Particularidades escrita por Any Drachemberg


Capítulo 3
Final




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- Eu te perdi para mim mesmo Sara? Ou foi por outra pessoa? Algum homem mais jovem, talvez?

 

- Você não tem o direito Grissom! – ela o encarou, apesar dos olhos já vermelhos e a trilha de lágrimas em sua face, seus olhos demonstravam fúria, mágoa, revolta. – Você realmente espera que depois de todos esses anos, anos em que você não fez nada, realmente crê que tem o direito de me fazer tais perguntas? NÃO Grissom, você não tem esse direito. E se algum dia eu, inconscientemente lhe dei, você deveria ter usado do seu senso de ética e moral para saber que você perdeu esse direito há tempos! Vá embora, por favor! – ela chorava, agora copiosamente. Apoiou-se na cômoda atrás de si, chorando tão violentamente que seus ombros sacudiam.

 

A realidade de suas atitudes com ela, atingia-o a face furiosamente. O que causou a Sara todos esses anos? Era assim que sempre a deixava? Sofrendo silenciosamente? Onde estava a forte Sara que sempre o confrontava?

Não agüentava vê-la tão frágil, queria apenas protegê-la, confortá-la, amá-la, mas se pusesse suas vontades, seu coração, acima da razão, tudo o que construíra ao longo dos anos, poderia ser perdido. O impasse dentro de si era sufocante; mas maior era a agonia de vê-la ali, chorando, mostrando-se frágil e não poder fazer nada.

“Você pode fazer, o problema é que você nunca faz! Se ela está assim agora, a culpa é sua Gilbert Grissom! Vamos homem, mexa-se!”

 

Venceu com poucos passos a distancia que os separava, e sem proferir nenhuma palavra, ergueu sua mão em direção ao rosto da mulher a sua frente, removendo dali, um pequeno cacho, prendendo-o atrás da orelha.

Sentiu-a acalmar a esse seu pequeno toque. Voltou sua mão novamente a face banhada de lágrimas, onde com a ponta de seus dedos, refez o mesmo caminho das lágrimas. Deu mais um passo a frente, segurou a face de Sara em suas duas mãos, fazendo-a olhar para ele.

Ver aqueles olhos castanhos brilhando por tantas lágrimas e não por felicidade, doeu fundo em sua alma.

Trouxe-a para si, não sentiu resistência.  Deitou-a em seu ombro, enquanto seus braços a envolviam fortemente em um abraço.  Sentiu a respiração irregular e pesada em seu pescoço, sentiu também quando as mornas lágrimas encharcaram sua camisa.  Sentiu-a tremer, não sabia se pelo ar frio do quarto ou pela forte crise de choro, mas de todo modo, a abraçou mais fortemente e levou uma mão até os cabelos soltos e úmidos, onde ficou acariciando-a na nuca; como se estivesse tentando consolar uma criança com medo... queria apenas protegê-la e não se sentir tão responsável pela dor que ela sentia.

 

Quando sentiu os dedos dele em sua nuca, afagando seus cabelos, Sara não pode evitar que mais lágrimas caíssem. Há tanto tempo desejava sentir-se assim, confortável e protegida. Embora em seus ‘sonhos’ ela não estaria chorando como se o mundo fosse acabar e pior, encharcando-o com suas grossas lágrimas. Mas, por fim, era maravilhosa a sensação de tê-lo ali, só para si naquele momento, desejava, internamente, que não tivesse fim. Sua mente mais uma vez querendo feri-la.

“Será que ele já a confortou assim? Ele não abraça nem a Cath, mas não quer dizer que nunca tenha abraçado a Curtis; se ela já senta-se à mesa dele no lab, o que eles não devem fazer fora dele então..”

Soltou um soluço alto e sua crise de choro se intensificou nos braços dele, quis sair dali, afastá-lo, mas não tinha forças. Sentiu as mãos dele em seus ombros, entendeu que ele iria afastá-la e como num apelo silencioso para que não o fizesse, abraçou-o fortemente, afundando seu rosto ainda mais entre o pescoço e maxilar dele.

