Pós-Carnificina escrita por PoisonBlond


Capítulo 1
Amante do Assassino


Notas iniciais do capítulo

Esta historia só tem um capitulo, eu fiz no meu celular e passei para cá. É minha primeira fanfic, me desculpem se houver erros de gramatica. Eu imaginei os personagens mais ou menos assim:
Jennifer: http://fileserver.glam.com/glampress/celeb_risingstars/3.jpg
John: http://www.donnabaldwin.com/actors/male/images/NathanBartell.jpg
Louis: http://greenobles.com/data_images/nicholas-d-agosto/nicholas-d-agosto-02.jpg
Brittany: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e2/Demi_Moore_2010_Time_100_Shankbone.jpg/220px-Demi_Moore_2010_Time_100_Shankbone.jpg
George: http://www.infoconews.com.br/site/wp-content/uploads/2012/05/42.jpg



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Finalmente tinha chegado na casa na qual minha mãe Brittany, uma morena de cabelos na altura do peito, olhos castanho avelã, bonita, magra e de 48 anos, havia falado nos últimos meses. Era muito bonita, clássica mas não tinha uma piscina, em Los Angeles eu ia precisar de um, eu e calor não combinamos. Eu tinha traços finos como os de meu pai, cabelos negros como noite, mas com os olhos verdes meio mel e muito magra para uma menina de 16 anos. Era 1996, George o namorado da minha mãe, um homem bonito com cabelos grisalhos de 64 anos, um cavalheiro, muito educado e simpático, eles eram completamente apaixonados. Me mudar vinda de New Jersey era difícil para mim, deixei meus melhores amigos, amores e vida social. Minha prima se mudará para Los Angeles só que em um bairro um pouco longe do meu mas estaríamos na mesma escola. Entrei pela casa e era realmente deslumbrante mas escura, sou um pouco medrosa para escuro, mas eu ficaria bem. Meu irmão Louis me deixava segura, ele tinha 19 anos, um cabelo lindo, liso e escuro, era alto, um pouco forte e com olhos castanhos iguais ao de minha mãe. Escolhi o quarto do meio do corredor, meu irmão estava no primeiro e minha mãe e o namorado ficaram na suíte no final do corredor. Pus minhas roupas no armário, CD’s empilhados numa mesinha no canto do quarto e desci. Minha mãe estava gargalhando falando com um mulher linda, ruiva com olhos azuis.
– Jen, essa é Moira e ela vai trabalhar com a gente a partir de agora, ela trabalhava aqui com a outra família.- Disse minha mãe para mim quando cheguei na cozinha.
– Ah, muito prazer Moira! - disse simpaticamente.
– O prazer é meu. Gosta de biscoitos amanteigados? - Ela perguntou e eu assenti - Então parece que nos daremos muito bem.
– É, mas pouco, para não engordar. E sem frituras aqui em casa.- Minha mãe acabou com a diversão com sua mania por comida saudavel.
Meu irmão passou pela porta e fui até ele, ele estava rodando pela casa, então fui explorar tudo com ele. Todos os cômodos maravilhosos, mas quando abrimos a porta do porão pedi para ele ir primeiro, ele suspirou e desceu na frente. O porão era enorme, estava escuro, os passos estavam dimuindo, uma respiração ofegante que não era nossa estava la, meu irmão parou por alguns segundos….
–AAAAAAAAAAAAAAHHH!!!!! - Gritamos em conjunto e corremos juntos para fora do porão, seguindo a luz e cambaleando. Quando subimos, fechamos a porta do porão, trancamos e ficamo atrás da porta ofegando.
– Abram!! Me deixem sair!! - Disse uma voz meio devagar, estranha.
–Addie? É você? - Disse uma coroa loira que estava vindo na nossa direção junto com a nossa mãe, saímos da porta. Quando a moça loira, por sinal muito bonita para uma coroa de uns 50 ou 60 anos, abriu a porta, saiu uma menina com “Sindrome de Down”, estava com um vestido azul claro, e um laço no cabelo azul nos cabelos pretos.
– Addie, vá para casa! Você sabe que não pode mais entrar aqui! - Disse ela com firmeza, a menina saiu pela porta.- Desculpem Adelaide, ela é minha filha, frequentava muito essa casa com os antigos moradores, não irá acontecer novamente. Vocês devem ser os filhos de Brittany, sou vizinha de vocês, Constance.
