Segunda Temporada: In The End escrita por 1dmyheart


Capítulo 9
Chapter Seven.


Notas iniciais do capítulo

OIE GENTSSSSSSSSSS. CONSEGUI INTERNET AQUI NO HOTEL, AWN. Passei a noite td fazendo esse cap dps q voltei da london eye, entao aproveitem plmdds, URHAIRUHRIUHR. Ah, tb quero desejar um SUPER MEGA ULTRA POWER FELIZ ANIVERSARIO (atrasado) P ANA BEATRIZ, LINDA, DIVA, PFTA!1!!



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Trilha sonora, aconselho á botar: http://www.youtube.com/watch?v=AnMP1oqPTto

Meg POV’s

Abri a porta de meu quarto com certa violência, entrei e tranquei a mesma. Tranquei as janelas, fechei as cortinas. Sai pegando tudo que era de vidro no quarto e tacando no chão.

– Filho da puta! – sussurrava á mim mesma. – Eu te odeio! Nunca vou te considerar pai.

– MEG? ABRE ESSA PORTA! – era Harry gritando do outro lado da porta.

– Vai embora! – gritei, já soluçando de chorar. Era chocante. Podia não ser tão chocante assim pra qualquer um, mas pra mim era! Quem gostaria de saber que seu pai praticamente matou sua mãe? Que ele a traia e matou ela pra ficar com a amante dele? Ninguém. Realmente: NINGUÉM.

Quebrei a última coisa de vidro, dessa vez em minhas mãos. Sentei em algum canto do quarto, apoiei minha cabeça nos joelhos e chorei. A dor do vidro cortando e penetrando em minha pele era grande, mas a dor dentro de mim era maior. Eu não entendo, realmente não entendo o porquê disso, porque ele fez isso.

Levantei e caminhei até a escrivaninha, peguei uma folha qualquer e uma caneta. Escrevi oque estava preso em mim, escrevi uma música, a minha música. Não era privadamente sobre oque me contaram, na verdade, era pra Harry, ou quase isso.

Taquei álcool em minha mão, não só pra curar, pra arder mesmo.

– Caralho. – fechei os olhos, deixando a dor penetrar em meu corpo. Quando já não sentia quase nada, lavei a mesma e enrolei gaze nela, assim ninguém iria ver nada.

Peguei meu violão que estava no fundo do quarto, e comecei a tocar/cantar a música.

I'm not the type to get my heart broken

I'm not the type to get upset and cry

Cause I never leave my heart open

Never hurts me say goodbye

Relationships don't get deep to me

Never got the whole in love thing

And someone can say they loved me truly

But at the time it don't mean a thing

Senti as lágrimas caindo sob meu violão e minha blusa, não me importei: Pelo menos estão saindo de mim. Meu telefone tocou, não liguei, essa merda não serve pra nada mesmo.

My mind is gone

I'm spinning round

And deep inside

My tears I'll drown

I'm loosing grip

What's happening?

I stray from love

This is how I feel

Oque aconteceu comigo? Me pergunto todos os dias, desde que conheci Harry e seu sorriso encantador. Fechei os olhos, deixando que caíssem mais lagrimas ao lembrar dele.

This time was diferente, felt like I was just a victim

And it cut me like a knife

When you walked out of my life

Now I'm in this condition

And I've got all the symptoms

Of a girl with a broken heart

But no matter what

You'll never see me cry

Terminei a música, não, ela não acabava ai... Mas tinha muita coisa pela frente. Deixei meu violão ali, e fechei meu caderno de músicas. Caminhei lentamente até o banheiro, preciso ir apresentável até a casa do filho da puta.

Meus olhos estavam inchados, de chorar e de cansaço. Haviam olheiras em volta deles, oque me tornava ainda mais horripilante se é possível. Minha boca estava vermelha e inchada, como se eu fosse uma vampira. Minhas bochechas vermelhas de raiva e meu cabelo completamente pra cima.

Dei um jeito de ficar um pouco melhor, e troquei de roupa, pra ir á casa dele.

Roupa Meg: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=53359389&.locale=pt-br

Sai voada da casa, pra evitar perguntas que são indesejáveis de se ter. Fui caminhando até a casa de meu pai, não era tão longe e eu não preciso mais de mimos. Botei meus fones, tocava Ramones. Sorri lembrando de Harry e logo o sorriso desapareceu lembrando de tudo que ele fez. Respirei fundo, 1, 2, 3... Esquecer Harry.

