The Change escrita por SweetAndCrazy


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura *-*



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- Tas mortinho por me provar –eu comentei – admite! – continuei a pica-lo cada vez mais

- Eh – ele aproximou-se – Posso provar? Assim, vou tens uma resposta- ele pediu e fez beicinho

- ohh, querido cai na real –eu aproximei-me mais dele – Isto não é para o teu bico.. – Eu sorri maliciosamente e sussurrei ao ouvido dele – É pena, é pena

- Porque é que é pena? – Ele perguntou rindo-se

- Eu não sou daquelas que só dá uma volta e sai. Eu sou daquelas que dá uma volta, e quer andar sempre, e sempre – eu sorri – Não sou nenhuma vadia como a Rebecca –eu revirei os olhos

- És fria ninguém te vai querer. Vais morrer na solidão – ele encarou-me serio

Aquilo magoou-me bastante. Acho que ele era capaz de ter razão, mas só que eu não queria admitir

- Seja lá o que tu achas, não é o que vai acontecer –eu sentei-me e pus os auriculares nos ouvidos – Já agora, para de me chatear queridinha

Ele continuou a falar, mas eu não ouvia nada. Só a musica.
Eu estava fula, apetecia-me espanca-lo por aquilo que ele me disse, por aquilo que ele me chamou, por tudo o que ele me fez nestes 2 anos.
Ele olhou para mim durante uns 7 minutos sem sequer mover uma pestana. Depois parou, abanou a cabeça negativamente e aproximou-se de mim. Fiquei assustada, mas deixei-me estar para ver o que ele realmente iria fazer.
Ele ajoelhou-se a minha frente (eu estava sentada de lado) e tirou-me os auriculares com cuidado, pousando-os em cima da mesa.

- Eu vou arrepender-me disto, eu sei que vou, mas -ele tirou algumas mexas do meu cabelo da frente dos meus olhos – Posso fazer uma coisa e depois esqueces?

- Tu queres-me violar e depois dizer que não se passou nada? – Eu levantei-me e fiz cara de irónica – Ok, tu não me estas a pedir um beijo pois não Barbie? Eu ainda não mudei de equipa

- Olha, queres que eu te prove que não sou uma menina é? – ele começou a desapertar o cinto

- Não, não, não Barbie, NÃO! Nem tentes experimentar! –eu berrei- Mas diz lá o que queres –eu arqueei as sobrancelhas curiosa

- bem, -ele levantou-se – Se poder fazer, tu depois sabes – ele sorriu

- Madame, não, eu não vou deixar, porque sei que tu ..

Antes que eu pudesse acabar o raio da frase ele puxou-me para ele, olhou nos meus olhos, e depois beijou-me.
Eu fiquei sem reação, mas ele aprofundou o beijo, fazendo com que eu fosse acompanhando cada movimento calmamente.
Quando me dei conta do que estava a fazer e parei o beijo a meio, deixando-o com a maior cara de tacho do universo.

- Mas afinal, tu bates mal da caixa dos cornos, ou isso é tudo maneira de ser? –eu berrei afastando-me dele

- Tu gostaste! Continuas-te o beijo –ele sorriu vitorioso

- O que? Tu é que aprofundas-te o beijo e que remedio tive eu de continuar não é? Não ia deixar a tua língua passear sozinha dentro da minha boca sem guia–eu respondi e ele desmanchou-se a rir

- bem, até parece que eu violei a tua boca –ele parou de rir

- Por acaso violas-te. Não te dei permissão para me beijar Barbie. Não costumo beijar pessoas do mesmo sexo que eu. –deitei a língua de fora

- Já estou a perder o juízo –ele ficou furioso e começou a desapertar mais o cinto, desapertou o botão das calças, abriu o fecho..

- Ou, ou, ou! O que se passa aqui! –a professora entrou- Isto não e a sua casa menino Justin. Aperte-me lá essas calças e sente-se imediatamente

- Ahhh –ele ficou atrapalhadíssimo e apertou tudo – Desculpe euu..

- Eu não quero saber. Aperte isso imediatamente! –Ela ordenou

- Aaa, muito bom Bieber, és fantasticamente ridículo –eu gozei e sentei-me

A detenção demorou menos tempo, porque a professora tinha que sair, mesmo assim, amanha tinha de passar mais 45 minutos com o Bieber para acabar a detenção .

Sai da sala rapidamente, dirigindo-me a entrada. Tinha de ir para casa relaxar. Aquela Barbie era capaz de me tirar do serio. Já sinto rugas na cara

POV Justin

A detenção acabou até mais cedo porque a professora tinha de sair, fazendo com que eu amanha, tenha de vir outra vez, contra a vontade, e aturar a Williams durante 45 minutos

Sai depois dela para evitar confusões, fui ao cacifo pousar uns livros, pegar noutros e foi ter com o Chaz e o Ryan atras do pavilhão.

