Pov. Geral

Sam, pela primeira vez na vida havia se interessado por alguma aula da escola, e por mais estranho que pareça era uma aula de Literatura. Na qual, o professor pedirá que eles fizessem um texto para apresentar a sala, com o tema que eles bem quisessem. Ela fez o texto com seu coração. Deixou tudo o que sentia, se transformar em palavras, e havia as escrito em uma folha de papel qualquer que achará jogada em seu quarto. No dia seguinte seria sua apresentação. Sem mais delongas forá dormir, para ver se o dia passava mais rápido. Por sorte não demorou muito e a garota de cabelos loiros e olhos azuis pegará no sono. Seu relógio despertou 06:10 da manhã, e pela primeira vez - ao invés de joga-lo longe - apertou seu botão e o deligou. Levantou de sua cama ainda sonolenta e foi em direção ao banheiro. Entrou no chuveiro e tomou um bom banho. Pegou sua toalha e enxugou as goticulas de agua espalhadas pelo seu corpo. Foi até seu guarda roupa, pegou sua calça jeans um tanto quanto justa e a colocou. Foi escolher sua blusa e acabou optando por uma que era praticamente a bandeira dos Estados Unidos. Colocou sua bota preta - que agora havia começado a gostar de usar -. Pegou sua mochila que estava jogada em um canto qualquer, desceu até a cozinha e pegou algumas fatias de bacon. Saiu de casa ainda comendo. Pela primeira vez na vida Samantha Puckett chegaria na hora certa na escola e pela primeira vez Samantha Puckett se intereçou por alguma aula. Não demorou muito até a bela garota chegar na escola, nenhum de seus amigos ainda havia chego. Sentou-se na escada a espera de alguem. Carly foi a primeira a aparecer, mas não percebendo Sam jogada na escada foi até seu ármario. Sam então, saiu correndo atrás da melhor amiga.

- E ai morena!

- Sam? Que milagre é esse você estar no horario certo na escola?

- Tenho um motivo especial hoje.

- Vai explodir o banheiro das lideres de torcida?

- Não.

- Colocar fogo na roupa do Gibby?

- Não.

- Fazer pegadinhas com o time de basquete?

- Boa ideia mas não.

- Então o que você vai fazer? Se for explodir a escola dá pra me avisar pra mim sair correndo tipo... AGORA?

- Calma não precisa correr. Mesmo por que o Tio Carmile não conseguiu a quantia de bombas necessárias pra isso ainda. Mas por incrivel que pareça eu estou aqui por causa da aula de Literatura.

- Sam, eu sei que o Sr. Payne é um gato mas tá tão apaixonada assim?

- Não, quer dizer sim ele é um gato mas não é por isso não louca. É pela matéria que ele passou ontem, por incrivel que pareça eu fiz a lição de casa.

- Hahaha só acredito vendo.

Sam deu seu melhor sorriso sarcástico para a amiga. Logo Freddie e Gibby chegaram. O sinal logo bateu e eles foram pra sala. Não demorou 5 minutos depois que os alunos haviam chego que a figura, de um homem de uns 23 anos, alto, com olhos chocolate e cabelos castanhos claros, se apresentar diante da turma.

- Bom dia classe.

- Bom dia Sr. Payne.

- Bom espero que todos tenham feito texto que eu pedi aula passada. - A Sala murmurou um "sim" em conjunto. - Pois bem, quem será o primeiro ou primeira? - Ele encostou na mesa.

Todos estavam de mãos abaixadas. Exceto por uma certa loira.

- Nossa. Srtª Puckett? Que milagre é esse Jesus?

- Posso ir aprensentar a droga do trabalho ou o senhor vai continuar tirando com a minha cara?

O Professor engoliu seco. Sim Sam metia medo até em seus professores.

- Claro. Pode vir.

Sam se levantou e ignorou os comentários do tipo "Hoje o mundo acaba!"

- Bom ele se chama "Te quero."

- Muito bem, já está na cara que é de amor.

- Posso começar?

- Claro. Silêncio turma!

