Hawaii Games escrita por Youth Is Like 1D


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

1° Capítulo, ao longo dos capítulos eu vou explicar como funciona os Hawaii Games, espero que gostem desse! A festa vai ser nos próximos capítulos.



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Beatriz POV:

- Bia, você tem certeza? – perguntou minha mãe pela milésima vez – Ainda dá tempo de desistir!

- Tenho certeza mãe! - eu ria das tentativas da minha mãe de me fazer ficar no Brasil e não ir para os Hawaii Games.

 Ela me olhou com um olhar de derrotada, mas ela não tinha desistido, ela estava tramando algo. Ela não era de desistir fácil. Terminei de descer os últimos degraus da escada.

- Aqui – suspirei de cansaço – já se foi a primeira mala, vou buscar a outra. – disse apontando o andar de cima. Subi as escadas e me dirigi ate meu quarto me olhei no espelho do meu guarda-roupa, estava com uma roupa simples. Uma calça de lavagem clara colada, uma blusa estampada, não sabia ao certo qual era a estampa, mas tinha cores bem vivas e eu gostava dela. Procurei a minha segunda mala que é um pouco menor que a primeira, peguei-a. Desci as escadas carregando a mala, a outra mala já tinha sido posta dentro do carro.

- Isso é tudo – sorri e olhei para minha mãe.

 Quando o som da campainha soou. Quem era? Àquela hora? Minha mãe correu pra atender a porta.

- Havaí aqui vou eu! – ouvi a voz estridente da minha melhor amiga, “Havaí aqui vou eu!”? Mas que diabos?

- Carol? – perguntei surpresa.

- Eu mesma, babe, você achou que iria sozinha?

 Minha mãe me olhava com um sorriso desconfiado.

- Achei que você não fosse querer viajar sozinha – ela disse dando de ombros.

- Sabia que tinha algo errado – nós três rimos.

- Vamos! Não podemos nos atrasar! - Carol certamente estava mais empolgada que eu.

 Eu queria ir para os Jogos porque é uma maneira de relaxar, esquecer o Brasil por um tempo, conhecer gatos... Minha mãe andou em direção à porta e fez um sinal para que nós saíssemos, Carol já tinha posto suas malas no taxi. Eu levei a segunda mala até o taxi e entreguei ao motorista que gentilmente pôs minha mala no carro junto com as outras. Entramos no carro, minha mãe se aproximou e disse:

- Desculpe por não poder leva-las para o aeroporto.

- Tudo bem mãe, você tem compromisso. Eu deixo essa passar.

 Ela riu, mas no fundo eu senti uma pontada de dor, ela beijou minha bochecha e deixou o taxi ir embora. Espero que ela não se deite na frente do carro ou saia correndo atrás dele. Ri com a possibilidade.

- Oque foi? – perguntou Carol curiosa.

- Quando você ia me contar que vinha comigo também, hein “babe”? – perguntei imitando ela.

 Ela riu.

- Não podia, sua mãe me fez prometer.

Fitei-a com uma expressão desconfiada.

- Oque? Sua mãe é persuasiva!

 Eu ri, realmente minha mãe podia ser persuasiva quando queria. Chegamos ao aeroporto e tiramos nossas malas do carro, caminhamos até a porta principal. O calor era demais, por um estante me arrependi de estar de calça. Olhei a roupa de Carol, ela estava com um short e uma regata rosa claro. Fizemos o check in e esperamos na sala de embarque quase uma hora, conversamos, rimos e fizemos de tudo. Quando o avião que a gente iria viajar chegou, era um avião grande, típico de voo internacional. Senti um frio na barriga.

- Havaí aqui vamos nós. – Falei sem muita empolgação.

- Que tristeza é essa Beatriz? – Carol me chamava de Beatriz quando estava com raiva ou fingia estar – Vamos pro Havaí relaxar, beber e conhecer meninos bonitos. Tira essa cara de dor e estampa um sorriso ai.

 Cara de dor, eu ri. Carol sempre me fazia rir, até quando eu estava com raiva dela. Mostramos nossos passaportes e as autorizações, já que somos menores de idade. Descemos em um tipo de tubo que levava até a área de pouso e decolagem. Já podia ouvir o som das turbinas religando, que rapidez com que eles abasteciam o avião, uau. Entramos no avião, pra minha sorte Carol sentava do meu lado, tinha muitos jovens no avião provalmente boa parte dele também ia para os Hawaii Games.

- Trate de dormir, amanhã não teremos muito tempo para realizar essa atividade. – Carol disse ainda empolgada.

 Assenti com a cabeça, e foi assim dormirmos durante as 15 horas de voo.

- Acorda! Estamos pousando sua preguiçosa!

