Depressa o fim de semana chegou. Comprei as passagens para Bruxelas na quarta a tarde para poder ir na sexta depois das aulas.
O Justin insistiu em ir comigo. Como não podia fazer nada em relação a isso, ele foi. Despedimo-nos do Steve e da Hannah que nos foram levar, e embarcamos.

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- Justin, amorzinho da minha vida – eu abanei-o a rir – Já aterramos, acorda

-Já? Que horas são?

-Já é noite. E não te preocupes que não vamos de táxi. Pedi a Stacy para me trazer o meu carro.

-tens um carro aqui? Como é? –perguntou já a puxar-me para fora do avião – Eu não sabia que tinhas uma tatuagem no pulso.

-A serio? Também tenho uma nas costas e uma na perna.

-Tu eras uma rebelde – ele riu – Mas afinal como é que é a historia do carro?

-Era obvio que para andar aqui em Bruxelas eu tinha de ter um carro. E pronto. A minha mae deu-me um vermelho…

-Vermelho. Muito chamativo – comentou.

Fomos buscar as nossas malas e dirigimo-nos ao parque de estacionamento do aeroporto. Vi um carro vermelho garrido, brilhante, com umas jantes prateadas

-Esta ali o meu bebezinho – apontei para o meu carro.

-Aquilo é um Alfa-romeu? – ele perguntou com a boca aberta

-Yup. Stacy – larguei as malas e  fui abraçar  a  minha amiga

-Meu deus, Emma. Estas diferente outra vez, e nem a uma 2 semanas saíste daqui – ela riu

-Eu sei. As chaves do meu bolinhas?

-Estão aqui – ela entregou-mas – Vamos?

-Vamos pois – abri a mala e meti as minhas malas lá dentro.

-Emma, esse rapaz não era aquele bonitão que tinhas na tela do teu telemóvel?

-É sim – corei – Justin, esta é a Stacy um pilar aqui de Bruxelas – eu ri – Stacy, este é o meu namorado, Justin.

-Muito prazer – o Justin aproximou-se deu-lhe um beijo na bochecha e depois continuou a olhar para ela como se ela fosse um osso.

-Justin, vai para o carro, já –ordenei furiosa

-Esta bem? – ele disse não muito convicto

-Estao a ligar-me, espera. – a Stacy afastou-se enquanto eu entrava no carro –

-Que saudade tua alfinha – abracei o volante

-O que foi aquilo lá fora?

-Bem, eu reparei que estavas a comer a Stacy com os olhos.

-Por falar nela – o Bieber saiu e deixou ela entrar para trás, porque o meu carro é de 2 portas

- Vamos para o hospital – A Stacy disse devagar

-Hospital? Mas fazer o que? – perguntei confusa

-A tua mãe teve um acidente não sei de que. Vamos anda lá! – ela gritou

Eu liguei o carro as pressas deixando-o ir a baixo 2 vezes. Depois de o conseguir ligar, sai do aeroporto a 200 km/h quase

-Emma, tem calma – ouvi o Justin dizer

-Tem calma? A minha mãe esta no hospital porque teve um acidente não sei em que nem porque, e tu dizes para eu ter calma? – berrei quase a chorar

-Emma, vai com calma, ele tem razão – a Stacy pediu baixinho

Não respondi. Não tinha sequer forças para limpar as minhas lagrimas. Cheguei ao hospital, estacionei o carro numa vaga qualquer e entrei disparada. Foi a receção.

-Boa tarde, em que posso ajuda-la? – a senhora perguntou-me feliz

-A minha mãe teve um acidente não sei de que, e veio para aqui. Posso saber qual é o seu estado? – perguntei

-Qual é o nome dela?

-Ellen Stilv – disse num sussurro

-Ela entrou no hospital a 2 horas. Acho melhor a senhora subir para o 3 andar e se sentar lá. Um medico ira falar consigo e dar as indicações da sua mãe.

-Muito obrigada – eu virei-me e corri até ao elevador.