Sam respirou fundo e tentou se concentrar, lembrava de tudo mas fez uma cola para ajudar.

- “E quando o corpo pede um pouco mais de calma e a minha razão implora por mais esta calma, mas tenho sentido uma mistura tão gostosa de emoção, desejos, vontades, medos como mantê-los em mistério é uma questão difícil!Estou com vontade de gritar que eu te quero, vontade de te ter em meus braços, um desejo inaceitável, inexplicável de me prender em teu corpo, num abraço apertado e apaixonante, beijar teus lábios como jamais beijei com a mais intima vontade de mergulhar fundo nas entranhas dos teus sentimentos.

Gostaria agora de estar contigo, agarrada a teu corpo sentindo o leve toque de suas mãos, apreciando teus beijos, me apertando em teus braços, sentindo teu cheiro, tua respiração que envolve minha nuca, deslizam por meu pescoço, sobem ao meu queixo, aproxima-se do cantinho da orelha e murmura palavras que só eu sei. Só eu e você amor e ninguém mais!
Preciso me sentir desejada, preciso que me olhe daquele jeito que sempre quer e pode ter mais. Necessito que acalme essa desaceleração irresistível do meu coração ou melhor necessito que o deixe mais desacelerado para poder cada vez mais e mais me proporcionar mais momentos maravilhosos! Quero te ter ao meu lado não apenas para aproveitar da paixão, mas para sentir que esta comigo, que posso contar contigo, que posso adormecer em teus braços confiante que meu sonho será bom, ter você para me escutar e ter a mim para te ouvir sempre...preciso te contar como vai meus dias! Falar dos meus medos e desejos! Quero deixar você não apenas entrar mais fundo em minha vida mais principalmente em meu coração tão amargurado, traumatizado e carente! Quero não ter medo nem vergonha de amar, quero não ter receio nem pudor em me entregar! Quero ou melhor te quero!
Preciso sentir tuas mãos acariciando meus cabelos ate me fazer dormir e num sono  confortável por te ter ao meu lado, sentir sua mão cada vez mais deslizando no meu corpo, mordendo meus lábios! Sentindo profundamente o sabor delicioso de um beijo apaixonado, quente, caliente! Porque você não vem meu bem larga tudo e vamos fugir...agora...pra um lugar só nosso! - E com lágrimas nos olhos a garota terminou. -Nosso mundo....nosso amor...te quero sempre em minha vida..."

O professor puxou aplausos, Sam continuava parada, estática. Lágrimas já rolavam em sua face e agora ela estava de cabeça baixa para ninguem ver seu sofrimento. E ao longe um certo garoto apenas pensava "Isso é pra mim?".

- Professor, já apresentei o trabalho posso sair da aula?

O professor percebeu que a garota não estava bem.

- Claro. Pode ir.

E foi correndo que Sam passou ao meio das cadeiras de sua sala.

- Carly pode ir ver se ela está bem?

- Clar... - Antes que pudesse terminar Carly foi interrompida.

- Deixa que eu vou.

O rapaz gritou. E saiu correndo da sala.

Sam estava no banheiro trancada chorando. O rapaz sabendo disso saiu correndo até o mesmo, emurrando a porta e gritando, implorando para ela deixa-lo entrar mesmo sendo o banheiro feminino.

Ela queria resistir. Ela não queria deixa-lo entrar. Mas estava tão frágil precisando tanto de um abraço, que o deixou adentrar o banheiro.

- Princesa Puckett o que aconteceu? - O Rapaz perguntou aflito.

Ela nada respondeu. Apenas o abraçou.

- Está doendo Freddie. Está doendo muito!

Ele levantou seu rosto com uma mão e lhe beijou de leve. Ela adorava a sensação que os lábios dele grudados no dela lhe proporcionava.

- Eu estou aqui Princesa Puckett e eu vou amar-te de um jeito que nunca amei ninguem e não quero amar mais ninguem a não ser você. Eu Te Amo.

- Droga. Eu Tambem Te Amo Freddie.

Ela afagou os cabelos do rapaz, e o beijou denovo.

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