Me apresentei a ela e simplesmente pedi licença para ir para o quarto. Precisava de ar fresco depois daquele susto, levantei a janela e respirei. Fiquei olhando pela janela que dava para o jardim dos fundos e vi a garotinha Addie no jardim dela, nossos jardins não tinham uma cerca ou nenhuma divisória, era difícil saber quem estava de um lado ou do outro mas ela estava no dela certamente. Então ela pegou uma bola e jogou para o meu jardim e um garoto que estava nele, não faço idéia como ele chegou ali mas ele estava lá jogando bola com Addie e ele era lindo. Fiquei olhando o menino loiro, sorrindo brincando com Addie, eu sempre achei loiros lindo em especial, resolvi descer e ir falar com eles. Desci as escadas e quando cheguei ao jardim Addie não estava mais lá, mas o garoto loiro estava e ele era mais lindo de perto, olhos como duas pérolas negras, o cabelo bem claro, um sorriso deslumbrante…
– Oi, sou Tate - Falou ele
– Oi, sou Jennifer, eu acabei de me mudar para cá - Eu disse. - Você mora por aqui?
– Digamos que sim, eu venho sempre aqui passar um tempo com Addie, faz muito tempo que não via alguém, bom não da minha idade… - Tate fale de uma forma esquisita.
– Não vai ao colégio? - Indaguei, ele pareceu ficar inquieto
– Não, eu tenho tomado aula em casa agora. - Disse ele rápido. - Eu tenho que ir, já está ficando tarde. Foi um prazer Jennifer! - Disse ele saindo apressadamente.
Entrei em casa e o sol já estava se pondo, tomei um banho, botei uma pijama confortavel e fui dormir, afinal amanhã enfrentaria o primeiro dia de aula.
Na manhã seguinte eu acordei desnorteada como sempre, pus uma bata sem mangas rendada, calça jeans rasgada, comi uma panqueca com mel e sai porta a fora. A escola era próximo de casa. Uma menina estilosa de cabelos castanhos desfiados um pouco abaixo do ombros, olhos castanhos finos chamada Hanna recebeu a mim e a minha prima Ashley, que também era muito bonita, cabelos castanhos lisos, longos, olhos castanho e estatura um pouco baixa. Nas aulas tudo ocorreu bem, conheci umas meninas legais, outras nem tanto e alguns meninos legais, nenhum me interessou nem pareceram se interessar, um pessoal me chamaram pra ir para uma lanchonete onde todos iam aos domingo. Quando terminou a aula eu e minha prima fomos pegar uns livros na biblioteca que as pessoas daqui já tinham lido para um trabalho de literatura e outro de historia. Mas para minha surpresa estava fechada. Chegamos na diretoria e a auxiliar estava lá.
– Porque a biblioteca esta trancada? - Perguntei a senhora magra, com um coque grisalho. Mas ela só continuou olhando para nós.
– Precisamos de alguns livros para 2 projetos. - Disse minha prima. Finalmente a senhora abriu a boca.
– Bom… Há cerca de 1 ano e alguns meses atrás houve um massacre causado por um ex-aluno daqui, que ficou louco e trouxe arma e atirou em alguns aluno, na biblioteca foi onde mais gente morreu, ele matou até o bibliotecário. O menino foi morto em casa pela SWAT. Uma tristeza… Desde então estamos tomando coragem para reabrir, acontecerá uma reforma. - Ela falou tudo num tom de tristeza, olhei pra Ash ela estava simplesmente chocada. Eu já tinha ouvido esse tipo de historia, achei horrível mas não sei… Está cada dia mais comum a morte.
– Bom, eu posso ir buscar e entregar amanhã a vocês. - Perguntou prestativa a senhora. Entregamos as listas e fomos para casa.
Quando cheguei fui pro meu quarto descansar e acabei caindo no sono. Tive um pesado. Uma pessoa encapuzada de preto, não deu para ver o rosto, entrava na escola com uma arma pela porta de minha sala. Acordei num susto, pulei da cama e sai cambaleando pelas escadas e me bati em Moira que estava com uma bandeja enorme de biscoitos, caimos no chão e biscoitos voaram.
