Marco Antônio E Sua Primeira Aventura escrita por Marco Rashid


Capítulo 1
Conto-lhes minha vida




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/240034/chapter/1


Já era muito ruim viver sem um pai, e sem uma mãe. Pior ainda era estudar em uma escola repleta de bruxinhos mimados te zuando – eu escrevi certo, bruxos, minha vida nunca foi normal como nas outras histórias, eu sou um bruxo, pena que ainda não chegou meus poderes – bem, eu estudo em Hogwarrts, uma escola para bruxos e feiticeiros de todo o mundo. Não há uma pessoa viva nesse mundo que saiba a verdadeira localização de Hogwarts. Para entrar nessa escola há varias passagens secretas, a minha, por exemplo, é uma farmácia.

Eu ia a Hogwarts todos os dias, ou melhor, eu ficava lá todo o dia. Eu considero Hogwarts uma escola bem sinistra, nosso diretor era uma alma penada que vivia andando pela escola com sua gata, essa era a alma de Alvo Dumblredore.

Como eu havia dito, Hogwarts é repleto de bruxinhos mimados que me viviam zuando, onde já se viu eu Marco Antônio Rodrigues de Morais, filho de Antônio Rodrigues, um dos bruxos mais poderosos do mundo, sem poderes. Pois é, eu que já estava no meu segundo ano de Hogwarts, ainda não tinha realizado nada de magia.

Minha vida não era esse pesadelo todo, eu fizera amizade com certo grupinho de amigos, Bruno Macedo, um menino que também estava no segundo ano da Sonserina, Vanessa Fudge, filha da ministra da magia, ela já estava no terceiro ano e era da Lufa-Lufa, e por fim, João Vitor, um puro sangue da Grifinória.

Nós éramos inseparáveis, vivíamos juntos. Eu também era da Sonserina, assim como Bruno e meu falecido pai, eu e ele éramos os mais amigos da turma. Vanessa namorava o goleiro do time de quadribol da Lufa-Lufa, João Pedro, ele era um búlgaro que nunca saia de Hogwarts, pois seus pais eram aurores. Já João Vitor, da Grifinória, nunca se deu bem com o Bruno, ele era apanhador da Grifinória e Bruno era batedor da Sonserina, no ultimo jogo deles, Bruno acertou um balaço em João Vitor e deformou seu nariz.


Quando eu estava no “mundo real”, eu vivia com minha tia Cida, ela era irmã da minha mãe, e por falar nela, minha mãe se chama Zuila, ela era piloto de avião e conhecera meu pai em uma de suas viagens. Eles se casaram e minha mãe morreu no parto. Eu vivia com meu pai desde então, quando completei quatro anos, meu pai morreu na segunda grande batalha de Hogwarts. Depois disso o ministério da magia decidiu que eu morasse com minha tia, e que a partir dos meus onze anos, freqüentaria Hogwarts.

Tia Cida era uma padeira, tinha sua própria padaria, ela já tinha uns 40 anos, eu sempre achei que ela escondia algum segredo, porque toda vez que chovia, ela se debulhava em lagrimas.

♦♦♦


O tédio de Hogwarts continuava o mesmo, estava eu, Bruno, Vanessa e João Pedro sentados no gramado admirando o grande lago de Hogwarts enquanto conversávamos. De repente, João Vitor chegou correndo, parou e recuperou o ar.

– Gente, vocês não vão acreditar no que aconteceu!

– Nós ainda estamos no segundo ano, não aprendemos a adivinhar – grunhiu Bruno.

– Diga logo – tive que fazer alguma coisa, senão os dois iam sair aos murros.

– O novo professor de mitologia grega já chegou, nossas aulas serão juntas, começam amanha.

Ele disse aquilo tão animado que acabei ficando feliz. Olhei para o lado e vi que João Vitor estava sentado enquanto resolvia seus exercícios de poções, João Pedro e Vanessa estavam se pregando como sempre, e Bruno limpava seu óculos, ele fazia isso de trinta em trinta minutos, deve ser um toque.

Ficamos ali sentados vendo o por do Sol, até que a Vanessa nos lembrou.

