Silence escrita por CrazyShadows


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Como diz no disclaimer, essa história é em homenagem ao grande Synyster Gates que faz aniversário hoje! E a minha amiga CrazyGates que faz aniversário dia 21 de julho, então presente de aniversário adiantado pra ela!
Espero que gostem, boa leitura!



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Silence


Sentado no chão do quarto eu admirava a arma em minha mão, tomava mais um gole do whisky caro que tinha comprado para essa noite memorável, era a bebida que ela mais gostava... Minha cherry.

Com a mão trêmula pressionei o cano da arma em minha têmpora, pistola automática, era só atirar... Mas eu não podia, não ainda, eu precisava ver seu rosto mais uma vez.

Um ano antes

Comemorávamos o fim de mais uma turnê em uma das melhores boates do local, mulheres bonitas, bebidas por conta da casa e um bando de homens famintos... Famintos por mulher, se é que você me entende.

Matthew era o mais controlado, sempre tendo Val memorizada em sua cabeça, mas tanto eu quanto o resto dos garotos sabíamos que uma gostosa bem insistente era capaz de quebrar toda sua barreira de “bom marido”. A verdade era que por mais que ele amasse a gêmea loira, e o tanto que se sentisse culpado após as raras traições, o Sanders continuava sendo homem e como dizem “a carne é fraca”.

Era começo de festa e eu ainda estava selecionando qual das belas garotas levaria para meu quarto, uma ruiva e uma morena tinham me chamado atenção elas eram amigas, o que me levava a considerar a hipótese de levar as duas comigo...

– Deseja mais uma dose dessas? – a voz doce me chamava detrás do balcão e quando pus meus olhos na mulher entrei num transe intenso.

Uma morena de seios fartos e lábios levemente rosados me oferecia mais uma dose de... Do que mesmo? Chacoalhei a cabeça voltando a analisá-la. Os cabelos eram longos e lisos, a cor dos olhos num castanho escuro, e o sorriso se emoldurava as bochechas coradas naturalmente, ela não usava muita maquiagem, apenas um risco preto na linha d’água dos olhos e uma cobertura brilhante nos lábios. Parei um minuto analisando o corpete de couro preto que ela usava... com certeza a mais linda bar tender que já tinha visto.

– Ei, o senhor vai querer mais uma dessas? – perguntou mais uma vez elevando o tom de sua voz enquanto chacoalhava o pequeno copo diante de mim.

E pela primeira vez, Synyster Gates estava extasiado, sim essa era a palavra certa, eu tinha entrado em choque não conseguia pronunciar nada diante da mulher... Mas eu precisava, precisava saber seu nome ao menos.

– Só se você me disse seu nome. – pronunciei com a voz trêmula e ela riu alto balançando a cabeça.

– É cada um que me aparece... – debochou antes de me dar as costas e pegar a garrafa de tequila.

– Agora pode me dizer seu nome? – perguntei após ela preencher o copo novamente.

– É Bruna... Você é Synyster Gates né? O guitarrista famoso... – concluiu esbanjando um sorriso.

– Eu diria o melhor guitarrista atualmente. – sorri abertamente e depois virei o líquido do copo de uma vez só.

– Modesto também. – rimos juntos e ela se debruçou no balcão para pegar uma garrafa de cerveja vazia que estava distante de nós.

Seus seios pareciam pular para fora naquele corpete e quando ela se debruçou em minha frente eu quase perdi todo meu senso racional, aquela mulher só podia estar de brincadeira comigo... E como se não bastasse, saiu rebolando em direção a outra ponta do bar para atender mais alguns homens que estavam por ali.

– Você não queria sair pra algum lugar assim que acabasse a noite por aqui? – sugeri alto quando ela passou por mim.

– Eu não vou pra cama com você Synyster. – sua voz decidida pareceu entrar como faca em mim, eu estava sendo rejeitado? Quem ela pensava que era?

– E por que não? Milhões de garotas gostariam de estar em seu lugar... – uma risada alta ecoou por todo o local, atraindo a atenção da maioria que estava ali.

