Ciganos Vampiros escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 1
Capítulo 1




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Ciganos Vampiros


Ano de 2325 – Inglaterra




– Vamos queridas. - disse Renné pegando a bebê nos braços. Hoje seria a 1° apresentação dos futuros noivos. Renné e Charlie Swan eram ciganos que pertenciam ao clã Darting.




Cada clã de vampiros governava uma parte do mundo onde a raça humana que há anos atrás havia sido quase que dizimada pela sede de vampiros e fome de lobos viviam agora em paz com os mesmos, mais isso dependia do governante.




Não eram todos os governantes que viam os humanos como iguais; ainda achavam que eram apenas fonte de alimentos.





Apenas humanos nômades conseguiram sobreviver ao ataque de fúria que em massa quase acabou com a raça humana.




Os ciganos foram um desses humanos que unindo forças com as feiticeiras invocaram energias superiores que alem de protegê-los dos vampiros lançaram um feitiço contra eles. Dessa forma conseguiram acabar com o extermínio em massa dos homens.





O feitiço lançado previa que até determinada idade deveriam ter uma companheira para se alimentarem unicamente dela sendo de comum acordo com ela; assim preservariam mais a vida humana dando o devido valor.





Séculos atrás os vampiros não possuíam companheiras visto que o veneno matava as mulheres, apenas conseguiam transformar os homens, quando não morriam com a sede implacável dos vampiros.





Com o feitiço eles passaram a ter as companheiras assim como também filhos com elas; os filhos assim como os vampiros cresceriam ate a idade adulta se alimentando normalmente com comida humana e sangue sendo que quando já tivessem próximo ao aniversário de trinta anos o organismo começaria a rejeitar outro tipo de sangue aceitando somente o da companheira.





Assim que o laço definitivo sanguíneo fosse feito a companheira passaria a ter a imortalidade formando assim as famílias.





Apenas a companheira poderia desistir do laço e somente ela poderia escolher a nova companheira para seu vampiro.





Os vampiros que eram contra os humanos rapidamente ficaram sem sangue e acabaram morrendo; sendo que aqueles que mesmo ainda vendo os humanos apenas como fonte de alimentação resolveram preservar algumas vidas para que assim pudessem continuar vivos aderindo aos clãs.





Alguns outros governantes que viam a raça humana como iguais fizeram um pacto com  eles onde que deixavam se alimentar deles e em troca protegiam-nos dos sugadores de vida como eram chamados os vampiros deserdados que não tinham clã e por isso passaram a seqüestrar humanos para sua alimentação.




Os humanos que pertenciam a cada clã era marcados com uma gota de sangue do rei vampiro em seu organismo e dessa forma assim que outro vampiro fosse seqüestrá-lo de longe já sentiria a fragrância de outro vampiro.



Isso diminuiu e muito os seqüestros dos humanos do clã que mesmo com toda a guarda dos vampiros um ou outro acabavam sendo seqüestrados.




Para preservar o bem do clã foi feito um acordo com o restante dos vampiros lideres do mundo no qual assim que sentissem que o humano pertencesse a um clã não poderiam atacá-los ou tomá-los para seu clã sendo os infratores severamente punidos.




Mas por outro lado assim os vampiros que não tinham clãs viviam mas loucos pela sede e quando seqüestrava não percebiam que o humano tinha o sangue marcado. Como o organismo não aceitava o sangue acabavam com puro ódio matando o humano.




Assim quando nascia um novo bebê ou um humano entrasse no clã, alem de prometer fidelidade aos vampiros era marcado com apenas uma gota de sangue em seu organismo que deixava uma fragrância tão forte a outros vampiros que logo identificariam como pertencente ao clã.




Foi possível assim fazer um tratado que atestava segurança a todos os demais humanos, isso permitia que eles morassem em outros lugares do mundo sem que fossem atacados por outros vampiros.




Mesmo que espalhados pelo mundo, cada cigano sabia a que clã pertencia e que de tempos em tempos deviam se reunir compartilhando ainda mais os conhecimentos adquiridos e assim preservando a tradição com os novos membros.




Os filhos dos vampiros desenvolviam-se até a idade adulta de 40 anos não mais mudando a aparência, mas a idade para terem a companheira antes que seu organismo rejeitasse o sangue dos demais humanos era a idade de 30 anos.



Os vampiros que não viam os humanos apenas como fonte de alimento e sim como seres iguais protegeram um grande numero de humanos e cada clã ficou responsável por eles formando assim seus reinos.




