E lá estava Sara novamente na frente da porta de Grissom pedindo para entrar.

- Entre Sara... – ele disse sem tirar os olhos do papel.

- Você tem um minuto? – ela perguntou.

- Eu já estava de saída. – ele disse.

- Eu só queria saber se você aceita jantar comigo? – ela pergunta de uma vez, sem tomar fôlego.

- Não Sara. E se você parar de me perguntar eu vou parar de dizer não! – e saiu da sala deixando Sara e suas lágrimas.

No outro dia, após ter chorado muito, ela chega ao laboratório. Senta-se no sofá do Lock e começa a ler uma revista quando ele chega à sala.

- Sara... Posso falar com você? – ele perguntou.

Ela olhou para ele com se quisesse matá-lo enforcado ali no laboratório mesmo.

- Claro! – ela disse sinicamente.

Eles chegam à sala dele e ele tranca a porta. Sara olha para ele com uma confusão evidente estampada em seu rosto.

- Mas o que é que...? – nem terminou e foi interrompida.

- Eu não agüento ver você sofrer... – ele disse.

Sara ficou muda e ergueu uma sobrancelha.

- Eu te amo Sara! – ele disse quase gritando.

- Me ama? – ela repetiu indignada e feliz ao mesmo tempo. – Como pode... Eu...

O silêncio seguiu e tudo o que se ouvia eram as respirações descompassadas de ambos.

- Você é bipolar? – ela perguntou quebrando o silêncio. – Primeiro me diz não e por fim resolve que me ama... Você só pode ser bipolar. – ela sacudiu a cabeça.

- Posso até ter duas personalidades, mas não posso ter dois corações.

Ela corou e sorriu.

- E o meu único coração diz que te ama com toda sua força.

Ele a beijou e ela correspondeu.

O que aconteceu depois? Eu não sei. Só sei que o Amor foi quem ficou responsável de fazê-los mais felizes a cada dia.

FIM