-Tu não estas bem – ouvi alguém dizer puxando o meu pulso levando o meu corpo junto.

-Eu preciso de ver a minha mãe – disse

-Tem calma. Tu vais vê-la, mas eu vou contigo – o Justin acariciou a minha bochecha

-Eu não a posso perder de jeito nenhum – entramos no elevador e eu carreguei no botão do 3 andar

-Tu não a vais perder, não te preocupes – ele abraçou-me e eu comecei a chorar mais e a soluçar.

-A Stacy? – perguntei

-Ela ficou lá em baixo, não te preocupes com nada, vamos lá ver o que tem a tua mae – ele abraçou-me de lado e acompanhou-me até a uma sala pequena

Sentamo-nos nuns sofás, e esperamos por alguém.

- Boa tarde, vocês são da família da Sr. Ellen? – uma senhora não muito velha perguntou

-Eu sou a filha – levantei-me rápido – O que ela tem?

-Bem, a sua mãe teve um acidente no seu carro. Pelo o que me foi dito, ela estava distraída com alguma coisa e bateu no carro que vinha de frente. Ela despistou-se.

-Eu não quero saber o que aconteceu. Eu quero que me diga como é que a minha mãe esta. Agora!

-Bem, a sua mãe tem alguns hematomas e teve uma hemorragia que foi controlada logo no local. Ela sofreu um grande impacto. Mas esta estável agora.

-Posso vê-la?

-Dentro de alguns minutos. Depois eu venho cá avisar-vos. –ela saiu deixando-me com o Justin.

-Eu disse que não lhe ia acontecer nada – ele abraçou-me por atras agarrando as minhas mãos

-Eu nem sei o que faria se não estivesses aqui – murmurei

-Se eu não estivesse aqui, já estava a voar para vir ter contigo – ele deu-me um beijo no pescoço que me fez arrepiar

-És-me tudo – eu virei-me e abracei-o

-Posso-te pedir um beijo – ele perguntou entre risos.

-Eu até diria para pedires outras coisas. Mas não estamos no local mais adequado.

-Que, a menina já pode? – ele perguntou com um sorriso traiçoeiro

-Posso – sussurrei ao ouvido dele e dei inicio a um beijo.

O beijo não era como os outros. Era uma mistura de proteção com luxuria e paixão. Reparei que o beijo estava  aquecer e estava a fazer o meu corpo pedir mais, e mais.

-Rm, rm – ouvi alguém a limpar a garganta (provavelmente )

-Ahm, desculpe – eu pedi largando o pescoço do Justin.

-Já pode ir ver a sua mãe – a medica informou-me – E se quiser, o senhor também pode acompanha-la

-Obrigada – nos saímos. O Justin entrelaçou os nossos dedos e fomos atras da medica em direção a um quarto.

Eu entrei e encontrei a minha mãe deitada a escrever alguma coisa.

-Mãe – eu corri até ela e a abracei

-Olá, o que é que fazes aqui? – perguntou surpresa

-Vim passar aqui o fim de semana contigo. Para te agradecer a proteção.

-A Cris contou-te tudo?

-Tudo mae. Eu amo te mais e mais por aquilo que fizeste. – eu larguei-a

-E esse é o rapaz que fazia tu chorares todas as noites? – ela sorriu

-Mãe – eu repreendia – Sim, este é o meu namorado Justin. Tu já o deves conhecer.

-Sim conheço. É aquele rapaz que disse que te aqueoou a tua rede social – ela revirou os olhos – Prazer, eu sou a Ellen

-Justin – ele sorriu – Ela agora não tem motivos para chorar – ele abraçou-me

-Espero bem que sim rapaz. Eu estava a ver aqui algumas coisas do trabalho.

-Nem no hospital consegues largar isso mãe? – perguntei incrédula

-Não tenho culpa. Era suposto entregar isto a 2 horas. Mas a essa hora eu estava vir para o hospital. E pelo que ouvi, so posso sair daqui segunda ou terça

-OH – eu disse triste – Eu e o Justin viemos para passar o fim de semana contigo

-Mostra-lhe a cidade querida. Aproveita como se fosse um fim de semana a dois. Mas com proteções, por favor – ela disse – ainda sou nova para ser avo.