 

Grissom pretendia fazê-la sentar-se para que pegasse um pouco de água. Nunca a vira tendo uma crise de choro, sentia o peito apertado ao vê-la assim; mas quando foi afastá-la, ela simplesmente o impediu. Ela se rendeu a ele e isso ele entendeu. Voltou a envolvê-la em seus braços, seus corpos agora, completamente unidos.

 

- Shiii... – sentiu-a abraçá-lo mais forte. – Eu não vou embora Sara; não vou se você me pedir para ficar! – mais uma resposta silenciosa, ela abraçando-o um pouco mais forte, unindo-se ainda mais a ele, como se tentando desafiar a física.

 

Na sala, o telefone recomeça a tocar. Após o quinto toque, Sara se dá por vencida e se desvencilha dos braços de Grissom, que não a impede e nem diz nada, e vai até a sala, atender o bendito aparelho.

 

- Alô? – sua voz estava embargada pelo choro.

- Sidle, é o Ecklie. Desculpe te acordar, mas quero passar logo a informação antes que isso aqui fique impossível. Enfim, você tem quatorze dias, mas como sabe, acaso a equipe fique sobrecarregada, teremos de chamá-la. Certamente que se isso vier a acontecer, só no inicio da sua segunda semana. Você tem que usar logo essas suas folgas antes que o pessoal da administração queria vir pra cima de mim! Por hora é isso Sidle!

- Obrigada Ecklie!

 

Sem pensar muito em tudo que estava acontecendo naquela manhã, ela foi até a cozinha, onde cegamente preparou sua cafeteira para fazer um café. Pegou seus sapatos jogados, colocou-os lado a lado, abaixo do aparador próximo a porta, também aproveitando para trancar-la. Pegou sua blusa jogada de qualquer maneira no sofá, dirigiu-se ao banheiro, onde colocou a blusa no cesto de roupa suja, já enfiando ali também sua calcinha que estava ao lado do cesto e seu sutiã que grissom colocara em cima do balcão. Retirou a tampa do ralo da banheira, esvaziando-a.

Olhou-se no espelho, olhos e nariz vermelhos e inchados. Sentia-se horrível. Jogou a água fria da torneira no rosto... secando-o com ma fofa toalha de rosto disposta logo ao seu lado.

Sempre que chorava e se olhava no espelho, sua vontade de chorar aumentava, nunca soube o porque disso, mas sempre fora assim, desde criança. Não evitou que novas lágrimas caíssem. Olhando assim, ela achava belo, lágrimas tocando tão gentilmente sua face, lágrimas de amor, por amor, acariciando-a da maneira que seu amor não faria. As lágrimas se tornaram um consolo, suas companheiras na solidão. Eram tristes, mas sim, eram também belas.

Aproveitando seu lapso, penteou seus cabelos ainda úmidos, respirou fundo e foi até o quarto. Encontrou-o sentado na beirada da cama, de costas para a porta; ele estava de cabeça baixa, provavelmente a ouvira entrar, mas não se moveu. Ela apenas se abaixou, pegando sua calça jogada no chão, levando esta também para o banheiro.

Voltou, encontrando-o na mesma posição. Sem querer ficar cara a cara nesse momento tão difícil para ambos, Sara subiu em sua própria cama, de joelhos, e pôs-se atrás de Grissom e sem nada dizer, abraçou-o assim; colando seus rostos, lada a lado, sentindo algo gelado tocar seu rosto, dando-se conta que muito provavelmente se tratavam de lágrimas, sim, lágrimas dele.

 

“E desde quando Gilbert Grissom chora?”

 

- Gris, desculpe, eu não devia ter perdido o controle assim! Eu devo ter lhe deixado ainda mais confuso. Eu continuo respeitando o que você decidiu, é a sua escolha, mas é que as vezes é difícil fazer o coração aceitar algo que a mente impõe. Eu te amei... eu te amo... e, infelizmente talvez, eu continuarei a te amar até sabe-se lá Deus quando, e por te amar, ver você com outra pessoa tão próxima, vivendo e vendo pequenas coisas que eu não tenho e nunca vou ter vindo de você, isso realmente me magoa. Ainda respeitando a sua decisão sobre “nós”, um “nós” que nunca existiu e nem vai existir, eu preciso desse tempo sozinha, preciso repensar a minha vida, preciso Gris, por que já não dá para te ver praticamente todos os dias e depois voltar para casa, me apegando a réstias de palavras, olhares ou sorrisos seus. Enquanto o que eu desejo, o que eu quero, são frases completas e diretas, quando eu quero te beijar e descobrir como você gosta de fazer amor; e acordar nos seus braços, sendo você adormecido a primeira visão do meu dia. Por isso estou contando que esses quatorze dias me ajudem, até mesmo a te esquecer, por que eu não agüento mais estar ao seu lado e ao mesmo tempo te ver tão distante, inalcançável para mim.

Mas meu coração já está apertado, sentindo saudades por ter de ficar quatorze dias sem te ver, sem ver seu sorriso, sem ouvir sua voz, sem olhar dentro desses seus olhos azuis, e principalmente, ele está apertado por saber que nesses quatorze dias, embora eu não deva e saiba que não vai acontecer, ainda assim, irei ficar desejando, cada vez que o telefone tocar, que seja você do outro lado, desejando saber se estou bem, se pode me ver, dizendo que sente minha falta, ou ainda perguntando ao relacionado a alguma revista cientifica; eu sei que não devo, mas eu penso e não posso afirmar que é apenas de vez em quando, pois estaria mentindo para mim mesma Gris.

Respeito a sua escolha Grissom e juro, que se eu conseguisse, mesmo sem estar pronta, eu lhe diria adeus. Assim sua vida voltaria a ser como antes, antes de eu vir para Vegas. E talvez a minha mudasse, mesmo que eu nunca deixasse de te amar, ao menos a distancia me faria sofrer menos.

Apenas esqueça essa manhã, está bem? Eu.... eu só preciso de um tempo para por tudo de volta ao mesmo lugar; depois eu realmente vejo o que faço.  Só não se sinta responsável, você sempre deixou claro que não teríamos nada, a culpa não é sua se eu tenho alimentando o que eu sinto por você. Apenas quero ver você feliz Gil, mesmo sem eu estar ao seu lado! – um silencio quase sepulcral pode ser ouvido e quase sentido, se não fosse a respiração pesada e rápida deles e o leve zumbido do ar condicionado ligado no quarto. – Venha, eu fiz café, seria bom tomar uma xícara antes de você ir! – Sara já estava retirando seus braços de encontro a ele e afastando-se quando Grissom a impediu, segurando seus braços.

 

- Eu não quero ir! –ela já começava a sentir-se paralisada pela emoção que começava a invadi-la com tais palavras. – Sara, eu não quero sair e nem que você me tire de sua vida. Podem me tirar tudo, menos você! – Grissom virou, sentando-se frente a ela, que estava ajoelhada na cama de olhos fortemente cerrados e um sorriso tímido, mas sincero, nos lábios. Ele levou sua mão livre a face de Sara, afagando-a, enquanto acariciava uma das mãos dela com o polegar.  – Sara... eu... eu... me desculpe, me perdoe por ter te negado, nos negado viver algo que sentimos um pelo outro. Hoje, quando pensei ter perdido você, nada mais fez sentido, nada mais faz sentido na minha vida se você não estiver ao meu lado. Eu fui egoísta, só pensei em mim, na minha vida, nos meus sentimentos, e de como seria quando você me abandonasse, quando se interessasse por outro. Até hoje, até esta manhã, eu nunca havia verdadeiramente parado para saber como você se sentia com, com – buscou ar -, com esse amor que você nutre por mim. Se eu ao menos tivesse imaginado o quanto você se sentia mal, o quanto eu te fiz sofrer, eu teria feito tudo diferente, para que você não sofresse, não por mim, não por um homem que não te merece.

 

- E por que você acha que eu não mereço Gris? – ela abriu os olhos, quase chocada, com as ultimas palavras dele.

 

- Eu sou velho Sara! Você é jovem, tem a vida pela frente, tanto profissional quanto amorosa. Não é certo que você fique presa a um cara como eu!

