Its So Cold... Can U Hug Me? escrita por Catcamila


Capítulo 1
One Shot


Notas iniciais do capítulo

Okok, estou sumida a quanto tempo? 2 anos? Pfv, isso não é nada -q
Enfim, férias, estou no tédio, e voltei a escrever.
Só avisando, é uma daquelas ones, melosas e chatas.Ugh.



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Sinnoh era a melhor região para ir – Você sabe, e se não sabe, lhe conto agora –  simplesmente deslumbrante  a paisagem branca e calma que só o Inverno poderia lhe proporcionar.

A muito contra gosto, Green foi obrigada a viajar para esta região, segundo seu avô, seria uma ótima forma de conhecer novos pokémons, novos pesquisadores de sua idade – se é que houvessem jovens afim de passar uma tarde atrás de papeladas e anotações... sem muita diversão nas noites de sexta – e ao mesmo tempo relaxar e desfrutar de, um bom e velho achocolatado.

Pois bem, o líder do Ginásio de Viridian, arrumou suas malas, comunicou a Red, seu melhor amigo, de sua viagem e pediu para que este cuidasse de tudo até sua volta.

– Você tem certeza que vai estar tudo bem?

– Mas é claro – O menino de cabelos pretos espetados riu e fez uma careta – Eu posso manter tudo sob controle viu...

– Sei... – Os olhos de Green se estreitaram.

– Ei, só porque já passamos por alguns apuros não quer dizer que eu seja um imã para confusão... Além do mais, eu não teria nada para fazer nesse tempo mesmo...

– Aham...  – Green levantou levemente a sobrancelha enquanto via no PokeGear de seu amigo a imagem de uma loira.

– Hehehehe... Então... Já está tudo resolvido, eu posso cuidar de tudo, amanhã bem cedinho eu já estou aqui... E tenha uma boa viagem cara, tente relaxar. – Red disparou.

– Ok. Nos vemos em breve.

O rapaz de olhos esmeraldas, com as malas feitas, a passagem em mãos, e um rosto totalmente... Desanimador?

– Mas que cara é esta Green? – Seu avô perguntou.

– Estou pronto.

– Ora, você deveria estar feliz, vou te dar um descanso não só do ginásio, mas também de todos os afazeres no laboratório... Ora... Sorria! Você vai ver como é linda a paisagem...

Alguns minutos de silencio...

– Ok... Ok... – O rapaz se esforçou para dar um falso sorriso diante da feliz cara de seu avô – Cadê a Daisy?

– Eu não sei.

Após alguns minutos ali parados diante a porta da frente, uma figura ofegante surgiu diante dela.

– Irmã?

– Green... Oh, eu pensei que você já tivesse partido! Ow meu irmãozinho, espero que faça uma ótima viagem! Você vai amar a paisagem!

– Com certeza – Ele disse de modo um pouco mais caloroso.

– Nos vemos em breve certo? – Sua irmã sorriu enquanto o abraçava.

– Sim. Sim...

O rapaz então pegou suas malas e partiu.

//


Sentado em uma poltrona confortável de cor vermelha, em frente à uma aconchegante lareira, estava Green. Com um velho livro do laboratório de seu avô, ele procurava relaxar a mente, e não pensar em quantas lutas ou relatórios ele deixara em Viridian.

Seu avô e sua irmã não estavam totalmente errados sobre a paisagem, ela era calma e reconfortante, talvez ele até pudesse conhecer novas coisas mesmo.

Depois de algumas horas ali parado, devorando páginas e mais páginas, resolveu sair do apartamento de seu avô, para comprar alguma revista ou jornal em algum PokeMarket ali perto.

Enquanto caminhava pensava no quão aquela paisagem era bela e ao mesmo tempo... Traidora?

Da última vez que teve contato com gelo, ele e seus amigos foram aprisionados dentro de blocos enormes de gelo... E não havia sido uma experiencia muito divertida. Era impossível lembrar desse episódio e não  se lembrar de uma certa morena de olhos azuis.Blue.

O rapaz que nem sabia por onde andava, parou em frente à uma loja com uma vitrine de luxo, joias e roupas de marca, pokebolas caras e personalizadas, e coisas desse tipo. Instantaneamente se lembrou da menina traquina. Ah, fazia algum tempo que não tinha contato com ela, diferente do trio, composto por ele, Red e Yellow, Blue decidiu viajar e se aventurar pelo mundo afora sem sequer noticiar alguém.