Logo cheguei na enorme casa, abri a porta, sem pedir licença ou tocar a campainha, afinal, tenho a chave e (infelizmente) sou da família.

– Meeeeeeeeg! – Sean correu pra me abraçar.

– E ai, pequeno monstro! – bati minhas mãos nas deles e nós rimos...

– Tudo bem grande monstra, oque ta fazendo aqui? – me perguntou, fazendo-me lembrar de tudo e engolir o seco.

– Preciso falar com Mike.

– Tudo bem, papai está lá em cima! – disse animado e sorriu de canto, coitado, mal sabe Sean quem é o “papai” dele, e por mim, não vai saber tão cedo, não quero ele machucado por ai.

– Vou lá, se cuida. – agachei e depositei um beijo no topo de sua cabeça, logo em seguida sai dali e subi as escadas. Era como se, cada degrau da escada fosse uma mágoa, uma decepção em minha vida, e aquilo não era legal, na verdade nada legal.

– Oi minha filha. – Mike disse, quando abri a porta de seu escritório, senti nojo, senti raiva ao ouvir sua voz. Não o respondi, só o encarei. – Oque faz aqui?

– Eu que o pergunto: OQUE FAZ AQUI? Você tinha que ter morrido. – era notável a raiva em minha voz. – Porque fez isso com mamãe? ERAMOS FELIZ, PORRA!

A esse ponto, eu gritava como nunca havia gritado.

– C-como assim? Como você soube?

– COMO ASSIM? – gritei, repetindo a pergunta dele. – COMO ASSIM QUE VOCÊ É UM CANALHA, NÃO SE DÁ AO RESPEITO DE SER UM HOMEM FIEL. VOCÊ MATOU NOSSA MÃE!

Quebrando tudo, eu deixava lágrimas rolarem e minha voz estava mais alta e mais falha, eu estava soltando oque estava preso em mim durante anos.

– Calma, eu posso explicar.

– Não, você não pode! – gritei com toda raiva possível. Não aguentei, cai em um canto do escritório, e repeti o gesto do quarto, ajeitei minha cabeça entre os joelhos e chorei. – Eu te odeio, EU TE ODEIO.

– Não fica assim... – ele disse, passando a mão em meus cabelos.

– ME LARGA, SEU NOJENTO! – sai de lá correndo. Sai da casa correndo. Sai do bairro correndo.

Sem me dar ao luxo de ir de carro, skate, ou coisa do gênero, corri até o cemitério. Por incrível que pareça, mamãe havia sido enterrada em Londres. Na verdade, ela era britânica, meu pai era o brasileiro. Respirei fundo, eles não deixam pessoas que estejam com raiva ou nervosas entrarem ali. Eram 22h30.

– Boa noite. – falei ao cara lá... – Quero ver o caixão de Lindsay Paterson.

– Tudo bem, venha comigo. – ele disse, me dando passagem para ir na frente. Era estranho estar ali. Não por ser um cemitério, mas sei lá, me da arrepios.

– Não precisa, já vim aqui antes. – disse e sorri de lado, lembrando de que vim aqui com Sean no dia das mães, na verdade ele implorou pra virmos e Mike não sabe disso até hoje.

– Sim senhorita, boa sorte. – ele disse simpático e se mandou, com razão. Se eu fosse a pessoa que cuida de cemitérios, ia tentar não me envolver com os defuntos.

– Oi mãe, sou eu aqui de novo. – falei, me sentando ao lado do caixão. – Faz um tempo que não a vejo, certo? Certo, infelizmente certo. Mas isso não impede de eu te amar, e rezar pra que tudo esteja bem com você todos os dias. Eu sinto falta, realmente sinto. – deixei uma lágrima cair. – Sinto falta de seus abraços, de seus carinhos, de seus mimos. Sinto falta de ser a garotinha feliz que era ao seu lado. – ri sozinha – lembra daquele apelido que você me deu? Era Bu, não era? Eu me lembro, era porque eu adorava dar sustos em você e em Mike. – suspirei. – Mike, eu não o considero pai, bem... não depois de saber oque ele fez com você (...)

