Cruel Fairy Tale escrita por Talita Ribeiro, jamxx


Capítulo 11
Capítulo 10 - Um grupo unido


Notas iniciais do capítulo

Hei! Nome estranho pra esse capitulo, né?
Porque eu dei esse nome? Simples: O cap inteiro foi baseado no novo cd do Group 1 Crew. E chega a ter partes que eles até mesmo cantam as músicas.
Não foi meu melhor cap, e está completamente forçado. Digo, vocês vão notar que é como se eu tivesse escrevendo com o freio de mão puxado. Mas ainda assim, está aí.
Como sempre, eu sou covarde e deixei as escolhas pra Jaqs fazer...
Bem. Tentem aproveitar o cap. E sim, tomem isso como desafio.



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Já fazia um tempo que o nerd rico estava cantando o rap daquela música, e estava realmente me irritando. Digo, quem canta quando sabe que está indo num caminho reto e sem escalas pro matadouro?

Suspirei, mal humor também não ia adiantar.

Bem me quer, mal me quer...

–Mal te quero - brinquei com Freddie, ele olhou pra mim parando de cantar a música e eu sorri pra ele. Entretanto ele não sorriu de volta, apenas virou o rosto e continuou a música enquanto olhava pra fora.

Ainda assim era estranho ver Freddie cantando uma musica tão animada principalmente quando estávamos naquela situação.

Onde estávamos? Bem, nós...

Af! Eu não tenho ninguém na minha mente, não tenho segunda personalidade... devo parar de falar comigo mesma. Isso. Pararei.

Naquele momento a gente estava no meio do caminho pra Seattle, digo, não no meio do caminho, mas estávamos próximo à saída da cidade que a gente estava. Estávamos em duas vans. Uma pra gente e outra pras malas e pros guarda-costas. Em minha opinião não precisávamos daquilo, mas aparentemente a mãe do Freddie estava dando chilique e todo aquele "quok quok" de sempre de mãe coruja.

Só porque o filho dela descontrolou e pode ser mandado pra cadeia? Ah, por favor, né!

Freddie estava com cara de quem estava indo pro castigo e os outros ainda estavam sem entender muita coisa, exceto Spencer que estava do lado do carona falando freneticamente no telefone com alguém.

Quok quok, ou falatório, um belo sinônimo pra aquilo que estávamos vivendo naquele momento.

Acho que era por isso que ele tava cantando aquela musica.

Ele cantou uma parte interessante, e vendo que ia repetir na música, eu cantei com ele.

–Me escreva uma carta, não me escreva um cheque. Dinheiro não pode comprar felicidade.

Ele me olhou e sorriu pra mim. Finalmente algo além daquela cara de merda dele.

– Pobreza não deixa ninguém feliz.

–Não, mas ensina a ser – ele me olhou questionando – Ela te força a ser feliz. Ela não te deixa escolhas a não ser aprender a ser feliz

–Não sei se seria feliz pobre – disse Charlie.

– Você é feliz sendo rica? – perguntei olhando pra trás.

–O que é ser feliz? – ela rebateu e piscou o olho – Não é como se alguém soubesse o que é felicidade.

Todos que estavam na parte de trás da van preta olharam pra ela, que deu de ombros.

– Eu sei o que não é felicidade – disse Freddie

–O que? – perguntou Colin

–O que vai acontecer lá em casa quando eu chegar não vai ser nada feliz. – ele deu um sorriso fraco e voltou a olhar pra janela

E de novo aquela cara vazia....

–E se torturar antes da hora também não é nada feliz – completou um Colin pensativo – Sabe o que é felicidade? Curtir a vida sem se importar com a opinião alheia

–Falar é mais fácil que fazer – riu Gibby

–HEI!!!! – gritou Freddie e a gente olhou pela janela. Um carro bizarro ultrapassou a gente e parou com tudo a poucos metros da nossa van que teve que freiar para não bater

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Minha vida é estranha. Vamos recapitular.

