Havera escuridão por todos lados, por todos os cantos. Não sabera exatamente onde estara. Não me lembrara de absolutamente nada.Levantara do lugar em que me encontrara (parecia ser uma cama)e me arrastara pelo chão, tateando cautelosamente cada detalhe.O chão parecia ser de uma madeira muito antiga, com fendas entre as tabuas, farpas levantadas e estrondosos rangidos.Tateara até encontrar algum móvel ou objeto. Depois se algum tempo, encontrara um móvel, aparentemente, uma cômoda. Apoiara-me no móvel, conseguindo, finalmente, ficar em pé.Tateara minhas vestimentas. Percebera que vestira uma calça jeans e uma moletom com bolços frontais. Em seguida, me virara para fitar a escuridão do cômodo.Fitara o chão e avistara um mínimo feixe de luz à alguns centímetros da cômoda. Me agachara e começara a arrastar-me pelo chão, até chegar ao feixe de luz. Tentara espreitar por aquela mínima fenda, mas sem sucesso, começara a me arrastar e a tatear o chão novamente. Deparara-me com a cama onde estara mais cedo. Escalei-a e deitei-me calmamente sob os cobertores.Ali havera uma porta, sob ela, avistara um feiche de luz. Ruídos e mais ruídos. Num impulso, a porta se abrira, fazendo com que a luz entrasse, iluminado parcialmente o cômodo.Percebo uma silhueta perto a porta e, logo o reconheçera: - Damon? - sussurara. Levantara-me da cama e correra até a silhueta. Sorrira-me calmamente e sumira. Visualizara o vazio, e gritara: - Damon? Damon? Por favor! Damon!- Nada acontecera. A luz se apagara, a porta se fechara e eu caíra de joelhos. Sentira lágrimas escorrendo pela minha face e uma dor imença em meu coração. Eu gritara, correra, chorara e nada de reencontrá-lo. Ouvira meu nome sendo pronunciado, mas não no lugar onde me encontrara, em lugar distante...Então, eu dispertara.

Fora somente um sonho. Abrira os olhos e me virara. Encontrara ele ali, dormindo, tão sereno, tão lindo. Suspirara pesadamente, e o fizera remexer-se na cama e acordar.

– Bom dia flor dia - dissera ele, com os olhos entre-abertos e com um sorriso nos lábios.

– Bom dia Damon! - respondera, retribuira o sorriso e dera-lhe um beijo. -Damon, posso te pedir uma coisa?

– Claro que pode Elena! -falara ele, com a expressão preocupada.

– Promete que nunca irá me deixar? - falara em quanto fitara seus lindos olhos azuis profundamente.

– Elena, precisa mesmo que eu respoda? - fizera uma breve pausa para fitar-me.

– Eu te amo mais que tudo no mundo e nunca irei te deixar!

– Promete?

– Prometo!

– Sempre e sempre?

– Sempre e sempre!