 

- Então você assume? – perguntou, de repente, com um sorriso divertido nos lábios, o que fez com que ele não entendesse o motivo para ‘aquele’ sorriso.

- Assumir que sou velho?

 

- Não! Você está assumindo que me ama? -  seu sorriso engrandeceu ainda mais.

 

- Sim, Sara Sidle! Estou assumindo! – o riso fraco misturando-se a sua voz, suas mãos segurando a face dela.

 

- Então diz para mim! – a voz de Sara saiu quase num sussurro.

 

 

Grissom sorriu-lhe abertamente, chegando-se para frente, parecendo querer beijá-la, ficando a milímetros dos lábios rosados, desviando seu caminho até o ouvido dela para serem ditas as palavras, a frase, que ele até então, nunca dissera em voz alta:

 

- Eu te amo, Sara! – sussurrou e depositou um beijo suave, quase casto, na pescoço dela.

 

Sara deixou escapar um leve gemido de sua garganta. Poderia culpar o contraste do ar frio do quarto impregnado em sua pele, com aqueles lábios quentes que tocavam-lhe o pescoço.

 

- Gris. - Chamou-o num pio de voz.

 

Grissom afastou-se para poder olhá-la na face. Sem dizer nada, Sara envolveu seus braços no pescoço dele e sempre olho nos olhos, puxou-o, trazendo-o sobre si, deitando-os na cama.

Sem palavras, apenas fitavam-se, mal piscavam, respirações quase suspensas. Ele apoiando parcialmente o peso de seu tronco sobre um braço, enquanto o outro repousava na cintura dela. Sara desfez os braços ao redor do pescoço de Grissom, deslizando uma mão até entrar por baixo dele, até alcançá-lo nas costas, sua outra mão alcançando da face dele, desenhando-o os lábios com o polegar. Quando seus olhos voltaram para reencontrar os dele, viu-os baixo; Grissom fitava seus lábios, como ela fizera a pouco com os dele, mas sem tocá-los, sorriu. Seus olhos se reencontraram. E o sorriso dos dois foi a palavra, foi o sim não dito para que os lábios finalmente se unissem.

 

Um leve roçar de inicio, depois os lábios se tocaram, as línguas tocaram os lábios, como se para saber se realmente estavam ali. Então os lábios se partiram, as bocas se abriram, dando passagem, e há o encaixe perfeito; as línguas se moldam, travando uma batalha lenta, vagarosa e profunda, como se fosse difícil decidir em qual campo eles continuariam aquela luta deliciosamente lenta e viciante. Já não importa!

 

Cada investida dele ou dela com a língua, torna o beijo mais profundo, mais necessitado, mais urgente e chega o momento em que roupas começam a parecer armaduras e as mãos querem explorar os lugares ainda desconhecidos. Nesse momento o ar também já se faz necessário.

 

Sem pedir ou consentir em palavras, apenas olhares, Sara começa a desabotoar a camisa de Grissom, que está acariciando a lateral de seu corpo. Ao terminar, ele se ajoelha na cama e despe a camisa, ela também se ajoelha, suas mãos alcançando o cinto dele e abrindo-o, um volume considerável já era visto ali, segurou sua vontade de tocá-lo e apenas abriu o cinto e desabotoou a calça, baixando-a até os joelhos dele. Descendo da cama, ela fê-lo sentar à mesma, abaixou-se, retirando os sapatos e meias dele, logo livrando-o das calças já metade despidas. Deitou-o, retirou sua própria calça, subiu na cama, montando no quadril dele. Sentiu-o elevar o quadril e gemer quando ela sentou em cima de sua ereção.

Seus olhares se encontraram, apenas sorriram, iriam se amar pela primeira vez, nada precisava ser dito.

 

Sara deslizou suas mãos por baixo da camiseta que ele ainda vestia, e foi levantando-a, Grissom ergueu-se e se sentou com Sara sentada sobre si, assim, ela pode retirar a penúltima pela de roupa dele. Voltou a se deitar, trazendo-a pela cintura, as mãos dele percorrendo das coxas as laterais dos seios dela, enquanto trocavam mais um beijo ardente e apaixonado.