– Eu não faço parte desse grupo. – e finalizou sua frase com um sorriso malicioso nos lábios.

...

A arma escorregou de minha mão, caindo no chão e logo eu sentia o tremor passando por meu corpo novamente... Sempre soube que Bruna não era como as outras, aquela garota, minha garota.

Lembro que após aquela terrível noite acabei com uma loira péssima em meu quarto, e depois passei a sempre frequentar a mesma boate, apenas para vê-la, parecia um idiota doente... Minhas cantadas nunca davam certo, sempre era motivo de piada para ela e essa relação de rejeição perdurou por mais ou menos um mês e meio quando finalmente entendi como se tratava uma mulher daquelas... Convidei-a para jantar.

Aquela noite sempre estaria dentre minhas favoritas ao seu lado.

Bruna tinha sido meu abrigo, minha melhor amiga, a pessoa em que eu podia me agarrar sem preocupações.

Dei mais um gole no whisky que me mantinha quente, tateei a procura da arma e deixei minha mão sobre ela, eu sentia os olhos arderem de sono, mas não dormiria... Eu queria lembrar tudo antes de partir.

Nove meses antes

Acordei com o rosto enfiado nos cabelos morenos de Bruna, seu cheiro me entorpecia logo pela manhã. Abracei-a mais contra meu peito, era bom tê-la em meus braços, acordando e dormindo ao meu lado.

Ela sempre me enrolava durante a semana, quase nunca estava disponível, mas dizia que os fins de semanas após o expediente na boate eu a teria... E por enquanto isso bastava. As madrugadas de sexta, e sábado eram as necessárias.

Senti seu corpo miúdo remexer embaixo de mim e a agarrei mais forte, logo sua risada encheu o local, sua risada matutina... Eu amava aquela risada, pois eu sabia que era minha. Só eu conseguia tirar o sorriso de seu rosto assim que acordava.

– Eu acho que você devia ir à cozinha e preparar um café pra garota mais legal que você conhece! – ela se virou para mim esbanjando o brilho pidão nos olhos.

– Você é uma aproveitadora sabia? - indaguei partindo para cima da mesma e beijando seus lábios suavemente.

– Eu sou Syn? – fechei os olhos quando suas mãos tocaram meu membro por cima da cueca.

– Se você quiser sair da cama é melhor parar com isso Bruna. – pedi quase num grunhido e ela parou os movimentos que fazia, apenas deslizando um dedo pela extensão de meu membro agora rígido.

– Quer que eu pare Brian? – meus braços tremeram ao seu lado, ela sabia o quanto era fraco ao ouvi-la pronunciar meu nome.

– Não. – sussurrei fraco antes de beijá-la arduamente.

Logo eu a livrava do baby-doll de seda que usava, o tecido macio quase se rasgou ao meu ataque infame a sua pele... Eu escutava sua respiração descompassada e os breves gemidos. Deus isso me possuía.

...

E a partir daquele dia eu tinha me acostumado a acordar assim todos os dias, ou melhor, quase todos os dias... Nunca a tive sempre comigo, só em curtos períodos de tempo, mas quando a tinha nada era ruim ao seu lado.

Sorri irônico, era estranho não ver mais a figura morena aos fins de semanas, estranho frequentar a maldita boate e não enxergar ela correr de um lado para outro atendendo os clientes que na maioria das vezes arrumavam uma forma de elogiá-la... Admito que me morria de raiva quando ouvia algumas cantadas relacionadas a ela, e Bruna que sempre fora destemida arrumava um modo de me provocar ainda mais.

Apertei a arma com a mão direita, já possuído pelo ciúme que se infiltrava em minhas veias, ciúme do passado, mas que parecia mais presente do que nunca em mim e eu até agradecia esse ciúme penetrante antes da famosa voz conhecida sussurrar em minha mente “Ela não vai voltar...”.

Bati forte com a cabeça na parede de trás, fiquei tonto com o baque e cai para o lado.

