Segunda Temporada: In The End escrita por 1dmyheart


Capítulo 29
The last chapter...


Notas iniciais do capítulo

eu amo vcs, demais!! e calmem, n vai ser a ultima vez q nos veremos, ainda irei postar +1 aviso. Mas quero agradecer desde já, vocês foram/são as melhores leitoras do mundo. N me abandonaram por nd de nd, mesmo q eu tenho sido idiota algumas vezes. Obg mesmo!!!



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Trilha Sonora: http://www.youtube.com/watchv=EEuQU6a90Pc&feature=relmfu

(...)

Semanas depois

Meg POV’s

Uma hora ou outra, eu teria de contar pra Harry. E isso estava cada vez mais me agoniando; como ele iria reagir? Ele iria nos abandonar? Iria me apoiar?

– Mamãe, vamos! – Zoe puxou meu short, iria levar ela pra escola agora.

– Vamos sim, meu amor. – sorri á ela, e entramos no carro, levei-a até lá e fui até a gravadora falar com Simon sobre aquilo, mas também não tive coragem, e fiz o caminho de volta.

O nervosismo era visível em meus olhos, e soube disso quando entrei pela porta de casa, seguida por uma frase de angustia de Harry.

– Oque tá acontecendo, Meg? – ele perguntou, aflito. E sua aflição só fez piorar as coisas.

– Eu preciso falar com você, Harry. – falei. Na verdade, era importante sim. Mas tinha saída; e eu sei que vou conseguir passar por cima.

– Diga. – ele falou, me puxando pro colo dele, e beijando meu pescoço. Normalmente, quando Zoe vai pra escola é quando temos nosso “espaço”.

– Não, Harry. É sério. – falei séria, sentando no sofá ao lado dele.

– Tá. – ele falou, mostrando ainda sua aflição; desesperei.

– Eu descobri que... sinto muito Harry, eu tenho câncer.

– Você oque? – me perguntou incrédulo e decepcionado, deixando as lágrimas formularem e caírem. Sua dor me cortou em mil pedaços. E saiu, antes de eu falar qualquer coisa que seja.

– Harry, não me deixa, por favor. – gritei, com a voz já falha. – ESTÚPIDA!

Tornei-me a sentar no sofá, dessa vez já com as lágrimas escorrendo aos meus olhos; alguém bateu na porta, era Em... Sempre ali para oque precisar.

– Oque houve, cara? – Em perguntou, me aconchegando em seus ombros. Afundei minha cabeça em seu pescoço, em quanto soluçava.

– Ele não pode me deixar. Eu não tenho culpa! – gritei.

– O câncer, Meg? – me perguntou, receosa. Eu já havia contado á ela, só á ela. E ela tinha me dito antes pra falar pra ele, mas eu não tive coragem.

Assenti com a cabeça pra ela, mas eu sei que Harry não faria isso; bem no fundo, mas sei.

Ficamos algumas horas ali, conversando apenas, e logo deu a hora de buscar Zoe.

– Não, deixa, eu a busco e ela vai lá pra casa. Você precisa de um tempo. – Em falou, depositando um beijo em minha testa que soou como um “se cuida” e foi.

Peguei alguns morangos na geladeira, e Nutella, meu jantar foi esse; Morango com nutella (n/a: e a fome q batue agr?). Logo tentei ligar pra Harry, umas trezentas vezes, mas sempre dava a mesma coisa: caixa de mensagem.

Eu não iria desistir dele, não depois de tudo de bom ter acontecido; uma doença que tem tratamento não vai acabar com isso.

Deixe-me explicar: normalmente o câncer só tem tratamento quando está no inicio, e a minha sorte foi ter descoberto ele agora. São cinco anos tomando remédio diários, e fazendo exames a vida inteira, enfim, uma frescura só, mas uma frescura que vai salvar minha vida; e mal Harry sabe disso.

(...)

2 dias depois

Eu já não estou aguentando mais. As perguntas de Zoe sobre seu pai, não só dela, mas dos meninos. O porteiro perguntando onde está ele e se ainda vou querer o jornal (Harry quem lê o jornal), os telefonemas não atendidos. Oque Harry quer? Que eu enlouqueça?

– Atende, Harry, por favor. – implorei, chorando ao telefone mais uma vez e nada. As férias escolares de Zoe estavam chegando, resolvi que iria deixa-la passando uma noite com Em e Zayn e tentaria ao máximo evitar as perguntas dela sobre Harry.

Na manhã seguinte, ela já estava pronta pra ir.

– Eu prometo que vai dar tudo certo, ok? – falei, dando um beijo em sua testa.

– Mas e papai? – me perguntou, tristonha.

– Ele está fazendo uma viagem, só isso. Logo, logo, estaremos todos juntos outra vez, mamãe promete, Little Z. – peguei em suas mãozinhas e a guiei até o carro, deixando-a na casa de Zayn e Em.

