Hawaii Games escrita por Youth Is Like 1D


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Olá suas lindas! Não demorei tanto com esse capitulo, acho que vocês vão adorar o próximo capitulo, mas é surpresa oque vai acontecer! Sim, eu quero matar vocês de curiosidade. Outra coisa, consigam leitoras pra fic, eu preciso de mais leitoras pra continuar a fic. Não se esqueçam de mandar reviews, e se você não tiver contar no fanfiction fale comigo pelo twitter @YouthIsLike1D



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Beatriz POV

Harry se aproximou e passou um dos braços pela minha cintura e deu um único beijo em meu pescoço. Depois disso, caímos no sono.”

 A claridade do dia entrou pelas brechas das aletas da porta. Harry se aconchegou ao meu lado. Senti sua respiração no meu ombro. Me virei delicadamente até ficar virada para cima. Harry se apoiou no cotovelo e colocou a mão no rosto. Fitei-o. O lençol deixava meus ombros à mostra. Harry beijou meu ombro e se arrastou lentamente ate ficar em cima de mim. Ele salpicava beijos do meu ombro até que chegou na minha boca. Ele demorou o beijo. Ele parou de me beijar e começou a me fitar. Meus seios estavam espremidos pelo seu tórax. Ele se deitou do meu lado.

- Estou todo suado. – ele falou avaliando o braço.

- Também – observei – Vou tomar banho. – me levantei e fui até o banheiro, não tranquei a porta. De proposito, é claro. Entrei o box e liguei o chuveiro. Escutei Harry abrir a porta do banheiro delicadamente para não fazer barulho. Assim abriu as portas de vidro do box. Senti suas mãos subirem por debaixo dos meus ombros pela minha barriga e chegarem aos meus seios. Ele os acariciava enquanto a água nos molhava. Me virei e passei os braços pelo seu pescoço. Ele segurou na minha cintura e colou o corpo em mim. Ele afastou seu cabelo molhado do rosto e me beijou. Depois do banho, Harry se jogou ainda nu na minha cama.

- Folgado – sussurrei saindo do banheiro enrolada numa toalha.

- Uhum – ele fechou os olhos.

 Fui até a pilha de roupas da noite passada e catei as roupas de Harry e atirei-as em cima dele. Ele rosnou e jogou as roupas para o outro lado como resposta. Caminhei até a minha mala de roupas e comecei a procurar por algo.

- Posso escolher sua roupa de baixo? – perguntou segurando o riso.

- Não. – falei sem segurar o riso.

- Por favor – ele estava sentado na cama com um olhar de cachorro abandonado.

- Não adianta fazer essa cara. – falei remoendo mais ainda minha mala.

- Vamos dar uma olhada. – ele falou se levantando e caminhando até a mala.

- Mas... – tarde demais, ele estava do meu lado mexendo na mala. Tirei as mãos da mala e fitei-o. Ele ainda estava nu – Não se da ao trabalho nem de vestir a cueca? – apontei para as roupas dele que estavam em cima do meu travesseiro.

- Não – respondeu rindo fraco ainda mexendo na mala, ele não ia encontrar minhas roupas de baixo. Estavam numa nécessaire no fundo da mala.

- Onde estão? – parou de mexer na mala e começou a me fitar.

- Nem conto – falei com um sorriso travesso.

- Se eu achar você vai vestir oque eu quiser. – falou mexendo na mala.

- Você não vai achar mesmo. – me levantei e voltei para o banheiro pentear os cabelos. Quando voltei Harry estava em cima da cama segurando uma calcinha fio dental vermelha. Ele levantou as sobrancelhas repetidamente e disse:

- Vai ser essa.

- Eu tenho uma calcinha desse tamanho? – peguei-a da mão dele e comecei a analisa-la. Não era minha. Tinha até etiqueta. Estranho, minha mãe não iria comprar uma calcinha assim.

- Bem, estava aqui. – ele levantou a nécessaire – Vista.

- Tá de brincadeira? – fitei-o incrédula.

- Não – falou sorrindo.

- Escolha outra, essa não. Tem outras ai. – implorei.

- Mas a menor é essa. – ele deu de ombros. Fiz cara feia. Ele fez um sinal com a mão para que eu vestisse. Atirei a toalha nele e vesti a calcinha. Peguei a nécessaire e peguei um sutiã vermelho.

