

– O prazer é todo meu! – respondi sorrindo e senti Sam me dar uma cotovelada.

– E você é a namorada dele? – Catherine perguntou a Sam que arregalou os olhos.

– O que? Não! Nós somos amigos. Meu nome é Samantha, prazer em conhecê-la. – Sam respondeu sorrindo e a garota assentiu também sorrindo.

– Bom, vejo que vocês estão se dando muito bem. Eu vou ajudar Anthony na cozinha, enquanto isso se conheçam melhor. – mamãe disse sorrindo e saiu da cozinha seguida por Anthony. Ótimo, vou adorar conhecer mais a minha irmãzinha...

– Sentem-se! – Catherine disse se sentando e me sentei ao lado dela. Samantha se sentou no sofá ao nosso lado enquanto me encarava com cara de poucos amigos. Sorri cinicamente pra ela que bufou. Ok, a noite seria muito divertida!

Catherine P.O.V

 Logo nos sentamos e para minha sorte, Justin se sentou ao meu lado, enquanto sua amiga que me olhava meio torto se sentou no sofá ao lado.

 – Aceitam um Drink? – disse sorrindo.

 – E eu sou doido de recusar um bom drink? – Justin respondeu me fitando.

Assenti me levantando e pude perceber Justin olhar para minhas pernas fixamente. Fui até o balcão onde estavam as bebidas para pegar a mesma, fingi que a tampa da garrafa de whisky havia caído e me abaixei para pegar só para provocar o Justin. E claro que havia conseguido, pois ele não parava de me olhar, enquanto Samantha me olhava com olhar de ódio. Peguei dois copos, enchi com gelo e coloquei o whisky .

 – Seu drink Justin – lhe dei o drink logo depois de tomar um gole do mesmo. – E você Samantha? Não vai querer nada querida? – disse cinicamente.

 – Não vou querer nada querida. – disse ela, colocando ênfase em “querida”, e logo completou – Onde fica o banheiro?

 – Fica depois do corredor, a última porta à direita. Assentiu e se levantou, indo a caminho do banheiro. Até que enfim essa menina saiu daqui, assim posso “conversar a sós” com Justin, pensei comigo mesma.

– E você Justin... O que tem feito? – disse o olhando e colocando minha mão em sua perna, a apertando e ele sorriu maliciosamente. E antes que ele pudesse responder, eu subi em seu colo. – Ou melhor, por que você não me conta isso lá em cima? – Justin não disse nada apenas me puxou para que nossos corpos ficassem mais juntos, e me beijou, um beijo rápido. Ele me beijava como... Como se não houvesse amanhã!  Até que Samantha apareceu no corredor, que dava de frente à sala que estávamos nos olhava com ódio nos olhos, saiu correndo e só ouvimos o barulho que a porta principal fez quando ela fechou com toda sua força. Assim que ouviu Justin me soltou e saiu correndo em direção à mesma.

Samantha P.O.V

Ciúmes, ciúmes, mais ciúmes e ciúmes... Isso era a única coisa que se passava na minha mente nesse momento. Como aquela oxigenada conseguia ser tão repugnante?! Pior ainda era o Sr. Bieber-muito-idiota que dava trela pra ela.

Saí pela porta da frente indo para o jardim da casa, eu sentia meu sangue ferver e precisava esfriar a cabeça porque se ficasse mais 5 minutos vendo aquela cena ridícula deles dois praticamente se comendo no sofá eu provavelmente arrancaria fio por fio daquele cabelo cor-de-miojo daquela cachorra.

Por que eles não iam logo para um quarto? Se eu quisesse ver coisas desse tipo eu iria assistir a um filme pornô.

– Ciúmes?! – aquela voz rouca que me causava arrepios soou perto de meus ouvidos seguida de uma risada baixa. Me virei de frente para Justin o encarando com os olhos semicerrados. – Só pode ser amor! – disse com um tom de deboche.

– Ah, você é tão engraçado Justin. – retruquei sorrindo ironicamente e ele gargalhou. – Inclusive, desculpe ter atrapalhado o momento romântico com a sua maninha.

– Ciumenta! – disse rindo.

– Não estou com ciúmes, eu não sinto ciúmes.

– Tudo bem, então acho que vou voltar lá pra dentro... O show não pode parar, não é? – respondeu rindo.

Como ele conseguia ser tão hipócrita?

– Qual o seu problema, garoto?! – disse me aproximando dele quase berrando o que o fez rir mais ainda. – Tá rindo do que, palhaço? – perguntei me aproximando mais ainda, se isso fosse possível...

– Você fica linda com ciúmes! – disse sorrindo e eu senti meu rosto queimar.

– Você é tão idiota, Justin Bieber! Às vezes tenho vontade de passar com o carro por cima de você umas quinhentas vezes, e depois te bater, e te bater, e te bater de novo e de novo e de novo e de... – não terminei o discurso e senti seus lábios macios serem pressionados fortemente contra os meus, sua língua passou preguiçosamente sobre meus lábios dando início a um beijo calmo. Senti minhas pernas fraquejarem e envolvi por impulso meus braços pelo pescoço de Justin fazendo com que ele pegasse minha cintura e me puxasse para mais perto. Partimos o beijo pela falta de ar e me afastei de Justin, abri a boca algumas vezes para falar algo, mas foi em vão.

– Você fala demais, Sammy! – disse dando seu melhor sorriso e aquela maldita vontade de agarrá-lo novamente me invadiu.