Cada clã possuía um rei ao qual deviam respeitar em suas leis e com fidelidade. O rei preservava pelo bem do clã e mesmo distantes sempre deveriam agir conforme a lei real de seu clã.




O clã Darting era governado pelos Cullens. Carlisle era o rei e era um dos clãs com maior influencia no mundo tanto em numero como em poder aquisitivo.




Era casado com a cigana Esme, sua rainha há quase 300 anos quando houve o quase extermínio. Queriam muito ter filhos mais como foi um casamento não abençoado esse dia parecia que nunca chegaria.



O casamento entre os vampiros e ciganos era feito somente com os da própria linhagem do clã. Isso permitia aumentar o numero do clã alem de manter a fidelidade entre eles.




Para os ciganos o casamento deveria ser feito desde o berço, onde seria feito o laço inicial e posteriormente quando já adulto a concretização do laço definitivo com o casamento.




Somente assim a união seria abençoada com muitos filhos e fartura. O que não houve com a rainha Esme que fora enlaçada já adulta com o rei Carlisle. Embora tivessem muita fartura em sua casa e nada material lhe faltasse sentia-se uma mulher amaldiçoada por não poder dar filhos ao rei.




Até que durante uma das festas em torno da fogueira,  a cigana Zafrina, uma das anciães que tinha o dom da visão previa o nascimento de filhos para o rei e a rainha. Finalmente a casa de Esme foi abençoada e tiveram três filhos varões, Edward, Emmet e Jasper.



Os vampiros possuíam grande força e velocidade, mas não possuíam dons. Os dons pertenciam  apenas a algumas ciganas que passavam o conhecimento as demais que não tinham, mas era algo vindo de berço.



Para os lideres vampiricos as ciganas com dons eram uma forma de ter poder pois assim poderiam prever ataques futuros alem de ajudar a preparassem para guerras vindouras.



Dizia a magia cigana que ainda haveria uma grande batalha onde apenas um governaria toda a Terra não sabia se para o bem ou para o mal; iria aniquilar quase toda a forma de vida e após terem sidos enfeitiçados com os poderes das ciganas e feiticeiras, vampiros aprenderam a temer as previsões deles por isso uniam forças se preparando para um futuro ataque, sendo que alguns países governados por clãs inimigos não estavam dispostos a acordos preservando pelo bem de todos.




A família Swan era uma das mais cobiçadas no clã Darting. A família era abençoada em todas as gerações com ciganas com dons e isso tornava a família Swan das mais promissoras já que tinham três meninas.



O casamento era firmado pela cigana real que viajava com uma comitiva de feiticeiras por toda extensão do perímetro pertencente ao clã; ela era uma das anciãs ciganas com mais experiência e que usava seus dons para determinar as famílias do enlace.



A feiticeira real era Zafrina que assumira este posto passado por gerações em sua família; ela preparava sua neta para assumir seu posto assim que ela não pudesse mais fazê-lo.



As ciganas não eram obrigadas a assumir o laço com o vampiro, caso não quisessem após adulta, o laço seria desfeito porém o vampiro teria que fazer um novo laço que já não seria mais abençoado pois como ele não teria muito tempo para encontrá-la antes que seu organismo começasse a rejeitar outros tipos de sangue.



Foi o que aconteceu com a neta de Zafrina que não mais aceitou seu vampiro preferindo o amor de outro cigano. Isso deixou seu vampiro muito triste e por pouco não morreu já que logo após o laço inicial o coração do vampiro fica desejoso do sangue da companheira e começa ali um amor único por ela.



Nem todas as ciganas eram escolhidas como companheiras dos vampiros até mesmo porque o clã tinha um numero superior de humanos que de vampiros.



A cigana Zafrina exigia da família vampirica que receberia o humano, respeito e proteção com o novo integrante.



A filha mais velha de Renne era Rosálie, uma menina de olhos azuis de extrema beleza. Já iria completar suas 4 primaveras. Seguida por ela vinha Alice de 2 anos, moreninha de cabelos lisos e pretos como o irmão.


A caçulinha da família era Isabella, a menina era também uma formosura, toda rechonchuda e seus incríveis olhos castanhos hipnotizavam quem quer que olhassem.



Todas eram belíssimas e com certeza teriam dons formidáveis. O que deixava Renne muito receosa pois temia que algum vampiro com más intenções viesse a fazer o laço com uma delas e por outro lado achava que elas estariam seguras com vampiros fortes e que as amassem.



