Romione escrita por Marina Machado


Capítulo 3
A Briga




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Fui até meu dormitório e guardei a toalha. Desci e encontrei Hermione, então fomos até Hogsmeade. Chegando lá, Hermione e eu entramos na Dedos de Mel. Nós dividimos uma torta de maçã. Eu disse para ela aguardar ali, que precisava comprar uma coisa para mim. Em vez disso, fui à joalheiria. Comprei dois anéis dourados para mim e Mione. Foram caros, mas valeram cada galeão. Voltei à Dedos de Mel e encontrei Hermione sentada no mesmo lugar que a deixei. Eu levei ela para fora,ajoelhei e disse:
— Hermione Jean Granger, quer ser OFICIALMENTE minha namorada?
— Claro, Ronald!
Eu peguei o anel e pus no dedo dela, e ela fez o mesmo comigo. Voltamos à Hogwarts e ficamos à toa no Pátio de Transfiguração. Eu queria dar um presente de namoro à Hermione e fui até meu quarto. Quando voltei, ela não estava mais lá. Fiquei desesperado, meus olhos estavam vermelhos e meu coração a mil. Procurei Hermione por toda parte, mas não consegui achar. Então, lembrei de uma coisa: O Mapa do Maroto. Fui correndo até Harry, que apareceu por milagre. Ele me entregou, e, por fim, não a encontrei. Não a encontrei. Era óbvio. O lugar que não aparece no Mapa do Maroto. A Sala Precisa. Fui correndo até o sétimo andar. Entrei lá e me deparei com uma coisa horrorosa. Hermione e Lilá brigando, igual a animais selvagens. Hermione gritava, e eu não suportava ver aquilo. Falei inúmeras vezes para pararem, mas ela não me escutavam. Eu empurrei Lilá para longe de Hermione e a abracei forte. Se alguma coisa acontecesse a ela, eu surtaria. 
— Ron! Ainda bem que você chegou. Essa maluca disse que você a amava, mas eu sei que não é verdade.— disse Lilá.
— É lógico que amo! Lilá, depois do que aconteceu no sexto ano você ainda quer brigar com a Mione? Ela salvou sua vida! — eu disse.
Hermione estava com a cara vermelha, chorando e se agarrando em mim, o que eu achava muito legal. Eu tentava refugiá-la e pelo jeito, eu consegui. Lilá foi embora e só ficamos eu e a Mione. 
— Obrigada, Ron. Ela estava me machucando muito.— ela chorava em meus ombros. — Por que ela insiste de que você ainda gosta dela? Você gosta de mim, né?
—Não.— respondi quase rindo.
—Não?— disse ela quase tendo um infarto.
—Não Hermione, eu não gosto de você, eu te amo.
—Eu também te amo, ruivo.— disse ela aliviada.
— Já que no Baile de Inverno nós não fomos juntos, que tal aproveitar a chance agora?
—Mas com que mús…— um rádio apareceu e começou a tocar a música favorita dela. 
Eu peguei na cintura dela e ela abraçou meu pescoço. Ela deitou sua cabeça no meu ombro e fechou os olhos. A música já estava acabando, quando Hermione disse:
— Posso te perguntar uma coisa?
— O que quiser.— respondi com um sorriso.
— No Natal, vai ter banquete na sua casa?
— Sim e você vai ser minha convidada de honra.
— Você não existe, Ronald Weasley.
— Quem não existe não faz isso,— dei um selinho nela— Nem isso.— beijei ela como se deve, serviço completo. Ela deve ter gostado, porque não saiu até ficar sem ar.
— Vamos lá, ser Existente, jantar.— disse ela, ofegante.
As horas haviam voado. Hermione e eu fomos até o Salão Principal, de mãos dadas.


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