 

Quando Grissom livrou-a da leve blusa de cetim, virou, colocando-a sob si,  sua mão livre percorrendo e explorando cada parte desconhecida. Permitiu-se tocá-la nos seios, começou pelas laterais, depois o contornou com os dedos, atingindo o mamilo eriçado e rígido, apertando-o entre os dedos, fazendo-a gemer dentro de sua boca; seios perfeitos, nem grandes, nem pequenos, na medida exata para preencher sua mão. Massageá-los arrancavam pequenos gemidos dela.

 

Buscou seus mamilos com a boca, tocou-a gentil, era o amor dos amantes acontecendo ali; entre aquelas quatro paredes. Palavras não se pronunciavam, eram ouvidos apenas os sons que o ato de fazer amor causava.

 

A boca dele agora traçava um rumo diferente, indo direto ao ápice do corpo, para tocá-la de forma a marcá-la na alma.

 

Pequenos sussurros...

 

Pequenos gemidos...

 

Ele mordiscava-a sobra a calcinha, assim, a primeira palavra é dita :

 

- Gil!

 

Seu nome gemido leva-o, momentaneamente, a realidade. A visão dela mordendo firme o lábio inferior, aqueles olhos castanhos tornando-se quase negros de tanta paixão, uma mão apertando fortemente o travesseiro enquanto a outra massageava firmemente um dos seios, era estupenda. Nunca se imaginou tendo visão mais linda e cheia de luxuria que esta.

 

Ela não o vira, focava-se no prazer que lhe era direcionado, cada toque dele enviando correntes elétricas até as raízes de seus cabelos. Seu útero chegando a doer pelas contrações antecipadas de prazer. Prazer que ele presenteava a ela. Sofrer por amor? Não, não diria que sofreu. Ela apenas cresceu, assim como ele, nessa sublime arte de amar e fazer amor.

 

Ao tempo de um piscar de olhos, jaziam completamente nus.. uma  aura invisível, mas quase palpável de energia e calor envolvendo-os. A espera fora muita para se darem preliminares. Para todo o resto, haveria tempo, agora, o importante era se unirem e uma vez unidos, jamais se separariam.

 

Um gemido em uníssono foi ouvido enquanto um preenchia e o outro envolvia. O ar frio era ignorado pelo suor que já escorria em suas faces; qualquer um que entrasse ali agora, sentiria o forte perfume que o ato de fazer amor com tanta paixão desprendia.

O arrebatamento era total, e próximos ao êxtase de seu primeiro ato de amor, ela o envolveu com suas pernas, sentindo-o ainda mais, fazendo com que ele desequilibrasse sobre seus braços e caia sobre si.

 

Sara aperta-o firmemente pelas costas, suas unhas, apesar de curtas, marcando-o muitas vezes. Sentia a respiração dele, quente, em seu pescoço, e toda essa combinação de suor, respiração quente e mordidas que Grissom aplicava-lhe encaminharam-na ao ápice final.

 

Grissom sentiu-a diminuir o balanço do amor deles para senti-lo. Percebeu que os gemidos eram entre cortados e sentiu que ela o prendia, para que não saíssem daquela posição. Ao que ela estremeceu sob si, apertando-o tão deliciosamente por todas as partes, o ultimo fio de forças que o sustentava se desfez, despejando-se dentro dela.

 

Permaneceram assim, sentindo as pequenas ondas de prazer e exaltação que percorriam seus corpos. Após longos minutos, permitiram-se o desencaixe, que provocou um leve aturdimento a ambos, pela perda. E ficaram assim, emaranhados um no outro, debaixo do cobertor; nenhuma palavra dita, nenhuma palavra se fazendo precisa.

Uma manhã tão incomum chegava ao final, trazendo com si novas perspectivas e uma nova vida; vida nova que semanas mais tardes todos teriam conhecimento de estar a caminho, reafirmando assim que nenhum amor é impossível, muito menos pelo tempo, que só o torna mais bonito e infinito.

 

 

FIM.

 

 



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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que leram e ainda irão ler essa fic!

Espero que tenham gostado!

Bjos!