Merda! Eu sabia que ela não ia voltar, eu sabia... E a dor aumentava a cada dia com essa informação. Minha visão se tornava turva e eu fechei os olhos com mais uma lembrança.

Seis meses antes

– Eu falo que essa é melhor morena da região... Opa, bar tender.

Dizia um homem com aproximadamente uns 30 anos, ele cutucava o amigo um pouco mais novo ao lado enquanto sorria maliciosamente para a garota. Bruna lhe lançou uma piscadela antes de olhar para mim e sorrir.

E logo eu estava louco, louco de ciúme. Aquela garota impertinente só aumentava esse sentimento ridículo dentro de mim, parecia que ela queria me testar, me testar por eu não atingir suas expectativas e ser seu príncipe encantado. Ela vinha me aterrorizando com esses showzinhos há meses, e até esse dia eu tinha me controlado.

– Gostosa essa morena né? – comentou um infeliz ao meu lado e eu não consegui me segurar.

Voei para cima do cara, o apanhando pelo colarinho e dando um soco que atingiu seu nariz fazendo-o sangrar... Eu nem sabia que dizer ao certo, mas deixei que os instintos me dominassem.

– Tá vendo aquela morena gostosa? – o virei para o lado, o homem estava tonto, mas assentiu com a cabeça. – Ela está comigo!

– Desculpa cara... – murmurou com a voz embolada e eu soltei deixando que caísse no chão.

Olhei de relance para Bruna ela mantinha um sorriso vitorioso no rosto e tomando esse último retrato sai voando daquele lugar, eu ainda precisava conversar com ela, mas se permanecesse mais um segundo ali dentro seria capaz de quebrar a cara de todos os outros que estavam lá.

Já fora do local percorri o quarteirão duas vezes até que me sentisse relativamente “bem”, acendi um cigarro e o aproveitei apoiado na lataria de meu carro. Assisti os piores bêbados saírem um a um do local quando já se passava das três, era noite de sexta e a boate fecharia as quatro.

Dizer que eu estava ansioso para a saída da morena era pouco, acho que tinha acabado por me acostumar a assisti-la todas as noites de fins de semana e ficar por algumas horas sem ela era quase que uma tortura.

Consumia meu quinto cigarro quando Bruna finalmente deu o ar da graça. Sua expressão amargurada se transformou quando me viu, tomei essa reação como fato de que ela havia ficado decepcionada, ou triste, quando a deixei.

– Pensei que tinha ido embora... – murmurou arrumando a mochila nas costas, eu quase desmontei ao ouvir sua voz, mas precisava prosseguir.

– Entre no carro. – pedi um tanto rude já dando a volta pelo veículo e tomando meu lugar na direção.

Segui o trajeto até seu apartamento no completo silêncio, ouvir sua respiração era relaxante e a cada quilômetro percorrido eu sentia mais vontade de lhe fazer algum elogio, ou engatar uma conversa qualquer. Era impossível continuar bravo com ela.

Estacionei em frente ao prédio e assisti ela se preparar para sair, segurei-a pelo braço e seus olhos se voltaram para mim... Agora ela estava magoada e eu quase sorri por conseguir desvendar suas emoções de modo tão fácil.

– Você tem que parar de me provocar com aqueles caras da boate. – disse pausadamente, deixando que aos poucos a ficha caísse.

– Como você se importasse muito com “aqueles caras”, eu sei que eu só sou mais um brinquedo pra você Brian... Sei que durante a semana você se encontra com muitas outras! Eu não tenho prioridade aqui... – era duro ouvir essas palavras dirigidas a mim, logo eu que havia sido mais fiel do que em qualquer outro período de minha vida.

– Não diga o que não sabe! Você foi quem especificou para nos encontrarmos apenas aos fins de semanas, por mim eu passaria todos os dias ao seu lado! – quase tapei minha boca após a última frase, agora ela tomaria a vitória e faria de mim seu capacho.

– Você tem ciúme de mim? – perguntou desviando o olhar, essa era minha Bruna sendo insegura.