- Agora sim.

- Então, você pretende desfilar nu pela minha cabana? – perguntei com as mãos na cintura.

- Só se você quiser. – retrucou convencido. Ele colocou a toalha do lado dele e se levantou lentamente e caminho até mim com o mesmo ritmo.

- Oque?

- Hm, nada – ele segurou minha cintura e me puxou – Só acho que não deveria ter se vestido.

- Ah, não. – reclamei. Ele beijou meu pescoço – Harry... – tombei a cabeça pra trás. Ele desceu aos beijos pelo meu corpo. Ele me guiou até a cama. Deitei de costas e ele começou a beijar meu umbigo. Depois desceu e começou a puxar os lados da minha calcinha. Ele começou a beijar minhas pernas e chegou no meio delas, ele subiu e beijou minha boca. Alisei suas costas e desci até suas nádegas. Ele fez uma pressão em mim com o quadril.

- Harry – falei parando o beijo – Ontem não foi o bastante?

- Não, eu quero mais. – ele voltou a beijar minha boca.

- Não, hoje não.

- Quando? – ele me fitou sério.

- Hoje não. – fiz biquinho.

- Hm – ele rolou para o meu lado. Me sentei na cama e acariciei uma das coxas dele fazendo movimentos circulares. Ele levantou a cabeça pra me olhar. Voltei à mala para achar uma roupa. Vesti um short jeans qualquer e uma blusa solta regata com a bandeira do Brasil. Harry estava vestido com a mesma roupa da noite passada sentado na minha cama.

- São que horas? – perguntei. Ele tirou o celular do bolso.

- São 10:00.

- Ninguém esta acordado agora. – refleti.

- É – ele fez uma cara safada. Suspirei e perguntei:

- Quais os seus planos? – fechei os planos.

- Não sei, vou à minha cabana trocar de roupa. Quer vir comigo?

- Ahn, não, vou ficar aqui mesmo. – falei fazendo careta.

- Então daqui a pouco eu volto. – ele se levantou da cama, beijou minha testa e foi embora.

[...]

 Escutei alguém bater na porta da frente, deixei os pães na torradeira e fui abrir a porta.

- Olá. – Harry entrou na casa – Que cheiro bom...

- Torradas. – falei voltando para a cozinha.

- Hm, café-da-manhã? – falou enquanto me seguia.

- Sim – almoço é que não é.

- Fez oque?

- Bacon, ovos, torradas, café e tem algumas frutas. – tirei os pães da torradeira e coloquei num prato.

- Estou morrendo de fome. – ele falou esfregando as mãos e sentando-se a mesa.

- Também. – me sentei na frente dele.

 Depois do café da manhã nós saímos para caminhar pela ilha. Quando percebi nos estávamos indo em direção à cachoeira. Sentamos em uma pedra em frente à cachoeira. A cachoeira tinha um lago grande, começava raso, mas depois ia ficando fundo. A água era tão cristalina que se via o fundo e as rochas cheias de algas. A cortina branca de água cobria perfeitamente a caverna. Senti uns pingos d’água no rosto e achei que fosse por causa da cachoeira.

- Esta começando a chover. Vamos. – ele se levantou, pulou da pedra e estendeu a mão para me ajudar.

- Obrigada – saltei da pedra e nós entramos na trilha.

 Estávamos em frente às piscinas do andar de baixo quando a chuva engrossou.

- Corre! – puxei Harry, mas ele ficou parado no lugar.

- Não vai dar tempo – ele riu e a chuva engrossou mais ainda e nós ficamos encharcados.

- É – tirei os cabelos molhados do rosto – Oque vamos fazer agora?

- Piscina! – ele saiu correndo como uma criança em direção à piscina.

- Ok então – segui-o. Pulamos na piscina. Nos escorregamos nos tobogãs, brincamos. Quando parou de chover Harry me deixou na minha cabana.

- Estava tomando banho de chuva? – Carol estava sonolenta sentada no sofá.

- Uhum.

- Vai ficar doente. – Scott gritou da cozinha.

