An Old Friend, A New Love. escrita por bieber our everything


Capítulo 14
Sparks Flying


Notas iniciais do capítulo

leiam as notas finais.



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Sparks fly, It's like electricity

I might die when I forget how to breath

You get closer, and there's no where in this world I'd rather be

Time stops, like everything around me is frozen and nothing matters but these...

Few moments when you'd open my mind to things I've never seen

'Cause when I'm kissin' you my senses come alive

Almost like the puzzle piece I've been tryin' to find

Falls right into place, your all that it takes

My doubts fade away, when I'm kissin' you...


– Justin? – ouvi a voz doce de minha mãe me chamar, em seguida ouvi o barulho da porta sendo aberta, mas como estava jogado na cama com o rosto afundado no travesseiro não consegui respondê-la. – Está tudo bem? – perguntou se aproximando de mim e sentando na cama, o que fez com que eu a encarasse.

– Sim. – disse me sentando. – Por quê?

– Você está aqui isolado desde que chegou da escola e... – fez uma pausa e me encarou com os olhos arregalados. – O que aconteceu com você? Está pálido demais... Está doente? – perguntou passando a mão pelo meu rosto e eu ri fraco.

– É só cansaço... – respirei fundo me levantando e indo até o banheiro e lavando o rosto para ver se acabava com minha cara de sono.

– Bom... Tem visita pra você lá embaixo! – falou aparecendo na porta do banheiro e sorrindo.

– Quem? – perguntei enquanto me secava com a toalha de rosto.

– Vai lá ver! – disse sorrindo e saindo do quarto e eu a segui.

Chegamos à sala e eu dei de cara com meu avô que me olhava sorrindo.

– Justin! – ele falou sorrindo enquanto se aproximava de mim e me puxava para um abraço.

– Hey! – disse também sorrindo e o abraçando.

– Quanto tempo não o vejo, filho! – vovô disse partindo o abraço e me encarando. – Você esqueceu-se do velho Bruce, uh? – completou enquanto se sentava no sofá.

– Jamais! – disse rindo fraco e me sentando a sua frente.

– Enquanto vocês conversam, eu tenho que fazer algumas ligações... – dona Pattie disse subindo para o seu quarto e eu revirei os olhos, com “algumas ligações” ela quer dizer “vou ir babar o ovo do Anthony”.

Ficamos algum tempo jogando conversa fora, e falando sobre esportes, algumas vezes eu mudava de assunto quando ele começava a falar sobre a escola e meu pai.

Eu gostava de passar o tempo com meu avô, ele era como um pai. Corrigia-me quando eu estava errado e me dava conselhos, sempre fora assim. Ele não vivia me obrigando a coisas ou me enchendo o saco como meu pai fazia, ou seja, eu era muito mais próximo de meu avô do que do meu pai, se é que eu tenho um.

– Então Justin, sua mãe me contou sobre as confusões que você andou causando há alguns dias atrás... – disse e eu bufei me esparramando no sofá. – O que anda acontecendo com você?

– Nada. – respondi seco fitando a televisão que estava desligada.

– Veja bem, se você me contar eu posso te ajudar e...

– Não tem nada de errado comigo! – disse ríspido o interrompendo. – Eu tenho dezoito anos, sei bem o que faço. Por que vocês não param de tentar me controlar? – falei aumentando o tom de voz e ele me olhou assustado.

– Tudo bem, eu só... Só pensei que pudesse ajudar. – disse calmo e eu me puni mentalmente por ter falado com ele daquele jeito.

– Sobre o que estão conversando? – mamãe disse descendo as escadas sorrindo.

– Nada, inclusive eu já estou indo! – meu avô disse se levantando e eu o acompanhei enquanto ele ia até a porta.  

– Já? – minha mãe disse nos seguindo e ele assentiu abrindo a porta. – Tudo bem...

– Justin, depois nós conversamos melhor. – falou indo para o seu carro e eu não respondi apenas fiquei o observando entrar em seu velho carro e logo sumir de nossas vistas.

