Amor Doce: Nova Vida (Em Revisão) escrita por Lyes


Capítulo 17
Capítulo 13 - Começando de novo, novamente.


Notas iniciais do capítulo

Pessoas? Oi? Tem alguém ai?
OOOOOOOOOOI O
Queria pedir mil, um zilhão de desculpas por demorar taaanto. Eu posto de vez em nunca. Mas dessa vez, é verdade, vou postar no mínimo três capítulos por mês. Mas realmente uma vez por semana, ok?
Minhas aulas voltam amanhã ;-;
Espero que gostem do capítulo. :3 Não é especial, dessa vez, voltei de verdade.
(Recomendo que leiam o último capítulo "Game Over x Play Again" capítulo 12, caso não se lembrem do que aconteceu he he)



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— Se não fosse necessário, eu não teria pedido. – Revirei os olhos e empurrei Castiel.

— Pensei que gostasse da minha presença... – Murmurou se levantando.

— Próxima piada, por favor... Essa foi muito engraçada. – Me levantei e peguei uma caixa. – Vamos logo com isso, senão vamos perder o maldito voo.

— Está de TPM? – Castiel debochou.

— Quem está de TPM eterna aqui é você. Pra falar a verdade, sei lá o que é TPM...

Castiel começou a rir.

— TPM na verdade é... – O cortei.

— Não perguntei nada. Na próxima, tente explicar como colocar um absorvente na cabeça, seu cabelo me irrita.

Levei a caixa e Castiel veio atrás de mim.

— Qual é o seu problema? Até a pouco tempo estava boazinha, carinhosa... – Castiel estava estranho.

— Poxa, disse certo, até a pouco tempo... As coisas mudam. – Deixei a caixa no porão e subi as escadas, ainda faltavam mais duas.

— Mas aconteceu muito de repente. –Castiel resmungou.

— Senhor Óbvio se apresentando para servir. – Também resmunguei e peguei uma caixa.

Acabamos de guardar as caixas e Castiel chamou um táxi. Ele não demorou muito, logo, estávamos a caminho do aeroporto.

Pouco tempo depois que chegamos, Castiel ficou pálido, parecia ter visto um fantasma.

— E-eu vou ao banheiro. – E saiu rapidamente.

A primeira reação foi suspeita, e eu não teria desconfiado mais... Caso ele fosse na direção do banheiro.

Pedi para a moça ao lado tomar conta das nossas malas e fui atrás dele.

Escondida atrás de uma máquina de refrigerante pude ouvir a conversa do Castiel com uma garota esquisita que nunca vi na vida.

— Quem é essa, queridinho? – Perguntou sarcástica.

Aposto que o Castiel fez cara de: “Ferrou”

— N-ninguém...

— Acha que “ela” vai gostar de ficar sabendo disso? – Ela? Quem?

— Ela realmente não é ninguém... É só... Uma diversão momentânea! Se ela pode fazer isso, eu não posso?

— Bom mesmo... – Ela murmurou e saiu rebolando.

Diversão? Diversão? Faça-me um favor!

Voltei para onde eu estava sentada, mas quando cheguei Castiel já estava lá.

— Onde você estava? – Perguntou desinteressado.

— Até parece que você tem interesse em saber...

— Me responda... – Só faltava essa.

— Não é da sua conta.

— Me responda... – Ele estava calmo.

— Não.

— Sim.

—Não.

—Sim.

—Não. –Olhei para o outro lado, irritada.

E foi assim até eu me sentar ao lado dele no avião.

Até lá, minha paciência tinha ido dar uma volta. Olhei em volta e vi que o avião estava quase vazio. Tinha um tomate, eu, uma mulher dormindo como se estivesse morta. A cidade é pequena e estamos indo pra uma um pouco, bem pouco, quase nada, maior.

Mas reconheci um cara no fundo do avião... Expressão séria, concentrado em um livro, óculos... Rafa!

Fui até ele.

—Cat? – Ele perguntou surpreso.

