The Change escrita por SweetAndCrazy


Capítulo 35
Diversão, surpresas, explicações e tentativas


Notas iniciais do capítulo

Bem,e este capitulo é atolado de surpresas! Espero que gostem! Beijo



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Aproximei-me ainda a dançar, e reparei no cabelo do rapaz. Era obvio que eu conhecia! A única coisa que acho que me estava a escapar era… o que ele esta a fazer aqui.

Cutuquei o seu ombro e ele virou-se. Baixei logo a cabeça

- Oi? –perguntou ele confuso – Menina bonita.

-Boas noites – eu ergui o meu olhar e vi um perfeito “o” formar-se na sua boca

-O que estas aqui a fazer? A tua mãe trouxe-te para aqui não foi? Porque? Porque é que vieste?

- Estas a fazer essas perguntas todas e nem abraças a tua querida prima Zac? –perguntei sarcástica

-Claro que cumprimento – ele abraçou-me e rodou-me no ar– Agora conta-me, o que a tua mae fez? Não sabes como é que o Bieber ficou

-Não me fales dele, por favor.- suspirei- Eu vim morar para aqui, obrigada. Eu vou voltar aos 23 anos. Até lá, fico aqui a tirar o meu curso de direito.

- E não avisaste ninguém, porque sua porca?

-A minha ame ameaçou aprontar algumas coisas– falei – Agora não fales disto a ninguém –pedi fazendo biquinho

-Ahh, ta bom, ta bom. Agora anda divertir-te um pouquinho – ele puxou-me para o meio da pista  deixando os seus amigos para tras.

-E tu Zac, o que andas a fazer por aqui? – perguntei curiosa

-Isso agora – ele gargalhou e continuou a dançar

3 anos depois

Estava eu a voltar para casa depois de mais um dia na faculdade. Só queria me instalar no sofá e comer e comer e comer por fim..
Entrei em casa e atirei-me para o sofá. Com as sapatilhas e tudo.

-Emma, tira as sapatilhas! – a minha mãe pediu– Tenho uma coisa para ti.

-O que é que a senhora quer? –perguntei fria, sempre que ela dizia aquilo…assustava-me de certa forma

-Já tenho a tua passagem para o Canada –ela sorriu

-Como? –pulei para o lado dela e arranquei-lhe a passagem das maos– Mas não era só para o ano que eu..iria?

-Sim, mas…. Mas nada! Tens ai o teu bilhete. Partes já amanha bem cedo.

-Mas…e a faculdade?

-Podes acaba-la no Canadá. Já me informei disso. E já tratei da transferência.

- Eu ainda ei de descobrir porque raio é que me obrigou a vir consigo

-Se queres assim tanto saber… quando chegares, perguntas a Cris.

-A senhora e os seus mistérios –disse baixinho

-Quase isso. Olha uma coisa, toma – atirou-me umas chaves – A nossa casa, a mansão, é tua. Até porque eu deixei lá o teu Porsche.

-Nossa, a senhora esta a oferecer-me tudo o que tem la ? – perguntei ainda aluada – eu não acredito, isto aqui esta muito mal contado

-Vai fazer as tuas malas rapariga!

-Eu vou mesmo – sai da sala a correr e enfiei-me no quarto

Eu pôs tudo o que era meu nas minhas 2 malas. Tudo muito arrumadinho, apertadinho de maneira a entrar tudo.
2 horas passaram e eu estava com as malas a porta do meu quarto.
Jantei qualquer coisa pesada, porque, com a euforia toda eu não havia sequer almoçado nem lanchado de tarde.

»»

O despertador tocou. Querido despertador. Nunca te amei tanto na minha vida! Vais-me levar de volta a minha felicidade!
Devagar levantei-me e abri as cortinas do meu quarto. Ainda era de madrugada. 4 da manha. O voo era as 7h.
Fui tomar um banho rápido e vesti umas calças de ganga, uma camisola de manga comprida e uma casaca de ganga (http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=55578776 )

Sai do quarto com as malas atras, dirigindo-me para a cozinha. Lá encontrei uma mesa muito bem recheada de comida, e a minha mae sentada na mesma a sorrir.

-Bom dia Emma – ela disse direcionando o olhar para mim

- boa madrugada – disse e sorri também

-Come o que quiseres. Eu vou levar-te ao aeroporto dentro de meia hora.

- Esta bem? – disse não muito segura. Tudo isto era demasiado estranho.

Comi umas quantas coisas, ate estar totalmente satisfeita. De seguida, a minha mãe ajudou-me a levar as malas todas até ao carro, e fomos até ao aeroporto.

No aeroporto, fiz o que tinha a fazer ( não me lembro agora do nome das coisas que se tem de fazer antes de partir) e fui esperar pelo avião na sala de espera.
Ellen já se tinha despedido de mim finalmente. So de me lembrar da cena da passagem e de “ pergunta a Cris” ponha-me um bocado confusa!

Sabem qual é aquela sensação de bem-estar, por estarem a fazer algo…bem?
Foi como me senti quando me sentei no banco do avião, e reparei que tudo aquilo que estava a passar, era a pura realidade.

