An Old Friend, A New Love. escrita por bieber our everything
Notas iniciais do capítulo
hope yoy enjoy it e não me matem rs rs rs;
I'm a lightweight
Easy to fall easy to break
With every move my whole world shakes
Keep me from falling' apart...
Samantha P.O.V
– Ei Sam, espera! – Vicky vinha atrás de mim gritando enquanto eu andava com passos largos para fora daquela festa. – Espera caralho! – disse bufando e eu parei a encarando de braços cruzados. – Aonde você pensa que vai, mocinha? – disse batendo os pés como se estivesse esperando uma resposta.
– Pra casa, isso não é óbvio?! – disse rindo falsamente, para que ela não percebesse meus olhos marejados.
– Mas já? Ainda tá cedo! – ela disse com a voz embargada, provavelmente por ter bebido quase todas as garrafas que tinha no open bar. Ri com isso.
– Sim... Hm... Meu pai me ligou... Sabe como são os pais... – disse fingindo uma risada e ela gargalhou alto até demais. – Bom, tchau... – disse me virando.
– Ei, espera! – disse e a encarei – Você vai sozinha?! Chaz pode te levar, ou você acha que vou deixar você ir pra casa sozinha às 2h 00 da manhã?!
– Você acabou de dizer que ainda está cedo, Vicky. – disse revirando os olhos – Eu vou ficar bem, aliás, minha casa é só a três quarteirões daqui. Confia em mim. Amanhã eu te ligo, tudo bem?! – disse e sai de lá antes que ela protestasse e ouvi-a murmurar um “tudo bem”.
As ruas de Stratford estavam praticamente vazias. Havia poucos carros que passavam e algumas pessoas que estavam paradas em esquinas... Senti o vento gelado bater em meu rosto e me encolhi, a essa altura eu já não segurava mais as lágrimas, com certeza a pior idiotice que eu fiz até agora foi ter ido a essa festa. Faltavam apenas dois quarteirões para chegar a minha casa. Virei à esquina notando um grupo de garotos conversando e rindo com algumas garrafas de bebida na mão e outros fumando, exceto a um que estava encostado em um carro vendo alguma coisa em seu celular. Apressei os passos tentando sair de perto deles o mais rápido possível. Sim, eu mereço o prêmio de garotinha covarde e problemática do ano.
– E aí, princesinha! – um dos garotos disse rindo com a voz enrolada, com certeza estava totalmente bêbado. – Vai pra onde sozinha? – continuou se aproximando com mais um garoto e eu virei pra encara-lo.
– Não é da sua conta! – disse ironicamente e ouvi os garotos que estavam com ele rirem. Virei-me para continuar meu trajeto, mas o garoto me segurou pelos pulsos. Senti meu corpo se chocar com o dele e o forte cheiro de álcool me invadir. – Me solta! – praticamente gritei tentando me soltar dele, mas a tentativa foi em vão.
– Calma gatinha... Pra que todo esse nervosismo?! – disse rindo.
– Matt, qual é... Deixa a garota em paz. – o garoto que estava encostado no carro se pronunciou pela primeira vez, enquanto vinha em nossa direção e eu o agradeci mentalmente quando o tal de Matt me soltou.
– Connor, você é um porre! – Matt bufou e disse se afastando de mim e indo em direção aos outros garotos que assistiam a tudo em silencio. O tal de Connor veio em direção a mim me fazendo dar um passo para trás. É... Eu sou mesmo uma covarde.
– Calma, eu não vou te machucar! – ele disse rindo e eu bufei. – Vem, eu te levo pra casa...
– Não precisa, eu não moro longe daqui. – dei de ombros e foi a vez dele bufar.
– Você quer mesmo ir sozinha pra encontrar no caminho outro garoto igual àquele idiota ali?! – disse apontando para Matt e eu encarei o chão. – Vem, eu te levo. – disse rindo enquanto pegava minha mão e me guiava até seu carro. O garoto abriu a porta do mesmo gentilmente pra mim e eu entrei enquanto o observava dar a volta no carro e logo já estava ao meu lado ligando e dando partida.
– Obrigada... – murmurei e ele me encarou sorrindo.
– Não precisa agradecer! – disse e eu o encarei sorrindo. – Qual seu nome?!
