An Old Friend, A New Love. escrita por bieber our everything


Capítulo 11
I don't want to come back.


Notas iniciais do capítulo

hope you enjoy it!



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I sit here on the stairs

Cause I'd rather be alone

If I can't have you right now I'll wait, dear

Sometimes I get so tense

But I can't speed up the time

But you know, love, there's one more thing to consider...


Samantha P.O.V

– Não sei pra quê esses professores passam tantos deveres de casa para eu fazer sendo que eu não faço nenhum. – Victória resmungava ao meu lado enquanto saíamos da escola.

– Você não vai ter futuro! – disse rindo e ela me acompanhou.

– Ei garotas! – Ryan se aproximou junto a Chaz. – Vocês viram o Justin? – perguntou nos encarando confuso.

– Não. – eu e Vicky respondemos em coro. – Por quê? – perguntei enquanto ainda andava para o estacionamento da escola.

– Não falamos com ele faz tempo, e ele não apareceu em nenhuma aula hoje. – Chaz disse me olhando.

– Eu também não o vejo faz um tempo. Vou tentar ligar pra ele! – disse parando e encarando os garotos à minha frente.

– Tudo bem... Ahn Vicky, eu posso falar com você? – Chaz perguntou olhando para Vicky que sorriu timidamente assentindo enquanto os dois iam para algum lugar me deixando ali sozinha com Ryan.

– O que eles dois têm? – perguntei curiosa a Ryan e ele deu um risinho malicioso.

– Amor! – Ryan disse rindo e eu o acompanhei.

– Ok, vamos ligar para o otário! – disse pegando meu celular dentro da bolsa e ligando para Justin.

1, 2, 3 toques e nada dele atender... Caixa Postal.

– O quê? Ele não atende? – Ryan perguntou e eu assenti ligando mais uma vez. No 4º toque ele atendeu.

Oi. – Justin disse com a voz totalmente embargada e eu mal entendi o que ele disse.

– Justin? – perguntei e encarei Ryan com as sobrancelhas arqueadas. – Onde você está?

Eu não... Eu não sei! – disse rindo e eu bufei. Pelo jeito que ele falava eu diria que ele estava extremamente bêbado.

– Como assim você não sabe seu otário?! – perguntei e Ryan me olhava confuso.

Eu só não sei... Eu... – disse alguma coisa, mas não entendi absolutamente nada, pois ele estava enrolando a língua.

– Ele não sabe onde está, e está extremamente bêbado! – disse para Ryan e ele revirou os olhos.

– Fala para ele descrever o lugar que o achamos rapidinho, eu sei o tipo de buraco que ele costuma se enfiar. – Ryan disse e eu assenti.

– Descreve o lugar que você está! – disse a Justin e ele resmungou algo.

O quê? – sua voz estava cada vez mais rouca e embargada.

– Descreve o lugar que você está caralho! – disse já perdendo a paciência e pude ouvir uma risadinha do outro lado da linha.

Só um minuto... – disse e eu ouvi alguns barulhos seguidos de alguns palavrões, suponho que ele deve ter tropeçado em algo. Coloquei no viva-voz para que Ryan também ouvisse.  – É um quarto, parece um hotel, tem muitas luzes, cores fortes e muitos espelhos. – disse dando mais uma risada. Justin estava em um motel? Ouvi Ryan bufar.

– Ele deve estar enfiado em um motel que não é muito longe daqui. – Ryan disse me olhando. – Vem comigo buscar ele? – perguntou e eu assenti.

– Nós vamos aí te buscar, não sai dai! – disse e desliguei o celular antes que ele falasse algo. – Idiota... – murmurei enquanto entrava no carro de Ryan.

Fomos o caminho todo falando de coisas idiotas, Ryan era bem legal e era tão palhaço quanto o Justin. Não demorou muito até Ryan estacionar na frente do tal motel. Mas que droga era essa? Lugar extremamente nojento. Havia um estacionamento enorme onde Ryan estava estacionando, na porta do lugar havia várias garotas fumando algo que não era cigarro junto a alguns garotos.

– Eu não vou entrar aí! – disse olhando para Ryan e ele riu.

– Se você visse os lugares que Justin vai diria que aqui é fichinha. – Ryan disse saindo do carro e eu o segui. Avistei a Range Rover de Justin estacionada e revirei os olhos, parecia que ele estava aqui mesmo.

Entramos no lugar e fomos para a recepção dando de cara com um homem de mais ou menos 25 anos, cheio de tatuagens e piercings, mas o que mais me chamou atenção foi o que ele tinha na língua, parece brincadeira, mas eu achava lindo, e bem, o cara não era de se jogar fora, se ele não vivesse num lugar desses daria um ótimo namorado.

– Posso ajudar? – o cara perguntou gentilmente e eu sorri pra ele.

Pode... Me fala seu nome, seu número de telefone e seu endereço. Quer ser meu namorado?

– Sim, estamos procurando um idiota loiro com cara de retardado! – disse para o cara e ele riu.

– Qual o nome do idiota loiro? – perguntou rindo e eu ri junto.

– Justin! – Ryan respondeu e eu fui até uma geladeira que tinha ali perto pegando uma garrafa d’água e bebendo um pouco.

– Ah Justin! Ele está no quarto 223 no 4º andar, só subir. – o homem respondeu e eu e Ryan assentimos entrando no elevador. Chegamos ao andar e não demorou muito até acharmos o quarto em que Justin estava, batemos na porta e ouvimos um “já vai”.

Justin abriu a porta nos encarando. Ele estava só de cueca Box, com os cabelos completamente bagunçados e com cheiro de bebida misturada com cigarro.

Entrei no quarto e Ryan entrou junto, analisei o lugar e já estava quase vomitando.

– Qual seu problema?! – perguntei para Justin e ele riu sem humor.

– Por que todo mundo me pergunta isso?! – disse se sentando na cama.

– Dude... – Ryan disse enquanto pegava um sutiã vermelho que estava jogado no chão. – Cadê a dona disso? – perguntou rindo junto a Justin.

Bufei.

– Vamos embora daqui? – disse olhando para Justin e ele fez sinal para que eu sentasse ao seu lado. Me sentei e o encarei. – Que foi? – perguntei o olhando.

– Shhh! Eu quero dormir. – disse deitando na cama e eu revirei os olhos enquanto o Ryan apenas ria da situação.

– Justin, vamos embora... – disse cutucando Justin.

– Não, eu quero dormir! Vem, dorme comigo. – Justin disse e me puxou para que eu deitasse junto a ele. Seu cheiro de bebida estava tão forte que até eu já estava começando a ficar bêbada.

– Não, aqui é nojento... – disse me livrando dos braços dele. – Imagina quantas vadias passaram por essa cama! – disse e me levantei. – Ah, isso vai te ajudar a acordar... – peguei a garrafa d’água que havia pegado na recepção e joguei um pouco da água em Justin que levantou em um pulo.

– Está bem, vamos. Vou me vestir. – disse rindo e eu o empurrei para o banheiro jogando as roupas dele para dentro do mesmo.

Não demorou muito e ele saiu do banheiro já vestido e com um óculos de sol porque as olheiras dele estavam visíveis demais.

– Você sabe dirigir? Por que nessas condições ele não pode, e eu não vou deixar meu carro aqui! – Ryan disse e eu assenti. – Tudo bem, você vai com ele no carro dele, só me seguir. – disse por fim sorrindo. – Vamos Justin. – Ryan disse para Justin que foi até a porta cambaleando.

Saímos do quarto indo para o elevador.

– Eu não vou entrar nisso, pode dar um problema a qualquer momento! – Justin disse enrolando a língua. – Vou pela escada. – ia saindo, mas eu o segurei pela camisa.

– Olha garoto, eu vim até esse lugar nojento só pra te buscar, estamos no 4º andar e se você acha que eu vou descer todas essas escadas você está muito enganado, então para de ser claustrofóbico por 2 minutos fazendo um grande favor. – disse ríspida e ele levantou as mãos em sinal de rendimento entrando no elevador junto comigo e Ryan.

