Um Dia Tudo Muda escrita por Niina Cullen


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Não tivemos muitas falas no anterior né... É que eu não achei necessário, e como vocês viram, não foi algo muito romântico, ou foi? rsrs... Gostaram do Edgar? Acho que não tanto quanto Elisa né - pois ele mesmo morta esteve sempre presente nos capítulos.
Boa, aqui vai o Bônus, na verdade eu decidi fazê-lo quando o Capítulo anterior (24) já estava pronto, e aqui será mais uma explicação de Elisa, só que para o Irmão... Espero que gostem e entendam o meu ponto de vista em relação a essa História (:
Não desejei no outro porque esqueci, então: Booooa Leeeitura!



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Epílogo

Os anos haviam se passado, e com ele a felicidade aumentado.

Edgar já estava com cinco anos – quase aos seis, como ele insistia em dizer quando alguém perguntava a sua idade – e hoje fazia seis anos da morte de Elisa.

Nós nunca havíamos deixado de ir um dia que fosse ali, naquele cemitério, mas quando não podíamos por alguma eventualidade, não significava que Elisa estava esquecida.

Todos da família haviam vindo aqui hoje, mas já tinham ido embora, e eu, Edward e Edgar ficamos. Queríamos ficar mais ali, mas de nenhum jeito eu me sentia bem, Elisa para mim não estava ali, era só uma pedra de mármore que continha o seu nome. Eu não precisava ir aquele cemitério sempre para sentir a presença dela, pois eu a sentia onde quer que eu esteja.

A ausência ainda doía, e hoje, desde que Edgar teve a consciência de saber quem era a garotinha que íamos visitar sempre – que ele não via – ou a menininha linda da foto da sala de estar, em nosso quarto... Contávamos sempre pra ele, quem era Elisa. Sim, quem era, pois ela nunca deixaria de ser.

Um dia eu e Edward estávamos sentados no sofá da sala com uma foto de Elisa nas mãos – eu com a cabeça em seu peito, e ele acariciando os meus cabelos, e de vez em quando depositando um beijo ali – quando Edgar que deveria estar dormindo, pois já se passava das dez da noite, apareceu com uma cara de susto, como sempre acontecia quando ele não nos via assim que acordava.

— Querido, o que houve? – Perguntei me sentando direito e estendendo os meus braços para ele.

E tão prontamente ele veio.

Ficamos em silêncio: Edgar em meus braços, eu com a cabeça no ombro de Edward, e ele nos abraçando. Quando Edgar ergueu o rostinho e nos encarou, alternado o olhar entre mim e o pai. Ele pegou o porta retrato que estava em minhas mãos e o olhou, olhou e...

— Por que vocês dizem que ela é a minha irmãzinha, quando eu nunca vi ela?

Sempre dizíamos para ele que a garotinha das fotos, era o nosso anjo que um dia veio para nos alegrar, mas que depois foi embora, como uma estrela cadente rasgando o céu. Elisa era a nossa estrela cadente, que teve o seu tempo, mas que jamais se apagaria.

Era a primeira vez que ele dizia aquela palavra, pois pra ele não fazia nenhum sentido ter uma irmã que ele nunca tinha conhecido.

Foi Edward que respondeu, eu não estava em condições, o soluço que se formava na minha garganta me impedia.

Edward pegou Edgar dos meus braços, antes de começar...

— Elisa é nossa filha assim como você é Edgar. Só que você... Está aqui com a gente. – Sentia que ele também não aguentaria, e logo as lágrimas escorreriam pela sua face. – E ela não.

— Mas por quê? A mamãe disse que ela é como uma estrela cadente. É por isso que eu não posso ver ela? – Ele fez um pergunta muito bem elaborada, pois uma estrela cadente, ele nunca tinha visto, mas eu Edward tínhamos visto, só que era a nossa estrelinha.

— Sempre que você quiser vê-la, e não ver nenhuma estrela cadente no céu, imagine-a. – Sussurrei acariciando seu rosto pequeno, e ele sorriu.

Ali, tivemos a certeza que ele sabia da existência de Elisa, ele só não entendia por que não podia vê-la. Um dia, quando ele estivesse grande o suficiente para entender, ele compreenderia o por quê.

E esse dia tinha chegado...

Acho que Edgar automaticamente bloqueou o pensamento de que a irmã que tanto via nas fotos, que tanto tentava procurar no céu estrelado, havia morrido. E hoje, ele deixou que isso o dominasse. Ele estava chorando, e só percebi isso quando senti as lágrimas dele caírem em meus braços, já que estava com eles sem volta de seu pescoço.

Agachei-me a sua altura, com Edward fazendo o mesmo, e o abracei, mas foi ele quem disse:

— Mamãe. Ela não vai voltar mais.

Então ele nutria essa possibilidade...

Resolvi dizer uma coisa que Edward me disse quando eu fiquei sabendo que nunca mais teria Elisa:

— Ela sempre estará viva em nossos corações.


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Notas finais do capítulo

[22.o1.2017]

Eeeeei... Você que chegou até aqui, até o último capítulo de Um Dia Tudo Muda, me deixe um comentário aqui embaixo, só para eu ter um controle dos leitores que leram até o final. Infelizmente o Nyah! não nos (escritores) deixa saber se o mesmo número de acessos por capítulo é o mesmo tipo de acesso de leitores que lerão até o fim o capítulo, por isso venho pedir se VOCÊ puder deixar um review dizendo que leu até o final ajudaria muito. Espero que você leitor, entenda e obrigada mais um vez por chegar até aqui, você não sabe como isso é importante :')

Se tiver algum erro de ortografia, de concordância, peço-lhes desculpas...
Quero saber a opinião de todas vocês heein.
Aaah, quanto a minha nova Fic, não sei como relatar a vocês antes de postá-la aqui. Pensei em colocar uma pequena explicação delas aqui, nas Notas Finais, mas não vai dar, ainda tenho que preparar essa expliçaçãozinha rsrs (: Mas postarei a Sinopse... Na página do meu perfil, okay? Espero que vocês tenham lido aqui ^^ Beeeijo, e OBG (: Foi muito, mas muito bom mesmo ter conhecido vocês, e espero a companhia de novo de OCÊs nas próximas!!!



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