– Samantha, mas pode me chamar de Sam... E o seu é Connor, certo? – disse sorrindo.
– Daniel Connor! Mas pode me chamar de Dan... – respondeu sorrindo e eu ri pelo nariz. – Você é nova por aqui, Sam? Não me lembro de já ter visto você por aqui...
– Mais ou menos isso...
– E onde você mora? – ele disse me encarando.
(...)
Dei as instruções para Dan de onde eu morava e logo já estávamos parados em frente minha casa.
– Aqui? – Ele disse e eu assenti abrindo a porta do carro.
– Obrigada mais uma vez... – disse sorrindo de lado e ele sorriu
– A gente se vê por ai, Sam!
Sai do carro e fui em direção à porta de casa vendo Daniel dar partida. Peguei as chaves abrindo a porta cuidadosamente e depois a fechando assim que entrei. Subi as escadas em silêncio e fui em direção ao meu quarto abrindo a porta e a trancando em seguida. Encostei-me na mesma deslizando até o chão. E bom... Naquele momento a única coisa que consegui fazer foi abraçar minhas pernas e chorar, chorar e chorar... Não conseguia tirar as palavras de Jessie da minha cabeça. E eu me odiava por saber que ela estava certa, afinal, eu era só mais uma garota doente e problemática, certo? E eu me odiava mais ainda por ser assim, tão... Fraca.
(...)
Acordei com a claridade que entrara pela janela e percebi que havia dormido no chão. Levantei-me com dificuldade me dirigindo até o banheiro e parei encarando meu reflexo no espelho... Eu estava devastada. Meus olhos estavam vermelhos e meu rosto inchado e coberto por vestígios da maquiagem escura que fora estragada pelas lágrimas. Me despi e entrei no box em seguida tomando um banho relaxante.
Assim que terminei saí do banheiro enrolada na toalha e fui diretamente para o closet pegando qualquer roupa. Me vesti e peguei meu iPhone vendo que era exatamente 11h 47... Sai do quarto e desci as escadas indo em direção à cozinha vendo minha mãe um tanto atrapalhada fazendo o que pareciam ser panquecas. Dei risada e me sentei à mesa enquanto ela colocava algumas panquecas no meu prato.
– Bom dia! – disse e ela me encarou sorrindo.
– Bom dia, ou boa tarde... – ela completou se sentando a minha frente e eu dei risada. – Vai a algum lugar hoje?!
– Pensei em dar uma volta por aí, não sei. – disse mordendo os lábios. – Cadê o papai? – completei enquanto comia, ou melhor, tentava comer as deliciosas panquecas da minha mãe.
– Foi resolver alguns negócios... Acho que ele já volta a trabalhar amanhã mesmo. – disse e eu dei de ombros. – Como foi a noite?! – ela disse e eu engoli seco me lembrando de tudo.
– Foi... Boa! – respondi forçando um sorriso e ouvi o barulho da campainha. – Eu atendo! – disse me levantando e indo em direção à porta abrindo a mesma e encarando o lindo e sorridente garoto loiro dos olhos cor de mel a minha frente. Sorri involuntariamente.
– Bom dia! – ele disse por fim e eu dei espaço para que ele entrasse.
– Bom dia... – respondi e fechei a porta enquanto o encarava.
– Eu sei o que você está pensando... – ele disse e eu o encarei confusa.
– E o que eu estou pensando?
– “O que esse garoto sexy está fazendo aqui” – respondeu-me numa tentativa falha de imitar minha voz e eu gargalhei.
– Tirando a parte do “garoto sexy”... – disse fazendo aspas com as mãos. – Você acertou. – disse rindo e ele me acompanhou. – Enfim, o que você veio fazer aqui, babaca?!
– Vim te convidar pra passar a tarde comigo por aí, afinal faz anos que nós não nos vemos, temos muito que conversar. Ah, e eu não aceito “não” como resposta! – disse sorrindo vitoriosamente
– Tudo bem, babaca... – disse rindo.
(...)
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capitulo simples pq sou 1 babaca e fiquei TOTALMENTE sem criatividade... me desculpem :(
massss enfim, provavelmente eu poste o proximo domingo de madrugada ou segunda a noite, então, até lá (((((: