Um Dia Tudo Muda escrita por Niina Cullen


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Eee... Hoje não fui pra escola. SEGREDO# - Pretendo não ir nos outros dias também, rs *-*
Sei que não fui bem no Capítulo anterior... Então estou tentando me Redimir rs (: Estou postando esse aqui, que é pequeno, Sorry... Mas... Teremos a continuação Today!!! Eee o/ PS: Será que eu fiquei sozinha nessa levantação de braços? rs.
Boa Leitura, e antes de mais nada: Agradeço a presença de vocês!



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Um Dia Tudo Muda

Capítulo 20

Esses cinco meses longe do amor da sua vida, foram meses de luta para queos culpados pela morte de sua filha, estivessem presos, mesmo que uma prisão, que no condado de Nova York contasse com menos de uma década e mais alguns anos para os envolvidos, não seria o suficiente; não traria sua pequena Elisa de volta; não traria o raio de sol de todos as manhãs, até mesmo em dias ruins...

Mas de uma coisa Bella tinha certeza: a traria para a própria vida, de onde ela nunca deveria ter deixado de viver, pois era assim que Elisa queria, e era assim que Elisa deveria ser lembrada, por trazer a mãe de volta e agora, só dependia de Bella trazer o seu amor de volta.

- O investigador “anônimo” já chegou? – Bella perguntou, assim que passou pela porta dupla onde teria uma reunião com o tal investigador, que vira investigando anonimamente o caso de sua filha, com uma minuciosidade sem igual.

Esse investigador deixaria de ser anônimo hoje. Ele teria as provas de que Bella precisava para colocar um fim a todo aquele vazio doloroso que havia se tornado a sua vida. E foi por causa dele, que O Jure resolveu reabrir o julgamento de cinco pessoas que Bella jamais imaginara que pudessem ter feito isso – não por que ela os conhecia, e sim por... Não ter cabimento, ou talvez, até tivesse –, e de mais um envolvido, que era mais comparado como ‘um laranja’, já que foi pago – não muito bem, devo ressaltar – para roubar o caminhão, e com isso, tirar a vida de duas pessoas que sem as qual, Edward não conseguiria viver. Conseguindo tirar a vida, de apenas uma.

- Ele está um pouco atrasado, mas avisou que está a caminho. – Kate respondeu, colocando já a frente de Bella as papeladas que foram estudadas milhares e milhares de vezes por ela, as papeladas que ela não tinha uma reação concreta que pudesse ser julgada justa por aqueles que disseram com todas as letras que ela não seria capaz de dar continuidade a um julgamento, defendendo a ‘sua própria’ causa.

Mas agora, ela esperava ansiosamente pelas papeladas que havia tido a possibilidade de ter visto-as pela tela de seu notebook – enviadas do e-mail anônimo do investigador – e as queria em suas mãos, para esfregar na cara daquele que foi comprado por aqueles crápulas, mas que agora não haveria escapatória para argumentos infindáveis.

Tudo o que ela passou só poderia ser julgado como ‘inútil’ se ela não corresse atrás do que perdeu. E isso ela não deixaria acontecer. Deixou que meses fossem capazes de afastá-la daquele que mais a amou incontestavelmente; deixou que sua dor se sobrepujasse a um sentimento mais forte e intenso, mas assim que tudo se esclarecesse que aqueles bandidos estivessem presos, ela se daria a oportunidade de não perder a cada misero dia o amor da sua vida. Ela havia esperado muito, mas não seria em vão. 

E assim minutos se passaram, antecedendo a hora tão aguardada depois daquele corredor imenso para a sala de julgamento do tribunal onde Bella seria a Promotora, quando um homem bem vestido, com um terno azul marinho com o cabelo preto penteado corretamente e alinhado para trás, aparentado no máximo uns 30 anos adentrou a porta sem bater ou se manifestar de que estava chegando, fazendo com que Bella deixasse de tamborilar sobre a mesa de mármore que se localizava no centro da sala de reuniões, e olhar para aquele que provavelmente era o dono daquele IP fake no notebook, o dono daquelas papeladas que faria justiça, o mesmo que estaria sendo capaz de devolver para Bella a esperança de que ela precisava para voltar a ter uma vida com Edward , aquele que ela não desconfiava, nem de longe, que fora contratado.