Saímos do lugar indo para o estacionamento e Justin me entregou a chave de seu carro.

– Bom, só me seguir! – Ryan disse indo para o seu carro e eu guiei Justin para dentro da Range em seguida entrando no banco do motorista.

– Só não nos mate. – Justin disse divertido e eu mostrei o dedo do meio para ele. Logo saímos do local atrás de Ryan.

– Justin... Por que você não gosta do Daniel? – aproveitei o silencio que reinava para descobrir algumas coisas.

– Porque ele não é boa companhia... É um drogadinho, igual à irmãzinha dele. – Justin disse seco e eu arregalei os olhos.

– Drogado? – perguntei e Justin assentiu. Ele só podia estar brincando. – Você já o viu usando drogas?

– Não, mas já vi a irmã dele em algumas boates se entupindo de cocaína. – disse e deu uma leve risada. Idiota.

– Se você viu só a irmã dele fazendo isso, não significa que ele também se droga! – disse indignada.

– Uma coisa leva a outra. – deu de ombros. – Por que Sam? É difícil acreditar que seu príncipe encantado não é tão perfeitinho quanto parece? – disse com sarcasmo me olhando e eu me calei. Eu sabia que Dan não era esse tipo, e não ia discutir com Justin até porque ele não deveria saber o que estava falando. – Devia acreditar em mim quando eu digo que ele é mau caráter. – Vi o carro de Ryan parar na frente da casa de Justin e parei atrás dele. Encarei Justin.

– Engraçado, não era o Dan que estava enfiado em motel barato, totalmente bêbado cheirando a cigarro e sexo! – disse por fim saindo do carro e Justin veio logo atrás de mim.

– Sua mãe está em casa agora? Ela vai te castrar. – Ryan que estava encostando-se a seu carro disse olhando para Justin.

– Provavelmente não... Cara, que dor de cabeça! – Justin disse passando a mão pelo cabelo. – Vocês vão entrar?

– Que nada, você que se vire, já fiz o que tinha que fazer, tchau pra vocês. – Ryan disse entrando novamente em seu carro. – Ah Justin, dá próxima vez vê se não bebe tanto ao ponto de não lembrar onde está! – disse rindo e saindo dali.

– Tchau. – disse sem encarar Justin e tentei ir para casa, o que teria dado certo se ele não tivesse segurado meu braço.

– Entra! – disse me olhando. Ok, eu sabia que não resistiria e ia acabar ficando.

(...)

– Eu não vou beber nunca mais! – Justin disse saindo do banheiro apenas de cueca enquanto secava o cabelo com a toalha. Já era a segunda vez hoje, acho que estava na hora dele se tocar e parar de andar quase nu na minha frente.

– Por que você não veste uma roupa? – perguntei me sentando em sua cama e ele riu enquanto pegava uma calça de moletom cinza e a vestia.

– Pronto madame. – disse se sentando ao meu lado e me abraçando. – Obrigado por ter ido lá me tirar daquele buraco! – disse rindo fraco e senti seu maravilhoso cheiro me invadir.

– Não precisa agradecer!

– Precisa sim... O que seria de mim sem você? – sussurrou a última parte no meu ouvido me fazendo arrepiar. Droga... Por que parecia ser tão errado? Me afastei dele o olhando e apenas sorri, ainda estava sob o efeito do seu maravilhoso cheiro.

– Por que você faz isso consigo mesmo? – mudei de assunto o olhando nos olhos.

– Isso o que?

– Beber tanto, fumar e... Você sabe... – disse me referindo às garotas que ele pegava e senti minhas bochechas queimarem. – Você está se autodestruindo.

– Eu não sei... Eu... Às vezes eu só preciso me distrair. – Justin disse abaixando a cabeça.

– Deveria parar isso não vai te ajudar, só vai piorar sua situação! – disse colocando a mão em seu ombro e ele assentiu mordendo o lábio. – Já que você está aparentemente ótimo, eu vou indo porque tá na minha hora! – disse me levantando e Justin me segurou pelos pulsos.

