Batalha Por Kahamma escrita por Victor Martins


Capítulo 2
Capítulo I




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O salão era amplo, e detelhadamente decorado. A mesa no centro do salão era enorme, possuía 16 lugares. As janelas chegavam a quase se estender do teto ao chão, oferecendo uma linda vista de Kahamma, e as cortinas eram fabulosas, da cor de vinho.

O rei de Irravar ia entrando no tal salão, se deparando com os outros 3 reis: de Rancora, Ivelma e Katonissima. E outras figuras que seriam necessárias na reunião.

– Boa tarde a todos. - Foi se sentando na ponta da mesa.

– Vossa majestade. - Disse uma mulher, que devia beirar os 20 anos. O rei a olhou de cima a baixo.

Depois das saudações, começaram: - Bom, como sabemos, estamos aqui para decidir o cronograma das batalhas em Kahamma - Disse um homem, que devia ser algum tipo de porta-voz, ou colhedor de informações. Um sujeito importante, seu terno custaria no mínimo 20 mil ganrras. Apontou o controle para a tela, que projetou uma lista com nomes. - Aqui está a lista com todos os grupos de cada nação.

– Parece ter poucas pessoas, olhando nuamente assim. - Disse Guesi, rei de Rancora.

– Dentre estes, há crianças e idosos.

Relman, o rei de Irravar, franziu o cenho e passou o olho frenéticamente pelos nomes da lista. – Isso é um absurdo. Como vão colocar uma criança no meio de um campo de batalha?

– Elas devem ter se provado capazes - Disse a tal mulher que havia o cumprimentado. - Pode-se ter muitas outras coisas além de braços fortes ou tamanho em uma batalha - Sem sequer mecher os olhos, de algum modo, seu olhar se tornou mais penetrante, e sua pálpebra caiu um pouco acompanhada com um sorriso torto. - Sou capaz de matar três homens sem se quer usar um soco, além do mais, não derramariam de mim uma gota de sangue.

– Você irá lutar? - Perguntou Relman, com um olhar estranho.

– Sim.

– Minha filha também está - Sua fala enfraqueceu, e seu olhar desceu para as papeladas que segurava. - Não sei se sinto medo ou orgulho - Por um momento, começou a deixar seus pensamentos fluírem, em prol da preocupação de sua filha. Mas se impediu, e focou na reunião. - Bom, já que começamos essa programção um pouco tarde, vamos logo decidir isto. - Passou o olhar nos outros presentes na mesa. - A primeira batalha.

– Acho que devíamos colocar grupos com nações de rivalidade branda na primeira batalha. - Objetou Feulo, o rei de Ivelma. A cultura de Ivelma e sua linhagem era magnífica. E Feulo a expressava perfeitamente. Seu cabelo era grande e cheio, de um verde intenso e brilhante. Jogado para trás, chegava ao fim de seu pescoço. Seus olhos e maxilares eram firmes e quadrados, o que combinava perfeitamente com seus ombros largos e seu corpo bem cuidado.

– Quais, exatamente? - Disse Guesi, olhando junto com o resto para Feulo.

– Irravar e Rancora, ou Ivelma e Katonissima - Passou a mão em seu peito, por cima do terno.

– Ou podíamos expressar um contraste...- E por aí foi. A reunião durou mais ou menos três horas, e foi decidido que a primeira luta seria de Ivelma contra Irravar, e os grupos seriam: Clã Oficial do Arcanum, representando Irravar, contra os Escoteiros de Madabloom, representando Ivelma.

Os importantes presentes na reunião se levantaram da mesa. Já iam para o aeroporto voltar às suas devidas nações. Relman cruzou uma porta do salão entrando em uma salinha que tinha uma mesinha de chá e café.

– Reunião chata, não? - Disse a filha de Guesi, pegando um copo de chá, ao lado de Relman.

– Para meninas na sua idade deve ter sido um pouco entediante -Brincou Relman. - Qual é o seu nome?

– Lessa - Era a tal princesa de Rancora. Ela era muito conhecida, um ícone juvenil mundial. - E prefiro ser referida como mulher, ao invés de menina.

–Claro. Premita-me, qual é a sua idade?

– 21 anos mais nova que você. - Lançou-lhe um olhar perigoso enquanto tomava um gole de sua xícara.

– E como sabe a minha idade? - Disse Relman, abrindo um sorriso.

– Ora, quem não sabe a idade do rei Relman? - Depois de dizer isto, olhou-o da cabeça aos pés. - Café deixa impotente. - Colocou um sorriso torto no rosto e levantou as sombrancelhas. Em seguida, deixou sua xícara na mesinha e saiu andando. Aos olhos do homem, ela desfilava.


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