Forever Young escrita por Clara Horan


Capítulo 19
Capítulo 18 - Catching Feelings




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P.O.V Harry

O show começou mais ou menos as dez, de modo que, á meia noite, a gemte já pudesse ir embora, foi tudo ótimo, eu senti que eu e Jessie adoramos. Eles cantaram as músicas mais famosas do Queen, como I Want To Break Free, Under Pressure, A Kind Of Magic, e outras, consideradas as melhores.
O show havia acabado, e nós dois saímos da Pista, e resolvemos não ir a sessão de autógrafos, a qual eu também tinha direito.
-Gostou do show?
Jessie me olhou radiante, ela parecia estar renovada, como se a música a tivesse trazido para outro mundo.
-Nossa, foi ótimo! Você não tem ideia, fazia muito tempo que eu não ia em um show de verdade!
Eu sorri, era ótimo ver ela feliz, na verdade, era ótimo pra mim ver qualquer pessoa feliz, soltando um sorriso sincero.
-Ei, você deixou o lugar onde estacionamos "marcado" no seu celular não deixou?
-Sim, verdade, só deixa eu ligar ele.
Eu tirei meu IPhone do bolso e liguei-o, demorava um século, e enquanto isso eu e Jessie ficavamos olhando impacientes para a tela.
-Pronto, a luz piscou, e eu vi na minha tela, que tinha três mensagens não lidas. Dava pra ver depois, por enquanto, precisavamos ir logo para o hotel, o que significava pegar o endereço do estacionamento.
-É vaga T-92.
-Ok, você tem alguma ideia de onde é?
-Mais ou menos.
-Bem então vamos ter que pedir informação - Disse Jessie rindo.
-Informação, há meia noite?
-Não é que homens odeiam mesmo pedir informação?!
Eu ri, bem, até que era verdade.
-Olha ali, aquele cara deve saber.
P.O.V Jessie


Depois de longos vinte minutos, nós finalmente chegamos aonde o carro estava estacionado.
Nós dois entramos no carro, o céu estava lindo, um lindo diferente, um lindo sem estrelas, sem lua, sem nada, apenas com alguns brilhos de avião, que passavam por cima do breu da noite em Nova York.
-O que está olhando?
Eu virei para Harry, que agora olhava para mim fixamente.
-O céu, é bonito.
Ele riu.
-Bonito? Tá vendo alguma estrela?
-Não, mas um céu não precisa ter estrelas para ser necessariamente bonito.
-Na verdade, precisa.
-Não existe só um tipo de beleza, existem várias, só que as vezes, algumas não são relmente compreendida. Existe alguma coisa bonita em tudo, até no que as vezes parece não ter.
Ele olhou para mim, surpreso, depois olhou para o céu de novo.
-Você tem razão.
Eu sorri, triunfante.
-Seus pais vão vir te visitar na turnê algum dia?
Eu pensei por um segundo, depois pensei de novo, na verdade, eu não tinha muita certeza sobre isso.
-Não sei, talvez minha mãe? E os seus pais?
-Acho que minha mãe também, provavelmente, eu não vejo meu pai há muitos anos.
-Sério?
-Sim, quando eu nasci, meus pais já eram separados, na verdade, eles nunca haviam se casado, por isso, até os meus dez anos de idade, eu nunca havia conhecido meu pai.
Eu olhei para ele, o passado de todos nem é sempre perfeito.
-Então, quanto eu tinha mais ou menos 11, meu pai voltou, voltou entre aspas, porque só ficou comigo alguns meses, disse que tinha outra família, outros problemas pra cuidar, e que não tinha mais tempo pra gente.
-Nossa, que triste.
-É, mas isso não é o pior, minha mãe também não queria ele perto de mim, disse que ele tinha alguns problemas, era meio alcolatra, bipolar, essas coisas. Eu nunca soube o nome dele, mas minha mãe sempre dizia que nós eramos parecidos, quase idênticos, porém eu não gosto de ter essa semelhança.
Ele fez uma pequena pausa e olhou para o céu, eu estava sentido que ele iria chorar.
-Eu sempre tentei esquece-lo, sempre tentei ignora-lo, mas nunca consegui. O fato de ele ter outra família, outra vida, outros filhos, que eram mais importantes que eu...
Harry, caiu no choro, eu tentei consola-lo colocando a mão no seu ombro.
-Me desculpe por isso, é só que, as vezes eu preciso desabafar.
Eu sorri para ele, e vi que ele se acalmava.
-Eu entendo, sempre é bom desabafar. Eu também nunca tive uma boa relação com meu pai.
-Verdade?
-Sim, gostaria de ouvir a história?
Ele passou a mão no rosto para enchugar as lágrimas e fez que sim.
-Ok. Eu nasci em Liverpool, meus pais eram casados, e eu vivia uma vida completamente normal, eu e meu pai eramos muito próximos, era tudo ótimo. Até que, quanto eu tinha mais ou menos 13 ou 12 anos, não sei direito, não contei esse tipo de coisa, ele começou a mudar, saia mais de casa, bebia demais(se bem que ele sempre bebeu um pouco, mas não tanto), voltava tarde, nunca estava presente, e com o tempo, sua atitude começou a muda até em relação há mim, ele não brincava mais comigo, me batia, não contava mais histórias, me xingava, parecia que não nos amava mais, nem a mim, nem a minha mãe. Bem, meus pais se separaram quando eu tinha 15 anos, e devido há tudo que meu pai fazia comigo, eu fui morrar em Londres com a minha mãe. Dali em diante sempre tentei esquecer tudo, mas assim como você, tudo esteve sempre presente na minha cabeça, presente com uma força enorme, em tudo que eu fazia. Eu sempre lembrei dos tempos bons com meu pai, sempre tive vontade de que tudo voltasse ao normal... Mas ele não era mais o mesmo, não era mais a mesma pessoa...Não era mais meu pai.
Ele olhou para mim e passou o dedo no meu rosto, enxugando as poucas lágrimas que caiam dos meus olhos.
-Pelo jeito, nós não estamos tão bem assim né?
Eu sorri, ele me animava, os olhos brilhantes, a voz lenta e sexy, o jeito de achar que estava sempre tudo bem.
Apoiei a cabeça em seu ombro. Por mais que eu estivesse triste em sentida, aquela noite parecia ter sido ótima, como se tudo que estivesse na minha cabeça há anos pudesse ter sido espressado em meros cinco minutos. Eu queria mais dias como esse, queria mais noites como aquelas, em que sofrimentos, virassem a felicidade.


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Notas finais do capítulo

uuuuuh gostaram desse cap?pirque eu gostei!Seis tao achando que tao ficando muito curtos os caps?me respondem por favor bebes.
MEREÇO REVIEWS? ♥



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