Scritto Nelle Stelle escrita por Karla Vieira


Capítulo 8
Alturas


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde amores! Tudo bem com vocês? Espero que sim! E espero também que gostem e que sejam legais e deixem reviews para mim, qual é. Eu não ando gostando muito a história, alguns pontos, e as vezes penso em desistir. São os reviews que me fazem tentar continuar a escrever esse desafio para mim, porque me faz forçar a imaginação (pra caramba), escrever algo razoável e ainda postar em um tempo regular... Então, pelo menos, deem sinal de vida! hahahaha



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Dan Evans POV

– Mahara. Maharinha. Mahara amor da vida do Dan. – Disse Luke, e eu corei levemente com a frase. – Pelo amor de Deus, onde estamos indo?

– Sossega a franga, rapaz. Quanta curiosidade. – Respondeu ela, risonha, sem desviar o olhar da estrada. Ela dirigia a van, e atrás de nós, estavam os guarda-costas disfarçados de pessoas normais. Eu ri levemente. Mahara havia nos mandado vestir roupas confortáveis, esportivas e que pudessem molhar, e trazer roupas limpas e secas. O que ela estava aprontando, é que eu não fazia ideia.

– Estamos saindo da cidade e você ainda não deu UMA DICA de para onde estamos indo. – Reclamou John.

– E Dan só me deu uma dica, o nome do lugar, antes de sairmos do meu prédio.

– Nós estamos em desvantagem, então. Já saímos do nosso prédio faz muito tempo, e você nem o nome do lugar nos deu. – Disse Louis.

– É porque se eu desse, ficaria muito óbvio.

– Eu dê outra dica sem ser o nome. – Pedi. – Alguma característica do lugar.

– Hm... Selvagem.

– Zoológico! – Exclamou Zayn, tentando adivinhar.

– Não! Para que seriam úteis as roupas extras, em um zoológico?

– Hm... Algo tipo aquelas atividades que se faz pendurados em árvores? – Perguntou Luke.

– Arvorismo? Não hoje.

– Mas é algo do tipo, não é? Algo radical assim... Tipo rapel? – Perguntei.

– Ah não... Tenho medo de altura. – Disse Luke.

– Relaxem, não é rapel. Não hoje.

– O QUE É ENTÃO?! – Exclamamos os cinco em uníssonos.

– Daqui a pouco vocês descobrem! – Exclamou ela divertida. Mahara estava nos deixando extremamente curiosos e impacientes. E como se tratava de Mahara, não podíamos imaginar o que ela estava planejando. Mesmo a conhecendo há pouco tempo, sei que por aquela cabeça passam pensamentos malucos. Uns dez minutos passaram conosco tentando convencê-la a nos contar onde estávamos indo, até que por fim parássemos e ela dissesse: - Chegamos!

Abrimos a porta e saltamos, encontrando uma placa enorme escrito “UK Esportes Radicais”. Mais ao longe, subindo uma colina, podíamos ver uma enorme trilha de arvorismo, terminando em uma tirolesa de uns trezentos metros de comprimento até de volta ao prédio central. Conseguíamos ouvir também o barulho de algum rio por perto. Havia dois prédios de três andares e duas cabanas pequenas, todos feitos de madeira, com varandas espaçosas e cobertas, com bancos de madeira almofadados, e aqueles bancos balanço, sabe? Fora alguns vários vasos de plantas, algumas bem floridas. Em uma espécie de garagem, havia dois jipes e espaço para mais dois, e vários botes infláveis amarelos e coletes salva-vidas igualmente amarelos.

– Carter! – Exclamou um rapaz alto, de cabelos negros bagunçados e olhos verdes, com a barba por fazer. Ele se aproximou e abraçou Mahara com bastante intimidade. – Esses são os amigos que você disse que traria para fazer rafting?

– Olá James. Sim, esses são Dan, Jack, John, Sean e Luke.

– R-Rafting? – Perguntou Jack. – Aquele esporte que desce corredeiras de água em um bote inflável?

– Esse mesmo.

Jack me olhou com cara de assustado. Ele não entraria naquele bote de jeito algum.

– O que foi, homem? Com medo de água? – Perguntou James, humorado, mas também com tom de deboche.

– Profundas ou com correnteza ou ambas, sim.

O amiguinho de Mahara ergueu as sobrancelhas, incrédulo. Mahara se aproximou de Jack.

– É sério esse medo? Tipo... Fobia? – Perguntou preocupada.

– É sério, Mahara.

– Ai, Jack, me desculpa, eu não sabia, eu teria levado vocês até outro lugar... E agora?

– Vocês podem ir fazer o tal do rafting, eu fico esperando.

– Não vamos deixar você sozinho. – Disse ela, determinada. Assentimos em concordância, enquanto James olhava Jack debochado. Aquele rapaz estava me irritando.

– Podemos fazer outra atividade, se vocês quiserem... Arvorismo, talvez. – Disse Mahara.

Algo mais leve para a mulherzinha ali” resmungou James, rindo pelo nariz. Olhei-o com censura, e Mahara fez o mesmo. James se calou.

– Ninguém tem medo de altura, né? – Perguntou ela. Fizemos que não com a cabeça. Luke fez um sinal que deu a entender um "mais ou menos". Ela sorriu.