Levei o olhar até a casa de Sam que tinha o carro de Daniel parado a frente. Fechei as mãos em punho tentando controlar a minha raiva e resmunguei alguns palavrões baixinho.

– Viu Sam hoje? – minha mãe perguntou me olhando. – Eu a vi com um garoto hoje na porta de sua casa... Ela está namorando? – perguntou dessa vez olhando para a casa de Sam e sorrindo.

– Não. – fiz uma careta e voltei para a sala me jogando no sofá, e ela fechou a porta vindo em minha direção e se sentando no sofá.

– Você gosta dela, Justin? – perguntou divertida e eu arregalei os olhos a encarando.

– O que? Por quê? – perguntei rapidamente e ela riu.

– Porque você vive com ela, e quando não está com ela está falando dela! Sem contar a careta de ciúmes que você fez quando perguntei se ela estava namorando e quando você era criança era...

– Eu não gosto dela, não desse jeito! – respondi ainda assustado e ela levantou as mãos em sinal de rendimento enquanto ia para a cozinha rindo. – Eu espero que não. – murmurei para mim mesmo e respirei fundo.

Narrado 3ª pessoa.

– Até agora não entendi o porquê de você ter tentado matar e esquartejar o Daniel! – a loira dizia enquanto fitava algumas crianças que corriam por aquele parque.

– Foi por bobagem... Não se preocupe. – Justin disse enquanto encarava cada traço do rosto de Sam. Os cabelos claros da garota chicoteavam seu rosto graças ao vento gelado de Stratford, seus olhos de um castanho esverdeado miravam cada parte daquele lugar, sua expressão era calma.

– Para de me encarar! – a garota disse rindo levemente, finalmente olhando para Justin.

– Você é perfeita! – o dono dos lindos olhos caramelados disse sem pensar enquanto ainda encarava Sam fixamente. Percebeu que ela ficara extremamente vermelha, quase como um tomate enquanto desviava seu olhar para o chão e mordia o lábio inferior, deixando sua tensão visível. – Hm... Eu... É... – Justin se enrolava tentando achar as palavras perfeitas para acabar com o clima pesado que surgira.

– Mentir é feio, Biebs. – Sam disse com uma expressão divertida fazendo Justin rir negando, e se sentou em um banco ali perto voltando a fitar as crianças que ali brincavam.

– Não é mentira! – Justin falou se sentando ao lado da garota, sentindo o vento gelado bater em seus rostos fazendo com que Sam se encolhesse e colocasse as mãos nos bolsos da blusa. – Eu terminei com Jessie. – disse por fim evitando algum protesto da loira e a fazendo finalmente o encarar surpresa.

– Por quê? – Turner perguntou desviando o olhar de Justin, não porque não gostava de encará-lo, mas sim porque sempre que o fitava se perdia naqueles olhos brilhantes. Era como se tudo a sua volta desaparecesse, como se ali só restasse ela e Justin, e bem... Ela odiava se sentir assim.

– Eu não gostava dela... – Sam sentiu vontade de sorrir, mas apenas assentiu incentivando Bieber a continuar. – É uma longa história, e eu... Bem, eu... E-eu acho que... – o garoto respirou fundo. – É. – falou desistindo de dizer algo, e Sam sorriu gentilmente.

– Entendi, eu acho! – a jovem disse rindo fraco e Justin se xingou mentalmente por não ter conseguido dizer o que queria.

Naquele momento Bieber queria dizer para Sam que talvez ele estivesse ficando louco, pois era assim que ele se sentia toda vez que Samantha estava por perto. Ele tinha vontade de agarrá-la o tempo inteiro, de dizer a todos que ele era apenas dela, assim como ela era apenas dele... Ele queria que Daniel ficasse longe da garota, afinal Sam era somente dele, não é?

Perto dela ele se sentia livre, sentia-se como se tudo de ruim que ele sentia sumisse. Perto de Sam ele sentia paz, o que não sentia há muito tempo, e talvez isso fosse normal pelo fato de que ela sempre fora sua melhor amiga, mas isso não explicava as correntes elétricas que passavam pelo seu corpo quando Sam estava por perto, explicava? E... É, Justin Bieber estava ficando louco.