— Ei Rafa... – Sorri sem graça. – Posso me sentar ao seu lado? Não aguentaria o tomate ali...

Rafa olhou para Castiel e fez cara feia.

— Claro... – Sorriu de leve.

Peguei minhas coisas, ignorei o tomate e fui até Rafael.

Quando me sentei, Castiel fechou a cara e veio em nossa direção.

— Cat, o que você... – Rafael o cortou.

3...2...1... E que comece a discussão!

Realmente, eles começaram a discutir.

Enquanto eles tagarelavam e rosnavam um pro outro, tive uma conversa séria (Em voz alta) com Zeus.

— Sabe Zeus, eu não sou lá uma garota muito boa... Minha vida toda eu xinguei as pessoas, entre elas, o Lysandre. Velho, lesado, atrasado, besta, vovô, titio, anta... Droga, eu amo ele, mas ele é muito retardado! Mas é gostoso, meu melhor amigo! Meu melhor amigo gostoso! Xinguei aquela maldita da minha tia... Maldita mesmo... E ainda vou xingar o tomate, pra caramba, a TPM eterna dele não é fácil de aguentar. Mas eu me pergunto o que fiz pra merecer isso e... – Parei, notei que todos no maldito avião me olhavam, incluindo Castiel e Rafael.

— O que foi? Perderam o lugar onde o sol não bate, na minha cara? Minha vida está difícil, mas eu não pedi pra ninguém cuidar dela! – Gritei raivosa.

Castiel voltou para seu lugar e Rafael sorriu para mim.

Não foi uma viagem longa, mas não foi por isso que deixou de ser estranha.

Rafael segurou minha mão durante todo o tempo, e fazia questão de beijá-la e acaricia-la... Totalmente estranho...

Ficamos conversando por um tempo, (enquanto ele ainda segurava minha mão) até que chegamos.

Acho que durante o voo todo, Castiel ficou praguejando de braços cruzados. Mas eu não estava nem ai... Assim como ele não estava nem ai pra mim... Ele perdeu o “brinquedinho”, então, prevejo que ele ainda vai choramingar por um bom tempo.

Despedi-me de Rafael, esperei um bom tempo para pegar minhas malas. Quase uma hora depois, estava esperando um táxi.

— O que deu em você?! – O tomate estava mais vermelho ainda.

— Nada... Pergunta pra sua amiguinha... – Eu ri.

— Isso tudo é ciúme? –Perguntou com que aquele tom convencido de sempre.

— Ninguém merece... – Cruzei os braços e murmurei.

Castiel se aproximou mais.

— Bem... Eu mereço... – “Merece um murro no meio da cara, isso sim.” Pensei.

Finalmente o táxi chegou.

— Olha, eu ouvi tudo o que você disse pra ela. Eu sempre, sempre soube que tinha algo muito errado nessa história. Então, vá encher o saco de outra pessoa.

— C-cat eu p-posso e-explicar... – Castiel estava corado, surpreso, envergonhado. Pura mentira, óbvio.

— Eu até ouviria o que você tem a dizer. Claro, se você não tivesse usado essa frase clichê. Se me dá licença, tenho que ir.

Entrei no táxi, e entreguei para o taxista o endereço da minha nova casa.

Eu simplesmente achei palhaçada, ter que me mudar pra outra cidade por causa dessa maldita escola estúpida. Pelo menos, a diretora disse que teríamos benefícios caso aceitássemos a proposta. Até parece... A diretora mal conseguia cuidar de seu cachorro, dificilmente ela conseguiria "nos beneficiar". É mais fácil esperar que o Totó pare de fugir...

Não demorou muito e eu já estava “em casa”.

Paguei o taxista, agradeci, peguei minhas malas e abri a porta.

A casa estava totalmente vazia e Zemi estava sentada no canto da sala tocando guitarra.

Realmente, começamos tudo de novo...


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
Não espero reviews dessa vez, mas espero que comentem... Mas ainda vou postar caso não comentem o (Mas comentem e-e)
Me desculpem por demorar (De novo)
Adeus, queridos, até a próxima xD



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