Rose já estava quase passando da época do enlace que deveria ser feito até os quatro anos de idade para que  assim ficasse mais forte o vinculo com o companheiro.



Jacob, seu filho mais velho, ainda bebê fora enlaçado com Leah da família de vampiros Clearwater. Era uma bela vampirinha embora fosse dois anos mais velha que Jacob. Eram uma boa família e acreditava que seu menino estaria bem cuidado.



Foi com muita surpresa que uma semana atrás, Charlie recebeu o telefonema de Zafrina avisando que traria a família de vampiros para fazer o enlace não só de Rose mas das três meninas e assegurando que a família vampirica era de excelente caráter.



Renné tinha o dom do feitiço da vida, assim como ela outras ciganas conseguiam unir ingredientes naturais, encontrá-los na natureza e assim fabricar poções e remédios que podiam curar qualquer doença ou ferimento.



Isso aumentou em muito os casos de sobrevivência dos feridos em ataques dos sucking-life, que eram os vampiros renegados que queriam desesperadamente companheiras para que pudessem sobreviver antes da idade adulta só que como matavam e não tinham clã acabavam atacando os demais clãs para roubar os humanos forçando-os a se unirem com o laço. Por isso o laço inicial tornou-se necessário.




Os vampiros alem de ter seus companheiros também eram seus protetores, um dependia do outro alem do amor e respeito que tinham por seus companheiros.




As ciganas com dons ajudavam nas batalhas com poções assim como também podiam prever ataques futuros dos inimigos através do dom da visão. O dom da visão era o mais difícil de uma cigana possuir. Algumas conseguiam ver nas cartas mas o acerto era quase nulo.




No clã Darting haviam apenas cinco ciganas com este dom e por isso moravam com o rei tanto para a segurança do clã como dela. Mesmo sendo um número pequeno, era superior a todos os clãs do mundo.




A maioria dos clãs tinham apenas uma ou duas quando não nenhuma. Elas eram quase todas anciães pois nenhuma delas aceitou o seu companheiro vampiro e assim a imortalidade.



Assim como Renne, Alice também herdara o dom do feitiço além do dom de ler as mãos bastava tocar as mãos da outra pessoa, humano ou vampiro, que conseguia ver todo o passado dela.



Rosie tinha o dom já bem forte e desenvolvido. O dom da audição. Conseguia ouvir os pensamentos dos outros e conforme ia crescendo logo seria capaz de ouvir a distancias ainda maiores.



A bebê da família Isabella, ainda não demonstrara nenhum dom, mas com certeza ela teria um. Apenas não o havia desenvolvido ou por ainda ser um bebê não conseguia demonstrá-lo.



Embora a maioria das famílias vampiricas já tivessem demonstrado interesse nas meninas da família Swan, teriam que esperar até a ordem da feiticeira Zafrina confirmando o enlace com a prometida.



Os vampiros por respeitarem seus companheiros acabaram adquirindo os costumes dos ciganos e assim embora tinham um alto poder aquisitivo gostavam de manter as tradições.



Charlie era o filho mais velho e no local moravam ele e seu irmão com as familias. Após o patriarca Swan falecer, Charlie assumiu os negócios junto com o irmão.


Renne e Kate, sua cunhada haviam tido muita sorte pois sua sogra as acolheras como verdadeiras filhas que não tivera.


Principalmente Renee, que uma casa com ciganas com dons era um lar abençoado. E era isso que ela esperava para suas filhas.



Que a futura sogra as acolhessem assim como ela foi. Ainda não sabiam quem era a família, apenas quando chegassem. Para isso mandou preparar um verdadeiro banquete para receber a família dos noivos.



Sabia que os vampiros se alimentavam de sangue humano cerca de uma vêz por semana e nos outros dias apreciavam a comida humana; comiam e bebiam normalmente.



Haviam porcos e batatas assados, carneiros, pionono doce e salgado, bolo de sol, frango recheado com queijo e calda de chocolate, dentre outras delicias da comida cigana.



Quando chegou a sala, Charlie estava com Jacob no sofá enquanto ele segurava o livro sagrado dos ciganos. A  musica ambiente tocava animada. Uma das tradições ciganas é ter sempre o lar alegre e a musica ajudava a manter o lar em harmonia.



As meninas estavam com vestidos de cores vivas e com adornos de ouro.



– Minhas ciganinhas! - Charlie disse assim que viu as meninas entrarem na sala. Deu um beijo em Renne pegando a pequena Isabella que balançava os bracinhos hipnotizada com o chacoalhar dos pingentes dourados na pulseira.



