An Old Friend, A New Love. escrita por bieber our everything


Capítulo 7
Just like old times...


Notas iniciais do capítulo

hope you enjoy it!



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And when the hope crashes down shattering to the ground

You, you'll feel all alone, when you don't know which way to go

And there's no signs leading you on

You're not alone

Justin P.O.V

– Cara, que tédio! Eu odeio aula de história. – resmunguei enquanto tentava não dormir ouvindo o chato do professor explicar coisas que ninguém queria saber.

– Relaxa dude, o sinal já vai tocar. Aliás, acorda o Chaz antes que ele comece a babar em cima da mesa! – Ryan disse apontando para Chaz que estava sentado ao meu lado dormindo. Comecei a rir e taquei uma bolinha de papel nele o ouvindo murmurar um “só mais 5 minutos”. Estava pronto pra jogar meu livro nele, mas fui interrompido pelo sinal que tocou fazendo Chaz dar um pulo da cadeira. Gargalhei junto com Ryan pegando meus materiais e saindo da sala junto com os dois babacas, indo em direção aos nossos armários que não eram muito longe um do outro.

– Qual é a aula de vocês agora? – perguntei enquanto abria meu armário e pegava meu livro de química.

– Tenho geografia... Ótimo, mais uma aula pra eu colocar meu sono em dia! Vejo vocês depois. – Chaz disse indo pra sala enquanto eu ria.

– E você dude?

– Química. – Ryan disse e bufou.

– Eu também... Droga! Vou ter que te aguentar por mais uma aula. – disse segurando o riso e Ryan colocou a mão no peito, como se estivesse ofendido.

– Então é assim, Justin? Não conte mais comigo quando precisar das respostas nas provas de matemática!

– Você nunca me passou resposta em alguma prova. – o encarei confuso. – Você nem sabe as respostas cara! Vamos logo pra aula. – revirei os olhos e sai dali indo para a sala de química junto a Ryan.

Entramos na sala e o professor ainda não tinha chegado. Rolei os olhos pela sala procurando alguém conhecido e notei Samantha sentada no fundo da sala anotando alguma coisa em seu caderno, o que parecia ser muito importante já que ela estava bem concentrada.

– Ei, aquela não é a garota da festa? – Ryan disse apontando para Sam.

– Aham... É a Samantha Turner, cara.

– Samantha Turner? Ela não tinha ido pra Londres? – disse com as sobrancelhas arqueadas e eu revirei os olhos. Burro.

– Se ela está aqui é porque ela voltou né!

– Ah! Como ela está diferente... Eu a pegaria, na boa, ela tá muito gostosa! – Ryan disse sorrindo maliciosamente e eu o fuzilei com os olhos.

– Ela não é pro teu bico, mané. – disse e Ryan levantou as mãos em sinal de rendimento.

Sai de perto dele e me sentei ao lado de Sam que pareceu não perceber minha presença.

– O que você está escrevendo? – disse e ela finalmente me olhou e sorriu. E que sorriso...

– Nada! Só estou fazendo uns rabiscos... Tédio. – Sam disse fechando o caderno e eu ri pelo nariz. – Onde você se meteu ontem? Eu não te vi o dia todo!

– Tive que resolver umas coisas com meu pai... Nada importante. – respondi e ela sorriu fraco.

O professor entrou na sala e todos se sentaram.

– Bom dia! Bem, esse semestre nós temos uma nova aluna na classe... A senhorita Turner. Bem-vinda, Samantha! – o professor disse apontando para Sam que sorriu timidamente murmurando um “obrigada”. – Enfim, abram a página 378 e façam em dupla os exercícios. Valerá nota e espero que me entreguem na próxima aula. – Bufei e Sam me olhou rindo.

– Eu odeio química! E eu odeio esse professor. – disse e respirei fundo.

– Eu gostei dele... Ele parece ser legal! – Sam disse sorrindo e eu a olhei indignado.

– Você diz isso porque acabou de conhecer ele. Vamos ver daqui uma semana se você ainda vai gostar dele. – retruquei ironicamente e ela gargalhou.

Depois de meu cérebro quase explodir de tanto pensar em química, o sinal finalmente tocou e era hora do intervalo. Levantei junto com Sam pegando minha mochila e saímos da sala.

– Eu vou ir guardar esses livros e procurar a Vicky. Te vejo depois! – Sam disse saindo e eu apenas assenti. Fui direto para o meu armário guardando minhas coisas e encontrando Ryan tentando enfiar uma bola de basquete dentro do seu armário.