O problema era que essa ausência, essa ausência o atormentava algumas noites, às vezes durante o dia se prendia à momentos de nostalgia, e dentro de si algo o incomodava cada vez que ele lembrava da menina.

– Por onde ela anda? – Disse para si mesmo.

Virou as costas e voltou a procurar algum mercadinho. Depois de alguns longos minutos, chegou ao seu destino, e pela primeira vez não se importou em gastar mais do que deveria. Pegou algumas porcarias que avistou logo de cara e por fim algumas revistas científicas e jornais de uma prateleira.

Rumo ao caixa ele pensava no que lhe ocorreu à mente para encher as mãos com tantas porcarias, até que foi interrompido.

– Eu não acredito no que vejo...

A voz soou levemente familiar.

– Green Oak comprando algumas guloseimas totalmente NÃO saudáveis...

O rapaz logo reconheceu o tom brincalhão e sarcástico que vinha de uma figura atrás de si. Sem ter o que falar ele apenas se virou.

– Blue.

Foi a única coisa que conseguiu falar diante da figura que surpreendentemente estava à sua frente. Ela continuava a mesma menina de cabelos castanhos, olhos azuis cintilantes e sorriso debochado. Trajava uma blusa de gola alta preta e um casaco azul marinho, junto com uma saia da mesma cor e meias pretas que desapareciam quando chegavam perto da saia. Talvez tenha crescido alguns centímetros, e seu corpo tenha ficado mais cheio de curvas. Mas ela ainda era uma menina traquina.

– Lol, tudo o que tem a me oferecer é o meu nome dessa forma tão seca...

Antes que pudesse responder, ela já estava aninhada em seu braço, olhando para seu rosto com um beiçinho...

– Green querido, você não se lembra mais de mim? – Ela dizia em um tom melancólico e totalmente... Falso.

– Blue...

– O que? Você não se lembra mais do tempo que passamos juntos? Dos momentos? Dos sentimentos? Já me esqueceu?! – Ela gritava, fazendo com que todos no local os olhassem.

– O que...

– Como pode? Como pode? Me apagar assim tão rápido da sua memória? Eu não fui nada! Oh! Eu pensei que você...

O rapaz aflito olhou em volta, notando a audiência que as palavras de sua velha amiga causavam naquele pequeno estabelecimento. Com um sorriso totalmente nervoso ele pagou a mulher do caixa e foi em direção à saída o mais rápido possível. Em um braço as sacolas, e no outro a menina que ainda insistia em aprontar um drama.

– Qual é o seu problema? – Ele gritou depois que já haviam saído do local.

– Oh, você viu quantas pessoas nos olhando. Pobrezinhos, devem ter ficado com um dó de mim... Quem sabe não consigo alguma coisa com isso.

Estupefato, ele a olhou e não disse nada. Conhecia aquele joguinho, e sabia que não levaria nada.

– Estou indo embora.

– Ora Green! – Blue se pôs em seu caminho. – Eu só estava brincando. Você não pode ser um pouco mais descontraído baby?

Green preferiu optar pelo silêncio. Ela realmente não mudara nada.

– Bem... O que você faz aqui?

– Não é da sua conta – Ele respondeu indo em direção ao hotel.

– Sempre na defensiva... Continua o mesmo. – A menina ao seu lado comentou o olhando seriamente.

– E o que você faz aqui? – Green devolveu a pergunta enquanto começava a caminhar de volta para o apartamento.

Seria muita sorte a encontrar ali? Dentro de um PokeMarket a menina. Seria como em um daqueles romances, que depois de longos anos, mocinho e mocinha se esbarram, voltam a s amar, e vivem felizes para sempre. Que clichê.

– Eu apenas estou...De passagem– Ela tentava acompanhar o ritmo de Green.

– Hum – Ele a observou – Você sabe que não consegue me enganar.

Ele a olhou de esgueira e ela apenas riu.

Green não sabia o que dizer. O rapaz de olhos esverdeados tinha vontade de chacoalhar a garota que estava andando consigo, e gritar e falar que ela era irresponsável e mais um milhão de coisas, mas ele não fez isso. Ele apenas se limitou a olha-la.

– Faz muito tempo não é... – Ela tentou retomar a conversa.