– Ai, desculpa Moira… Eu tive um pesadelo e eu, eu, eu… - Levantei e estendi a mão para levantar ela.
– Não precisa se desculpar, tem outros no forno. - Disse ela simpática. Ajudei a catar os biscoito e subi novamente para tomar um banho, sai de toalha do banho e fui ate a janela, o garoto loiro, Tate, estava sozinho deitado bem no fundo do jardim. Botei uma roupa as pressas e desci. Ele estava de olhos fechado no sol, cheguei perto o bastante fazendo uma sombra sobre ele e ele abriu os olhos.
– Oi Jen - Disse ele se levantando. - Hoje está um sol lindo. Como a escola?
– Foi ótimo, você devia pensar em estudar lá, sermos colegas… - Ele fez um cara de que não queria ir, preferi não insistir. - Quer entrar?
– Eu… Bom, não vejo porque não.
Ele subiu meu quarto e vasculhou meus CD’s e pegou um do Aerosmith, botou no som.
– Você tem muitos CD’s bons - Disse ele olhando os CD’s. - Mas Backstreet Boys? -Ele deu risada.
– É, são de minha fase de fã - Disse com vergonha. - Mas admito que ainda escuto, gosto deles.
Ele pegou se sentou na minha escivaninha, pegou minha caneta e o caderno e começou a desenhar. Eu aproveitei para botar meus discos no lugar, cheguei por trás dele e era um desenho meu na janela com a roupa do dia que nos conhecemos, ele tinha me visto o olhando pela janela.
– Ficou ótimo…. Mas não sabia que tinha olhos atrás da cabeça porque eu não te vi olhar pra mim em momento nenhum. - Falei con desconfiança e ele se virou pra mim e riu.
– Eu vejo tudo por aqui. - Disse ele com um sorriso sombrio. Eu sorri.
– E eu leio as pessoas… - Olhei serio para ele.
– O que você leu de mim? - Ele olhou interessado. Sentei na cama e ele sentou do meu lado.
– Sei que você é um menino bom, vejo você com Addie - Ele fez torceu os labios como negação. - Tá, pode até não ser mas você se importa, não gosta de deixa-la isolada. Se você fosse tão mal não faria isso, faria?
– Eu penso coisas, que os outros não pensam… Gosto de machucar ás vezes. Penso que se é pra viver nesse mundo miseravel, viver não é a melhor opção. - Tate falou olhando pra mim com os olhos abertos e concentrado em meus olhos.
– Eu penso muito nisso… Não discordo de você Tate. - Respondi sinceramente. Comecei a chorar, com odio e me levantei. - É melhor você ir. Agora!
Tate fez uma cara frustrada.
– Não, o que faz alguem como você chorar? Você tem a familia mais normal que já passou por aqui, acredite… - Disse ele tentando olhar em meus olhos baixos.
– Meu pai… - Enxuguei as lagrimas e tentei falar firme. - Ele espancou minha mãe, ele faz sempre fazia isso, estuprou meu irmão, quando minha mãe disse que queria se separar ele cortou nosso cachorro em partes e espalhou pela casa, ele fez da vida de nossas um inferno, mas eu e meu irmão sempre pensamos em mata-lo, sempre que ele vem me ver onde estou, eu tento cometer suicidio. Ele vai vir na terça - Tate ficou olhando e me abraçou, beijou minha testa e disse.
– Você não precisar vê-lo. - Disse ele pensativo. - Terça? é o Halloween! Posso sair pra onde quiser com você e não voltar até ele ter ido. - Ele sorriu para mim e então respirei fundo e respondi.
– Vamos no parque perto de Riverside pela manhã e sem hora pra voltar. - Respondi tentando sorrir.
– Eu tenho que ir agora, eu voltarei na terça, tente aproveitar o final de semana.
Quando ele saiu pela porta fui pegar o desenho, mas não estava lá, ele havia levado com ele. Desci as escadas e minha mãe e George estavam de malas feitas na porta. Se despediram e foram embora.
O final de semana passou devagar, fui pegar no sabado os livros na escola que estava aberta pois haviam alguns projetos de ciencias e de tarde joguei video-game e o domingo li e fiz tudo da escola. Segundo passou ainda mais devagar fui pra escola e dormi o resto do dia, de noite fui até a cozinha preparar sanduiches e pegar uns pacotes de bala para levar, pus na minha mochila tudo, tomei banho e fui dormir.