-A minha mae diz o mesmo – o Justin disse e riu

- E mais uma coisa, eu devo voltar para Canada daqui a 2 semanas. Não quero estar tao longe de ti – ela sorri de orelha a orelha

-Não a problema nenhum. Sendo assim, eu vou para cassa com o Justin nos estamos cansados. Tem ai as chaves?

-Sim, estão na minha bolsa. Comportem-se !

-Sempre Sr. Ellen – O Justin respondeu com um sorriso lindo!!

-Só Ellen querido genro

-Genro – ele murmurou e nos saímos

A Stacy já tinha ido embora do hospital. Já passava da meia noite. Eu fui para casa a muito custo. Mais um bocado adormecia a conduzir.

Chegamos ao apartamento, despejamos as malas todas na sala e fomos para o meu quarto. Toma-mos um banho ( em casas de banho diferentes ) e adormecemos num ápice por causa do cansaço

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-Ola princesa – ele disse quando eu abri os olhos – O pequeno almoço

-Huum, na caminha logo? – perguntei sonolenta – Também te amo – dei-lhe um beijo na bochecha e ataquei a comida

-O que vamos fazer hoje? – ele perguntou

-Quero-te mostrar o Atomium.

-O que?

-É uma atração turística de ca. Eu amo, é algo de extraordinário

-Sempre quero ver se tens razão. – ele picou-me o olho – Agora vai-te vestir, convém sairmos agora

-Esta bem.

Sai e foi procurar algo na mala. Tirei uns calções curtinhos, coloquei uma meia calça de vidro por baixo ( porque já estávamos em novembro, e estava frio ), vesti uma camisola para se notar a minha ancora azul branca e vermelha. Prendi o meu cabelo bem alto, calcei umas sapatilhas e sai.

-Que tal estou? – perguntei dando uma voltinha

-Muito bonita – ele aproximou- se e agarrou a minha cintura – É uma pena termos de sair não é? – ele perguntou-me com uma voz sexy

-É muita pena – fiz beicinho e ataquei os seus lábios.

- Emma, para -ele afastou-me – Não comeces algo que não possamos acabar  - ele disse ofegante – Gosto da flor e da ancora.

-Eu disse que as tinha – pisquei o meu olho

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Saímos de mãos dadas pelas ruas. Primeiro fui lhe mostrar a zona perto do prédio. Cafés, lojas, coisas simples. Tentei evitar passar por lugares onde haviam rapazes que eu já tinha “pegado”, porque sabia que ia haver bronca.
Almoçamos num restaurante conhecido na avenida, e seguimos no meu carro para a atração que mais amo em Bruxelas.

-Realmente  isto é qualquer coisa –ele comentou

-Não achas que já esta a ficar tarde? – perguntei abraçando-o

-O que é que tu queres? –ele perguntou passando a mão nos meus cabelos

-Quero ir para casa, esta frio aqui.

-Eu conduzo agora pode ser? Sempre quis conduzir um alfa romeu vermelho – ele riu

Entramos no carro, eu dei-lhe as indicações e fomos para casa. Entrei na mesma, atirei as minhas sapatilhas para qualquer canto e fui para o meu quarto.

-Onde é que vais? – ouvi o Justin perguntar de longe

-Para o meu quarto que é mais quente – eu disse alto.

Fui a casa de banho, desfiz o penteado, tirei o casaco e fui para o meu quarto. Atirei-me para a cama, e em segundos, o Justin fez o mesmo.

-És uma loira sexy  - ele disse fazendo-me rir – O que foi?

-Eu sinceramente prefiro morenos. Vou ligar para o hospital para falar com a minha mae, e volto ok?

-Depois es toda minha? – ele perguntou com segundas intenções nas palavras

-Toda tua – eu concordei e fui pegar no telefone de casa.