– Ei Marco, você e o Bruno não deveriam ter aula de astronomia agora?

– Acho que é só 18h30min – eu estava despreocupado, olhei para o relógio e já era 18h00min, estávamos atrasados, tínhamos que correr – Bruno, temos que ir, nossa aula começa daqui a meia hora, e ainda que passar na nossa sala comunal, para pegar nossas lunetas.

– Muito obrigado Vanessa, tchau gente – Bruno saiu correndo e eu tive que alcança-lo.

Corremos até a sala comunal da Sonserina, que pra nossa sorte, ficava embaixo do grande lago, o chato era só subir e descer as escadas naquela pressa. Pegamos as lunetas, olhei pro relógio, ufa, eram 18h07min, da sala comunal ate o jardim dourado, onde seria a nossa aula, era menos de cinco minutos, tínhamos tempo de sobra.

Definitivamente, aquele não era nosso dia de sorte, estávamos chegando ao jardim, e nos deparamos com os trigêmeos Peters, Douglas, Alison e Paulo, eles eram do terceiro ano, e toda a escola tinha medo deles, seus pais eram sócios do Gringotes – o banco dos bruxos – eles eram tão ricos, que poderiam comparar todo os Estados Unidos, e ainda sobraria dinheiro pra comprar toda a Europa. Infelizmente eles nos odiavam principalmente o Douglas.

– Olha só quem esta no nosso caminho, manos.

– O bruxinho sem poderes e o capacho dele com óculos fundo de garrafa – caçou Alison.

– Saiam daqui seus idiotas – disse Bruno, que já estava vermelho de raiva, pois odiava que o chamassem de óculos fundo de garrafa, seus óculos nem eram tão grossos.

– Olhem só, os melhores artilheiros de Grifinória, aqueles que são tão bons que nem fazem gols – tentei deixa-los estressados, mais acho que fui longe demais – Seu braço ainda dói Paulo? – no jogo da Grifinória contra Sonserina, Bruno acertara o braço de Paulo, ele ficou roxo e inchado por duas semanas.

– Vou deixar seu braço pior que o meu Morais, espero que goste – ao dizer isso, Paulo apontou sua varinha em meu rumo, mais antes de pronunciar algum feitiço, o céu escureceu e relâmpagos cortaram o céu.

Bruno deu uma rasteira no Douglas, e sai correndo, eu que não sou bobo, fui logo atrás.

Olhei pro relógio enquanto corríamos pra aula, já eram 18h29min, os professores de Hogwarts eram bastante pontuais, já era, estávamos atrasados. O mais estranho era que mesmo com os relâmpagos e trovoes, não havia caído uma gota de agua.

– Ei Bruno, você não acha estranho, não estar chovendo, mesmo com esses relâmpagos e trovoes? – perguntei, já estava quase sem ar, não sei se falei pra vocês, mais eu sou péssimo em atividades físicas.

– Estamos em setembro, nunca chove nesse mês – Bruno estava quase um metro na minha frente, e quase não ouvi sua voz.

No momento em que ele disse aquilo, começou a chover, parecia mágica. A chuva só piorou a situação, ventos tão fortes que eu quase fui levado, estávamos perdidos, a Sra.Fabray, nossa professora de astrologia não iria nos deixar entrar.

Naquela chuva, o lugar mais aconchegante era o jardim dourado, onde nunca chovia, ele era repleta de flores de ouro, sua temperatura era perfeita, nem tão frio, nem tão quente. Nossas aulas de astrologia noturna eram sempre ali. Graças a Merlim estávamos quase chegando, já era possível sentir o doce aroma de suas flores douradas.

Atravessamos o portal, eu e o Bruno estávamos ensopados por causa da chuva, todos olharam pra gente, eu envergonhado olhei pro relógio e vi que já eram 18h59min, estávamos 29 minutos atrasados, como o tempo passara tão rápido?

Assim que a Sra.Fabray olhou pra gente, ela gritou.

– Detenção de dois dias para os dois!



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Leiam Leiam Leiam, o proximo capitulo, ta ficando mto legal e mandei reviews que eu leio sua historia tbm :P



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Marco Antônio E Sua Primeira Aventura" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.