I Am Not Strong. escrita por mazev
Harry's POV
Eu não consegui dormir essa noite. Estava tenso. Meu corpo estava tenso. Suava frio, e quando conseguia pegar no sono, logo acordava com o nervorsismo. Nunca fiz isso para ninguém, seria a primeira vez, e não queria errar. Incrível com a Lucy fazia esse efeito em mim, me deixando nervoso por uma coisa simples, ou até mesmo não de se fazer. Já havia terminado de escrever a letra e ela estava particularmente, bonita. Olhava no relógio e as horas pareciam que não ajudavam. Já eram 06:00 o colégio começa de 07:30. Acho melhor ir logo me arrumando. Peguei uma blusa branca e uma jeans escura, com meu acompanhado de meu all star branco. Tomei um banho e passei perfume ( sempre ), logo vesti minha roupa. Fui para minha janela, ver se a Lucy já havia acordado. Não via movimentação em seu quarto, porém a janela dela por um instante se abriu. Fiquei a observando, ela estava com um coque frouxo e um pijama grande. Ela olhou para frente e me viu, sorriu e acenou para mim meio nervosa.
– Bom dia. - falei.
– Olá. - ela falou - Vou me arrumar, com licença. - e saiu.
Fui correndo para o andar de baixo e peguei meu cereal e coloquei em um pratinho e pus leite. Peguei um suco de laranja e tomei meu café da manhã.
– Filho, já está acordado ? - minha mãe Anne, colocou a mão em meu ombro.
– Sim, vou precisar de sorte hoje mãe, me deseja sorte ? - falei ela deu uma risada.
– Boa sorte, seja lá para o que for que o senhor vai aprontar dessa vez. - ela coçou minha cabeça e fui para a pia.
– É para uma menina mãe, vou cantar pra ela. - falei e coloquei uma colher de cereal em minha boca.
Minha mãe me olhou e arregalou os olhos, puxou uma cadeira e se sentou comigo na mesa, se servindo de um pouco de café que havia nela.
– Ca-cantar ? Você está bem, filho ? - ela me perguntou meio nervosa.
– Sim, e nunca me senti melhor. - falei certo.
– Então, agora lhe desejo toda a sorte do mundo. - ela falou sorrindo de lado - Ah, meu filinho está apaixonado. - ela me abraçou e começou a me dar beijos nas minhas bochechas.
– Mãaaaae! Você vai me sujar todo, to indo agora. Até mais tarde. - falei saindo de seus braços e pegando minha bolsa no sófa.
– BOA SORTE! - minha mãe gritou e eu sai.
Estava bastante confiante. Cheguei no colégio rápido e fui para a sala de música. Fiquei ensaiando a música e me acalmando, o que parecia ser meio impossível.
Lucy's POV
Acordei um pouco tensa, meio nervosa. Brigit parecia falar sério ontem, porém uma parte de mim queria muito que o Harry fizesse algo para mim, e isso era o que me deixava mais nervosa. Fiz um coque frouxo em meu cabelo e abri a janela. E me deparo com ele, olhando para mim. Sorri e acenei, meio nervosa.
– Bom dia. - ele falou sorrindente. E ah, esse sorriso ... fazia um efeito em mim tão grande ...
– Olá. - respondi rápido - Vou me arrumar, com licença. - e sai.
DROGA LUCY, PALMAS. ELE DEVE TER PENSADO QUE VOCÊ NÃO QUER NADA COM ELE, E MAIS PALMAS PORQUE ELE FALOU BOM DIA E VOCÊ FALOU UM SIMPLES "olá". Dez pra ti Lucy.
Fiquei me culpando por um bom tempo, e logo fui me trocar.
Abri meu armário e escolhi uma roupa diferente, dessa vez. Me vesti e me olhei no espelho. Nem eu me reconhecia, com essas roupas. Mas claro, não abondonei meu tênis lindos. Me olhei por uma última vez e desci.
Papai estava em casa, o que era meio estranho. Olhei para a cozinha e não o vi, apenas vi o seu carro ainda estacionado. Corri a sua procura e o encontro com o Fê na casa da árvore. Corro até lá e subo.
– Bom dia, ruivinha. - papai falou e eu ri.
– Bom dia, o que fazem aqui ? - perguntei.
– Bem, eu queria poder colocar algumas fotos nessa casa da árvore. E o papai tem uma câmera que tira a foto e ela logo saiu, legal né Lu ? - Fê falou extasiado.
– Sim. - respondi sorrindo.
– Vamos tirar uma foto ? - Fê perguntou e todos concordamos.
Fizemos várias caretas, papai era um palhaço. Todas as fotos o Fê colocava na parede da casa. Até que eles tiram uma foto só minha, cruzei os braços e fiz biquinho. E foi assim que saiu a foto. Tinha umas 30 fotos nossas espalhadas pela casa. Estava linda.
– Agora sim está bonita a casa. - Fê falou e rimos.
Descemos da casa e fomos para a cozinha, peguei apenas uma maçã e o Fê uma pêra e fomos para o carro. O caminho foi silencioso, Brigit não falava nada.
Chegando no colégio, me despeço do Fê e vou para minha sala. Onde as meninas vem ao meu encontro, me enchendo de abraços.
– Parece que vocês não me vêem a séculos, minha nossa. - falei rindo.
– É que você é tão fofinha que dá vontade de abraçar toda hora. - Alice falou e nós começamos a rir.
– O que foi que deu em você ? Está de vestido. - Mel falou e ficou me ollhando.
– Sei lá, me deu vontade de vestir isso hoje. - respondi sincera.
Ficamos conversando até que o sinal toca e vamos para a sala, mais uma terapia de aulas chatas.
[ ... ]
A hora do almoço chega, e foi as coisas mais monótonas possíveis. Peguei meu almoço e me sentei com as meninas. Estavámos conversando numa boa, até que do nada as luzes se apagam. E depois só um foco de luz aparece no palco, iluminando só a pessoa que estava no palco sentado. E ... era ele.
Ele colocou o violão em sua perna apoiando e pegou o microfone.
– Obrigada pela atenção de vocês - ele falou - essa música é para uma pessoa muito especial. Lucy Bellisario. - quando ele falou meu nome borboletas voaram em meu estômago.
~link da música: http://www.vagalume.com.br/one-direction/chasing-cars-traducao.html ~
Quando ele terminou de cantar, um foco de luz apontou só para mim agora, e ele veio andando até mim. Chegou em mim, me puxou pela mão para que me levantasse. Ficamos com centímetros de distância. Ele falou no microfone, então:
– Quer ser minha, pra sempre Lucy ?
As palavras pareciam que não vinham em minha boca, estava travadas. E quando consegui falar algo, a única coisa que saiu foi:
– Sim. Eu quero sim.
Ele pareceu supreso com a minha resposta e sorriu. Sorri de volta. Ele foi chegando mais perto de mim e desviou o caminho para minha orelha e sussurou:
– Agora não tem uma velha chata me atrapalhando de lhe beijar.
Aquelas palavras simplesmente me fizeram ir ao céu e voltar. Ele chegou mais perto de meus lábios e finalmente, finalmente, nos beijamos.
Escutei algunas aplausos e depois mais nada. Parecia que só existia eu e ele lá, e aquilo era tão bom. Essa sensação nova invadindo meu corpo. Era só eu e ele, agora.
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