– Sim, faz muito tempo...

– Como vão Red e Yellow? – A menina perguntou com os olhos cintilando.

– Bem...

– Puxa, eu sinto tanto a falta deles. E do Professor... E de todos. – Ela sorriu por um tempo,

– É...

– Eu não fiz por mal – A face da menina de repente mudou, dando um lugar ama Blue séria – É que agora eu viajo muito, e meus pais, poxa agora que eu os reencontrei... cada momento nós estamos em um lugar, e eu não tenho mais um endereço fixo... E não quero me limitar à apenas ouvir a voz de vocês por telefone. Eu queria estar junto de vocês. Queria que voltássemos a ser aquele grupo de antes. Mas é que realmente...

– Tudo bem... – Green disse ríspido.

–...

– Eu sei que você não faz por mal. – Ele a encarou de forma séria, enquanto parava diante de um enorme portão de cor dourada com letras grandes, sugerindo que o local era o melhor da cidade.

– Eu...

– Não precisa falar esse tipo de coisa. Afinal de contas não é sua culpa. Nem é do seu feito agir assim de forma responsável

A menina parou e fitou-o por alguns instantes, não havia mais o que conversar. Ele parecia tão distante dela, tudo bem, ela havia pisado na bola não dando noticia aos seus amigos, mas agora... Ela esperava ao menos um OI caloroso de seu velho companheiro.

– Bem... Esse é o... – Green disse.

–  Que tal me convidar para entrar baby?

Depois de uma conversa tão séria e franca, Green não esperava que o senso de humor da morena voltasse, ainda mais que fosse tão repentino.

– O que...

– Vamos, seja cavalheiro e convide esta velha dama para entrar!

Ela seguiu à sua frente, com passos largos e nariz empinado. Passou pela recepção e entrou no elevador antes mesmo que Green pudesse dar conta que estava a levando para seu apartamento...

– Eu não acho que... 

– Ow Green, não se preocupe...

– Tsc...

A menina ao seu lado sorriu de canto e ficou a fitar o chão até que o elevador parou e as portas se abriram.

– Hum... Você está à quanto tempo aqui?

– ...Cheguei pela manhã...

– Hum... – A menina aguardou enquanto o rapaz abria a porta e carregava as coisas para a pequena cozinha que o apartamento oferecia.

O rapaz fingiu ignorar o comentário.

– Oh, me esqueci que o senhor Oak tem os melhores aposentos da cidade – Ela riu enquanto olhava para a paisagem que dava à sua frente.

O fato de o rapaz ter um apartamento de luxo, na melhor área da cidade, com a melhor vista e as melhores coisas não era surpresa para a menina. Ele sempre fora um menino mimado.

– Você vai querer algo?

– Vamos ver... – Blue caminhou até a cozinha retirando os produtos das sacolas e analisando o que seria melhor...

– Me surpreenda.

Green não estava acostumado a esse tipo de resposta. Rolou os olhos e deixou a menina, indo em direção à sala. Ligou a gigantesca televisão da sala e sentou-se em um canto do sofá.

Depois de alguns segundos um corpo saltou por cima de sua cabeça e caiu bruscamente nas almofadas do lado oposto do sofá.

– Owwwwwwwwwww... Que preguiça... – A menina bocejou e ficou a observar Green.

– Talvez você devesse ir. – Ele disse enquanto mudava incansavelmente e canal, na busca de algo realmente interessante.

– Nossa, isso é coisa que se diga para uma dama? – Blue empinou o nariz enquanto falava – Deixe nesse canal...

Green observou o programa que a menina queria, era algo como um reality show de meia tigela, em que os participantes se submetiam à provas idiotas. Totalmente... Blue. Ele mudou de canal e ouvi a menina resmungar e se levantar.

– O que você vai preparar para sua velha amiga? – Ela disse com uma voz terna, que se não Green não conhecesse, talvez caísse.

– Se quer algo, basta ir à cozinha preparar...

Emburrada com a resposta ela se dirigiu à cozinha com passos fortes, que se chocavam com o assoalho de madeira de forma brusca. Depois de alguns minutos de silêncio – que Green agradeceu – a menina voltou para a sala com uma bandeja de... Founde?

– Como você preparou isso? – Green disse com os olhos arregalados - E como você demorou tão pouco tempo?