O homem muito bem vestido era totalmente diferente do que Bella imaginou: um homem mascarado... Mas isso jamais seria possível.

Ele segurava uma maleta preta nas mãos, onde com certeza continha as papeladas que tanto Bella ansiava em tê-las.

Bella queria que esses instantes passem rápido, e que esse tal homem dissesse logo o por que s estar fazendo isso...

- Bom dia! Sou o Investigador Coller. – O Investigador agora possuía um nome, e não só O Investigador, também possuía uma voz forte com um sotaque Britânico carregado, que só fortalecia ainda mais a percepção de que ele era um homem sério. Não só por ser britânico.

Bella se levantou sem hesitar. Ela não se julgava tolerante a simplesmente mudar a sua feição de mãe que perdera a filha, para Promotora poderosa de Nova York, mas mesmo assim se apresentou cordialmente.

- Bom dia. Sou...

- É claro que sei quem é a promotora mais prestigiada de toda a Nova York. – Coller sorriu estendendo a mão a sua frente. – Sra. Isabella Cullen. – Ele disse assim que Bella pegou a mão dele, em um cumprimento singelo.

- Então só eu que não o conhecia. – Era tão simples a comunicação entre eles.

- Faz parte do meu trabalho ser discreto. – Ele sorrira.

Kate não fora esquecida, logo depois foi cumprimentada pelo Investigador Coller, se interando, junto de Bella sobre aquelas papeladas.

- Com uma certeza plena, sei que o Juiz não terá como inocentá-los de novo. – O Investigador Coller dava a entender que sempre esteve por dentro de tudo, por dentro de tudo sobre o julgamento.

Eles agora falavam sobre as possibilidade daqueles crápulas serem presos.

-... E que com o pouco que omiti de você, sei que menos de dez anos eles não ficam presos. – Ele continuou com a sua lógica. – Não temos só o caso de que eles foram os mandantes da morte de... Sua filha, como também entre outros crimes, como a extorsão, dentre muitos outros. Eu te garanto que eles passaram o resto da vida deles na cadeia.

Bella só queria a justiça, e ela sentia que a teria...

Com mais alguns minutos de conversa, Bella descobriu que aqueles crápulas, não poderiam ser chamados assim... Eles eram os tipos de pessoas mais sujas e cruéis, que se disfarçavam em suas empresas, destruindo a de outras. Era isso o tempo todo: empresários que Edward lidava com eles, mas que nunca desconfiara de que eles não queriam um negócio justo com a Construtora Cullen, e sim, destruí-la... Era isso o tempo todo.

Para Bella, agora tudo fazia sentido...

Se Edward não fosse capaz de suportar as perdas que ele teria que lidar se Bella morresse junto com Elisa, ele simplesmente não teria chão pra prosseguir com as empresas que dependiam dele mais do que tudo.

Da mesma forma que Bella tinha perdido, Edward também perdera, mas ele ainda tinha por quem lutar: Bella. Mas esta decidiu por si só, que não queria que ninguém lutasse por ela. Não queria, quando na verdade, durante todo esse tempo, ela queria era que Edward estivesse ao seu lado, mas ela não fora capaz de vencer a própria barreira que ela própria impôs sobre ela e o amor da sua vida. Sobre ela e o amor.

Da mesma forma que a percepção atenta de que tudo veio, as lágrimas se apossaram de Bella. Mas agora não era hora para deixar com que as torrentes de lágrimas se apossassem e seus olhos. Ela teria que ser forte a partir de agora, e se Edward ainda a quisesse, ela faria de tudo para que o amor nunca mais se perdesse, mesmo que Um Dia, tudo tivesse mudado, ela sabia que o seu amor, jamais mudaria.

