Scritto Nelle Stelle escrita por Karla Vieira


Capítulo 16
Pergunta


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde amores! Tudo bem com vocês? Então, esse capítulo é pequeno, mas é super importante! Fora que resolvi postá-lo mais cedo devido aos reviews de vocês e o fato de que amanhã não terei tempo para postar. Esse capítulo tá fraco, uma droga, mas vocês vão entender a importância dele no final, e no próximo capítulo. Garanto que vocês adorarão o próximo. E mesmo odiando esse, me digam o que vocês pensam que irá acontecer, hein? Não me deixem falando sozinha.



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Mahara Carter POV

Eu estava saindo da MI6, andando em direção ao estúdio, com uma pasta de informações que conseguimos do Adams, e depois do próprio Johnson – eram apenas dois peões naquele jogo de xadrez enorme. Mas agora tínhamos duas direções a serem seguidas; duas pistas importantes nos foram dadas. Mesmo a passos de tartaruga, estávamos ficando cada vez mais perto do verdadeiro assassino. Eu achava que precisávamos do depoimento de Dan e apenas do dele, mas Major Walker dizia que era melhor esperar a boa vontade dele e não estragar o meu disfarce.

– Ei, Mahara! – Chamou alguém atrás de mim. Virei-me e encontrei o agente Collins vindo até mim, sorrindo nervoso.

– Oi Frank. Aconteceu alguma coisa?

– Não, não... Eu só queria perguntar uma coisa a você.

– Pois pergunte.

– Você não quer sair comigo um dia desses?

Fiquei surpresa, primeiramente sem resposta. Eu não esperava um convite, muito menos um convite de Frank. Uma parte de mim queria aceitar, levada pelo charme que o sorriso e os olhos dele emanavam, mas outra, uma parte bem maior, não queria aceitar. E surpreendentemente, essa parte queria que eu saísse com Dan. Eu devia estar ficando louca.

– Claro! – Sorri, respondendo. Ele sorriu e passou a mão pelos cabelos, nervoso.

– Então eu te ligo mais tarde, pode ser? Para combinarmos melhor.

– Tudo bem... Eu tenho que ir agora. Tchau!

– Tchau.

Ele me beijou na bochecha e saiu andando. Virei-me e comecei a andar, pensativa. Eu queria sair com Frank, e ao mesmo tempo não queria. Muitas vezes antes eu havia me pego pensando em como seria ter um encontro romântico com ele, e Andie compartilhava dos devaneios. Agora, eu não conseguia pensar nisso. Aceitava a ideia tranquilamente, mas no fundo não queria. Era difícil constatar que eu agora queria sair com Dan, e não como amiga. Sair em um encontro romântico. Eu vivia pegando-me pensando nele, nos benditos olhos castanhos, e naquele beijo que compartilhamos na barraca, no meio de uma tempestade. Eu não queria pensar, mas eu pensava – e sentia raiva disso. Simplesmente não podia ficar pensando em ter algo mais do que amizade, fraternidade, com o meu melhor amigo. Era errado.

Meu telefone tocou, me despertando de meus devaneios. Atendi sem olhar quem era.

– Mahara! Mahara! Você não vai acreditar! – Exclamava Andie animada do outro lado da linha.

– No quê?

– John me convidou para sair!

– Sério? – Perguntei sorrindo. Andie, depois de ter beijado John, estava derretida por ele.

– Sim! Eu estou tão feliz!

– Fico feliz também. E tenho algo para te contar que você não vai acreditar.

– Diga.

– Frank me chamou para sair.

– SÉRIO? – Ela exclamou exageradamente alto.

– Sim.

– E você aceitou?

– Sim.

– E porque não está animada? Você sempre quis sair com ele.

– Não sinto mais essa vontade, Andie... Não sei exatamente o por quê...

– Eu sei. Esse por quê tem nome, sobrenome, endereço e telefone. Dan Evans.

Suspirei.