– Vamos ir logo pro refeitório ou você vai ficar ai pra sempre? – disse para Ryan que largou a bola fechando o armário em seguida e suspirou derrotado.

– Vamos dude. – disse e eu dei risada. 

– Olha ali o Chaz! – Ryan disse apontando para uma mesa onde Chaz estava sentado junto a uma garota ruiva e Sam. Estava pronto para ir até eles se Jessie não tivesse entrado na minha frente.

– Você na minha casa hoje à noite. Não se atrase! – Jessie disse sorrindo maliciosamente e eu assenti passando por ela e indo com Ryan comprar algo pra comer. Assim que compramos nos sentamos na mesa em que Chaz estava com as garotas. Ficamos conversando até o sinal tocar e depois cada um foi para sua sala.

O restante das aulas passou normalmente, ou seja, um tédio total. Estava indo para o estacionamento calmamente até avistar Ryan e Chaz em uma rodinha de pessoas no mesmo em volta do meu carro. Espera ai... Aquilo era fumaça saindo do meu carro?

– MAS QUE DROGA É ESSA?! – berrei me aproximando do meu carro enquanto encarava todos ali procurando uma resposta.

– Sei lá dude! Nós chegamos aqui e já estava desse jeito. – Chaz respondeu e as pessoas que estavam ali saíram, ficando apenas Ryan e Chaz.

– Meu Deus! Meu carro... Eu vou morrer... DEPOIS DE MATAR QUEM ENCOSTOU NELE! – berrei a ultima parte.

– O que aconteceu aqui? – Sam se aproximou me encarando e tossindo, provavelmente por causa da fumaça, junto com a garota que mais parecia um fósforo... Vicky, se eu não me engano.

– Meu carro... Alguém tentou matar meu carro! Eu vou... – antes de conseguir terminar a frase comecei a tossir, acho que de nervosismo, ou por causa da fumaça mesmo.

– Ei, relaxa cara! Aposto que é só um problema no motor. – Ryan disse me dando tapas nas costas que não estavam ajudando muito já que eu não parava de tossir.

– Meu Deus, ele está surtando! – Vicky disse apontando pra mim que não parava de tossir.

– Ele vai ficar bem. – Chaz disse e revirou os olhos. – Liga para o mecânico, dude. – disse me dando meu celular e eu o peguei parando finalmente de tossir.

(...)

Já havia se passado horas que eu tinha ligado para o mecânico e nem sinal dele. Estava apenas eu, Ryan e Sam sentados embaixo de uma árvore próxima ao carro. O sol estava de matar.

– Cara, que sono! Eu não acredito que você está me fazendo esperar a droga do mecânico. – Sam resmungou enquanto me encarava mortalmente.

– Eu estou morrendo de fome e não estou reclamando! Qual é, você me ama, custa esperar o mecânico comigo? – disse indignado e ela bufou.

– Quem disse que eu te amo?! – disse me olhando ironicamente. – E respondendo sua pergunta: Custa sim! Custa minha boa vontade e minha paciência.

– Por que vocês dois não calam a boca? Eu estou com sono, fome, preciso ir ao banheiro e não estou reclamando. – Ryan disse e bufou.

– Vai ao banheiro, ninguém está te impedindo! – Sam disse.

– Eu iria... Se a escola já não estivesse fechada.

– Vai ali no matinho! – disse rindo e Ryan me deu um tapa na cabeça.

– É isso que eu vou fazer, otário! – Ryan disse se levantando e indo em direção a alguns arbustos do outro lado do estacionamento.

– Eu não acredito que ele vai fazer isso! – Sam disse rindo e tampou os olhos com as mãos. Não demorou muito e Ryan voltou fechando o zíper da calça. Gargalhei.

– Você é louco! – Sam disse tirando as mãos dos olhos e rindo em seguida.

Logo o mecânico chegou se desculpando e dizendo alguma coisa sobre o atraso que não fiz questão de prestar atenção. Alguns minutos depois ele terminou o trabalho. Fez um teste no carro e ele já estava bom de novo. O agradeci entregando o dinheiro e ele se despediu indo para seu carro e sumindo das nossas vistas.

– Amém! – disse olhando para o céu e Sam gargalhou.

– Ótimo... To vazando! Depois a gente se fala Bieber! – Ryan disse fazendo um toque comigo e indo para seu carro.

– Vamos? – encarei Sam e ela assentiu sorrindo.

Entramos no carro indo direto para casa. O caminho foi rápido e silencioso, logo já havíamos chegado. Sai do carro abrindo a porta pra Sam em seguida.