- Então Bro’s –eu berrei de longe

- Ahhh, olha o rebelde –o Ryan respondeu – Ouvi dizer que tiveste detenção com a boazona da Williams – ele trincou o lábio

- Nem me fales, ela deixa-me quase sem respostas, e fora de mim – eu bufei e sentei-me ao lado deles

- Mas o que é que fizeste desta vez para ela te picar. Simm, porque ela só reclama se a picares e meteres conversa –ele gozou

- Bem, eu –eu baixei a cabeça – Eu beijei-a –eu sorri

- Tu beijas-te a Williams? – o Chaz berrou – eeeiiia, altamente, e como ela é?

- Bem, ela beija muito bem de facto, tem um jeito diferente, mas ela parou o beijo e começou a berrar

- Mau era, ela odeia-te e tu foste beija-la? – o Ryan meteu-se – Tu nem sabes os riscos que correste – ele riu-se até ficar vermelho que nem um tomate

- Mas espera, tu beijaste-a porque? –o Chaz perguntou confuso

- Sei lá..por impulso..não sei

- Tu, Justin Bieber, a beijar sem interesse?

- Cala-te! – eu berrei a fumegar por todos os lados

- Tu… gostas dela? – o Chaz perguntou muito rápido e confuso

- Nem penses –eu disse baixinho- Eu ..nao sei.

- Uiii, lindo e maravilhoso! Gosto, gosto muito – o Chaz respondeu – Se gostares dela, tens muito trabalho pela frente

- Eu sei, ela não descongela assim facilmente –eu disse baixinho

- Tu queres mais? – o Ryan perguntou interrompendo-me

- Não me faças perguntas dessas agora, não sei – eu elevei os meus braços a cara e tapei-a

- Tas metido numa grande alhada. –o Chaz disse-me batendo-me nas costas

POV Emma

Sai do pavilhão, pus os óculos de sol, despedi-me do porteiro e fui até ao meu carro. Pelo caminho, alguém agarrou o meu braço e eu rodopiei parando a sua frente

- Mãe? – eu perguntei e tirei os óculos da cara- O que você faz aqui?

- Precisamos de falar

- Eu consigo não falo –eu virei-me e ela agarrou-me novamente

- Dá-me dois minutos, por favor –ela disse com uma voz doce e calma

- Dois minutos, sem mais um segundo – eu larguei-me dela e olhei-a seriamente

- Tu tinhas razão. Pedi esta manha o divórcio ao teu pai

- Tu fizeste o que? – eu berrei

- Fala baixo garota- ela pediu - Sim, eu pedi o divorcio, e arranjei um trabalho. Vou para uma empresa aqui perto.

- O pai já sabe? A mãe sabe o que esta a fazer?

- Sei, já devia ter feito á mais tempo, e não tinha coragem. O teu pai encolheu os ombros e saiu porta fora. Ele só não quer confusões.

- Hum, está bem. Fez muito bem a senhora. Agora eu tenho de ir.

- Onde estas a viver? – Ela perguntou cruzando os braços

- No seu apartamento, ou no do pai, sei lá. Ali no centro sabe?

- Sim, sei, e com que dinheiro?

- Isso agora não importa –eu encolhi os ombros.- Agora tenho mesmo de ir –eu virei as costas com um peso na consciência. Ela não deixava de ser minha mãe não é?

- Desculpa-me de não ser a mãe que querias que fosse. De não ir aos teus recitais quando eras pequena, de ir as tuas festinhas da escola, de não estar presente na tua vida. Mas garanto-te que a partir de hoje, isso tudo vai mudar. Livrei-me do teu pai, e agora..só sou eu e tu- ela gritou – Dá-me uma chance! Por favor

- O que? – eu fiquei com os olhos cheios de lagrimas – Pode repetir? A senhora esta a pedir-me desculpa?- Eu limpei umas lagrimas que me estavam a escorrer da cara

- Sim, estou. Do fundo do coração. És tudo na minha vida, só não dei valor quando devia..

- Ahh, -eu corri até ela e abracei-a – Não sabe a falta que é não ter uma mãe que compreenda, que ande atras de mim a ver o que eu ando a fazer, que me chame a atenção porque esta preocupada. Sabe, eu mudei por você. A mãe nunca me deu atenção, e eu mudei

- Para de me tratar por você sim? – ela pediu – A Cris veio comigo –ela sorriu- Vamos para o apartamento?

- Obbaaa, vamos. –eu sorri – Está perdoada, mas tem que ser mãe mesmo

- Eu serei –ela abraçou-me e deu-me um beijo na testa

Soube-me bem sentir que a minha mãe se preocupava comigo. Sai da rua, ainda abraçada a ela e fomos até ao motorista. O carro estava CHEIO, MESMO CHEIO de malas. Umas da minha mãe, e outras da Cris. Levamos todo para o meu carro e eu meti conversa que a Cris.

- Cris, vai viver connosco. Escusa de pagar renda noutro sitio ok? Aquela casa vai ser nossa –eu sorri e entremos no carro

- Ehh, obrigada Emma, fui obrigada a sair de lá esta manha. E aquilo era apertado. Obrigada menina- ela sorriu com um brilho nos olhos

- Ahh, só Emma, nada de menina nem você. E, continuas nossa empregada?

-Se não se importarem –ela riu-se – Continuarei


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Notas finais do capítulo

E entao? como esta?
Love you all ♥



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