– James, nós vamos fazer arvorismo, mas não queremos fazer contigo, se não se importas. Chama a Thalia para mim, por favor? – Perguntou meiga. O rapaz, contrariado, assentiu e saiu, chamando pela tal de Thalia, que logo apareceu. Era uma mulher mais ou menos da estatura de Mahara, com cabelos negros lisos com as pontas azuis presos em um rabo de cavalo, e olhos igualmente azuis.

– Então, qual é a de hoje? – Perguntou ela, animada. – Prazer, sou Thalia.

Apresentamo-nos e a morena apertou firme e animadamente nossas mãos.

– Então a de hoje é arvorismo. Boa. Vamos lá! – Ela fez sinal para que a seguíssemos. - O trajeto começa logo aqui na base. Ah, já pagaram?

– Não, vamos pagar quando voltarmos. Eu não sabia se todos iriam fazer o rafting, então só deixei as reservas.

– Ah, beleza. – Assentiu Thalia. – Vocês acertam na volta comigo, já que arvorismo é mais barato.

Paramos em frente a uma árvore enorme, e nos pés da árvore haviam mesas cobertas com material de arvorismo.

– Então. O negócio é simples. Vocês vão vestir esse equipamento de segurança, e vão seguir cada caminho. Eu vou na frente, para demonstrar como se faz e dar as orientações que cada atividade precisar. Alguma dúvida?

Ninguém fez objeção alguma. Thalia nos instruiu em como colocar os equipamentos, e enquanto nos ajustávamos com aquelas cordas todas, vi Mahara se aproximar dela.

Mahara Carter POV

– Thalia, esse equipamento foi checado antes de nós chegarmos aqui? – Perguntei baixinho. – Depois da equipe anterior a nossa?

– Não. Também não é necessário. É checado a cada manhã e cada final de tarde, antes de fecharmos, e hoje de manhã estava tudo certo. Por quê?

– Nada não. Só me faça ir na frente dos garotos, só para ter certeza.

Thalia franziu o cenho.

– Sério, Mahara, algum problema?

– Não, Thalia, fique tranquila. Só paranoia.

Não, não era só paranoia, Era a vida dos meus amigos e meu trabalho em jogo. O nosso suspeito poderia saber do que faríamos e tentado sabotar os equipamentos. Tudo bem que ele teria sabotado o de rafting, não o de arvorismo, mas, nunca se sabe. Melhor prevenir do que remediar.

Thalia deu de ombros e foi checar se todos os meninos estavam com os equipamentos devidamente ajeitados, e fez com que eu subisse primeiro do que eles, com a desculpa de “Damas primeiro!”. Os equipamentos, graças a Deus, não estavam sabotados. Começamos o circuito tranquilamente, até que Luke escorregou o pé de uma das madeiras, e ficou meio preso, segurando-se em uma madeira e com a cintura presa nos cabos de ferro, gritando mais fino que uma garota. Os meninos estavam aguentando-se para não rir. Depois de sair de seu pequeno apuro, Luke começou a rir com gosto e não parava mais.

Mais tarde, depois de uma subida na altura do percurso, Dan resolveu olhar para o chão.

– Hm. Isso é alto, não é? – Perguntou ele, inseguro.

– Dan, não olha para baixo. – Eu disse suavemente. – É seguro, vem. Olha para mim em vez do chão.

Os rapazes, atrás dele, estavam aguentando-se para não rir. Eu olhei em censura para eles, que olharam para qualquer lugar, ainda aguentando o riso. Sorri para Dan e ele veio lentamente andando pelo circuito – apenas um fio de cobre para os pés, e um fio de cobre para apoiar as mãos. Uns sete minutos depois, Dan chegou junto de mim.

– Viu, não foi difícil. – Sorri. Ele começou a rir.

– E eu estava nervoso com isso.

O resto do percurso foi tranquilo, sem mais incidentes. Nos provocávamos e ríamos a todo momento. Ao chegarmos à tirolesa, cada um se jogou gritando alegre. Ou de medo. Tanto faz. Eu pelo menos gritei de alegria.

Quando finalmente nos livramos dos equipamentos e estávamos com tudo devidamente pago, voltamos para a van.

– E então, rapazes? Gostaram?

– Foi demais! – Exclamou Dan, animado.

– Outro dia, alguém vai ter que voltar comigo para fazer rafting e rapel.

– Eu topo! – Dan exclamou imediatamente. Sorri.

– Eu topo, também. – Disse Sean. – E trago Eleanor junto, se duvidar.

– Eu não topo, sabe como é... Então passo o dia com a Perrie.

Sorri compreensiva.

– Sem problemas. Então todos os outros virão comigo, sim?

Eles deram de ombros.

– Ok. Estou com fome. Quem topa irmos comer? – Perguntou Sean. Todos nós assentimos em concordância, voltando para a cidade e encontrando um restaurante bom para comermos. Depois, os meninos tiveram um compromisso, e como estavam seguros com os novos quatro guarda-costas, eu não me preocupei. Despedi-me deles, fui até minha casa, torcendo para que Mathai não tivesse rasgado o sofá ou comido algo estranho. Dei ração para ela e Florence, tomei um banho, e fui visitar alguns outros amigos.



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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?