Eu nasci num lugar que eu não sei qual foi, vivi minha vida inteira com uma mulher louca, que eu me recusava a chamar de mãe, tive sete irmãos todos adotados e com uma vida desgraçada, consegui vencer na vida e tirar meus irmãos menores do inferno que a gente vivia e então, eu sou achada no lixo de um cara trilhonário e que tem uma mãe psicopata, que por sinal é melhor amiga da minha mãe biológica que quer me ver morta, sabe-se lá Deus o motivo.

Como eu disse, minha vida é estranha. E eu desisti de não falar com minha voz inexistente. Eu me dou o luxo de me tratar como louca. Olha minha vida, devo ter um milhão de traumas inconscientes aí!

Tá, mas porque eu estou lembrando disso?

Porque eu acordei numa cama. Ok, era A cama. Num quarto que era O quarto. Sabe o luxo do apartamento do Freddie? Pois é, naquele nível, mas com um gosto melhor. Nem masculino nem feminino.

Lindo.

Me pergunto se tudo aquilo foi um sonho. Porque até onde eu lembro, eu estava num carro com o resto da galera indo em direção a Seattle novamente. Aí...

Eu nem vi direito o que aconteceu.

Ah! O carro preto que estávamos com Leitão fez uma parada brusca e vi uma fumaça fazendo todos desmaiarem.

As pessoas têm que parar de me raptar e me levar pros lugares bizarros.

Será que isso é pedir demais?

Mas a primeira coisa que eu tinha que fazer mesmo era descobrir onde os outros estavam. O que não foi muito difícil, visto que no momento que eu pensei isso a bicha gay mais gay do planeta entrou superfeliz porta a dentro do quarto.

–GAAAAAAATAAAAAAAA! – ele gritou pulando em cima de mim – Acorda, fofa. Teu manão quer falar contigo.

–Quem? – eu pisquei várias vezes tentando entender o que tava acontecendo

–Ah, você acabou de acordar. Deixe-me explicar - começou Colin, mas logo foi interrompido por uma Charlie que entrou no quarto e também pulou na cama.

–Não acredito que ficamos todos naquele quarto minúsculo e você ficou sozinha nesse quarto lindo. – reclamou Charlie, mas logo sorriu – Seu irmão é gato!

– Meu irmão é um pirralho, sua pervertida – reclamei.

–O pequeno é bonitinho também, mas eu to falando do deus grego...

Han? Meu irmão estava ali? Ok, ok, sem delírios.

– Ok, onde a gente ta?

–Na minha casa – disse Lucas entrando no quarto – sabia que você já tava acordada quando ouvi o barulho. - Eu assenti. – Não posso me desligar um momento de você que você já é posta num carro preto?

Eu ri da preocupação dele e me levantei da cama. Os outros também se levantaram para seguirmos Lucas.

Van, ou Lucas, era assim: nunca precisou falar nada para as pessoas saberem o que ele queria e o obedecerem. Era uma espécie de poder que adquiriu depois de sair do maledeto do orfanato.

Quando chegamos à sala eu entendi o porquê de tanta ostentação: a janela da sala estava bem na frente do conjunto de polícias da cidade. Era a casa perfeita, se bem usada. E como estávamos falando do meu querido irmão com a ficha mais suja que lama, sim ela era maravilhosamente bem usada.

–O que estamos mesmo fazendo em los Angeles? – perguntou Spencer emburrado, sendo repreendido por um olhar de Lucas para ele calar a boca.

Conhecendo Lucas, Spencer devia estar desarmado, sem celular e somente com a roupa do corpo. Sinceramente, eu estava admirada dele não estar amordaçado e preso na cadeira.

Eu me sentei no sofá, ao lado de Freddie que olhava tudo, apenas observando com um certo medo. Gibby estava ali, do outro lado de Freddie e nem disfarçava o olhar de medo que estava dando.

–Vocês tão juntos? – perguntou meu irmão olhando pro moreno ao meu lado.

–Sim – respondeu Charlie antes de qualquer um ter tempo de pensar na resposta

–No seu sonho – disse Freddie revirando os olhos

Ele não parecia o velho Freddie que me acudira e...