Harry POV’s

Meg saiu varada daqui de casa, e eu obviamente fui atrás dela, sem que ela me notasse. Primeiro ela foi até a casa do Sr. Paterson, e depois ela foi caminhando até o... cemitério?

– Sim, senhor? – um cara do cemitério, bem simpático pelo jeito disse.

– Oi, é... boa noite. – arqueei a sobrancelha e ele riu, era visível meu medo daquele lugar. – Quero ir aonde a senhorita ali foi, você sabe me guiar?

– Sim, mas preciso do nome e do sobrenome do defunto.

– Sei o sobrenome. – disse. – Paterson.

Por mais que eu não soubesse da história, se ela foi em sua casa tinha a ver com a família. E se tinha a ver com a família, era Paterson. (n/a: Harry pensando, q isso ein).

Me aproximei, e ela falava com um defunto, não, quer dizer, com alguém de sua família.

– (...) e eu queria sim que o tempo voltasse á trás. Eu não queria que ele fizesse isso, eu queria que tudo estivesse perfeito como naquele dia em que fomos com Zayn á patinação. Eu lembro. – deixou uma lágrima cair, olhou pra baixo e continuou a falar. – Lembro de quando cheguei da casa de Zayn e você estava mal, muito mal. Eu queria te ajudar, queria te fazer bem, mas não deixavam eu falar com você! Eu te amo, mãe!

Ela soluçava, tipo, demais. Eu sabia que ela havia perdido a mãe, mas não sabia que tinha sido dolorosamente.

Não queria que ela me notasse ali, mas não aguentaria deixa-la assim. Me aproximei dela, e a abracei. E o melhor, ela correspondeu. Eu precisava disso tanto quanto ela. Minha blusa estava encharcada, e na verdade eu não ligo desde que tenha ela em meus braços.

– Shhh, calma. Eu to aqui contigo. Vai ficar tudo bem. – falei, acariciando seus cabelos.

Ela não disse nada, talvez ela queria mas não conseguiu, sei que continuamos ali até o cara simpático vir nos chamar porque já havia passado 1h de que estávamos ali.

Andávamos abraçados, Meg tinha sua cabeça encostada em meu ombro, e com minha mão eu acariciava seu ombro, passando meu braço por trás dela.

– Ei, vocês estão juntos? Oque estão fazendo aqui? – paparazzi nos cercaram.

– Não estamos juntos, somos apenas amigos. – falei, pedindo passagem. Eles abriram passagem, vendo que Meg estava mal. Botei Meg no carro, deitada no banco de trás e fui pra frente.

– Infelizmente. – Meg murmurou pra si mesma, quando eu estava fechando a porta, talvez para eu não ouvir. Mas felizmente ou infelizmente, eu ouvi.

Meg POV’s

Contar ou não contar? Harry precisa saber que é tudo mentira sobre a gravidez, mas eu não posso contar. Gustavo vai espalhar aquilo pra mídia. E agora?

– Oque foi? – Harry perguntou quando viu que eu estava levantando, com uma cara não muito boa.

– É, que... eu preciso falar uma coisa. – falei, decidida á contar.

– Fala. – ele disse, parando o carro.

– Érm... Obrigada! – falei, coçando a nuca. Eu não conseguiria contar, não mesmo. Preciso falar com alguém antes.

– Ah, de nada. Eu sempre vou estar com você, pequena. – ele disse sorrindo e automaticamente eu sorri junto.

Deu partida mais uma vez no carro, dessa vez direto pra sua casa. Iria dar meia noite e eu devia estar dormindo pra acordar cedo e arrumar minhas coisas, mas ta ok.

– Chegamos. – Harry pôs o carro na garagem e nós saltamos, do mesmo lado, oque possibilitou aos nossos corpos á se colarem.

– É, chegamos. – falei, sem sair dali. Eu sentia o calor de sua respiração, e com certeza ele sentia nervosismo na minha.

– Aham, chegamos... – ele disse, botou uma de suas mãos em minha cintura, minhas mãos foram parar em sua nuca. Dessa vez eu não iria sair, não mesmo. Logo iniciamos um beijo, Harry me encostou no carro e nos beijávamos calorosamente. Era um beijo selvagem e ao mesmo tempo romântico. Era mais um dos beijos malucos e perfeitos que Harry me dá.