A menina não fez nada, senão depositar a bandeja à mesa de cristal a sua frente, e se sentar no sofá.

– Eu aprendi a cozinhar... Ok? E cozinhar coisas rápidas é o meu ponto forte! – Disse de forma orgulhosa, esperando quaisquer “parabéns” vindos do outro.

– Hum...

O silêncio tomou conta da sala, de forma que ambos os jovens, em lados opostos do sofá, não fizessem nenhum tipo de contato, nem mesmo visual.

Blue pensava no quanto sentira falta de seus amigos, Yellow...E seus olhos determinados e ternos... Do carinho e inteligência do Professor Oak, e de toda a turma, especialmente... Green. O menino que agora fitava a televisão enquanto roubava alguns morangos, pensando que ela não percebera, não havia mudado.

Seus cabelos continuavam bagunçados, seus olhos inexpressivos, talvez tivesse ganho alguns músculos e crescido alguns centímetros.  Mas continuava o mesmo Green responsável, inexpressivo, cabeça dura e... Frio.

– Até que você não cozinha tão mal.

Ela se surpreendeu com o elogio dirfarçado.

– Se você me pagar posso fazer mais coisas... – Ela sorriu orgulhosa de si mesma.

Ele rolou os olhos.

– Nunca te pagaria para fazer algo desse tipo – Ele mergulhou um morango no chocolate e o levou a boca – Você iria me envenenar. Além do mais... Eu apenas estava sendo falso e gentil.

A menina voou para cima dele. Green acabou tendo a vasilha de chocolate acidentalmente derramada sobre suas roupas, e uma menina zangada voando para cima de si.

Depois de alguns segundos imóvel, Green pulou de debaixo de Blue e voou para longe da menina traquina.

– Que diabos Blue...

– Oh....!

– Você tem problemas? – Ele dizia ainda tentando recuperar o fôlego.

– Isso serve para nunca mais criticar os meus pratos. – Ela disse emburrada – Além do mais... Eu estava só brincando – Fez um beicinho.

O rapaz olhou o estado em que suas calças novas estavam, além de ter queimado provavelmente suas pernas.

A menina “traquina” sentiu um pouco de remorso, ao ver o chão todo sujo de chocolate e a figura a sua frente também.

Green saiu em direção ao quarto deixando uma Blue confusa na sala.

– Ele bem que mereceu... – Blue disse para si mesma, indo em direção a um armário de produtos de limpeza.

Depois de alguns minutos limpando o chão e um pedaço do sofá, Blue guardou os produtos, satisfeita por ter sido rápida em sua limpeza. A menina resolveu ir atrás de Green, seguiu por um corredor onde havia três portas. A da esquerda tinha um banheiro, a da direita um quarto com uma cama de solteiro, e uma grande porta no final do corredor guardava uma suíte enorme.

A menina pensou em bater na porta, mas ela não era esse tipo de menina.

– Por favor... – Ela riu pensando o pior que poderia encontrar por trás da porta.

Todavia não era exatamente a imagem de um Green estressado o que ela vira. Mas sim a do treinador somente com uma toalha enrolada na cintura, com os cabelos molhados moldando sua face.

– Er... Er...  – Pela primeira vez ficou sem palavras, corou rapidamente e fechou a porta.

Do outro lado da porta, Green estava surpreso, sem graça e totalmente vermelho. Fora tomar um banho para limpar toda a bagunça que sua amiga havia feito, e não esperava que ela o encontrasse seminu. O rapaz se vestiu rapidamente.

– Tudo bem Blue? – Green disse saindo do quarto, desta vez vestido por completo.

– Mas é claro baby... – Ela tentava disfarçar a vergonha e o desejo que havia sentido alguns segundos atrás.

Green fitou a menina por alguns segundos, ela virou de costas e começou a andar rapidamente em direção à sala.

– Vejo que limpou a bagunça.

– Sim.

–Bem você não deveria ir entrando n quarto dos outros.

– Eu sei.

– Então porque ainda está vermelha? – Green perguntou levantando uma sobrancelha.

– Eu não estou vermelha.Eu já vi vários homens sem camisas... Por favor.

Green fitou-a nos olhos durante um momento. Algo dentro de si acabara de se incomodar com a frase da menina. Ele logo imaginou cenas dela, com outros rapazes, e eles se aproveitando...