– Depois a gente conversa sobre isso. Eu tenho que trabalhar no estúdio. A Rhytmix vai se encontrar comigo hoje.

– Sortuda. Você ficou com a parte mais legal desse trabalho. E eu fico aqui, enfornada nesse escritório!

– Para de reclamar, sua chata. Tchau, Andie.

– Tchau, Mahara.

Desliguei o telefone e entrei no prédio, já encontrando os meninos na sala de espera, conversando.

– Olá Mahara! – Cumprimentaram eles em uníssono. Quando olhei para Dan, comecei a tremer e meu coração palpitou forte. Sorri tentando disfarçar esse nervosismo tolo.

– Olá meninos! Vamos lá? Temos bastante trabalho pela frente. E a sua namorada vem hoje, Jack.

– Ela disse. Pediu para que a gente ficasse e visse como vai ser uma das músicas, pelo menos. – Disse ele, sorrindo orgulhoso.

Fomos para o estúdio e começamos a gravar as músicas. Estavam ficando realmente boas – e nessa hora eu tenho orgulho das letras que eventualmente escrevo. Cheguei até a tocar piano para uma das músicas, enquanto os meninos cantavam e Luke bateu uma foto de nós todos trabalhando, e eu soube imediatamente que iria parar em seu twitter. Eu não queria ficar exposta, podia me prejudicar, mas em alguma hora eu iria acabar aparecendo para seus bilhares de fãs. Meu disfarce não era dos melhores, admito.

– I wish you could see your face right now, cause you're grinning like a fool. And we're sitting on your kitchen floor on a Tuesday afternoon… - Dan omeçou a cantar uma das músicas, chamada Daydream Away. Ele olhava diretamente nos meus olhos, e sorriu de canto. Eu me derreti, e não desviei meu olhar do dele. A música continuou, e todos os meninos começaram a cantar juntos.

You're just a daydream away, I wouldn't know what to say if I had you. And I'll keep you a daydream away, just watch from a safe place, so I never have to lose

A música terminou e Dan sorriu para mim. Corei levemente, ficando com raiva disso, e sorri de canto. Logo depois, Frank me ligou e nós combinamos de sair, e os meninos escutaram isso. Dan ficou sério, mexendo no celular, enquanto os outros me olhavam curiosos.

– Então... A dona Mahara tem um encontro... – Disse Luke. – Logo no dia que iríamos chamá-la para sair conosco!

– Vai ter que ficar para outro dia, Luke. – Sorri sem graça, e ele piscou, sinalizando que entendia completamente. – Dan, você está bem?

– Sim. – Respondeu ele, monossilábico, e não disse mais nada. Sequer ergueu a cabeça para me olhar. Olhei para Sean que deu de ombros, enquanto eu franzia a testa. Dan não estava bem, e não queria me dizer.

Dan Evans POV

Merda.

Eu realmente estou apaixonado.

Por que demorei tanto a perceber? Só agora que Mahara encontrou outra pessoa? Só agora que ela tem um encontro com um tal de Frank? Quando eu a ouvi marcar o encontro, meu peito doeu em protesto, doeu de ciúmes. E eu sequer consegui disfarçar – não sou bom ator. Meu peito queria que eu a tomasse nos braços e a beijasse, para sentir o que eu senti naquela noite na barraca. Queria que eu tomasse coragem e me abrisse para ela naquele momento.

Entretanto, eu não podia. Não podia mesmo. Agora Mahara estava em outra – supondo que algum dia ela esteve “na minha”. Eu devia ter percebido isso antes. Devia ter dito tudo antes, e agora é tarde demais.

Daniel Edmund Evans, você é um completo imbecil. Lerdo. Idiota. E você merece quebrar a sua cara, mais uma vez.



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Notas finais do capítulo

E então? O que passou pela cabeça de vocês? É, eu sou bandida e roubei a música do All Time Low para colocar como se fosse da The Hurricane. Desculpe, Alex, Zack, Jack e Rian.