 A luz do sol entrava pela janela pequena do lado de Carol, eu estava sentada no meio e tinha um homem dormindo do meu lado.

- Você pretende acordar só a mim ou a todos do avião? – ela riu.

- Desculpe – disse ela ainda rindo - Olha só.

 Carol apontou para a janela, me estiquei para olhar. Coqueiros pra todo lado, um mar azul de dar inveja até as praias brasileiras.

- Uau – deixei escapar, estava maravilhada.

 Carol bateu palmas de alegria. O homem do meu lado acordou com o barulho e fez uma cara feia, eu ri sem graça e me virei para ela.

- Shh! – sussurrei fazendo um sinal para que Carol ficasse quieta.

 Ela pôs a mão na boca e arregalou os olhos. Os cabelos loiros e ondulados estavam todos amassados da viagem, estava engraçado, porem continuava bonito.

- Seu cabelo tá engraçado – disse dando uma risadinha.

- E o seu tá uma beleza viu - ela disse fazendo um “o” com o indicador e o polegar e levantando os outros três dedos, comecei a rir. O avião pousou, era um dos momentos que mais gostava, da decolagem e do pouso. O avião se dirigia até o local que deveria parar, as aeromoças passaram recolhendo os cobertores, travesseiros e fones. Assim que o avião parou completamente descemos e entramos no aeroporto.

 Pegamos nossas bagagens e esperamos ate o nosso motorista vir nos pegar, os Jogos aconteciam numa ilha havaiana pequena, nós teríamos que ir de barco, pois não havia aeroporto na ilha, apenas a estrutura dos jogos. Nosso motorista chegou, ele falava inglês, pra ser aceito nos Jogos você tinha que falar inglês fluente ou quase fluente. Ele nos levou ate o porto, onde um navio enorme recebia os jogadores. Vários jovens entre 14 e 18 anos entravam no navio onde estava escrito “Hawaii Games”, as celebridades que também iam pros Jogos podiam ter entre 14 e 25 anos, as pessoas comuns ia para tentar ganhar dinheiro, mas eu e boa parte dos “jogadores” estávamos lá por férias e festas. Subimos a grande rampa que levava ao navio, esperamos mais duas horas até que todos os jogadores estivessem lá (já que vinham pessoas de vários países) e então partimos, a viagem levará cinco horas até a ilha, chegamos lá umas três ou quatro da tarde. Eu e Carol pegamos nossas malas e entramos no prédio principal.

 O linóleo era branco, e tinha tapetes por todo o salão de todas as cores e formatos diferentes desde os lisos aos mais felpudos, tinham várias cadeiras e sofás lá no final tinha um balcão com algumas atendentes. O salão estava cheio, tinha pessoas de todo tipo e agora eu vira algumas das celebridades e uma delas me chamou a atenção. Benjamin Stone, ele estava num circulo com várias outras celebridades. Benjamin podia não ser um dos atores mais bonitos, mas com certeza era um dos mais charmosos.

- Por favor, me diga aquele louro não é aquele ator que você tem uma paixão secreta. – Carol tinha prestado atenção pra onde eu estava olhando.

 Eu ri, realmente, eu tinha uma paixão secreta pelo Benjamin.

- Relaxe, não vou pular no pescoço dele. – rebati.

- Ainda bem - ela disse dando uma olhada no ambiente - parece que tem alguém que não tira os olhos de você, babe. – continuou ainda sem olhar pra mim.

- Quem? Onde? – Olhei para os lados e não vi ninguém me olhando.

- Está no meio do salão, embaixo do lustre. – Nem tinha reparado no lustre, era um lustre enorme de cristais segui com os olhos até a ponta dele e vi-os, One Direction.

- Eles vieram! - disse quase soltando canivete – Achei que era boato!

 Dai eu vi Harry, me fitando, observando-me.

- Ahn, oque ele quer? – perguntei um pouco confusa.

- Seu corpo nu – sussurrou Carol.

Eu ri e bati nela de leve.

- Estou falando sério!

- Sei lá, pergunta pra ele ué.

- Ah claro! Vou lá “Iai Harry, você quer meu corpo nu?”?

 Nós duas rimos juntas.

- Acho melhor pegarmos a chave de nosso quarto, não acha? – eu disse, a situação estava desconfortável.

- Sim – Carol respondeu e nós começamos a andar até um pequeno balcão onde tinham uma placa escrita “Can I help you?”.

- Olá, onde pegamos a chave das cabanas? – perguntou Carol.

- É só seguir esse corredor – disse a atendente apontando para a minha esquerda – e você vera uma sala onde está escrito “Keys” na porta.

 Fizemos o percurso exato e lá estava, era tipo uma loja, toda de vidro, onde se via um balcão feito de bambu e atrás tinha um quadro enorme cheio de chaves tinha 14 filas, e cada fila tinha 60 chaves, três para cada cabana, ou seja, eram 20 cabanas.