Na manhã de terça acordei 7:30 da manhã, ouvi uma batida na janela, Tate estava jogando pedrinhas na janela então botei a roupa, peguei a mochila e desci.
– Você veio! - Pulei em seu braços abertos - Obrigada - Sussurrei no seu ouvido.
– Claro! Não podia te deixar hoje… Você é a unica coisa que eu tenho. - Ele sussurrou. Ele me puxou pela mão e correu para fora num surto de felicidade. Pegamos um taxi e fomos ao parque, estava vazios mas tinha algumas aboboras esculpidas. Ele subiu em uma das arvores.
– Suba aqui! - Gritou de cima.
Escalei a arvóre até em cima, o chão estava bem longe, ele sentou do meu lado no galho.
– Jen, você não iria me deixar nunca não é? - Ele perguntou.
– Não - Respondi
– Nunca? Prometa! - Falou ele firme, achei estranho mas…
– Nunca. Eu prometo. - Falei sorrindo.- Mas porque isso?
– Porque não quero mais ficar sozinho, o tempo que fiquei parece pouco para o quanto ainda tenho. Preciso de você aqui. - Ele disse com um rosto, tão… Infeliz.
Desci da árvore e ele desceu atrá de mim.
– O que foi? - Ele me segurou pelo braço.
– Nos conhecemos a 3 dias, claro que eu sei como se sente, tambem quero muito ficar do seu lado mas não acha que tem pouco tempo e a… - ele segurou minhas duas mão, me puxou pra ele e me beijou. Nunca senti aquilo com nenhum outro, o mundo literalmente parou, parecia coisa de outro mundo. O toque dele sempre me arrepiava mas o beijo era como se me desprendesse da terra. Ele me convenceu, era com ele que eu devia estar. Conversamos sobre mim, ficamos vendo as nuvens até anoitecer.
– Já ficou de noite, quer ir na praia? - Eu perguntei.
– Onde quiser. - Ele sorrio. Fomos andando, estava tudo decorado com o Halloween, crianças de fantasias mas a praia estava vazia, sem nada. Ele se deitou na praia deserta quando chegou, eu me deitei do lado, ele começou a me contar sobre as estrelas, logo voltamos para casa. Ouvimos batidas da porta… Meu pai.
– Fique aqui! - Disse ele firme. -Vou cuidar dele.
– Ele é maior que você, vou com você.
– Não precisa, você não quer mais ele na sua vida não é? Posso me livrar dele.- Eu pensei por um minuto mas, ele só atrapalhava a vida de todos, mas tambem não sabia se era o certo tirar a vida.
– Pode. - Eu respondi com convicção.
– Mas não quero você com problemas, fique aqui.
Eu esperei, o que eu tinha feito seria doentio? O que estava acontecendo. Eu precisava fazer algo, não ia deixar Tate sozinho. Mas não sei, se Tate o matar? Não sei… Tive que ir lá, fui entrando. No jardim da frente, meu pai estava ensaguentado no chão. Tate do lado.
– Ele esta morto? - Perguntei a ele assustada.
– Não, mas estará em pouco tempo! Precisamo tira-lo daqui, me ajude, ele é muito pesado! - Tate parecia nervoso, mas meu pai é muito gordo. Ajudei ele e atravessei a rua vazia com meu o corpo. Não tinha mas ninguem lá, todos foram a festa a fantasia da elite, inclusive minha familia, meu bairro era de gente muito rica. Tate se agachou para sentir o pulso.
– Ele está vivo ainda… - Com um movimento rapido ele quebrou o pescoço de meu pai e deixou a cabeça solta. - Agora vá para a festa dos Hampshire's, só volte com sua familia.
Sai correndo mas simplesmente não senti nada, eu não acreditava no que aconteceu, não parecia real. A festa estava lotada e só eu de calça e blusa, Louis tava lá, com uma garota, avisei que quando fosse para casa me avisasse. Voltei para casa muito tarde. Tomei banho, quando sai do banho, botei o pijama e quando me virei Tate estava lá em minha cama.
– O que aconteceu? O que fez quando eu sai? Você tá bem? - Perguntei com urgência.