– Acho melhor irmos. – falei, pausando o beijo e respirando fundo por ter ficado sem ar.

– Sim, vamos. – ele disse, sorrindo abobado.

Entramos em casa e todos estavam reunidos em casa, digamos, tensos.

– Aonde vocês estavam? – Lou disse e veio correndo nos abraçar.

– Eu quase morri, cadela! – Em disse e praticamente me enforcou.

– Olhem, vocês estão na tv! – Niall anunciou, chamando atenção e todos. E fomos sentar pra ver.

“Essa é para Directioners e Megantors – música de suspense -, vocês sabem oque aconteceu?

Bem, nosso querido Harry e nossa querida Megan foram pegos saindo juntos do cemitério agarradinhos. Sim, CE-MI-TÉ-RIO.. Estranho, não? Bem, iremos investigar e falaremos á vocês. Em quanto isso vejam as fotos”

Daí mostrou nossas fotos saindo do cemitério e tudo e tal, depois voltou ao programa.

“Pelo que vimos aqui, Styles seguiu Paterson até a casa de Mike Paterson, sim, o pai de Megan. E depois, Megan saiu correndo de lá até o cemitério, seguida pelo nosso galã. Mistério jogado á vocês, oque acham que aconteceu? Comentem em nosso twitter, site e blog!”

Oi? Ele me seguiu até a casa de Mike?

– Harry? – perguntei, arqueando a sobrancelha pra ele, ele havia entendido.

– Fiquei preocupado quando você saiu daquele jeito daqui. – ele disse, encolhendo os ombros. Todos soltaram um “awn”, eu, sorri boba e mandei todos calarem a boca mas tá ok.

– GENTE! – Liam gritou. – Como assim? Oque vocês foram fazer no cemitério?

Senti meu estômago embolar mil vezes, mas não falei.

– Deixa eles. – Niall disse e eu agradeci mil vezes, não só por isso, mas pela sugestão que ele deu.- Vamos comer?

– To dentro. – falei, e fui até a cozinha procurar alguma coisa... – Não tem nada.

– Vamos pedir Nando’s! – ele gritou e eu bati minha mão na dele, arrancando risadas de todos pela nossa obsessão pelo Nando’s (n/a: que tem a melhor comida do mundo, na moral...).

Pedimos Nando’s e comemos ali mesmo. A história da gravidez falsa estava me torturando, e Josh percebeu.

– Vou ali em cima rapidinho. – Josh anunciou e tossiu, mandando eu subir por indireta.

– Já venho, vou no banheiro. – falei e fui atrás dele. – Que foi?

– Desembucha logo, to sem tempo! – ele disse, fingindo que tava lixando as unhas e rimos. – Mas sério, eu que pergunto, oque houve?

– Preciso falar uma coisa... – suspirei e ele mandou começar, então eu comecei. – (...) bem, é basicamente isso.

– Mas qual é o segredo que você não pode falar e oque Gustavo vai espalhar?

– Ele vai espalhar que meu pai matou minha mãe porque tinha uma amante. – falei tudo rápido, saiu como jato, não iria ficar me torturando.

– E o segredo? – ele perguntou, ainda assustado pelo o que eu havia acabado de falar.

– É... – suspirei. – Casey não está grávida, é tipo, tudo mentira.

– OQUE? – Zayn perguntou, abrindo a porta.

– Ótimo. Estava ouvindo atrás da porta? – perguntei.

– Você não me conta mais nada. – deu de ombros.

– Você não pergunta mais nada. – murmurei e ele me deu a língua, arrancando risadas.

– E você precisa falar isso á Harry! Ele te ama e só tá com ela pela gravidez.

– Eu não posso falar. – dei de ombros.

– Porque? – ele perguntou.

– Você não tava ouvindo atrás da porta? – perguntei.

– Sim, mas só uma parte. – encolheu os ombros, e rimos.

Bem, contei tudo pra Zayn e o mesmo ficou boquiaberto e disposto á me ajudar.

Depois de um tempo, havíamos achado uma solução. Na verdade, era A solução.



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Notas finais do capítulo

tomara q tenham gostado, vou responder os reviews qd chegar de viagem pq agora to indo pro big ben, risussssss. malikisses