Moments With Him, Niall. escrita por Days With My Boys


Capítulo 23
No hospital


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, não estava tendo tempo. Provavelmente, outro capítulo vai sair hoje. Talvez, só talvez. Espero que gostem, e continuem lendo :)



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                Logo quando minha mãe saiu de meu quarto, meu médico entrou para dar-me uma notícia sobre a minha situação.

                - Olá, Melanie.

                - Oi. – foi o que consegui responder.

                - Vamos ao seu caso... Então... Tenho uma notícia boa e outra má. Qual você prefere que seja dita primeiro? – Ótimo qual seria a tal notícia ruim? Minha vida já não estava péssima o suficiente?

                - Acho que pode ser a má.

                - Bom, a má, é que você teria de ficar aqui por mais quatr...

                - QUATRO DIAS? EU NÃO POSSO FICAR AQUI POR MAIS QUATRO DIAS!            

                - Então, é agora que nós falamos a boa... Você poderá se recuperar em casa. Mas terá de tomar alguns cuidados. Como repouso, por exemplo.

                - Obrigada. Vou começar a arrumar minhas coisas.

                - Não, espere, não será agora! – disse ele, assustado.

                - Ah, vai ser sim! Eu não quero mais ficar neste lugar. Eu quero a minha casa.

                - Mas...

                - Por favor... – o olhei com aquela cara que convence a todos. Convencida? Eu? Imagina!

                As notícias pareceram alegrar-me um pouco, mas não o suficiente. Por um lado, ir para casa seria bom, e pelo outro... Terrível! Imagine ter de conviver com uma mãe grávida reclamando da vida? Gostaria de trocar de lugar comigo? Apenas por alguns dias? A resposta com certeza é não.

                Meu pai estava conversando comigo enquanto arrumava as malas. Ele dizia que acreditava nas palavras de Niall, aliás, nas palavras sinceras. “Ele parece ser um bom menino” ou “Acho incrível a atenção que ele lhe dá”, eram as frases que eram bastante pronunciadas ao dirigirmos a palavra a Niall. Falava, também, que de agora em diante, teria de ter muita paciência com minha mãe, porque é apenas uma fase. Daqui a pouco, estaria tudo bem novamente. O que seria bem difícil de acreditar, pois depois de tudo o que aconteceu comigo, ela não iria querer nem olhar para Niall. Paciência, Melanie, paciência.

                Ao chegar em casa, tudo voltaria como antes. Os dias foram passando, e eu continuava deitada em minha cama. Continuava vendo aos mesmos programas de televisão, o que me frustrava, pelo simples fato de a maioria deles, passar o mesmo episódio que teve durante o dia, na parte da madrugada. Bobby fazia falta. Minha irmã, que nunca pude ver, também fazia falta. A conversa com alguém que me entendesse, fazia bastante falta. Tudo fazia falta.

                Agora, as coisas estavam mudando aos poucos. A diferença machuca. Machuca ver o tempo passar sem poder apreciá-lo. Machuca pensar na pessoa que ama, e não poder vê-la ao seu lado. Machuca se deparar com a realidade.

                Nestas horas, que sinto que tudo deveria ser como era antes de me mudar para cá. Família, amigos, uma escola em que você se adaptava mais fácil... Era muito melhor de ter acontecido tudo isto, e agora estar sofrendo, por conta da passagem de tempo.

                Sabe, meus pais nunca me dão atenção. É apenas trabalho e mais trabalho. Meu coração aperta quando vejo aquelas famílias felizes, com pais presentes... No comecinho, era tudo mais fácil, mas com o tempo, tudo piorou. Aquilo que antes não percebia, começava a ficar evidente agora.

                Dois dias se passaram. Dois dias de dor, e choro constante. Dois dias presa dentro de um quarto, sozinha. Dois dias sem ter apetite. Experiência lastimável.

                - Filha... Abra a porta, por favor. Vamos conversar. – dizia meu pai, ao outro lado da porta.

                - Pai, me deixe sozinha. Eu lhe imploro... – segurava as lágrimas.

                Ninguém gostava da situação em que estávamos passando neste momento. Minha mãe? Nem se quer saía de seu quarto. Meu pai levava suas refeições, quando ela pedia.  E claro, para mim também, mas não ousava levantar-me.

                Recebi uma carta de minha amiga distante, que mora no Brasil. Senti-me surpreendida. Mas foi uma surpresa boa. Quando comecei a ler, não consegui segurar minhas lágrimas...

                “Melzinha! Sentimos sua falta, amiga. Aqui tudo está diferente sem você. Fiquei sabendo que você está namorando aquele menino famoso... O Niall, não é? Tá podendo, hein? Brincadeirinha. Então, certas pessoas estão morrendo de saudades de você. Aquela pessoinha que você sabe muito bem quem é. As meninas estão mandando um beijo. Enfim, quando tiver tempo, entre na internet. Precisamos colocar o papo em dia. E por sinal, muitos dias acumulados! Nós te amamos.”

                Por mais que tenha sido pouca coisa, a mensagem significava muito para mim. Sentia muita saudade de minhas amigas, e de todos de lá.

                Minha mãe resolveu ver como eu estava.

                - Melanie? – disse abrindo a porta. Fingi que estava dormindo. Não estava nenhum um pouco a fim de falar com ela. – Eu sei que você está fingindo. – virei-me devagar. Olhei para ela, e ressaltei minhas sobrancelhas. – Posso conversar com você?

                - À vontade. – disse séria.

                - Não acredito no que você disse quanto ao que Niall fez ou não fez... Mas, se vocês se amam, não tem necessidade de eu entrar no relacionamento de vocês, e atrapalhar tudo.

                - Antes de você continuar, foi meu pai quem mandou você vir aqui, não é?

                - Não. Vim por vontade própria. Posso continuar?

                - Claro.

                - Filha, vocês são jovens, ainda tem muito que viver. Tem de passar por algumas dificuldades, e errar bastante.

                - Já ouvi algo como isso de meu pai... – disse quase sussurrando. Ela olhou-me e continuou a falar.

                - Como estava dizendo, vocês deveriam curtir a vida. Além do mais, ele é famoso, e logo, logo, não vai ter tempo para você...

                - QUEM É VOCÊ PARA FALAR ALGO COMO ISTO? MÃE, EU NÃO VOU SER IGUAL A VOCÊ E MEU PAI! Se ele não tiver “mais tempo para mim”, ele vai saber me contar, vai saber me dizer com o jeito dele, e SE isto acontecer. Até lá, muitas coisas irão acontecer. Com licença, eu quero ficar sozinha.

                - Não, você não vai ficar sozinha. Você vai me ouvir! Eu sou sua mãe, já vivi muito mais que você, tenho muito mais experiência, que uma adolescente como você.

                - Agora, você está me chamando de uma adolescente qualquer? – falei ironicamente.

                - Não disse isso! Melanie, quando você estiver melhor fale comigo, tudo bem? Não estou com paciência para discutir sobre isso com você.


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Notas finais do capítulo

Bom, pessoal, o capítulo foi esse... Espero que tenham gostado, peço desculpas novamente por conta das tragédias, mas fiquem tranquilas, que daqui alguns capítulos tudo vai se resolver... Indiquem para as outras directioners, talvez elas também gostem de ler!



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