»»

1500 horas depois, aterramos em terreno Canadiano! VIVA!

Fui buscar as minhas malas e apanhei um táxi.

Parei com as minhas malas todas a frente da minha antiga casa e perguntei-me porque raio a minha mãe estaria a fazer-me aquilo.
Procurei as chaves na minha mala. Estava complicado com tamanha confusão que lá havia. Mas eu consegui! Tirei as chaves e abri a porta bem para tras.

Visualizei tudo. Estava, igual.

- Quem é que? – alguém falou – Emma?

-Cris meu amor – corri até ela e abracei-a – Tive tantas saudades tuas! O que fazes aqui? – larguei-a

-A tua ame pediu para tomar conta de ti – ela riu pelo nariz

-Sabes da historia toda? Ela disse apra te perguntar!

-Sei, e a sua mãe teve razão – ela disse seria

-Bom, ajuda-me com estas coisas, e depois conta-me tudo –pedi fazendo beicinho.

Tudo naquela casa havia mudado. A sala de estar estava pintada de laranja e preto, e a decoração estava das mesmas cores. Tudo muito sofisticado. A cozinha estava verde e branca, muito bem equipada.
 Existiam imensas fotografias penduradas a parede do hall de entrada e na sala. Minhas, da minha mãe, dos meus primos…
O quarto dos meus pais, quando fui dar uma espreitadinha, tinha se tornado numa sala de jogos. O quarto tinha sido aumentado. Fiquei estupefacta a olhar para a remodelação.
O meu quarto. O meu quarto estava totalmente igual. Tinha as portas do closet abertas, como as tinha deixado quando sai de casa.

Depois da Cris de ajudar a levar as malas ate ao meu quarto, abri tudo e coloquei as minhas roupas, de novo, no meu armário.
Exausta, cai sobre a cama e encarei o teto. A minha vida estava-se a compor de uma maneira estranha. Eu precisava de saber toda a verdade.

Desci já com o pijama vestido, e fui procurar a Cris. Ela estava sentada no Sofa a ver televisão.

- Cris? –perguntei baixinho após me sentar ao seu lado – Podes-me contar tudo?

- Isso vai ser muito duro – ela virou-se para mim e suspirou – Tu, nunca soubeste de nada. Os teus pais protegeram-te sempre. Tens de entender isso, antes de tudo. –disse pausadamente

-Mas a minha mãe tirou-me a minha vida…

-Não – a Cris interrompeu-me seria – A tua mãe salvou-te a vida. Ela protegeu-te, mais que tudo na vida.

-isso é impossível –revirei os olhos. Ela não estava a dizer coisa com coisa

-O teu pai era um traficante de armas. Ele era da mafia. Ele era procurado por 3 estados. Bom, ele era um criminoso resumidamente. O teu pai ficou com a tua mãe, porque ela engravidou. Ele sempre disse que ela era um empate na vida dele. Nunca te quis. Mas quando era suposto tu casares –ela olhou –me – tu fugiste e o teu pai ameaçou a Ellen. Disse-lhe que se não te acha-se, ele próprio viria a tua procura, e que te mataria.

-Matar? –engoli a seco

-Matar. A tua mãe deu a indicação a policia sobre o teu pai, e ela levou-te, para ele não te encontrar. Ela sabia que dentro de 4 anos eles acabariam por apanhar o teu pai. Ele foi preso na semana passada. Prisão perpetua, bem longe daqui. Prisão de alta segurança

-Quer dizer, que ele… foi preso, para sempre e que, não se vai meter na minha vida? A minha mãe… só me quis proteger?

-Certo – ela disse por fim

-Isto é tudo muito confuso –abanei a cabeça

-Pura realidade docinho. E que tal se fossemos fazer uns brigadeiros para tu parares de pensar isso?

-Este assunto nunca vai sair da minha cabeça. Só preciso de pedir desculpas a minha mãe.

-Não te preocupes com isso agora – ela abraçou-me – Tudo esta bem agora. Podes viver a vontade!

- Obrigada pelos esclarecimentos Cris, a serio –disse segurando as lagrimas

-Ok, agora, para a cozinha

-Para a cozinha –eu sorri

A ultima vez que fiz brigadeiros… foi com o Justin. Quando em lembrei disto, umas lagrimas acabaram por cair.
Eu nunca o esqueci. Também nunca tentei.

-O que se passa Emma? –a Cris perguntou tirando a minha franja dos olhos

- Eu namorava quando a minha mãe me levou. Eu nem sequer expliquei ao rapaz o que aconteceu! –limpei as lagrimas

-Amanha, vais a casa dele e falas com ele.

-Tenho de ver se ele ainda vive na mesma casa. Mas se tudo der certo…ele deve lá morar!

- Ai, olha estas aqui suja –ela pos o indicador no meu nariz, sujando-me com chocolate

-Eu não percebo. Fazes sempre isto quando fazemos brigadeiros –eu fiz biquinho e ela riu

-Esse teu beicinho, tinha saudades –ela sorriu – Tu usa-lo para tudo! Ele nem tem dias de folga

-Eu sei – pisquei o olho e continuamos

Deitei-me perto da meia noite. Acabei por comer metade dos brigadeiros, e depois, so me lembro de adormecer, em cima de tudo que tinha em cima da cama.