– Cherry, o que te faz pensar que eu não sinto? – um sorriso pequeno brotou em seus lábios, eu sabia que ela amoleceria após ouvir eu chamá-la pelo apelido.

– Eu não sei, ás vezes você é tão frio... – ela meneou com a cabeça e eu trouxe seu corpo para mim, colocando-a sobre minhas pernas.

– Eu gosto muito de você. E nunca pense que eu não sinto ciúme está bem?

Beijei seus lábios frisando o que tinha dito a pouco, sua boca me recebeu com o mais doce mel, como sempre. Ela era meu pequeno presente dos Deuses e eu nunca pensaria em outra mulher estando com ela... Bruna era a única, especial eu a ama...

...

Abri os olhos ao final da memória, conclui que o cara em que tinha batido merecia mais e eu também por não ter declarado o que sentia por ela logo naquela época. Eu Synyster Gates sempre fui um idiota... Nunca quis acreditar que uma mulher podia mexer comigo daquela forma, mas podia... E como.

Com a força que me restava fiquei sentado novamente, olhei mais uma vez para a arma, cada lembrança só aumentava a minha vontade de apertar logo a merda do gatilho.

No fundo meu lado racional questionava algo como “E seus amigos? Eles não merecem isso” “Seus pais então? Você acha que eles vão gostar de perder um filho?”, mas no momento eu só pensava em parar a dor e nenhuma das minhas antigas tentativas tinha feito isso. Eu sabia o que tinha que fazer...

De fato eu deveria ter feito isso logo que recebi a notícia, assim nenhum dos meus parentes e amigos teria ter me visto definhar a cada dia mais, eu me tornei um tipo de lixo ambulante, um alcoólatra, viciado em qualquer tipo de dor... Eu vivi metido em brigas e quase sempre parava no hospital, eu queria ser espancado até desmaiar, tomava remédios para apagar por um ou dois dias... E sempre que eu acordava, ela não estava lá.

3 meses antes...

Era uma quarta-feira à noite, eu e Bruna acabávamos de chegar do jantar que eu tinha preparado, nunca fui um homem romântico, mas ela adorava esse tipo de coisa e eu fazia de tudo para agradá-la. Porém, nesse mesmo dia notei o quão estranha ela estava.

– Tem algo errado? – perguntei assim que entramos em seu apartamento.

– Estou cansada, só isso... – respondeu me dando um sorriso, ela cambaleou e caiu no sofá, sentada, corri ao seu encontro.

– Você está se sentindo bem?

– Ótima, foi só uma tontura. – me assegurou antes de prender os braços em minha nuca e me beijar ferozmente. – Promete sempre se lembrar de mim? – sussurrou me jogando no sofá e subindo em cima de meu corpo.

Empurrei seu corpo delicadamente e nos sentei, seus olhos não demoraram a encher de lágrimas, de repente ela chorava compulsivamente agarrada ao meu peito e eu ainda não sabia como lidar com aquilo. Acariciei seus cabelos enquanto a apertava num abraço e senti aos poucos que ela se acalmava.

– Você me ama Brian? – senti um calafrio gigante passar por minha espinha.

Declarar um sentimento deste tamanho era um fardo muito grande para carregar e um passo longo num relacionamento... Permaneci estático diante de sua pergunta, eu não queria ser rude, mas não podia lhe oferecer falsas esperanças.

– Tá de TPM Cherry? – sugeri risonho brincando com a ponta de seu nariz e ela ofendida pulou de meu colo.

– É melhor você ir embora. – pediu consciente limpando as lágrimas.

– Por quê?

– Só vai embora e esquece que eu existo... – pediu levantando e indo até a porta, felizmente a segurei na metade do caminho.

– Você pirou ou algo do tipo? – indaguei já aflito por sua mudança repentina de humor.

– É só que... Pensei que você pudesse me amar, eu só queria isso de você. – ela estava se expondo para mim, pedindo que eu fizesse o mesmo, mas eu não conseguia.