- Uhum. Vou tomar banho. – subi as escadas, tomei um banho e fui até a varanda para estender as roupas molhas. Estava estendendo as roupas quando escutei um barulho e algo caindo.

- Droga – uma voz com ressaca praguejava em voz baixa no quarto vizinho. Era Thayer. Corri até a porta da varanda do seu quarto.

- Thayer – chamei enquanto abria a porta da varanda.

- Oi – ele acenou com uma das mãos. A outra mão estava na testa. Ele estava caído no chão só de calça enrolado em alguns lençóis. Me agachei ao seu lado e tirei a mão da sua testa. Tinha um corte de mais ou menos cinco centímetros na sua testa, o sangue escorria pelo seu rosto.

- Esta muito ruim? – perguntou fazendo uma careta. Balancei a cabeça positivamente. Fui até o banheiro de Thayer e abri um armário, peguei algumas coisas. Fiz um curativo na testa de Thayer, quando terminei percebi que nós estávamos perigosamente perto – Obrigada – ele sussurrou.

- De nada – sussurrei de volta e me levantei. Puxei Thayer pela mão, ele se sentou na cama.

- Oh céus, que dor de cabeça – ele se deitou na cama bufando.

- Vá dormir. – nem precisei falar, ele já estava dormindo.

 Sai do quarto fazendo o mínimo de barulho possível. Entrei no meu quarto e dei de cara com Carol.

- E ai? – vi que ela segurava o riso.

- Foi você não foi? – eu tinha sacado o lance da calcinha.

- Oque? – perguntou ela piscou os olhos repetidamente.

- Estou usando, se quer saber. – aticei-a. Ela caiu na risada e rolou na minha cama.

- Quero ver se quando o Scott fizer você usar uma calcinha dessas você vai rir. – ela sentou na cama e mordeu os lábios inferiores e disse:

- Quem disse que eu uso calcinha? – oque ela disse me fez rir.

- Isso é sério? – perguntei entre risos.

- Talvez. – ela colocou os pés descalços na minha cama – Como foi? – agora a conversa era civilizada.

- Hm – demorei a continuar, fazendo com que ela ficasse mais curiosa – Foi bom.

- Foi bom? – a indignação era clara – Foi bom? – gritou se levantando.

- Sh! – apertei o tornozelo dela para que ela se sentasse – O Vitor e a Rafaela falam português lembra, jaburu? – eu chamava Carol de jaburu para irrita-la.

- Jaburu? Se enxerga! – ela falou rindo e me olhou fingindo desprezo.

- Foi maravilhoso. – cai na cama suspirando.

- Agora sim. – ela se acomodou na cama – Fala mais!

- Oque? Quer saber o tamanho do pênis dele?

- Bia! – ganhei uma tapa na coxa.

- Desculpe! Esse tipo de informação eu não compartilho.

- Por quê? – ela fez cara de criança quando a mãe diz não.

- Porque você não pergunta ao Harry?

- Boa ideia. – ela se levantou da cama.

- Pode voltar, linda. – apontei pra cama.

- Mas, mudando de assunto. – ela fitou a colcha – Oque você estava fazendo no quarto de Thayer?

- Ele caiu da cama, e eu fui lá ajudar. Ele esta com um corte na testa. – coloquei a mão na testa.

-Não tem nada acontecendo entre vocês? – ela apertou os olhos.

- Não, foi só aquele beijo. – soltei o ar pela boca.

- Foi só aquele beijo?

- Sim, podemos falar de outra coisa? – perguntei fazendo beicinho.

- Sim – ela sorriu e nos começamos a falar das pessoas do acampamento.

 Conversamos até de noite e depois descemos até a cozinha onde todos jantamos juntos comida congelada. Fui dormir lembrando da noite passada. Acordei tateando o outro lado da cama procurando por Harry. Infelizmente, não o achei. Levantei e observei o quarto totalmente escuro. Fui até a porta da varanda e a abri. A brisa forte e a claridade invadiram meu quarto. Sexta-feira, hoje tinha jogo individual, mas eu não podia participar, pois nosso grupo tinha ganhado o jogo de grupo na segunda. Me agachei ao lado da mala e peguei uma roupa qualquer. Fui até o banheiro para tomar banho. Liguei o chuveiro, enquanto a água quente caia sobre os meus ombros me lembrava do dia anterior, de Harry, da proximidade de Thayer. Por um momento lembrei-me do beijo. Afastei o pensamento e prometi a mim mesma que não ia pensar naquilo de novo. Quando estava pronta desci as escadas e fui em direção à cozinha. A casa estava silenciosa e porta dos quartos fechadas.