– Eu cuidei dele, ele esta enterrado no parque. - Disse ele com calma. Me deitei ao lado dele, ele me envolveu com os braços. Ele tirou a camisa e dormiu de calça do meu lado.
Continuamos nosso romance. 2 semanas se passaram e eu o amava, tudo que vivemos, como nos ajudavamos, ele precisava de mim e eu dele, estavamos felizes.
Certa manhã na escola John, meu parceiro de laboratorio e dupla de sociologia veio falar comigo.
– Jen! Precisamos fazer o projeto, já era pra ter começado semana passada então faremos hoje em sua casa, a minha ta uma confusão de sua casa. - Ele disse e eu não podia adiar esse trabalho, era 30% da nota.
– Tudo bem, vamos juntos pra lá após da aula. - Sorri para ele e ele foi saindo.
– Te vejo final da aula! tchau Jen.
Final da aula ele me esperou na porta da aula de Historia. Fomos conversando, John sempre foi divertido, bonito tambem, cabelo castanho, ondulados mas curtos, olhos verdes bem claros. Ele era meu melhor amigo do colégio. Quando chegamos ele viu a casa e falou que eu morava na “Murder House” sobre ter tido varios assassinatos na casa, mas nem eu nem ele acrditavamos em ser amaldiçoada. Moira nos recebeu com cupcakes de baunilha. Subimos pro meu quarto e começamos a fazer o trabalho. Terminamos toda a parte escrita, faltava roteiro e video. Então ficamos conversando e escutando os Beatles.
– Jen, você devia sair mais. Fica em casa, vida de sedentaria! Vamos passear no final de semana. - Ele falou num tom tão animado, mas eu não queria deixar o Tate, ele não gostava de sair.
– Eu vou pensar…
– Vamos na praia, todo mundo…- Ele não conseguiu terminar, estava olhando por cima de meu ombro. Virei e Tate estava atrás de mim. John se jogou no chao, foi para o canto entre 2 paredes e começou a tremer. Tate sumiu. Fui até John.
– John, você está bem? O que te deixou assim?-
– Eu, eu, eu…. O vi! - Ele falou nervoso
– Quem john? Quem você viu?
– Tate, Tate Langdon, o garoto que fez um massacre no colegio a um ano atrás! - Ele falou com medo e eu fiquei chocada. Não sabia o que fazer, abracei John até ele se acalmar. Pedi pra Moira trazer água, ele foi se acalmando aos poucos. Mas o que eu não entendia era, o garoto do qual a senhora na diretoria me falara estava morto e de morto Tate não tinha nada, ele estava fugindo? O que estava acontecendo. Acompanhei John até em casa. Quando voltei Tate estava deitado em minha cama.
– Fale a verdade o que ta acontecendo? - Perguntei sera.
– Eu estou morto. - Ele falou e eu me qparrepiei. - Não lembro como morri, não lembro de semanas antes de morrer.
– Porque conseguem te ver e te tocar?!? Porque você está aqui?!? - Eu perguntei, com a ultima gota de sanidade.
– Aqui é um casa amaldiçoada. Quem morre aqui, aqui permanece… Para sempre. - Eu tentei manter a sanidade.
– Você se lembra do massacre ma escola? Que vc fez?
– Não… Lembro de antes, eu morava aqui. Minha mãe Constance morava aqui comigo, Addie e meu 3 outros irmãos, seu namorado, apesar de antes terem passados centenas de homens desde que meu pai me abandonou. Não falo com Constance desde que estava vivo- Ele disse e parecei ser sincero.- Mas as vezes sonho entrando na escola, vestido para a matar.
– Porque não me contou que estava morto? Agora varias coisas fazem sentido. Existem mais espiritos na casa como você?
– Não queria que soubesse… Existem, você conheceu Moira, as enfermeiras que estiveram aqui quando seu irmão quebrou o dedo semana passada, uma moça chamada Nora veio aqui atrás do bebê dela mas só sua mãe a conheceu… Alguns você já viu. - Tudo naquela casa estava me assustando, não acreditava que aquilo era real. - Fiquei com ciúmes do Mas ele me abraçou e eu estava segura denovo. Não iria deixa-lo, eu não queria.
Amanheceu chovendo, cheguei mais cedo pra encontrar John e ele pra minha surpresa estava lá, bem melhor do que ontem.
– Você está melhor? - Perguntei.