– Não, não é o que está pensando – Blue disse – Seu pervertido!

– Hum...

– Bem, ninguém mandou você não trancar a porta.

– O que? – Ele respondeu indignado.

– Isso mesmo, se você sabia que eu poderia entrar, deveria ter trancado a porta. Ou seja, você fez de propósito. Esse tipo de flerte ao funciona comigo viu! – Ela disse convencida.

– Mulher irritante...

– Tente outro flerte! – Ela disse piscando o olho – Afinal de contas eu sou difícil.

Green tentou ignorar o que acabara de ouvir. Rolou os olhos e a encarou.

– Eu não estou flertando com você – Disse seriamente.

– Está sim, deixou a porta do seu quarto aberta de propósito...

– Grrr... – Green grunhiu para si mesmo.

– Eu sempre soube que você tinha uma queda por mim hohohoho – Blue ria encostada na parede da sala, se divertindo com a careta de Green.

O rapaz então tomado por  algo dentro de si percorreu a distancia que o separa dela, e a encurralou na parede, aproximando seus rostos.

– Eu não estou flertando com você.

Com uma voz baixa e séria ele olhou em seus olhos. Blue ao mesmo tempo em que se sentia confusa, sentia algo estranho, talvez a proximidade de ambos a deixasse totalmente desconfortável, ou talvez a vontade...

Ambos se olhavam agora, a respiração de um podia ser escutada pelo outro, e os corpos pareciam se atrair involuntariamente.

– Green... – Blue sussurrou baixo.

Não houve resposta verbal.

O que houve foi uma série de mãos explorando um o corpo do outro, e o rosto dos dois agora frente a frente, sem nenhuma distancia, apenas com os lábios selados. Blue enlaçou o pescoço de Green com seus braços, enquanto o rapaz segurava sua cintura e continuava a pressiona-la na parede. Tudo foi tão rápido que ambos estavam sem fôlego. Parecia que desejavam, ansiavam por aquilo há tempos. E ao mesmo tempo, era tudo tão... Inocente?

E depois de bons minutos ali, os dois se separaram. Ficaram olhando um a cara do outro, respiração descompassada, bochechas coradas – e uma felicidade nos olhos, que não podiam esconder – o silêncio reinou sobre ambos.

Foi a vez então da menina de olhos azuis tomar a atitude. Ela lentamente se aproximou dos lábios de Green e deu um rápido beijo. Desta vez com calma, atenção – e o amor que guardara por anos... – diferente do beijo de antes.

Quando se separaram novamente nada disseram, até novamente a menina “traquina” quebrar o silêncio...

– Lol baby, até que você beija bem... – Ela riu ainda um pouco corada – E pelo jeito sempre teve uma queda por mim, bloco de gelo.

– O que? – O rapaz perguntou indignado.

– Eu pensei que você era bem pior... – Ela riu, empinando o nariz e passando a mão pelo pescoço do rapaz – Mas até que você não é dos piores...

– Ora mulher irritante – Green teve a face vermelha por completa, de vergonha e ao mesmo tempo raiva – Como...

O menino fora interrompida por um abraço repentino. A morena à sua frente nas pontas dos pés, o abraçou com todas as suas forças aninhando sua cabeça, no pescoço do maior.

– O que...

– Está tão frio baby, você pode me abraçar?

– ... – Green olhou para a face angelical da menina que estava totalmente confortada em seus braços – Tsc.. tsc... Menina traquina eu não tenho uma queda por você.

Resmungou um pouco, e xingou a si mesmo mentalmente, mas não conseguira resistir a tal pedido, mesmo que ainda "um bloco de gelo" , passou os braços pelo corpo de Blue a puxou para si.E ficaram ali durante um tempo, abraçados, olhando a paisagem pela janela, se bem que não sabia como percorrera a distancia do corredor a sala – talvez estivesse muito ocupado – mas agora estavam ali, observando a paisagem que todos tanto disseram – e encheram o saco – paisagem que só um apartamento de luxo, como o da família Oak poderia proporcionar.

Pois é, com paciente e uma pitada de menina traquina, todo e qualquer bloco de gelo, pode se descongelar rapidinho.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham apreciado essa leitura clichê, de uma pessoa que está entediada nessas férias, mas mesmo assim ama um bom e velho OldRivalShipping.



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