Será que Jason é um assassino? Eu pensei.

–Fala logo Piper, você tá me deixando assustada.-Eu disse acudindo ela pelo ombro. 

–E que...-ela começou.

–E que?-eu incentivei.

–O Jason...

–O Jason o que?

–E que a Thalia disse para Silena que disse pra mim que ele foi pra um acampamento no verão, e lá ele tem tipo uma namorada, ele disse pra Thalia que não era nada serio, mas Thalia disse que ela liga pra ele todo dia, ai eu fiquei pensando que talvez ela fosse namorada dele, mas ele nega e tinha rolado um clima sabe, ele é muito galante ,e tem um coisa que eu quero te pergunta, você fez isso por vingança? E se for eu não me importo eu faria o mesmo.-Ela disse tão rápido que eu só entendi, blá blá, Thalia, Thalia de novo, e vingança. Eu devo ter ficado com uma cara de duvida,ela começou a falar tudo bem lentamente como se eu fosse uma criança:

–E que a Thalia...-ela falou pausadamente.

–Piper eu não sou uma demente para você ficar falando assim.-eu me irritei.-Só fala normalmente.-Eu disse mais calma.

Ela repetiu e eu entendi e comecei a rir. Ela ficou olhando pra minha cara sem entender.

–Tenho cara de palhaça agora?-perguntou ela com raiva e cruzando os braços.

–Não é isso Piper.-eu tentei explicar ainda com o ar risonho.-O Jason tem uma carinha de bom moço. E também eu não fiz isso de vingança, fiz sem querer mesmo, quando eu vim pra cá nem imaginava você nessa situação.-O que eu disse era quase tudo verdade.

–Mesmo assim Annabeth, se ele tá envolvido com alguém não e certo tentarmos algo.-ela não pareceu ligar muito para minha explicação sobre vingança.

–Se joga Piper, você falando assim parece que está no século passado. Se ele estiver envolvido com outra e ficar com você a culpa é dele,não dela e nem sua.

–Mas se ele me magoar, eu estou apaixonada.

–Você conhece ele há muito tempo?

–Nós praticamente não nos conhecemos, nos vimos poucas vezes.

–Então você não está apaixonada por ele,você esta apaixonada pela aparência dele, talvez.-eu dei uma de terapeuta romântica.-Acredito que muitas também observei o Jason até que é bonitinho.

–Ei! Pensei que você tava junto daquele menino, que quase te beijou lá embaixo.-Ela disse com um sorrisinho.

–Eu não tô junto de ninguém, e admitir que alguém é bonitinho não e pecado.-Eu disse um pouco na defensiva.

–O que eu faço Annabeth?-disse Piper colocando as mãos sobre o rosto e apoiando nos joelhos.

–Piper eu e que lhe pergunto, o que eu faço?Minha vida tá virada no avesso. O seu problema é fácil simplesmente siga o seu coração.

–Silena me contou sua história.

–Silena conta tudo pra todo o mundo né?

–Só para que ela confia.-disse Piper defendendo-a.-Nós temos que começar do começo vamos procurar nas listas de nascidos em hospitais com mais ou menos o dia e, que você provavelmente nasceu(N/a:Gente eu não sei se isso existe, mas na fic vai existir) e ver se tem alguma criança com seu nome,o que é muito fácil pois é um nome super comum.-Ela riu no final e eu fiz cara de zangada, ela levantou e me guiou até o quarto que deveria ser o dela.

Não reparei muito no quarto parecia ser um quarto normal tipo de adulto com muita coisa marrom e em tons neuros, ela não parecia ligar muito para a decoração o armário ficava na parede na esquerda e ao lado dele tinha uma porta, na parede da direita uma cama, com duas mochilas em cima, e com dois criados mudos um de um lado e outro de outros, ao lado da porta e, que entramos tinha uma escrivaninha com um notebook comum encima preto.

Ela pegou o notebook e o colocou em cima da cama. Eu sentei na ponta da cama ao lado de Piper, que ligou o notebook, esperamos ele iniciar, ela entrou na página da internet e pesquisou :Hospitais em New York.

Entrou no primeiro link e na barra de pesquisa e escreveu: Lista de nascidos. Deu em uma página enorme com data e só com o primeiro nome da criança, ela colocou em meninas e colocou em um espaço de procura de nomes o meu nome e não apareceu nenhum com o nome igualzinho, só parecidos tipo Anna, Elizabeth, Annie, Elizana,etc... Entrou em outro e deu a mesma coisa só que com um nome que eu muito curioso Americana, eu comecei a rir e Piper não achou graça. No outro deu no mesmo só que tinha Annabel. No próximo só tinha nomes pequenos e Aristóteles.

No aproximo só nomes comuns e no outro a mesma coisa. Olhamos em muitos só que nenhum tinha meu nome,não sei porque já que meu nome e super comum. Eu levantei e avisei para Piper que ia beber água, eu fui com essa intenção, quando vi minha mochila na sala peguei ela e peguei a pasta a sentei no sofá.

Peguei o colar e analisei o nome, escrito em letras delicadas, quem teria sido a pessoa que colocaria esse nome? Meus pais seriam iguais a mim com os meus traços o mesmo jeito de ser? Será que sentiam falta de mim,ou me esqueceram? Como será que são seus nomes? Isso são perguntas sem respostas, pelo menos não ainda.

Queria descobrir as respostas para essas perguntas. Olhei mais atentamente e imaginei uma menininha loira, com ele no colo. Peguei os documento e os olhei atentamente, dizia neles que eu havia nascido 26 de setembro de 1995, filha de anônimos e adotada por Heloísa e Eduardo Cooper. No colar o nome que é Annie, na certidão de nascimento e Annabeth, Annie pode até ser o diminutivo, mas de onde minha mãe falsa ia tirar esse nome?Será que meus pais verdadeiros me registraram só com Annie?

–Piper, Piper.-Eu gritava em quanto corria para o quarto segurando a pasta. Ela apareceu no batente da porta com a expressão preocupada.

–O que foi Annabeth?

–E se meu nome não fosse esse?

–O que você descobriu? Eu entrei no quarto e sentei na ponta da cama.

–Piper, no colar não tem o nome Annabeth e sim só Annie, e se esse fosse meu nome, só esse.

–Você pode ter razão.-Ela se sentou ao meu lado pegou o notebook,e começou a pesquisa.

–Não precisa disso Piper, qual foi a primeira vez que vimos esse nome?

–Como eu vou saber, Annabeth? Vimos dezenas.

–No primeiro site o vimos.-Eu tentei explicar.

–Mas vimos em outros também.

–E você tem razão.-eu suspirei.

–Não fique assim.-Piper tentou me alegrar.-Podemos ver os nomes de novo, se alguma Annie tiver nascido no mesmo ano em que você, iremos ir até o hospital.

–Você tem razão Piper, eu tenho que continuar e se você me ajuda vai ser melhor.

​ Ficamos procurando e alguns poucos tinham nomes de crianças haviam nascidos no mesmo ano que eu, anotamos os nomes e ficamos de ir nos hospitais no dia seguinte. Ficamos muito tempo assim, eu sem falta de uma coisa que não sabia o que, eu não liguei.