– Eu tô sim, mas, não sei se estou vendo coisa… Você também viu?- Ele me perguntou mais achei melhor mentir, para o bem dele.
– Na verdade não… Mas talvez a casa seja mesmo mal-assombrada mas eu nunca vi nada de estranho. - Falei tentando parecer convincente. Ele olhou pra baixo pensando. - Mas quer fazer o trabalho na minha casa hoje?
– Err… - Ele ficou meio nervoso mas cedeu. - Tudo bem.
Fomos novamente no final da aula, conversando e rindo. Novamente fizemos o trabalho, a filmagem seria na escola então ele não ficou nem mais um minuto, terminou o trabalho e saiu.
– Tate. - Chamei e ele apareceu na hora.
– Oi Jen. - Ele falou me dando um beijo.
– Eu vou esse final de semana, pra praia com o pessoal da escola. - Ele fechou a cara. - Eu preciso sair um pouco, não saio de casa faz tempo.
– Mas pra que? Eu estou aqui. - Ele me segurou pela cintura e botou meu cabelo atrás da orelha. - Estamos juntos aqui, só precisamos um do outro.
– Mas eu quero ir com eles. - Falei num tom baixo, mas ele escutou bem. Tate desapareceu, ele estava exagerando.
Dois dias se passaram e Tate sumiu, eu não queria aquilo mas hoje eu estava indo para a praia com amigos e queria socializar. Eu estava precisando ficar entre os vivos. Botei um short, blusa, chapeu, oculos escuros e botei numa bolsa de praia toalha e protetor solar. Desci as escadas e minha mãe estava no sofá assistindo TV com George.
– Oh! Vai sair? - Disse Geroge com surpresa e eu ri. - Já estava na hora de conhecer melhor a cidade.
– É, vou com um pessoal da escola para praia. Tá tudo bem pra vocês né? - Perguntei só de garantia.
– Problema nenhum, mas tente voltar cedo. Parece que tem alguem rondando por aqui de noite. - Minha mãe falou e foi automatico, devia ser algum espirito da casa como sempre.
Quando cheguei na praia estava lotada, de gente da minha escola em particular, o mar tão claro, surf e pessoas lindas. Eu amava tudo aquilo, era bom poder descansar da escuridão. - Jen! Não acredito que você veio, é uma miragem? - Ele passou esfregou os olhos e eu dei risada.
– Pois é! Tava precisando me divertir. - Disse sorrindo, eu estava alegre de estar lá. John botou a cadeira dele do lado de Hanna, uma das poucas amigas que eu tinha na escola, ela falou comigo bem simpática, mas depois voltou ao assunto com Cherry a menina do lado dela, estavam conversando algo sobre um garoto do time de futebol.
– Você finalmente saiu de casa, largou o namorado foi? - Ashley minha prima, nunca tinha ficado tão afastada dela como nesses dias. Ela sempre foi uma irmã pra mim.
– Eu preciso te contar uma coisa! - Levantei e puxei Ash para longe dos outros. - Tate esta morto, quer dizer, morreu antes de eu conhecer ele…
– O que? Você bebeu? - Ash obviamente achou estranho.
– Bom, eu vou te explicar…- Demorei quase uma horas pra explicar tudo.
– Meu Deus! Agora percebi, me falaram que o nome do garoto era Tate Langdon mas nunca iria associar ao seu Tate. Se John não tivesse visto eu não acreditaria… - Ela falou bem chocada. - Ele é um psicopata, Deus sabe lá o que ele pode fazer com você.
– Ele não é assim, você falou com ele. A gente se ama, é inexplicável… Nunca nos machucariamos. Amor é calmo, puro e paciente, só faz bem. - Falei, pensando em tudo que vivemos e que ainda podemos viver. Então ela fez mais alguma perguntas bestas, tipo se ele havia visto luz no fim do tunel ou sei lá mais o que. Depois sentei para assistir John surfar, quando ele voltou, fomos tomar raspadinha num quiosque.
– Posso ir pra sua casa depois daqui? No final da tarde, tenho um filme que você vai amar. - John perguntou tomando o ultimo gole da raspadinha. Não vi problema, estaria todo mundo em casa, Tate não iria aparecer e John era só amigo, nunca demonstrou interesse e eu reparo muito nisso.
– Pode, aparece lá umas 16 horas.