Sai pela cidade, por uma noite; pra ser sincera, não lembro onde dormi. Só acordei em um hotel barato, bebi tanto que não posso nem lembrar oque foi que fiz antes de beber.

– Ressaca do caralho! – resmunguei comigo mesma e levante. Paguei a estadia do hotel e fui até Em e Zayn pegar Zoe, não sei, me deu receio de não ficar com ela nesses momentos e a levei de volta pra casa, deixando-a em seu quarto, logo ela foi dormir: disse que não conseguiu dormir porque tinha medo do Bicho G, é um bicho que ela leu em alguma história qualquer e até agora nunca conseguiu superar, eu e Harry temos sempre que “espantar” ele de baixo de sua cama.

Senti a presença de mais alguém na casa, mas resolvi ignorar. Subi até meu quarto e lá deitei na cama tentando não pensar muito em Harry e na possibilidade dele ter me abandonado.

– Me desculpa. – ouvi sua voz grossa soar, olhei de relance pela porta e lá estava ele; perfeito como sempre. Não sei aonde ele se meteu, mas ele estava com olheiras. O cabelo meio bagunçado, meio jogado. As roupas de “mano” amassadas, provavelmente teria dormido em um hotel de esquina, prefiro não pensar no pior. Suas mãos no bolso demonstravam seu nervosismo, e seus olhos implorando perdão demonstravam arrependimento.

– Pelo oque?! – perguntei confusa, afinal, eu que errei.

– Por te abandonar. Mas você não me falou! Porque? – seu tom de voz ia aumentando, perfurando minha mente, fechei meus olhos com força e quando os abri falei sem dar tempo dele dar uma palavra se quer.

– Eu não tive coragem, e quanto tive, você me julgou sem me ouvir. Você ao menos sabia que eu podia superar. Você sabe que não sou a pessoa mais corajosa. – falei, sentindo a raiva estourar minhas veias. Quer dizer, uma hora ele pede desculpas e outra hora ele me bombardeia?

Olhei pra baixo, e logo me senti acolhida em seus braços quentes. Minha cabeça se encaixou em seus pescoço; funguei o mesmo, até sentir seu cheiro doce. Abracei-o com força, e segurei as lágrimas de felicidade por ele estar bem.

– Me perdoa, Meg.

– Eu quem digo isso. Mas vamos esquecer, ok? – sorri á ele. – Onde você passou as noites?

– Em um hotel aqui perto, como Zoe está?

– Dormindo, vai lá ver ela. – falei, sorrindo.

Harry depositou um selinho em minha boca e foi. Fui atrás dele depois de um tempo, silenciosamente. O ouvi dando boa noite pra Zoe, e dando um beijo no topo de sua cabeça; sorri com o gesto, eles eram como dois anjos.

Sai dali antes que ele me pegasse no flagra e fui até o jardim, a noite estava linda. Logo senti seus braços ao meu redor.

– Não tem friagem demais aqui? – perguntou preocupado.

– Calma, Harry. Não vou morrer por isso. – revirei os olhos, arrancando uma gargalhada deliciosa dele. Sorri boba.

Sentamos ali mesmo e ficamos vendo tudo ao redor. Era uma vizinhança calma, fora que era uma daquelas tradicionais, sabe? Você se sente dentro de um filme. Harry, sentado atrás de mim, com suas mãos em minha cintura falou:

– Você vai ficar bem, Meg? – soube logo do que ele se referia.

– Sim, eu vou. Tem tratamento, cinco anos de remédios diários e todo mês exames, eu acho que consigo conviver com isso. – falei, me virando pra ele.

– Eu te prometo uma coisa. – falou, me botando em seu colo, nossos olhos já estavam a centímetros de distância; e nossas bocas tinham uma pequena distância que era, digamos, perigosa. As respirações juntas e as bochechas coradas eram sinais de que com certeza haveria algo mais naquelas palavras. Suas mãos vieram á minha cintura novamente, e as minhas alcançaram seu pescoço.

– Prometo, que você vai morrer de velhice, numa cama quentinha, tá? E eu estarei ao seu lado.

– Essa frase é a que o Jack fala pra Rose, no Titanic. – soltei um riso pelo nariz, seguido por outro sorriso travesso dele.

– Eu sei, mas sempre quis falar. E agora eu posso, porque é a pura verdade. – falou rapidamente, sem dar tempo para eu processar suas palavras e me arrancou um beijo, perfeito.

Logo, nós dois estávamos cambaleando pela escada e chegando até nosso quarto. Me senti segura de estar ali com ele, e tudo mais.

Não era apenas sexo; eu chamaria de mais que isso. Era muito mais que isso, e eu não tenho palavras pra explicar cada sensação.