– Não precisa fazer isso! – ela disse envergonhada enquanto saia do carro e eu ri pelo nariz.

– Eu gosto! – respondi e ela negou sorrindo.

– Tchau... Depois a gente se fala! – Sam disse e me abraçou, o que fez meus pelos da nuca se arrepiarem.

– Tchau! – disse sorrindo e Sam atravessou a rua. Fiquei a observando enquanto ela entrava em sua casa. Guardei o carro na garagem e olhei no meu relógio de pulso, ele marcava 17h45min... Não acredito que fiquei todo esse tempo esperando o mecânico. Entrei em casa e minha mãe veio em minha direção me olhando um tanto preocupada.

– Onde você se meteu Justin?

– Meu carro quebrou. Longa história... – respondi largando minha mochila no sofá e indo em direção as escadas.

– Querido, espera! Quero que você conheça uma pessoa... – minha mãe disse sorrindo boba e eu a encarei confuso. Ah não...

– Quem? – perguntei seriamente e ela pegou minha mão me guiando para a cozinha. Entramos na mesma e encarei com as sobrancelhas arqueadas o homem que estava escorando no balcão com uma expressão seria, mas logo que viu minha mãe sorriu.

– Justin, esse é o Anthony! Thony, esse é meu filho Justin! – minha mãe disse me empurrando para perto do tal Anthony. Outro padrasto não... Coloquei as mãos nos bolsos da calça e encarei o homem a minha frente.

– É uma honra conhecer finalmente o famoso Justin... Sua mãe fala muito de você garoto! – ele se pronunciou pela primeira vez estendendo a mão em minha direção e eu simplesmente ignorei sem tirar as mãos do bolso. Ele me encarou surpreso e abaixou a mão.

– Ela não me falou de você. Eu tenho que fazer algumas coisas hoje... Tchau. – disse seco e antes que ele pudesse dizer algo sai da cozinha indo para o meu quarto e entrando no banheiro tomando um longo banho em seguida. Sai do banho já vestido e encarei dona Pattie sentada na minha cama me encarando de braços cruzados.

– O que foi aquilo, Justin Bieber? – perguntou com raiva.

– O que foi aquilo? Eu que te pergunto! Como assim outro padrasto?

– Justin eu faço da minha vida o que eu quero, não se meta nisso.

– Tudo bem... Eu que não vou ficar aqui escutando sermão. To vazando! – disse pegando meu celular e indo em direção à porta.

– Onde você pensa que vai? – minha mãe disse vindo atrás de mim enquanto eu descia as escadas. Ignorei sua pergunta e sai de casa batendo a porta com força. Hoje não era meu dia de sorte. Ouvi um barulhinho irritante e peguei meu celular vendo que era uma mensagem de Jessie. Passar a noite com Jessie não era um dos meus planos pra hoje, ela só sabia me deixar ainda mais puto com todos os “eu te amo” que ela falava a cada 5 segundos, então mandei uma mensagem para ela inventando qualquer mentira. Encarei a casa de Sam do outro lado da rua... Olhei para a janela de seu quarto e ela estava com fones de ouvido fazendo uma dancinha maluca, ri com isso. Acabei me lembrando de como era quando éramos pequenos, sempre que eu brigava com meu pai eu fugia pra casa dela, e bom, a situação não era muito diferente agora. Atravessei a rua indo para a casa dela e logo tocando a campainha. Não demorou muito e ela atendeu me olhando surpresa.

– Hm... Há essa hora na minha casa e com essa cara de cão abandonado, vejamos... Brigou com quem dessa vez?! – disse divertida e eu gargalhei.

– Minha mãe... – respondi mordendo o lábio.

– Então vamos pedir uma pizza e você me conta tudo enquanto comemos... Como nos velhos tempos! – disse sorrindo e deu espaço para que eu entrasse. Cara era por isso que eu amava essa garota...


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Notas finais do capítulo

beeeeeeeeeeeeeeem, o capitulo é inteiramente p.o.v do jubs lindo ft gostoso pq sim. desculpa a demora, eu já tinha esse capitulo em mente mas eu esqueci tudo e tive que repensar -q. mas eai, quem viu a prévia de as long as you love me? conversem comigo u_u.
enfim, gostaram ou odiaram? perguntas ou criticas? reviews ou vão me ignorar?
ah, só mais 1 pergunta: vcs ja pararam pra pensar que a essa hora em algum lugar do mundo tem algum fritando uma polenta???