– Oh meu Deus! – eu me lembrei que ele estava ferido e levantei a camisa dele, vendo um curativo extremamente bem feito, eu suspirei audivelmente e olhei pro Colin que abriu um sorriso enorme e fez um V com os dedos da mão direita.

Sabia que ele ia se aproveitar. Cara de pau.

–Atenas... – olhei pro meu irmão, enquanto abaixava a camisa de Freddie. – Você sabe o que ele fez para... – Assenti o calando. Nós estávamos em grupo, ninguém mais precisava mais saber daquilo.

– Você é Zeus? – perguntou Gibby pela primeira vez. E Lucas assentiu levemente. –Você estava em San Jose e...

–Isso. Mas não temos tempo para apresentações. – Cortou Lucas me olhando ainda – Os menores estão lá dentro, antes que me pergunte. Estão dormindo, chegaram quase junto com vocês e estavam física e emocionalmente esgotados. - Naquele momento eu me senti mais leve – Lara... Me desculpe...

–Tudo bem, eu vou recuperá-la – disse com um ódio cuspido. – Mas primeiro precisamos descobrir o que diacho está acontecendo. Porque eu não quero voltar a ser aquela menina de antes por nada. – reparei que todos olhavam para a nossa interação - Talvez seja melhor tirar as crianças da sala.

Ele riu daquela frase que a gente usava quando era menor.

–Certo. Me acompanhe, vamos para um escritório. – Eu levantei e puxei Freddie comigo, Spencer levantou também, mas olhamos tão feio para ele, que ele voltou a se sentar. Lucas digitou algo no celular e logo apareceu um homem na sala. – Cuide deles, por favor. Ninguém quer que algo saia do controle.

Ele estava mandando um recado para Spencer, mas tenho quase certeza que os outros achavam que aquele estava ali para protegê-los.

O clima da sala não melhorou quando saímos de lá. Achei melhor assim. Seria bom que eles entendessem que não estava acontecendo uma brincadeira com eles.

Eu devo dizer que tomei um susto quando chegamos ao escritório dele. Eu tive a impressão que tinha uma porta para fora de casa, mas então a paisagem noturna do lado de fora se tornou diversas imagens de câmeras diferentes. Numa delas, eu podia ver meus irmãos dormindo numa cama de casal, cada um pra um lado diferente, numa posição estranha na cama.

Eles estavam confortáveis e sabiam que poderiam dormir bem porque estavam seguros ali. E eu me senti feliz com aquilo.

Nos sentamos na mesa redonda que havia lá e eu logo comecei

– Se quisermos sair bem dessa, temos que colocar todas as cartas na mesa. Sem mentiras, sem jogos entre a gente, sem nada. – eu disse. – Sua mãe quer me matar, minha mãe quer me matar, você tem um filho desaparecido e matou alguém sabe-se lá o porque. - Freddie me olhou com expressão tão assustada que deu pena – Estou mentindo em algum ponto?

–Não. – ele suspirou – Apesar de duvidar da minha mãe ir tão... -ele pausou - Esquece.

Nós ficamos em silêncio por um tempo. E meu irmão pareceu analisar um pouco a gente.

–Então... Quem começa?

Eu dei um chute em Freddie por baixo da mesa e logo a gente ouviu um:

–Eu.

Ele nos contou sobre seu relacionamento com Carly e disse que havia a encontrado naquela manhã. Lucas pareceu bem pensativo quanto ao que ele disse de dono da Carly. Contou também como perdeu a cabeça e matara o homem espancado. Contou sobre a filha dele, que Carly tinha contado.

Depois que ele terminou de contar o que tinha acontecido, eu comecei a contar o que me lembrava. Não demorei muito e Lucas continuou com o olhar longe, como se pensasse em algo.

Até que ele virou para Freddie e perguntou.

–Você gosta da sua antiga namorada, pelo que vejo. Você gosta da Sam também. Mas se fosse pra ficar com uma das duas, quem você escolheria?

–Escolher? Eu escolheria as duas, oras!

