Juntos Pela Eternidade escrita por Alice


Capítulo 5
Capítulo 05 - Explique! Isso é uma ordem!


Notas iniciais do capítulo

Yoooo
Desculpa pela demora gente, mas....
Eu comecei a trabalhar e fazer curso técnico (além do terceiro ano do ensino médio -.-) e estou sem tempo algum...
Mas de qualquer forma, aqui está parte do capítulo *.*
Eu acabei mudando um pouco o enredo da história e pretendo explicar algumas coisas nesse e no próximo cap. antes de iniciar a ação e romance!
Desculpem os erros de português...



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–Ah. Merda! – Resmunguei alto – Eu só me ferro.

Em resposta a meus resmungos contínuos, que já duravam mais de uma hora, ouvi o príncipe, já que no momento nos encontrávamos em seu quarto, soltar um chiado de raiva. Ri internamente.

-Eu juro... Se você não calar essa boca e parar de agir como uma...

Pronto! Demorou uma hora para brigarmos. Nosso recorde de tempo em paz, a não ser pelo dia em que ele quase me matou, mas ai não conta.

-Você vai fazer o que? – Retruquei antes mesmo que ele terminasse a ameaça. Agora, eu sabia que ele não podia de forma alguma me prejudicar, caso contrario ele iria se danar também! Eh! Finalmente uma noticia boa!

-Saiba que há muitas formas de machuca-la sem mata-la ou deixar que os outros saibam – Ele sorriu, provavelmente com algumas ideias macabras em mente.

-Vamos lá, tente, principezinho – Abusei um pouco da sorte e o respondi – Tente e veremos quem ira rir por último.

Eu quase podia ver o fogo crepitando ao nosso redor. Era sempre assim, mas fazer o que, nossos gênios não batiam e provavelmente isso nunca mudaria, mesmo que todos digam o contrario. Isso me fez lembrar das palavras do rei...

“-Por conta do péssimo relacionamento que ambos estabeleceram, serei obrigado a tomar uma atitude um tanto drástica: Vocês serão enviados ao acampamento perto da linha da frente, para treinar e então lutar contra os rebeldes – O rei falou sério.

Parei de respirar por um segundo e antes que eu pudesse colocar os cachorros para fora, ele prossegui com o “sermão”:

-Entendo, que esteja sendo difícil para vocês se acostumarem com a presença um do outro, porém nada justifica um ato como o de anteriormente – Seu olhar afiado se direcionou ao príncipe, este apenas virou o rosto – Vocês ainda são jovens, pouco sabem a respeito do laço que possuem e da importância que têm e terão um para o outro. Vejo que o ritual de união ainda não está completo, mas uma vez que ele esteja, a ligação entre ambos se fortalecerá e coisas acontecerão. Já os previno que muita coisa mudará de agora em diante, a cerimonia de união é um grande passo para nós da realeza, um passo para a eternidade...

Respirei fundo tentando captar todas as malditas palavras que aquele ser pronunciava. Ai, como eu queria que aquilo fosse apenas um pesadelo... Como eu queria.

-Bem, de qualquer forma, espero que vocês compreendam a importância de tudo e que consigam se dar bem. Aproveitem, pequenos, vocês ainda não notaram o presente que têm em mãos, por isso tomem cuidado para não o notarem tarde demais... – Ele finalizou com um olhar vazio.

Limpei a garganta, meio incomodada com a aura sombria do ambiente.

-Hum.... Vossa Majestade, se me permite... Eu gostaria de saber uma coisa.

Ele voltou-se a mim ao ouvir minha voz, e com apenas um acenar de cabeça, permitiu que eu prosseguisse.

-O que exatamente é essa “ligação” que todos tanto falam?

Ele me encarou por uns instantes e com uma risada fraca respondeu:

-Não acho que eu seja a pessoa certa para lhe explicar isso, mas sei quem é. A parceria do príncipe da primeira linhagem, a jovem de olhos roxos, ela sim será capaz de te responder isso. Mas cuidado, saber demais pode lhe trazer infelicidade.

Suspirei. Já vi que noticia boa eu só recebo uma por década mesmo... Já noticia ruim é uma por segundo. Oh, sina maldita.

- E a respeito da viagem de vocês, depois do almoço de amanhã enviarei um mensageiro informando tudo. É só.

E assim, saímos da sala. Notei que o príncipe permanecia estranhamente calado, talvez em choque pela noticia, ou quem sabe, o cérebro não tinha pifado de vez.”

Agora, aqui está eu arrumando as “malas” para nossa maravilhosa viagem... Eu vinha criando coragem e tentando manter a calma, para enfim ir ter uma conversa com Utau, já que eu queria saber a razão por trás de tudo aquilo.

-Ei! – Chamei alto a atenção do príncipe – To saindo. Até, infelizmente, logo.

O infeliz que estava deitado com o rosto virado apenas levantou a mão e com um breve acenou dirigiu poucas e “meigas” palavras a mim:

-Vá e morra no caminho.

Sorri com a frase.

-Pode ter certeza de que se eu morrer levo você junto! – E antes que ele pudesse responder, atravessei a porta, fechando-a em seguida.

Fui a passos lentos e arrastados em direção ao quarto de Utau. Pois apesar de curiosa para descobrir a verdade, eu ainda achava uma droga ter que falar com aquele ser bipolar.

