Die In Your Arms escrita por JuliaBaldez


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

e aí?



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Oi, sou Olivia. Tenho 17 anos, moro há seis anos na Irlanda com meu pai. Sou uma menina comum, alta, corpo mediano, cabelos escuros com pontas encaracoladas e olhos castanhos. Não sou o tipo top model. Não gastaria mil reais em um vestido. Prefiro meus shorts rasgados e meu all star surrado. Acabei de me formar, tentei vaga para Julliard e ainda estou aguardando pela carta.

Pode se dizer que sou órfã de mãe. Ela nos deixou pela carreira de atriz quando eu tinha apenas três anos, e meu pai que me criou.

Acordei cedo naquele sábado, com meu pai me chamando. O nome dele é Frank, somos as duas pessoas mais próximas do mundo. Literalmente.

-Liv Docinho, hora de acordar! O café está pronto, e hm. Apenas desça; Disse meu pai com um olhar vazio, que não coincidia muito bem com uma boa notícia.

-Já vou pai, já vou; apenas sorri e levantei.

Quando desci as escadas, encontrei algumas caixas, que costumavam ficar em nosso sótão. – Pai o que está havendo? Perguntei surpresa.

Quando parei de fitar as caixas abertas, levantei o rosto e vi uma mulher, alta, morena com olhos pretos, mas muito bonita. Parecida comigo. Era minha mãe.

-Pai, o que ela está fazendo aqui? Senti algumas lagrimas descendo pelo meu rosto.

-Querida, sei que é difícil, mas eu preciso que você ouça o que ela tem a dizer. É importante. Percebi a dureza na voz de meu pai, como se ele também não estivesse nem um pouco confortável com a situação.

Senti-me tonta, fui até o balcão em cima da cozinha, peguei o calmante que tomo desde criança, por causa de meus distúrbios de ansiedade e os engoli seguindo de um copo de água. – Bem-vinda você não é, mas já está aqui então me diga o que tiver que dizer, o mais rápido possível, para que eu não tenha que te encarar por muito tempo.

Minha mãe se sentou na cadeira em frente a mim e á meu pai e respirou fundo.

-Minha filha; Disse ela quando a cortei.

-Você não pode me chamar de filha, me chame de Olivia. Eu disse ríspida.

-Olivia, Disse ela engolindo seco. –Sei que o que fiz foi errado, me arrependi, mas nunca tive coragem de pedir desculpas a vocês dois. Eu gostaria de pedir que me perdoasse, e que me deixasse passar a ter contato com você. Isso importaria muito para mim.

-Olha, você teve treze anos para isso. Não vou te renegar por que querendo ou não, você é minha mãe, e por, mas que o que você tenha feito comigo e com meu pai, tenha me dado nojo, eu sou sua filha. Então vou sim poder ter contato com você. Aqui está meu numero, e me ligue daqui a alguns dias para resolver como nos veremos, tenha um bom dia. Disse eu caminhando até a porta e a abrindo.

Ela então caminhou até a porta, apenas disse adeus e foi. Na mesma hora bati a porta, dei um abraço em meu pai e subi. Peguei meu telefone e disquei para meu melhor amigo.

Niall era loiro de olhos azuis, um pouco mais alto que eu. Mas o que mais me chamava atenção nele era sua capacidade de me botar pra cima.

-Alô maninho? Disse eu.

-Oi maninha! Diga-me. Disse ele do outro lado da linha.

-Hm, será que o senhor poderia me encontrar, no parque daqui à uma hora? Disse eu abrindo meu armário.

-Claro mana! Disse ele. –Te encontro lá. Beijos

-Beijos, mano. Eu disse rindo.

Niall era realmente o irmão que nunca tive, e a essa altura, eu não me imaginava sem ele.

Tomei um banho rápido, para esfriar a cabeça, coloquei meinha roupa e desci.

-Pai, vou me encontrar com Niall, lá no parque e depois venho almoçar. Disse eu pulando os degraus.

-Tudo bem querida pode ir. Mas não volte tarde. Disse ele.

Peguei minhas chaves e saí.

Liguei a rádio e uma música começou a tocar.

“...so crazy in this thing we call love...”

Encontrei com Niall e contei tudo que acontecera, naquela manhã.

-Ai maninha, eu juro, que se essa mulher vier atrás de você de novo eu vou ficar muito irritado. Disse ele.

-Pelo menos tenho você pra me animar. Disse eu o beijando na Buchecha.

-E você pode contar comigo para tudo, eu te amo maninha. Mas agora vamos as boas noticias! Disse ele pulando do banco em que estávamos sentados. Eu consegui passar para Julliard. Nosso sonho maninha! Eu consegui! E daqui a alguns dias ou semanas é você. Tenho certeza! Disse ele me abraçando.


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Notas finais do capítulo

beijos s2



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