As duas pessoas que estavam com Bella naquela sala não disseram nada quando a viram enxugar as lágrimas com as pontas dos dedos, e uma pergunta se formou na garganta de Bella. A pergunta que ela sempre quis saber, mas não via a hora certa para que essa pergunta fosse proferida, e que tivesse resposta.

- Por quê... – Ela começou, sabendo que tinha poucos minutos, antes que desse a hora de entrar na sala em que estariam aqueles que Bella mais queria que se desintegrassem da face da Terra. – Por que você está me ajudando?

Era isso o que ela queria saber. O por que de um homem desconhecido a estar ajudando com provas que fariam justiça, não só pela morte de sua pequena, como também dentre tantos outros crimes.

O Investigador Coller não sabia muito bem se deveria falar quem o contratou há exatos cinco meses para que ele tivesse provas o suficiente, só sabia que a pessoa deixou bem claro, que Isabella Cullen, saberia na hora certa quem foi, e por ela mesma, mesmo que demorasse mais cinco meses...

- Não estou autorizado para dizer quem paga pelos meus trabalhos Sra. Cullen. – Ele disse simplesmente.

E assim, Bella não pôde ‘discutir’ sobre o que O Investigador lhe dissera, pois a hora que marcava no relógico de parede, em cima da porta dupla, indicava que já estava na hora.

- Ok, vamos.

E assim os três de dirigiram para o imenso corredor que os levaria para a sala onde Bella queria estar forte o suficiente para expressar os seus julgamentos, e as provas que tanto o Superintendente do Tribunal BARRA Juiz, disse que ela não as teria.

Até mesmo esse Superintendente do Tribunal/Juiz, seria escorraçado do seu cargo, talvez não preso, mas carregaria em seu histórico, com letras legíveis, dizendo que ele havia sido comprado por aqueles que já deveriam estar cumprindo os seus anos de prisão.

Bella seguiu para seu lugar, tentando não olhar para onde aqueles bandidos estavam.

Kate ficaria na ala da ‘plateia’ junto com aqueles que Bella mais se afastou durante todo esse tempo. Ela viu Esme, Carlisle e Jasper, e viu Alice, a quem ela mais implorava por noticias de Edward, e esta não dava. Alice olhava Bella com tamanha admiração, que foi capaz de sorrir para a amiga que não fazia isso desde que saiu da casa dela, depois de dizer que o irmão havia ido embora.

Bella perdera não só o amor da sua vida – que não estava ali –, como também a família que a acolheu, como também a sua melhor amiga, a sua irmã... Mas Alice jamais deixaria de ser Alice, por isso olhava Bella com um complacente e não a julgava, assim como a família também não.

Bella observara cada minuto daquele Jure atentamente, tentando, de alguma forma não deixar com que as lágrimas se apossassem dos seus olhos, do seu ser, por causa de cada palavra que aqueles crápulas diziam para se defenderem.

Ela sentiu a diferencia palpável quando o motorista que dirigia o caminhão – o que roubou o caminha – dizer que foi apenas um acidente que ele estava embriagado. Ele não tinha como dizer que não havia sido ele, quando Bella conseguiu provar que foi, sem nenhuma testemunha que tanto o Superintendente do Tribunal/Juiz queria. Mas aquele farsante, o corrompido, continuava a dizer que nunca havia visto aqueles, e que ele só roubara o caminhão, por uma impulsividade sem descrição – ou melhor: ele gaguejava ao tentar descrevê-la.

Mas quando o único advogado dos acusados acabou de se manifestar, havia chegado a vez de Bella. Ela sentia que agora era a hora, que a partir daquele momento, ela sentiria sua vida mudar; não do jeito que mudou desde o momento que perdera a filha, mas sim, ter de volta o que ela perdeu.

Bella sentiu o olhar frio do Superintendente do Tribunal/Juiz jogou pra cima dela, assim que leu seu nome, dando a voz para a Promotora Cullen.