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Rose e Alice como ciganas maiores fizeram pose na frente dos pais e começaram a dançar, rodando e chacoalhando as pulseiras, segurando a barra da saia como sua mãe havia lhes ensinado.




Jacob vestia uma calça preta e blusa branca de manga longa, usava uma faixa amarela na barriga e batia palmas assim como seus pais para a dança das meninas que mesmo ainda não dominando os passos se sentiam verdadeiras rainhas ciganas.



– Quer que eu traga um chá senhora? – perguntou uma das empregadas a Renne sorrindo enquanto olhava animada as meninas.




– Daqui a pouco quando os noivos chegarem Florência. - ao dizer isso ouviram a campainha. Renne e Florência deixaram a sala ido em direção a porta.



–Zafrina! - Renne e Florência fizeram a reverencia beijando a mão da cigana real e depois trocaram um abraço - estou muito feliz em tê-la aqui novamente – se conheciam desde o enlace de Jacob.



– Também é com muita alegria que hoje vim fazer este enlace dos meninos que muito estimo e lhe garanto que serão todos excelentes rapazes. - Dizendo isso abriu espaço mostrando então o rei e rainha Cullens.


Renné os olhou com lagrimas nos olhos tamanha emoção de ver que suas meninas estariam em tão boas mãos, afinal o rei e a rainha eram pessoas excelentes e que tratavam a todos com humildade; trataria muito bem sua noras pois ela não tinha filhas.



– Majestade! - fez uma reverencia beijando o anel de Carlisle e Esme.




–Por favor, levante-se. Hoje formaremos uma só família - disse Esme ajudando-a a se erguer.




– Com certeza, e lhe asseguro que suas filhas serão também minhas filhas, tratadas com todo o amor e respeito por meus meninos - Carlisle disse e puxou os três meninos para frente.




Os três usavam calças pretas e blusas vermelhas de manga longa com uma faixa dourada na cintura.




Edward tinha o cabelo acobreado bagunçado e trazia um belo sorriso nos lábios, assim como os irmãos e seu pai seus olhos eram azuis. Emmet tinha 7 anos, os cabelos escuros encaracolados assim como os de Jasper, de 5 anos que tinha os mesmos cachos só que loiros.




Os dois estavam receosos de suas futuras noivas, pois temiam que elas já fossem adolescentes como dissera-lhes uma vez sua cuidadora (babá).





Edward que conhecia um pouco mais sobre o enlace sabia que sua prometida não poderia ser uma adulta, afinal seu pai não iria querer um lar amaldiçoado por isso sorria achando que sua prometida deveria ter uns 4 anos de idade pelo menos já que ele tinha 9 anos.





–AH meus três genros, quanta belezura! – disse Renne agarrando os meninos dando um beijo estalado em cada um. - Por favor venham por aqui. - puxou-os em direção a sala sendo seguidos por Zafrina, Esme e Carlisle que não tiravam os sorrisos do rosto tambem emocionados.




Assim que entraram na sala todos ficaram em silêncio vendo as duas meninas dançando animadas. Charlie estava de costas assim como Jacob e não perceberam sua chegada.




Zafrina pegou três pedras e colocou uma na mão de cada menino. Após algum tempo pediu que cada um abrisse a mão. Um grande sorriso tomou o rosto da velha cigana que puxou Emmet e Jasper para onde as meninas dançavam.




Assim que a viram pararam de dançar fazendo Charlie e Jacob olharem para trás. Zafrina segurou a mão de Emmet e pôs na de Rose e de Jasper na mão de Alice.




Edward olhava tudo aquilo e seu sorriso havia desaparecido, não conseguia ver mais nenhuma outra menina ali. Será que estava em um outro lugar.




Mais a cigana foi até Charlie que olhava os meninos e pegou a bebê em seus braços levando até Edward.




O rosto do menino se fez em uma carranca ao olhar a bebê que trazia um largo sorriso de gengivas para ele.




– Eu não vou casar com nenhum bebê babão! – disse Edward cruzando os braços com um enorme bico, sem saber o que o futuro o aguardava.



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Notas finais do capítulo

Oieeee
e ai gostaram?
Aguardo anciosa reviews com comentários.
O primeiro capitulo foi mais para a apresentação da fic e seus personagens além desse mundo fantástico que une vampiros e ciganos com muito romance e magia.
Bjinhos