Apenas fechei meus olhos e deixei aquilo percorrer por todo meu corpo, fazendo meu nariz torcer. Provavelmente, na manhã seguinte as unhadas nas costas de Harry seriam evidentes; tomara que Little Zoe não desconfie de nada. Como resposta, Harry deixou um chupão em meu pescoço, marcando ali, só deveria sair entre 6 ou 7 dias, mas enfim, isso não é oque importa.

(...)

MUITOS anos depois

Anos haviam passado, e agora, sou uma velha que não faz nada da vida. Pois bem, reclamo disso de cinco em cinco minutos e não sei nem como Harry ainda me aguenta. Eu passei por cima do câncer, sim, eu consegui, e falo isso pra todos que diziam que eu não ia conseguir. Ainda tenho que fazer os exames por precaução, mas oque custa? Tenho Harry e minha pequena, ops, grande Zoe ao meu lado.

– Mãe, estou indo pro trabalho. Mais tarde eu volto, ok? Beijo. – Zoe falou, me dando um beijo na testa.

Harry ainda estava dormindo, muitos anos se passaram e sua preguiça não mudou nada. Zoe era formada em medicina, e trabalhava com Matthew; garoto que Harry teve que aprender a conviver. Essa juventude de hoje tem cada coisa, que eu nem posso acreditar. No meu tempo, a moda era Ipod, Ipad, e tudo mais, agora tem coisas em hologramas, enfim, Zoe sempre está com Matthew, e eles se gostam. Mas ele não tem coragem suficiente para pedir ela em algo mais sério, e sei que quando pedir, não vai ser nada simples não.

– Bom dia, benzinho. – Harry falou, descendo com sua bengala.

– Bom dia, Little Z – sim, ainda chamamos ela assim – acabou de sair, pena que você dorme muito.

– Venho todo caliente e é assim que você me trata? – perguntou, sentando com certa dificuldade e fazendo biquinho. Depois de tantos anos, ele também nunca deixou de ser um safado.

– Parou com a safadeza, Haroldito. – o olhei, rindo. Nossa velhice era, de certa forma, engraçada. Nos apelidamos com apelidos que nunca imaginamos que iriamos nos dar. Fazemos coisas que fazíamos no nosso tempo, e temos que conviver com algumas coisas novas que surgiram, mas é, de certa forma, legal.

– No que está pensando? – perguntou, sentando-se ao meu lado.

– Em nada. – sorri pra ele, dando um selinho no mesmo. Mas eu sentia que algo se aproximava.

Então subi, até nosso quarto, e destranquei minha gaveta; aonde continha uma carta para Zoe, quando nos partíssemos. Ainda lembro de todas as promessas que Harry me deu, e uma delas foi que morreríamos juntos, de velhice. Deixei-a em cima da cômoda por um longo tempo então.

(...)

Algum, não muito, tempo depois

Ainda era de manhã; e os raios de sol batiam escandalosamente em minha janela, mais do que o normal.

– Harry, acorda.

– Você também tá se sentindo estranha? – Harry perguntou, assustado.

– Sim. – falei, abraçando ele, e deitando de novo. – Pretendo ficar aqui o dia inteiro, oque acha? Acordamos um pouco tarde e logo Zoe está aqui pra almoçar, hoje é seu dia de folga e ela saiu com Matthew.

– Tudo bem. – sorriu pra mim, me dando um selinho.

Ficamos ali; abraçados em nossa cama, como sempre planejamos. Nossa vida não foi, digamos, difícil, tiveram sim obstáculos, mas foi uma vida que qualquer pessoa sonha em ter. Na verdade, eu, nunca sonhei com isso. Lembro que era meio rebelde e tudo mais, só que essa vida foi bem melhor do que qualquer imaginação minha.

– Mãe, pai! – Zoe entrou animada em nosso quarto, mas seu sorriso se desmanchou. – vocês tão bem?

– Ótimos, oque há? – perguntei, me sentindo fraca.

– Matthew me pediu em casamento. – falou, deixando escorrer lágrimas de alegria.

A chamei para perto de mim, e falei tudo para ela, falei do quanto sentia orgulho dela, de tudo mesmo. Talvez, aquele fosse o momento, talvez não, mas isso quem escolhe não sou eu. Harry falou com ela também, com os olhos cheios de lágrimas, com um pai babão desse; quer oque também?

– Vá minha filha, ele está te esperando. – falei, beijando a testa dela. – E ah, depois leia o que está em cima da cômoda, não agora, depois.

– Eu amo vocês. – ela disse, e saiu. E foi nessa hora que eu senti que podia ir, que podiam me levar.

– Nós também te amamos. – falamos juntos.

– Eu te amo, Harry. – falei o abraçando.

– Eu também te amo, Meg.

E como ele prometeu, nos fomos juntos, de velhice, fomos em direção á um campo florido e sem maldade alguma.



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Notas finais do capítulo

minhas, SÓ MINHAS, leitoras divas pftaaass! Tomara q tenha ficado bom, xx