–Não existe uma opção. Você deve escolher apenas uma – ele disse e eu olhei para ele como se ele tivesse um terceiro olho – Não me olhe assim, Sam. Deixe-me explicar o que eu acho que aconteceu nessa história toda. Mas antes eu preciso saber, quem você escolhe Freddie?

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Os outros tinham ido pra um quarto que tinha diversas camas. Havia vários quartos daquele, me fazendo perguntar qual era o dos meninos.

Eu não estava muito feliz de ter escutado o que tinha saído daquela coisa que aqueles homens machistas chamam de boca. Machismo puro!

Onde já se viu me usar daquele jeito?! Só porque eu era um homem em pele de uma mulher gostosa? Pro inferno todo mundo.

E era por aquilo que eu tava procurando meus irmãos, eles iriam me acalmar. Só de ver eles eu já ficaria mais calma, eu tenho certeza. Vamos sublimar toda aquela conversa.

Sim...Ah um... Ah um...

Aquele trem de yoga deveria funcionar com pessoas normais, mas não tava me ajudando.

Não demorou muito e eu achei a porta que levava a onde eles estavam dormindo. Aquilo sim funcionava melhor que yoga, meditação e qualquer outra coisa do gênero.

Paz.

Era aquilo que eu senti só de vê-los. Era possível alguém amar tanto outra pessoa? Era ao menos permitido eu sentir tanto amor assim? Eu só queria protegê-los de tudo. Não queria que nada de mal acontecesse com eles, isso era permitido? Alguém como eu podia proteger anjos?

Pelo visto não. Lara... Anne... Ellen... A minha graciosa e iluminada deusa do silêncio. Minha pequena tinha sido raptada por uma vadia sem coração. Lucas achava, e eu também, que ela tinha sido raptada por causa do seu antigo nome: Annebelle. Ou como todo mundo a chamava: Anne.

Claro que junto a isso também tinha o fato que minha querida “mãe” tinha culpa no cartório e saía por aí pegando crianças abandonadas e maltratadas.

Mas eu sabia que Anne não tinha como ser filha de Freddie. Primeiro porque ela estava registrada como Ellen Miller. Segundo porque Lara era a única criança que eu e Lucas sabíamos quem era os pais e...

–Não chora... –eu ouvi uma voz vinda do outro lado da cama, Tom tava de olho aberto – Eu... não... me desculpa.

Eu forcei um sorriso e então senti o gosto das lágrimas. Quando eu comecei a chorar?

–Não foi culpa sua. Além do mais, eu e Lucas estamos atrás deles. Você já viu algo dar errado quando é feito por mim e Lucas? – Thomas assentiu e olhou a irmã preocupado. Mesmo assim dava pra ver que ele estava cansado e sonolento. – Volta a dormir, eu ainda vou estar aqui quando acordar.

Ele assentiu diante da minha promessa.

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– Você sabe o que é amor?

Hum? Eu olhei para o lado e o vi na porta. Lucas estava me olhando profundamente como se analisasse minha alma.

–O que eu sinto por você – eu disse sorrindo. – E pelos menores e...

Minha voz foi sumindo. Não era como se eu amasse mais alguém. Ele sabia daquilo.

Aliás, não sei porque começou aquela conversa.

– Não esse tipo de amor. – ele sentou-se no meu lado na cama do quarto que eu estava hospedada.

–Hei, essa é minha cama, quem deixou você deitar aí?

–Esse é o meu quarto, na verdade – ele me corrigiu rindo – você está de hospede.

Ficamos olhando um pro outro tentando entender porque estávamos naquela situação.

–Porque essa conversa de amor agora? - perguntei

–Freddie realmente ama essa antiga noiva. - eu assenti sabendo que era a pura verdade. – Ele vai fazer de tudo pra salva-la, Sam. Não quero que você se machuque depois

–Vocês vão me por de isca, e não quer que eu me machuque? – perguntei com a sobrancelha erguida – Meio difícil, né?

–Não esse tipo de machucado, Sam. – ele me olhou nos olhos e segurou meu rosto – E foi você que se criou esse plano e se colocou como isca. - Isso era um mero detalhe, nada tiraria da minha cabeça que eles tinham me obrigado a fazer isso porque eram machistas. – Por favor não confunda gratidão com amor.