»»

Acordei …2 da tarde segundo o despertador. Como era sábado, não tinha faculdade, não havia problema. Se bem que tinha de ir ver qual foi a faculdade que a minha mãe me transferiu. Tenho de ver os papeis que ela me deu.

Levantei-me e tomei banho. A minha banheira estava tao linda ! Tinha saudades da minha banheira sim!!!

Vesti umas calças e um camisolão qualquer. Estava frio de rachar. Estávamos quase a entrar em novembro, e o inverno estava a chegar mais cedo, como o habitual.

Desci para tomar o meu pequeno almoço atrasado. Comi umas torradas com doce de morango, e bebi um sumo de laranja.
Quando estava prontinha para sair, fui a garagem, e vi o Porsche. O meu Porsche.

Por falar em carros, eu tinha de ver onde anda a minha range rover! Que saudades!

Entrei no carro, abri a garagem e liguei o carro. Aquele barulho baixinho do Porsche…que saudades!
Fui abastece-lo porque estava quase seco, e fui procurar, de seguida, a casa do Justin.
Eu não me lembrava muito bem do caminho, mas consegui lá chegar.
Deixei o carro mesmo a porta, e subi o alpendre.
Estava quase para tocar a campainha, quando uma senhora abriu a porta.

- Boa tarde – eu disse – o Justin ainda mora aqui?

-Olá, eu lembro-me de ti… tu és a Emma, a filha da minha ex- estagiaria

-Isso tudo. Eu gostaria de falar com o seu filho – eu sorri fraco

-Ele de momento não esta querida –ela sorriu – Toma o numero dele, e liga-lhe. Ele so volta aqui ao final da tarde.

-Huum, então eu passo ca por volta das 9h. diga-lhe que uma amiga dele passou aqui. Mas não diga o meu nome, por favor

-Que assim seja. Bem, eu estava de saída –ela disse baixo

-Não faz mal, obrigada a mesma –despedi-me e voltei ao meu carro.

Lembrei-me da Hannah. Ela podia dizer-me coisas! Prego a fundo, fui ate ao condomínio que ela vive. Estacionei o carro, e toquei na campainha do 4 c

-Sim?

-Boa tarde, a Hannah esta?

-Esta sim, quem fala?

-pode manda-la descer? É uma conhecida dela

-Espere um pouco- pediu a senhora e eu sentei-me nas escadas, apertando o casaco contra o peito. O vento estava frio de mais

-Olá? –alguém perguntou. Era a cenourinha . Voltei-me para ela e abracei-a

-Oh minha nossa senhora! – gritou ela – Emmy és tu? –perguntou  receosa

-Cala-te e abraça-me vadia –pedi e ri pelo nariz

-És tu –ela começou a chorar rios.

-Ei calma, tu nem  sabes o que raio aconteceu até hoje –disse-lhe

-Eu quero saber tudo, tenho tanta coisa para dizer, para ate contar! E esse teu cabelo fantástico. Estas muito mais refinada! –ela disse e gargalhou ainda a chorar

-Anda para minha casa e eu conto-te tudo –puxei-a até ao Porsche

-bem, andas no carro da tua vaca? –perguntou ela irónica

-Não lhe chames de vaca, agora não –pedi seria

-Ela fez-te uma lavagem cerebral? –perguntou ela. Que saudade daquele sarcasmo

-Não, so descobri umas quantas coisas!

-Conta-me –pediu ela fazendo beicinho

-Bem, tudo começou – e eu comecei mesmo a contar toda a historia de eu ir, como aconteceu, o que eu fiz lá, e o que a Cris em havia contado na noite anterior – Afinal, ela não é como eu pensava

-Ela é fabulosa –ela disse baixinho – Grande mae – ela disse sentando-se na minha cama – O que é aquilo ali em cima –perguntou ela curiosa

-Pega e ve – disse da casa de banho. Eu estava a amarrar o cabelo

-isto, é o vosso álbum –ela guinchou

-Estas a ve-lo –disse baixinho

-Ele ainda te afeta não é?

-Eu não o tentei esquecer, e não o esqueci.

-Ele passou tao mal! Ele ficou semanas no quarto trancado. So deixava o Steve e eu entrar no quarto dele.

-Por favor, não me deixes pior que o que estou. –pedi fechando os olhos

- Vais falar com ele não vais?

-Obvio que vou. Tenho de lhe explicar o que aconteceu! Eu fui a casa dele hoje…

-E COMO CORREU? –berrou

-Ele não estava em casa. Vou lá logo a noite.

-E eu tenho de ir. A minha mãe já me esta a ligar. Pronto, vai contando coisas ta bem, Emmy?

-Ele chamou-me de Emmy a 3 anos atras –murmurei

-Tudo se vai resolver –ela abraçou-me e saiu do quarto


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Notas finais do capítulo

Tudo se vai resolver !!!???? Esperemos que sim.
Até ao proximo capitulo amores. Love yyou alll



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