Minha Falsa Julieta escrita por PiperBell


Capítulo 1
Minha ridícula vida


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas lindas!]
Depois de pensar por muuuuuito tempo, resolvi postar essa história que eu escrevi. Não me digam que é horrível, por favor. Seguinte: Nos coments, aceito tudo, só não vale esculachar, né? Bom, se ninguém gostar ou dar reviews, pararei de escrever aqui, okay? Um capítulo por semana ou menos, dependendo de vocês... Ah, a trilha sonora do capítulo:
1 - Open your eyes - Snow Patrol
2 - Call me maybe - Carly Rae Jepsen
3 - What the hell - Avril Lavigne



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Olá. Meu nome é Emma Willows e eu moro em Londres. Nunca fui
boa em socializar e em fazer amigos. Tenho 14 anos e, por insistência de minha mãe, Catherine, que é descendente de espanhóis, farei minha “quincienera” em breve, no dia seis de setembro do ano que vem.

Minha vida é ridícula. Começarei a escola nova hoje. Outra escola nova, como meu padrasto, Pierce, não cansa de me lembrar. Grande merda ele achar que manda em mim. O caso é que, desde que nos
mudamos pra Inglaterra e eu tive de deixar meus amigos, minha escola, minha família pra trás, isso com dez anos, comecei a ser expulsa das escolas que frequentei. Os motivos? Pichar o muro da escola, xingar os professores, falar palavrões, fumar escondido e matar aula.

Nessa nova escola, minha mãe realmente esperava que eu “tomasse jeito”. Fora necessário uma reunião imensa dela com Pierce para que decidissem que seria melhor me mandar para um colégio interno. Sinônimo de inferno, obviamente. Mas não teve discussão.

                - Emma. – chamou minha mãe, entrando no quarto e abrindo as janelas, e eu tapei meu rosto com o travesseiro – Vamos, Emma, levante-se! Hoje é o dia de conhecer sua escola nova, fazer novos amigos... Vamos, Emma...

                Sentei-me na cama e olhei com olhos lacrimejantes de sono. Minha mãe era uma pessoa muito linda. Tinha cabelos castanhos e lisos e olhos azuis. Ao contrário de mim, com meus cabelos nem loiros, nem castanhos ondulados e olhos castanhos. Acho que pareço com meu pai. Nunca soube ao certo. Ele abandonou minha mãe quando soube
que estava grávida. Minha mãe lutara e abrira uma rede de lojas de doces que era uma das mais famosas do mundo. Portanto, ela constantemente viajava. Eu não me importava. Então ela conheceu Pierce, aquele jóquei garanhão, que não era mais tão garanhão assim, com seus cabelos grisalhos. Tá, ele era um pouquinho atraente. Mas só um pouquinho.

                - Mãe... Por que eu preciso ir? Aliás, por que eu preciso ir pro colégio?

                - Filha, eu e Pierce decidimos que isso é o melhor pra você.

                - Ah, e o Pierce é meu pai agora, pra decidir as coisas aqui em casa?

                - Emma, você já é bem grandinha e sabe que não deve culpar seu pai por todos os problemas da sua vida!

                Cedi a seu olhar pidão e levantei-me, para tomar um banho. Vesti um vestido preto e botinhas all star de cadarço. De acordo com Pierce, esse meu estilo punk era culpa de meu comportamento
esquisito. Eu simplesmente não me importava.

        Minha mãe me levou de carro até a escola, que ficava nas proximidades de Brighton. Ao chegarmos lá, vi algo como um castelo, com aluninhos felizes, fazendo piquenique no jardim.

                - Você tá de brincadeira, né, mãe? – resmunguei, ligando meu Ipod e colocando no modo aleatório. Uma música que eu amava começou a tocar:

“Tell me

Did you open your eyes?”

                Minha mãe abriu a porta de sua SUV e veio abrir a minha. Fechei os olhos, rezando para que eu não me contaminasse com o vírus de garotinhas mimadas.

                Atravessamos o jardim e pude ouvir algumas garotas cantando, feito idiotas:

“Hey, I just met you

And this is crazy

But here’s my number

So call me, maybe?”

                Revirei os olhos e aumentei o volume do meu Ipod, que
logo foi confiscado por minha mãe. Uma mulher de aspecto severo usando óculos de aro e terninho azul marinho me olhou de cima a baixo, com uma expressão de desgosto no rosto.

                - Olá, senhorita Willows. Bem vinda à sua nova escola. Esperamos que se sinta em casa e seja feliz aqui. – ela falava pausadamente, como uma professora de história na aula mais chata que pudesse existir.

                - Duvido... – murmurei e ela franziu a testa. Minha mãe logo interviu:

                - Senhora Jackson, mil perdões, é que minha filha é um pouco...

                - Sabemos tratar crianças desse tipo, senhora Willow. Confie em nós. Por favor, diga adeus á sua mãe. Estarei esperando no fim do corredor para te levar até seu dormitório.

                Ela saiu, deixando um eco de sapato de salto batendo em piso de linóleo. Eu olhei pra minha mãe e ela estava com lágrimas nos olhos. Esse era o principal defeito de minha mãe. Ela chorava demais.

                - Ei, mãe... Relaxa... Vou voltar pra casa logo, prometo... Nos veremos nas férias de inverno, ok?

                Ela assentiu e secou uma lágrima de seus lindos olhos azuis. Ela me deu uma caixinha de veludo preta e, quando eu abri, havia um colar com o símbolo do infinito dentro dele. Engoli minhas lágrimas e a abracei. Ela sussurrou “Eu te amo, Emma.” E se foi.

                Andei até o fim do corredor e senhora Jackson me guiou até o fim dele. Lá, havia um jardim (esse povo adorava um mato) e um complexo de apartamentos. Entramos no da direita e subimos as escadas até o quinto andar. Meu quarto era o de número 512.

                Jackson abriu a porta e uma garota ruiva com olhos castanhos e rosto de elfo olhou-nos, curiosa.

                - Senhorita Willow, essa é sua colega de quarto, a senhorita Gentille.

                Então, ela foi embora, fechando a porta atrás de si. Coloquei minhas coisas em cima da cama, deitei-me e coloquei o Ipod no máximo. Uma música que eu amava começou a tocar:

“All my life I’ve been good,

But now,

Ohhh, think what the hell”

                Então, os fones foram bruscamente arrancados de meus ouvidos e a menina olhou-me.

                - Oi... Sou Ariana, mas pode me chamar de Aria... Você é?

                - Emma. Emma Willow.

                - Hum... Então, Emma, de onde você vem?

                - Londres.

                - Eu venho do Chile. Consegui uma bolsa de estudos aqui e estou detestando tanto quanto você. Meninas londrinas são tão
superficiais... Sem ofensas.

                - Não ofendeu. Sou californiana. Não sou londrina. Só moro em Londres.

                - O quetoca no seu Ipod? Deixe-me ver... Green Day,
Avril Lavigne, Snow Patrol, Nirvana. Uau, vejo que temos uma roqueira
aqui... Quer conhecer a escola?

                - Não.

                - Mas não importa mesmo. Vamos, levante-se. A diretora vai dar um discurso.

                - E eu com isso?

                - A presença é obrigatória.

                - Merda! – grunhi, me levantando, e colocando o Ipod no bolso.

                - Ah, só um aviso, Emma. Nenhum aparelho eletrônico é permitido dentro do complexo da escola.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram??? *-* Reviews, por favor! Quem quiser, pode deixar uma ask no meu Tumblr: my-crazyfeelings.tumblr.com :)
E no próximo capítulo... OS CLUBES!



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