Ela não temeu aquele olhar, só pensou que aquele julgamento não poderia ser considerado válido, se não houvesse de fato um Juiz ali que fosse digno de sua confiança, e não um Juiz muito fácil pra ser comprado. E assim, ela sorriu ao ver na Plateia o Juiz Tanner. De alguma forma – que Bella não sabia explicar – ele já sabia de tudo, e estava pronto pra decretar a sentença que aqueles bandidos mereciam.

O sorriso passou despercebido por todos, ou quase todos, quando Alice sussurrou para mãe, que não conseguia conter as lágrimas, que tudo ficaria bem. Agora sim a certeza de que tudo ficaria bem estava presente na vida daqueles que pensaram por um espaço longo de tempo que nada mais se resolveria.

Bella, assim que se pôs em pé, a frente do Superintende do Tribunal/Juiz, pediu a permição cordialmente exigida pelo Tribunal para chamar uma testemunha:

-... Investigador Coller. – Ela disse.

Este se levantou, e se dirigiu para a acomodação onde ficariam as testemunhas se elas ‘existissem’.

Bella percebeu a boca aberta que o Juiz ‘farsante’ fez a reconhecer que o Investigador Coller, era um dos mais prestigiados e conhecido investigador de toda a Inglaterra.

E assim, Bella explicou o que aquele Investigador fazia ali, mas o que ela não pôde explicar era quem o contratou, e ela esperava que isso não desse problema.

Foi à vez do Investigador Coller se manifestar, dizer tudo o que investigou durante esses cinco meses.

E com uma voz forte, disse tudo o que já havia sido dito para Bella e Kate naquela sala, antes de entrarem para esta, onde acontecia o julgamento.

Bella teve a certeza de que hoje ela não sairia daquele Tribunal devastada como havia sido da ultima vez que conseguiu abrir um inquérito contra aqueles bandidos. Ela teve a certeza de que hoje seria diferente.

E essa certeza se prevaleceu quando ela disse com todas as letras que o Superintendente do Tribunal/ Juiz havia sido comprado por pessoas que já deviam estar presas, não só por serem os mandantes do acidente, como também por vários outros crimes.

Ela não conseguiu se conter quando viu que o Juiz Tanner se levantava e decretava a prisão permanente dos quatro que comandaram a morte tanto de sua pequena Elisa – que conseguiram – como também a sua. De uma forma, esses crápulas mataram Bella sim, pois tiraram uma parte da vida dela, mas ela sabia que eles nunca seriam capaz de tirar o amor da sua vida. Isso, ela não deixaria. Decretando também a prisão do homem que roubou o caminhão, e do Superin... Aah, vocês entenderam.

Bella tinha uma terna esperança que se expandia em seu ser, e queria tanto que ele estivesse ali, pra compartilhar daquilo, mas agora, ela não sentia um vazio atordoante, pois assim que ela ergueu o rosto, a procura de conforto, de tranquilidade que ela não teve em nenhum momento, mesmo sabendo que aqueles bandidos estariam presos, ela encontrou os olhos que ela tanto procurava durante a noite sozinha em sua cama. Os olhos verdes e exorbitantes de Edward, que acabara de entrar naquela sala, e ouvido a sentença dada para aqueles que Edward esteve por dentro de tudo.


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Notas finais do capítulo

Ual... Acho que este eu superei no quesito: MENOR CAP. de TODOS rs.
Mas valeu a pena? O que acharam?
Nesse tivemos um belo resumo desses cinco meses de separação de Edward e Bella. Espero não ter deixado nada no AR... Tentei fazer com que essa troca de olhares entre ambos fosse algo 'chocante', entendem? Mas acho que não consegui essa dadiva.
Hã... Não sei nada sobre Promotoria... Tribunal, Superintendente... Minha irmã faz Direito, mas eu não perguntei nada pra ela, rs. Então, se vocês verem algo de muito errado - com certeza viram -, não me julguem.
PS²: Não consegui começar o Capítulo 21, estou tão... Ain, tantas coisas acontecendo fora desse meu mundo de Fics rs ):
Luna: Se você, assim, algum dia, aparecer aqui... Estou com Saudades!!!