– Eu não gosto do Freddie desse jeito. Eu... – suspirei – Só preciso pagar tudo que ele fez por mim.

–E... –ele hesitou e eu olhei pra ele. Era a primeira vez que eu via ele hesitar – se você morrer?

–Eu não...

–Eles quase te mataram antes, Sam!

–Mas você não tava lá pra me proteger antes, estava? – eu sorri tentando passar alguma confiança pra ele – De todos no mundo, eu confio em você, Lucas. E só.

Ele me abraçou com uma força descomunal e colocou o rosto na curva do meu pescoço.

–Atrapalho? – perguntou um falso tímido na porta

–Você não liga pra essas coisas.

–É verdade, mas o gato aí não precisava saber – ele a essa altura já estava pulando na cama e se achegando a nós, mas parou abruptamente, deu de ombros e deitou na cama colocando a cabeça no meu colo. – A Charlie ta entediada e chata...

–Acho que ela não vai gostar de ouvir isso – eu o repreendi.

–Isso é comum? – perguntou Lucas olhando o "assanhamento" de Colin

–Pra ele, sim. – Eu ri e afaguei o cabelo de Colin. Depois de um tempo completei – quem olhar de fora pensa besteira.

–Aproveita gata, que não é todo dia que você fica com dois homens lindos na cama – riu o loiro

–Um gay e meu irmão, não é todo dia mesmo – eu completei fazendo Lucas rir

–Isso me faz perguntar com quais tipos de homens você deita. – ele me olhou com um sorriso de lado dele

–Tipos de homens que eu deito? – eu olhei pra ele. E então percebi que não tinha nenhuma memória de sexo. – Eu sei que não sou virgem, mas não lembro de ter dormido com ninguém. De nenhum homem...

–E mulher? – Colin me interrompeu

–Nem mulher, nem lagosta -eu continuei, olhando feio pra ele – Eu lembro de comentar que eu tinha feito, mas não do ato. Isso é estranho, não é?

–De certo modo é bom – Colin adquiriu um tom pacifico – você foi estuprada e não lembra.

Eu senti meu irmão tensionar os músculos por um tempo, antes de virar pra mim com a sobrancelha erguida

–Eu não lembro – disse a ele.

–Colin, você poderia nos dar licença? – Colin assentiu e saiu do quarto, então meu irmão continuou – NUNCA, ouviu bem? NUNCA eu vou permitir esse plano continuar. Não me importo com a Carly, com sua gratidão ou com o inferno na terra. Você não vai servir de isca pra esse povo.

–Mas...

–Minha vez de falar, durante a reunião eu fiquei quieto, mas eu vou falar agora. Esse grupo que te seqüestrou e fez tudo isso com você é o mesmo grupo que está com a Carly e... –ele respirou fundo antes de continuar – eles sabem que você é minha irmã e se mesmo assim fizeram isso da primeira vez, sem se preocupar com a retaliação que eu poderia dar...

–Eu... O Freddie...

–Não me importo mais. Agora minha família está sobre minha proteção e não quero mais saber de você se intrometendo nos assuntos daquela família estranha desse cara. Nossos próximos movimentos serão para achar e resgatar a Lara e então, vocês terão a vida pacata de sempre.

Eu não disse nada. Não ia adiantar muito. Eu conhecia Lucas quando ficava daquele jeito.

Ela esperaria ele se acalmar e, então, falaria o novo plano pra ele.

O novo plano que eu ainda ia fazer.


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Notas finais do capítulo

É, o grupo não está unido.
E agora, josé? O que eles vão fazer?
Perguntem pra Jaqs!!!
Mas vou comentar algumas coisas. Repararam que o Lucas é f***? Sem contar que é gato. Hum... Quanto a relação que ele tem com a Sam, bem, eles meio que parecem namorados, não é? Mas não são. Eu meio que me inspirei na minha relação com meu irmão, quando a gente morava junto ainda.
Acho que era só isso.
Beijinhos e bye