– Então, quando vamos começar o trabalho de Biologia? – Biebs perguntou quebrando o terrível silêncio que ficara.

– É só para sexta-feira, Justin! Hoje ainda é terça, relaxa. – Sam disse rindo. – Eu sei que você está desesperado por uma nota de Biologia, mas leva na boa. Justin abriu a boca para respondê-la, mas foi interrompido pelo seu celular que tocara fazendo um barulho extremamente alto. Justin olhou em seu visor vendo que era Lauren.

Ela não me deixa em paz um minuto. – Justin pensou e fez uma careta se levantando para ir atender o celular em algum lugar afastado de Sam.

Turner, por sua vez, voltou a observar o parque calmamente até seus olhos focarem em uma garotinha sentada em um dos bancos daquele lugar, de cabeça baixa. Sam se perguntava por que a garota era a única que não brincava euforicamente com as outras crianças.

Percebeu que duas garotas pequenas, que antes estavam brincando com outras crianças se aproximaram da garota rindo, uma das meninas apontava para ela e dizia algumas coisas que deveriam ser terríveis, já que a expressão em seu rosto era de tristeza, ódio, raiva...

Sam engoliu seco, se lembrou da sua infância, e aquela cena descrevia muito bem como era sua vida.

Assim que as garotinhas se afastaram da pequena, ela levantou seu olhar fitando Sam, e no momento em que ela olhou nos olhos da garota ela se viu, ela lembrou claramente de tudo o que sentia. Infelicidade, rancor e tristeza.

– Ei! – Justin se aproximou, tirando Sam de seus devaneios. – Quais são os planos pra hoje?

– Os seus eu não sei, mas eu vou me trancar em casa enquanto faço uma maratona de Supernatural! – Turner ironizou enquanto se levantava.

– Tudo bem, vamos para o Starbucks!  – o garoto falou ignorando completamente o que Sam disse, e ela apenas riu fraco, afinal não adiantava discutir com Bieber.

(...)

Samantha P.O.V

– Se você não parar de falar do Chaz eu juro que me mato! – resmunguei pela milésima vez e Vicky bufou me fazendo rir.

– Tudo bem, vamos mudar de assunto... Então, fiquei sabendo que o amor da sua vida terminou com a cretina da Jessie. – Vicky disse abrindo seu armário que ficava ao lado do meu e eu ri fraco.

– Ele não é o amor da minha vida. – me defendi enquanto observava Vicky arrumar algo em seu armário.

– Sei... – disse sorrindo maliciosamente e eu a fitei indignada.  – O que? Só falei a verdade.

– Olhem só se não é a maior vadia da escola! – Jessie disse sorrindo sarcasticamente enquanto se aproximava de mim junto a Emma. As duas vestiam uma espécie de vestido, extremamente curto e roxo com branco, o uniforme das lideres de torcida, o que me deixava com mais repulsa ainda de Jessie, já que eu sempre odiei essas babaquices.

– Ah desculpa, mas acho que você está me confundindo com você! – disse no mesmo tom sarcástico que Jessie, arrancando um risinho de Vicky. – O que você quer comigo, Jessica? – disse ríspida.

– Só vim te avisar que você vai pagar muito caro por ter feito a cabeça de Justin. – Jessie me encarou com ódio e eu gargalhei.

– Acho que não ouvi direito, pois jurava que você disse que o Justin ter terminou o namoro de vocês porque não gostava de você, é minha culpa! – disse seriamente e Jessie se aproximou mais ficando cara a cara comigo.

– Se você quiser eu acabo com as duas agora. Sério. – Vicky disse indiferente fazendo Emma estremecer... Medrosa.

– Não precisa... E Jessie, acho melhor você ir se resolver com Justin e parar de colocar a culpa em mim. – disse mantendo a calma.

– Você o roubou de mim! – Jessie disse histérica, quase surtando. – Justin é meu, somente meu, e você vai pagar caro pelo que fez! – berrou e eu a encarei com as sobrancelhas arqueadas, não apenas eu, mas também as poucas pessoas que passavam pelo corredor.