- Caiu da cama? – ouvi logo que entrei na cozinha.

- Não – ri sem humor – Oque esta fazendo?

- Tentando preparar um sanduiche. – Scott fitava a sanduicheira como se aquilo fosse um bicho de sete cabeças.

- Não é melhor você colocar na tomada antes? – falei rindo e me sentando numa das cadeiras da mesa.

- É, acho que é uma boa ideia. – falou enquanto colocava na tomada.

- E como vai você? – perguntei enquanto ele se sentava na cadeira da frente.

- Bem e você?

- Vou bem... – hesitei a continuar – e você e Carol?

- Bem. – ele olhou para os balcões da cozinha como se fossem mais interessantes que a conversa.

- Scott? – perguntei chamando sua atenção.

- É sério, tudo bem – esperei mais um pouco para ver se ele falaria algo – Se não fosse aquele Vitor, ela da corda demais pra ele.

- E você da corda demais pra Rafaela, não acha?

- Ahn? – ele franziu as sobrancelhas. Arqueei as sobrancelhas como resposta.

- Eu não devia dizer, mas, Carol sente ciúmes de você...

- Sente? – ele sorriu involuntariamente.

- Sim, e pelo visto você sente ciúmes dela.

- É que ela e aquele Vitor...

- São só amigos. – eu o interrompi.

- Mas é que... – ouvimos o barulho de uma porta e ficamos instantaneamente calados. Nenhum dos dois cogitou a ideia de continuarmos a conversa. Escutamos os passos na escada.

- Que cara é essa de cachorro que fez xixi no tapete é essa? – Adrianna era bem humorada até de manhã. Tinha vontade de perguntar como ela conseguia. Ela pegou um copo. Eu olhei para Scott e vi ele sibilar “Thanks god” ri silenciosamente – Oque vocês estão aprontando? – ela agora estava com o copo cheio de água.

- Nada – falamos em coro.

- Hm, sei.  – ela saiu da cozinha e subiu a escada.

- Ufa – falei ainda em voz baixa.

- Ufa mesmo, imagine se não fosse Adrianna?

- Acho melhor nos continuarmos essa conversa do lado de fora. – ouvi o barulho da porta.

- Também – ele se levantou e foi até a sanduicheira. Peguei um guardanapo e entreguei para Scott.

- Vamos. – saímos pela porta dos fundos e começamos a caminhar em direção as piscinas.

 Esperei que Scott terminasse o sanduiche, assim não tinha perigo de ele cuspir pão na minha cara.

- São que horas? – perguntei, tudo estava vazio.

- Umas nove, eu acho.

- Hoje não tem jogo? – perguntei.

- Sim.

- Todos devem estar se arrastando.

- Provavelmente – ele riu – O seu namorado vai participar?

- Ele não é meu namorado – ele me lançou um olhar de “por favor, né” – Ainda não. – continuei.

- Ah! – ele riu – Ele não foi pra festa ontem? – perguntou.

- Não.

- Por quê?

- Nós jantamos juntos ontem.

- Ah – ele fez um cara como se tudo estivesse claro agora – Não quero saber o resto. – nós rimos.

- Ainda bem.

- Oque vai fazer hoje? – perguntou mudando de assunto

- Não tenho a menor ideia.

 Nós caminhamos mais um pouco, as pessoas estavam saindo de suas cabanas e estavam indo para o pátio de grama.

- Oque tem depois do pátio? – perguntei.

- Não sei, provavelmente mais floresta, eles dizem que a ilha é pequena, mas na verdade, ela não é tão pequena assim.

- Porque não compraram uma ilha menor?

- Porque essa estava inabitada, descobriram alguns anos antes da venda.

- Ah!

- Vamos volta para a cabana? – ele apontou para o caminho de volta. Assenti com a cabeça. Mais tarde eu veria quais eram os nossos companheiros de Vila.


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Notas finais do capítulo

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