– Desculpe se eu não atingi suas expectativas. – disse num impulso nervoso. – Eu não quis...

– Por favor, só vai embora e me deixa em paz. – pediu soltando o braço de mim.

– Eu não vou embora, por que eu... – era mais difícil do que eu pensava dizer as malditas palavras.

– Não diga da boca pra fora! – me advertiu se afastando e eu corri até ela, cobrindo seus lábios com os meus, era só uma questão de tempo para ela esquecer e se entregar a mim. – Eu não quero fazer sexo com você Brian! – exclamou me empurrando. – Será que você não entende que só isso não basta? – seu tom elevava a cada palavra.

– O que você quer de mim? – perguntei quase que gritando e balançando as mãos no ar.

– SAI DAQUI! – pediu gritando e eu permaneci parado, processando suas palavras. – Bom, se você não sai, eu saio.

Concluiu e saiu em disparada pela porta, demorei um tempo pensando no que faria, mas logo sai também. A porta em direção as escadas acabava de bater num baque alto, assim tomei como se ela tivesse partido por ali, então era minha vez de descer as escadas.

– BRUNA VOLTE AQUI! – gritei ofegante quando terminava de descer correndo o primeiro lance.

Eu só escutava os passos dela cada vez mais distantes e minha mente gritava para eu alcançá-la e arrumar tudo isso, mais idiota que eu impossível... A cada novo lance meu coração batia mais rápido e meus pulmões falhavam em busca de ar, porém uma voz aguda gritava o sentimento “amor” em minha cabeça, acabando com todas as dúvidas iniciais.

Afinal quem eu queria enganar? Eu a amava, a amei desde o princípio, desde quando ela se fez de durona, quando se entregou e quando me fez pela primeira vez apaixonado, eu a amava, sim e como!

Abri a porta de saída da escada, finalmente eu tinha chegado ao térreo, apoiei-me nos joelhos ofegante e desejando um copo de água. Avistei a morena sentada numa das poltronas do hall de recepção, pretendia abordá-la no silêncio e me declarar de uma vez, mas meus lábios me traíram.

– Bruna... – minha voz saiu baixa e fraca, quase num sussurro.

Mas bastou isso para que ela me ouvisse, se levantou num pulo e se pôs a correr novamente eu fui atrás, lógico, e presenciei a pior cena da minha vida... Ela já tinha decido os cinco degraus, tinha passado da calçada, e estava no meio da rua quando...

– BRUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUNA! – gritei correndo até seu corpo ensanguentado no chão.

Um caminhão a atingiu em cheio deixando-a atirada poucos metros dali.

Debrucei sobre seu sangue beijando sua face inerte e sussurrando “eu te amo” milhões de vezes, mas eu sabia que ela não ouviria, nem que eu quisesse... Agora ela estava morta.

...

Fechei os olhos sentindo as lágrimas grossas rolarem por meu rosto, eu nunca me perdoaria por esse dia... Se ao menos eu tivesse o bom senso de ter me declarado antes, mas não, eu fui um idiota e perdi a garota, a única garota que amei algum dia.

A dor era insuportável desde então, e todos os dias eu passava minhas noites em claro chamando seu nome na esperança de que ela viesse me buscar, dizendo que a amava mais que tudo na esperança de que ela pudesse ouvir... Ela não veio, nunca.

Mas agora eu me juntaria a ela, por bem ou por mal eu me juntaria. Dei a última golada no whisky sentindo o calor habitual me preencher e peguei a arma com a mão esquerda, posicionando-a em minha têmpora mais uma vez, eu estava a um tiro da morte e já sorria por sentir a presença do meu amor por ali. Ela me receberia como um anjo e nós trilharíamos o “para sempre” no céu.

– Eu te amo... – sussurrei antes de apertar o gatilho.

Ela estava lá.

Fim



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Notas finais do capítulo

E então gostaram? E você CrazyGates muito emocionada com meu presentinho? Espero que sim kkkkkkk
Vejo vocês nos reviews!
Beeeijos