– Você está agindo como uma psicopata! – ouvi aquela voz rouca atrás de mim, e me virei encarando Chaz ao lado de Justin que tinha um sorriso sacana nos lábios.

– Justin! – Jessie se jogou nos braços de Justin e ele a afastou rapidamente.

– Jessie, eu não tenho mais nada com você. – Justin disse indiferente. – Pare de agir assim, e deixe Sam em paz.

Jessie começou a chorar ali mesmo, e tenho certeza que ela seria uma ótima atriz com aquele maravilhoso choro falso, ou era só eu que estava percebendo toda aquela farsa?

Mas de certa forma, eu me sentia culpada.

Culpada por ter tomado um pouco do tempo de Justin, o fazendo terminar com Jessie. Eu sei que a essa altura eu deveria estar rindo loucamente da situação dela, mas eu não era assim, eu não era como Jessie, e a ver chorando ali por uma coisa que talvez fosse mesmo minha culpa, me deixou com a terrível sensação de culpa.

Jessie saiu dali ainda berrando, com Emma tentando acalmá-la falando sobre maquiagens e coisas fúteis.

– Isso foi hilário, Jessie deveria fazer uma peça! – Vicky disse divertida fazendo Justin e Chaz gargalharem. Apenas ignorei os três e fui para o campus que ficava atrás do colégio, eu iria matar a ultima aula, mas pensando bem, eu precisava de um ar.

O vento soprava forte e o campus estava vazio, claro que porque todos os alunos estavam em aula. Fui em direção a uma arvore, mas senti os braços de Justin me rodearem.

– Me larga, Justin. – disse fria e ele imediatamente me soltou.

– Como sabe que sou eu? – perguntou confuso.

– Conheço seu cheiro. – dei de ombros e ele sorriu o que quase me fez sorrir junto, mas me controlei. – O que você quer?

– Você não levou a sério o que Jessie disse, não é? – perguntou ignorando minha pergunta e eu me calei. – Sam, a culpa não é sua, que coisa ridícula! – disse com certa indignação.

– Talvez seja... Justin, eu tomei muito seu tempo e isso deve ter afetado seu relacionamento com ela, além disso...

– Para com isso! – Justin disse me interrompendo. – É óbvio que a culpa não é sua, eu não gosto e nunca gostei de Jessie, já havia passado da hora de acabar com isso. – fitei o chão. – Vamos esquecer isso, tudo bem? – disse se aproximando de mim e colocando a mão em meu rosto, fazendo com que eu encarasse seus olhos, percebendo a pouca distância que havia entre nós.

Assenti ainda perdida em seus olhos caramelados vendo que Justin se aproximava cada vez mais, encarei seus lábios perfeitamente desenhados logo depois sentindo os mesmos encostarem-se aos meus delicadamente. Justin passou a língua lentamente nos meus lábios pedindo passagem e eu não hesitei em ceder.

E novamente eu senti aquela corrente elétrica passar por toda a extensão do meu corpo. A mesma que eu sentia toda vez que Justin estava por perto.


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Notas finais do capítulo

eai glr, primeiramente: não, eu não arrumei meu notebook, é 1 longa história, o técnico está mt ocupado etc etc. sim, custou muito para escrever esse capítulo. sobre o nyah: eu to mt revoltada, como vcs viram, vão proibir a categoria bandas, só pode ser culpa do nolan. então vou ter que terminar essa fanfic até dezembro, espero que eu consiga! vou tentar postar os capítulos com mais frequência pra tentar terminar antes de dezembro, pq essa fic ainda tem mt coisa pra rolar. ah, e alguma de vcs escreve, ou lê alguma fanfic na categoria fantasia? que o justin é 1 anjo, 1 vampiro, 1 demonio ou sei lá? se conhecerem me mandem pelos reviews pq eu AMO! KKKKK; ah, e me perguntem: http://ask.fm/mdrauhl hauhau; acho que é só isso, se alguém ainda estiver lendo saiba q te amo. mereço reviews? vcs estão vendo que estamos quase chegando aos 100 reviews *wee* então só volto com 100 reviews u_u. kkk até o próximo, xx. ♥



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