– Fica! – disse fazendo bico e eu ri levemente. Justin levou a atenção até meus pulsos encarando alguns cortes por trás das pulseiras. – O que é isso? – perguntou com o cenho franzido e eu puxei meu braço antes que ele percebesse o que realmente era.

– Nada... E-eu tinha um gato, e sabe... Gatos! – disse sorrindo falsamente e ele ainda me encarava confuso. – Como eu dizia... Tchau! – disse saindo do quarto dele e ele me seguiu.

– Não vai ficar mesmo? – perguntou manhoso enquanto descíamos a escada.

– Não dude, larga do meu pé! – disse rindo e saindo de sua casa. – Te vejo depois! – completei enquanto ia para casa.

– Eu também te amo, amor! – Justin gritou da porta de sua casa e eu apenas ri fechando a porta de casa na cara dele.

Subi as escadas indo para o meu quarto, mas uma movimentação estranha no quarto dos meus pais me chamou a atenção. Parecia uma... Briga. Aproximei-me da porta do quarto para escutar melhor.

Eu já disse que não, John! Não agora que já estamos bem aqui em Stratford. Qual o seu problema para querer voltar agora do nada? – era a voz de minha mãe um tanto irritada.

Em nenhum momento eu concordei com essa volta para o Canadá, nós estávamos bem em Londres, lá eu tinha mais controle sob a empresa. Vamos voltar para Londres e ponto final. – foi a vez de meu pai aumentar o tom de voz e eu engoli seco.

Estávamos bem?! – riu sem humor. – Sua filha estava praticamente surtando, será que você não pode parar de pensar um pouco nos negócios e pensar na saúde da Samantha?

Samantha não estava com nenhum problema! A culpa é sua, você a mimou demais e por isso ela faz o que quer, tanto que fez um show para voltar pra cá, e eu não duvido nada que fora só por causa do filho da Patrícia! Ela não é mais uma garotinha de 12 anos, mas age como uma. – senti meus olhos queimarem de raiva. Como ele podia ser tão hipócrita a ponto de dizer essas coisas? – Meu tempo é curto demais para ficar discutindo com você, Marie. Tenho que ir. – disse e ouvi alguns barulhos dentro do quarto.

Você nunca tem tempo para nada que envolve sua família. Aliás, porque você não se casou com seu emprego, uh? – minha mãe disse e o silêncio dentro do quarto reinou. Ouvi alguém se aproximar da porta e corri para o meu quarto trancando a porta, em seguida ouvi alguns passos no corredor, deveria ser meu pai.

A única coisa que eu sentia era ódio. Meu pai sempre foi assim só ligava para sua empresa, mas eu nunca fui de reclamar, eu sabia o quanto a empresa era importante para ele, mas depois do que aconteceu em Londres ficou difícil de ficar lá, eu tinha certeza que ia acabar explodindo e matando David...

Senti meu celular vibrar no bolso da calça e o peguei percebendo que era uma mensagem.

“Sam, eu preciso falar com você... Você precisa me ouvir, me atende, por favor! Eu te amo. – David”.

Bufei e apertei o celular com força em minhas mãos. É só falar no diabo que ele aparece, e bem, David era o diabo em pessoa.



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Notas finais do capítulo

eae galerinha da apae, tudo beleza? KKKKKKKKKK.
primeiramente, gostaria de pedir pra vocês lerem a fanfic da Blair: https://fanfiction.com.br/historia/250483/Your_Love eu adoro ela e tenho certeza de que vocês também vão gostar! Bom, eu ia deixar pra postar amanhã mas não sei se vou acabar indo pro morumbi assistir o jogo do tricolor (provavelmente não) então resolvi postar hoje... o capítulo tá meio chatinho mas vai ter grande influência no resto da história. acho que é só isso... então, quem aí vai pro Z Festival? eu queria ir pra ver a demi, mas só vou gastar dinheiro com outro artista depois que eu for pra believe tour! Enfim, perguntas? críticas? reviews? ah, e se esse capítulo ganhar bastante reviews quem sabe eu posto no meio da semana u_u; Até o próximo, xoxo. ♥