Em poucos minutos cheguei ao meu destino e por sorte ou azar do acaso, Utau estava em frente a sua porta conversando com seu.... “Amado” Príncipe.

Aproximei-me sem pedir licença e logo recebi um olhar fuzilante da minha “amiguinha” loira.

-Não está vendo que estamos conversando, ralé? – Tremi diante sua voz fria. Aquela era a Utau do mal...

-Corrigindo: Vocês estavam conversando – Respondi, brincando com o fogo – Mas agora eu estou aqui e quero conversar com você.

Utau sorriu meigamente diante minhas palavras. E eu quase sai correndo depois disso... Aquela menina era o demônio quando queria.

-Sendo assim. Corrigindo: Queria conversar comigo, pois quando eu por minhas mãos no seu pescoço, as únicas ações no presente que você realizará serão gritar, implorar, chorar e morrer – Ela finalizou com um sorriso maior.

Estremeci e logo notei que o príncipe Kukkai, este que possuía um cabelo nada (Nada mesmo!) chamativo, quase rola no chão de tanto rir. E isso quase me fez rir também, ele parecia uma tocha com faniquito.

E somente após alguns minutos o infeliz se recuperou e com um beijo rápido em Utau saiu andando. Então, me dirigi a minha BFF do coração como o tom mais meigo que eu possuía:

-Ei, Utau! Me explica o que diabos é essa porcaria de “ligação”. Por que eu fui escolhida? Por que eu tenho que ficar com aquele Baka?! Me explica! – Vi seu rosto fechar ainda mais em resposta ao meu jeito educado, então apelei – Onegai! Por favor, coisa, me explica o que é essa droga! O velhote do rei ficou com frescura para me contar e passou a tarefa para você, então desembucha.

Utau ficou me encarando por cerca de três minutos antes de com um suspiro de resignação entra em seu quarto me convidando a segui-la.

Permaneci em silencia, convicta de que caso abrisse a boca seria para falar merda, o que não era necessário nem bem vindo nessa situação.

-Bem... É uma perda de tempo tentar explicar algo para um ser inferir como você, mas como foi um pedido do próprio rei, acredito que eu deva me esforçar para realizar tal tarefa impossível – Ela comentou para si mesma, ignorando minha presença no quarto – Idiota, feche a porta!

Demorei uns minutos para notar que ela falará comigo, e meio a contragosto obedeci, fechando a porta e logo me jogando no primeiro lugar macio que vi pela frente. Escutei uma tosse indiscreta ao meu lado enquanto recebia um olhar mortal da loira, que pelo visto iria sentar-se onde estou agora.

-Hum... Como você já se deu a liberdade de se acomodar, vamos iniciar nossa história, já que para explicar o que é a “ligação” eu terei que te contar sobre tudo. Como tudo começou e como nossos antepassados eram cruéis – Utau assumiu uma expressão séria, deixando claro que o que estar por vir era algo de extrema importância – Por favor, não me interrompa, apenas escute e ao final de tudo veremos o se você obteve as suas respostas.

...

“Bem para poder lhe esclarecer tal questão, precisarei antes te contar algo que ocorreu muito tempo atrás, quando nossa raça foi criada...

Segundo meu povo, tudo começou do ódio, e por consequência do amor.

Dizem, que nossos deuses, os quatro grandes irmãos, a partir do conflito de emoções que compartilhavam um pelo outro, criaram a essência do ser, tal essência foi moldada pelos deuses, até obter a forma temos hoje.

E por conta de nossas características imperfeitas, já que nascemos do que tem de pior e melhor deles, nos faltava e falta a “habilidade” de viver onde apenas os deuses existem. Assim, os nossos ancestrais foram deixados no melhor ambiente para a proliferação e adaptação da espécie.

Bem... É nisso, que muitos acreditam, porém os sacerdotes da minha tribo diziam mais. Segundo eles, ao nos moldarem os quatro irmãos, decidiram dividir a essência em duas, para não fragilizarem nosso corpo com muitas emoções, e moldaram a mesma essência como corpos diferentes, gerando assim dois seres distintos, mas com um laço que lhes unia a alma, criando um tipo de atração entre eles numa tentativa de manter a essência sempre perto de sua outra metade.

Isso é que aquilo que alguns chamam de parceiros ou alma gêmea.

E todos têm alguém que completa sua alma, independente do quão tosco e incomodo isso possa soar, essa é a verdade. Então, aceite que até você tem um parceiro...

Mas bem, antes de começar a reclamar, vamos ouvir o resto da história, já que agora realmente vem a resposta para as suas perguntas, e bem... Não surte.”


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Notas finais do capítulo

E agora o que ela falará.... Bem... Eu estou gostando de escrever essa parte da fic *.* e vocês gostaram dessa breve explicação da Utau? Cafona demais?
Gente, obrigada pelos comentário no capítulo anterior! Se não fosse por eles eu não teria escrito esse capítulo e o que esta por vir *.*
Obrigada para Seiya Nanami, Ashura, Thalia Tsukiyomi, Annie Tsukiyomi, HarukaR, Megurine Luka(Ri muito com o seu comentário *.*) e karoline Kagamine! Obrigada pessoas ^.^
E até o próximo capítulo!

Ja ne