Cheguei em casa e só estava Moira. Que não era bem uma pessoa, era um fantasma. Tomei banho e esperei John. Quando a campainha tocou, desci correndo e atendi a porta.
– Trouxe o filme! - Disse John sorrindo. - Obvio… Tambem trouxe salgadinho e chocolate.
– Você leu minha mente, como eu queria comer chocolate! - Eu disse com uma alegria maior que o normal. - Vamos subir. Cheguei no quarto, ele botou o filme e ele sentou na cadeira pos os pes na minha cama e eu deitei na cama. O filme era realmente MUITO bom, virou instantaneamente meu filme favorito, se chama Pulp Fiction, é do ano passado ou restrasado. John cansou da cadeira e deitou na minha cama, não vi problema, minha cama era uma King Size enorme e ele tava á 1 metro de mim, ele mexeu a mão dele até a minha e segurou minha mão. Tate apareceu e simplesmente puxou, John pela gola da camisa, John deu um grito.
– Tate! Pare! - Eu gritei e fui pra cima dele, ele deu um murro em John. - Pare, ou nunca mais você vai me ver! - Ele parou e virou pra mim com os olhos vermelhos.
– Você não pode! Você prometeu! - Disse ele com raiva e melancolia.
– Eu posso sair, eu estou viva! - Eu disse mas me arrependi.
– Eu te mato se for preciso! Mas não posso te perder… - Tate falou olhando pra baixo.
– Vai embora! - Eu disse e Tate sumiu.
– Eu sabia! Era, era, era ele… - John disse. - Vamos sair daqui! - Ele falou e me puxou pela mão, descemos as escadas e fomos para fora. Contei toda a historia pra ele quando sentamos do outro lado da calçada da “Murder House”.
– Você não pode viver entre os mortos, você escutou o que Tate falou? - John estava preocupado, de verdade.
– Escutei, mas ele não faria isso… Ele me ama.
– Ele é louco! Ele matou meus amigos na escola por motivo nenhum. Ele simplesmente chegou lá dizendo que faria um favor tirando eles daquela vida miseravel… - John estava certo mas… Não sabia o que fazer. - Vamos fugir daqui, você vem. Ele é uma psicopata, ele não ama, é sentimento de possuir, um desejo.
– Eu vou terminar com Tate… - Falei e fui entrar na casa. Quando entrei Tate estava na porta chorando com uma faca mão.
– Você disse que seria pra sempre! Que não iria me deixar. - Disse ele chorando e apontando a faca pra mim. Eu gritei.
– Não! Tate você está louco? Você me mataria? - Perguntei com os olhos em lagrimas. John entrou pela cozinha.
– Você não iria morrer. Só não poderia sair, você ficaria comigo! Por toda a…- John atacou tate por tras e quebrou o pescoço de Tate.
– Ele se regenera! Sai daqui John. - Eu disse pegando a faca da mão de tate no chão.
– Não saio sem você! - Respondeu John. Tate se levantou rapido e puxou John pelas pernas, ele caiu e Tate começou a esmurralo. Eu enfiei a faca na nuca de Tate e ele se virou pra mim. Tirou a faca da nuca e fez um corte na minha perna e eu continuei andando par tentar fugir, tentei levantar John e ele abriu os olhos devagar e foi levantando. Tate me deu um chute e cai, mas levantei e pulei em cima dele para deixar John sair. Nos levantamos e começamos a correr para fora, cambaleando. Tate estava atrás de nos mas conseguimos sair. Tate não conseguia sair de dentro do terreno. Ele gritava, com um som de um predador, nunca vi tanto odio. Parecia um pesadelo, não podia acreditar que alguem que me fez tantas juras de amor poderia fazer aquilo, eu num ultimo ato gritei.

– Tate! Se você algum dia me amou, me deixe ir, eu escolho viver! - Comecei a chorar e entre soluços gritei repetidamente.- Eu escolho viver! Eu escolho viver! Eu escolho viver!

Nos próximos dias nos mudamos, pagamos para levarem nossas coisas. Ninguém teve a coragem de entrar ali. Sei que Tate está lá e que próximas pessoa irão morar lá mas meu lado egoísta e covarde não me deixa me intrometer nisso. Quero recomeçar, ser feliz, no mundo dos vivos.



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