 Eu puxei um papel da bolsa onde tinham a minha inscrição já aprovada com o número do quarto. Quando chegou a minha vez e de Carol eu falei.

- Vila 5, quarto 12. – Vi Carol checando os papeis dela e enfim ela disse:

- O mesmo pra mim.

 Recebemos as chaves, agora só nos resta saber quem vai ficar conosco. Saímos do grande salão por uma porta que ficava no mesmo corredor onde ficavam as chaves. Logo que saímos, vimos grandes piscinas, o mar, vimos à parte de esportes e do lado direito tinha uma estrutura enorme, oque eu acreditava ser o salão de festas. Cada lado tinha sete vilas, entre essas vilas tinha as piscinas e o restaurante.

 O terreno era inclinado, tinha uma piscina grande com dois tobogãs que desciam até o “andar” de baixo, entre os tobogãs e a piscina tinha um restaurante o qual você tinha acesso por meio de pontes que passavam por cima dos tobogãs o restaurante tinha uma parte dele em cima e outra parte, que parecia ser um bar, no “andar” de baixo. Seguimos direto até a vila cinco, boa parte dos jogadores ainda estava pegando as chaves por isso o local não estava muito movimentado.

 Chegamos a nossa cabana, pra nossa surpresa a nossa companheira de quarto já havia chegado. Era uma garota loira, alta e de olhos azuis e pele um pouco bronzeada. Estava sentada na cama.

- Hey, companheiras - disse ela alegre, despreocupada, e pôs os pés na cama.

- Hey – eu e Carol respondemos em uníssono.

 Colocamos as bagagens do lado de nossas camas e nos sentamos.

- Vocês são...? – perguntou a loira apontando pra nós duas e levantando as sobrancelhas.

- Carol.

- Beatriz, mas pode me chamar de Bia.

- Ok, Bia – ela disse parecendo satisfeita.

- E você é...? – perguntei apontando pra ela, imitando o gesto e levantando as sobrancelhas.

Ela riu, e respondeu:

- Adrianna – ela sorriu de canto – Vocês são de onde?

- Brasil, – respondi – e você?

- México.

- Então, você veio sozinha? – Carol de repente estava prestando atenção na conversa.

- Sim, mas tenho alguns amigos que voltaram para essa edição.

- Então, você veio nas anteriores? – perguntei.

- Sim, só em uma, a do ano passado.

- Ah! – exclamou Carol.

- A festa de iniciação vai ser daqui a umas duas horas, acho melhor a gente começar a nos arrumarmos.  - Adrianna falou, concentrada no relógio de pulso.

 Olhamos torto, daqui a duas horas, e ela já queria que nos arrumássemos? É isso mesmo produção? Ela percebeu os olhares, levantou-se e caminhou até uma porta de madeira dentro da nossa cabana e abriu-a e apontou para dentro.

- Só temos um banheiro. – ela falou um pouco surpresa com o fato de não sabermos.

- Eu vou primeiro! – eu disse – Essa festa é tipo uma festa de gala, vestidos bonitos e salto alto?

- Isso mesmo garota. – respondeu Adrianna fazendo uma careta.

 Peguei minha roupa, minha nécessaire e fui ao banheiro. Prendi os cabelos e abri o chuveiro, deixei a água quente cair nós meus ombros por alguns minutos, me ensaboei e depois enxaguei o corpo. Sai do banho, pus as roupas intimas e comecei a maquiagem. Terminei a maquiagem e vesti um vestido nude colado e curto, de uma alça só. O sapato tinha salto alto e também tinha uma cor nude, coloquei um colar de pérolas, o cordão era dourado e chegava à base de uma pirâmide de pérolas penduras, a ponta da “pirâmide” apontava para meu decote. O batom vermelho realçava minha pele e o delineador preto destacava meus olhos verdes. Deixei o cabelo natural, ondulado. Meu cabelo é de um castanho escuro oque cai muito bem com minha pele branca e meus olhos verdes.

 Sai do banheiro deixando que Carol passasse, Adrianna seria a ultima, mas ela não estava muito preocupada com isso. Carol saiu do banho com um vestido de renda com babados de cor preta, o sapato era preto e alto, maior que o meu, mas a Carol é baixinha então, ela bem que precisa. Adrianna por ultimo ficou pronta rapidamente, mas suas vestes e maquiagem eram impecáveis. O vestido dela era solto, preso na cintura, de um tecido meio transparente azul com algumas flores estampadas em preto e branco. E o sapato era alto, de um azul chamativo.

- Prontas? – perguntou ela levantando uma das sobrancelhas.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Deixem reviews! O próximo capítulo sai dia 11/07 no máximo,:)



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