White Whitches escrita por Itasuke_Myka


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

a estória se passa num universo alternativo, entretanto, se parece com a época medieval, principalmente as roupas, blz? *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/241893/chapter/1

Capitulo 1


 Era um dia ensolarado, quente e abafado.Devia ser mais de meio-dia quando decidiu parar, mais a frente havia um pequeno riacho, perfeito para matar a sua sede e a de seu cavalo, embora o local não fosse muito confiavel, ele sabia que devia ouvir os conselhos e nunca parar em tal lugar, mas, a necessidade de seu querido animal era mais importante. Um cavalo negro como a noite, veloz como um leopardo e selvagem como uma besta, que só se acalmava e aceitava a aproximação de seu dono.Enquanto seu animal matava a sede incontrolável, aproveitou para lavar o rosto, e as mãos, foi então que ouviu um ruído vindo da floresta, não, ele não era tão estúpido a ponto de baixar a guarda, estava sempre atento. Eram sons de passos, lentos e atentos, aproximando-se.Esperou o momento certo, quando a pessoa atrás de si se preparou para atacá-lo, foi mais rapido e derrubou-o no chão. 
- Quem é você e o que quer? - Perguntou pressionando uma pequena faca no pescoço do desconhecido.
A pessoa era pequena e magra, um garoto de no mínimo quinze ou dezesseis anos, amedrontado, seus olhos azuis estavam assustados, o cabelo curto e castanho estava sujo e bagunçado. O pequeno se debatia desesperado.
- Pare de se mexer, ou irei cortar seus braços e pernas. 
O garoto ficou imóvel, assustado.O homem a sua frente era enorme, forte e assustador, com certeza um caçador, e o pequeno estava terrivelmente arrependido de ter se aproximado.
- Solte o pedaço de madeira que você iria usar para me acertar que eu tiro essa faca do seu pescoço! Tudo bem? - O caçador falou.
O garoto balançou a cabeça positivamente e soltou o pedaço de madeira, realmente sua intenção era acertar o caçador a sua frente e fugir no cavalo, mas, fracassou miserávelmente.O caçador soltou o garoto e o ajudou a se levantar. 
- Vamos começar novamente! Qual é o seu nome? - Ele perguntou.
O garoto manteve-se quieto, não queria dizer seu nome, até por que, se o disse-se estaria em sérios apuros.
- Responda! - Ordenou o caçador.
O garoto o olhava amedrontado, mas, não disse uma palavra sequer.
- Tudo bem! Se não quer dizer, não vou força-lo. Onde estão seus pais? - Falou depois de um suspiro.
O garoto apenas se entristeceu com a pergunta e não disse nada.
- Órfão? - Perguntou o caçador e ao ver o garoto afirmar com a cabeça, suspirou pesadamente.
O caçador olhou para os lados e ao perceber qu ja estava começando a escurecer apressou-se em perguntar mais uma coisa.
- Tem pra onde ir? 
O garoto negou.
- Tudo bem, venha, vou levá-lo para um vilarejo, essa floresta não é nada segura a noite.
Falado isso, ajudou o pequeno a subir no cavalo e logo montou também, cavalgando o mais rápido que podia.Sabia que a floresta era muito mais perigosa à noite, principalmente por causa das criaturas que lá viviam.
            *~*~*~*~*
A noite carregava um ar pesado.O céu estrelado era tingido de cinza, por causa da densa fumaça que subia.Fumaça, fogo, gritos desesperados.
A pequena aldeia escondida no meio da floresta ardia em chamas, as pessoas corriam desesperadas, muitos tentavam salvar seus filhos, mas, a fuga era impedida por Eles.Aqueles seres encapuzados cercados de uma fumaça negra, viam em sua direção.Ela sabia que corria perigo, tentara ajudar outras pessoas, mas, a névoa negra a cercou, sufocando-a, quando estava prestes a perder a conciência, uma rajada de luz branca atravessou e dissipou a névoa, assim ela pode escapar. Seu herói, seu pai, a arrastou para atrás de uma das casas que ardiam em chamas e lá abriu um pequeno alçapão, escondido entre o mato.
- Fique quietinha, só saia quando for de manhã, enmtendeu?
Ela acenou com a cabeça.acabou adormecendo dentro daquele buraco profundo, quando acordou ja era de manhã, o silêncio imperava sobre o local, saiu do buraco, e andou pelo vilarejo, encontrou o local destruído, mais a frente havia uma imensa fogueira, feita com os corpos dos moradores do vilarejo. Sem forças nem para gritar, a garota caiu ajoelhada, chorando, uma mão agarrou firme em seu ombro e ...


Acordou sobressaltada, a lembrança vinha sempre em forma de sonho, entretanto, a jovem nunca fora capaz de ver a continuídade, nunca fora capaz de se lembrar de quem era aquela mão, nem sabia sequer como era o rosto da pessoa que a trouxera para a pequena vila ao qual hoje resíde.
Batidas na porta a fizera levantar.
- Só um minuto!
Falou e foi lavar o rosto e vestir-se apropriadamente, colocando seu costumeiro vestido verde e prendendo seu longo cabelo loiro numa trança. Ao atender a porta deparou-se com Gray.
- Senhor Gray, a que devo a visita? - Perguntou sendo o mais educada possível, embora fosse difícil na presença daquele homem.
- Nada demais, apenas vim alerta-la que o Rei decretou que todos os seus soldados visitassem os vilarejos a procura de bruxas, elas tem se tornado uma ameaça para nosso reino. 
- E por que o senhor achou necessidade de me avisar sobre isso? - Ela perguntou contendo a raiva.
- Nada demais, uma pessoa tão querida na vila, seria triste se eles a levassem sob a acusação de bruxaria.
- Esta me ameaçando? 
- Absolutamente senhorita Anne, nunca, jamais, só estou tentando ajuda-la.
- Com sua licença.
Anne falou fechando a porta, mas, foi impedida pelo pé do senhor Gray.
- Saiba que você nunca me enganou. sei dos seus segredos.
Ele falou para logo então se retirar.
- Ninguém, jamais saberá sobre isso! Juro pelo meu povo.
Anne falou para si mesma e fechou a porta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

reviews?
perdão pelos erros, estou sem o world T____T



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "White Whitches" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.