Dont You Cry Tonight escrita por Ms Brownstone, IzzyRose


Capítulo 29
Família


Notas iniciais do capítulo

Hoje o capitulo ta normal '-' gente, vocês vão querer me matar, dar uma de csi pra descobrir meu endereço e arrancar meu coração, mas vocês nunca vão adivinhar onde eu moro MUAHAUHAHAHAHA Enjoy



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Momento maravilhoso quando sua família vai atrás da sua fama e do dinheiro do seu namorado não?


POV. Larissa


Aquela situação tava uma merda, todo mundo cuidando de mim como se eu fosse uma criancinha, eu não podia beber e ainda por cima o Izzy não estava gostando nada de eu e a Mari termos voltado a ser amigas, e a porra ficou seria mesmo quando ela saiu da sala, subiu as escadas se trancou no quarto e saiu de lá com uma mochila dizendo que ia morar com a tia em Chicago, detalhe, a Mari odeia a vadia da tia dela.

Eu fui atrás dela ate o aeroporto – O Izzy queria ir junto, mas eu não deixei - e ai já não tinha mais jeito e, quando eu chego lá – meu deus, eu ainda me impressiono com a sorte que o senhor separou pra mim – estão meus pais e minha irmã Milena.

Antes de ir lá falar com eles eu me despedi da Mari e esperei ela entrar no avião. Protelei o máximo que pude, ate que não dava mais pra enrolar.

– O que vocês estão fazendo aqui? – eu perguntei fria olhando fixamente para eles.

– É assim que você nos recebe sua vagabunda? – perguntou meu pai, ah, como eu odeio meu pai.

– Nós viemos atrás de você maninha.

– Pois então podem voltar. – eu disse irritada.

– Nós somos sua família. – minha mãe falou.

– E porque não pensou nisso quando me expulsou de casa?

– Você fugiu.

– Não importa. – respondi dando as costas, a Mari indo embora, aturar o Izzy com raiva e tudo isso sem bebida? Nunca estive tão propensa a respostas grosseiras e confusão. Mas eles me seguiram ate a casa da banda.

– VÃO PRO INFERNO, MAS QUE MERDA.- gritei batendo a porta na cara deles.

– Que foi agora? – perguntou o Axl.

– Que aconteceu? – perguntou o Izzy descendo as escadas.

– Meus pais e minha irmã resolveram que estava na hora de vivermos em família. – respondi. – Meio tarde demais na minha opinião.

Eles encheram tanto o saco batendo na porta que o Axl perdeu a paciência e os deixou entrar e ate pagou um hotel pra eles – coisa que eu não gostei -. A vadia da minha irmã gostou da “casa” e a “casa” gostou dela, se é que você me entende. O Duff foi o que pareceu mais interessado, e a vadia passou o dia inteiro lá, eu, como não tava afim de aturar isso, aproveitei e puxei o Izzy dali, fomos pro quarto e eu bati a porta e acendi um cigarro.

– Eu sei que você não ta gostando disso. – ele disse.

– Não to mesmo, eu tenho certeza que eles querem viver às custas de vocês, mas não é só disso que eu não to gostando. – falei olhando com uma cara fechada.

– E o que tem mais?

– Como eu vou agüentar mais essa sem a Mari, Izzy?

– Lari, você ta melhor sem essa vadia, ela quase te matou.

– NÃO CHAMA ELA DE VADIA PORRA. – eu perdi a paciência, pronto, comecei a gritar, ele não falava nada, só ficava calado e ouvia e isso tava me irritando mais ainda, as risadas que viam do andar de baixo cessaram. Todo mundo parou pra ouvir a briga.

– AH VAI SE FUDER IZZY. – falei depois de um monologo de uns dez minutos em que ele não fez nada alem de olhar pro chão. Eu sai batendo a porta, pude ouvir passos atrás de mim, “agora esse filho da puta que fazer alguma coisa”

– Lari. – ele chamou. Eu desci as escadas correndo.

– Ela sempre foi assim, nervosa sabe. – minha irmã falou.

– VAI SE FUDER SUA VADIA. – eu disse, passei por ela e me tranquei no quarto do Slash que ficava no andar de baixo. Só que ele estava lá, com a guitarra na mão e sem camisa. Quando eu bati a porta ele olhou pra mim.

– Achei que tivesse saído. – eu disse.

– Eu ia, mas resolvi ficar aqui. O que aconteceu?

– Eu tenho certeza que você ouviu. – ele confirmou com a cabeça, o Izzy me chamava e batia na porta, eu apenas ignorei.

– Não dá pra compor assim. – ele falou deixando a guitarra de lado. Olhei pra ele como quem pede desculpas, ele deu de ombros.

Depois de meia hora batendo na porta e gritando o Izzy desistiu.

– Se acontecer alguma coisa com ela eu te mato Slash. – ele disse. Eu suspirei e sentei no chão, com as costas apoiadas na parede. Slash se sentou ao meu lado.

– Eu sei que ta difícil pra agüentar isso tudo, mas acredite isso passa.

– Parece que não vai passar nunca, quando eu penso que as coisas tão ficando bem, tudo desaba de vez.

– Se você precisar de ajuda pra juntar os pedaços de novo, eu to aqui.

– Não sabia que você era assim.

– Você não sabe muita coisa de mim, só me conhece bêbado ou drogado.

– Ou com prostitutas, não esqueça delas. – nós rimos.

– Mas prostitutas enjoam Lari, enjoam quando você acha alguém, e ai você passa a procurar aquele alguém nas outras pessoas, mas não acha.

– Engraçado, o Izzy me disse uma coisa parecida uma vez. – falei pensando. – Não sabia que você tinha alguém assim.

– Não tenho.

– Mas...

– Lari, esquece isso, tu tem teus próprios problemas pra se preocupar, não precisa dos meus também.

– Achei que fossemos amigos.

– E somos, por isso eu quero te poupar de coisas desnecessárias. – Ok então, se ele não quer falar, foda-se.

Quando eu sai de lá já era noite, o Izzy tava sentado no sofá.

– Cadê todo mundo?

– O duff e a sua irmã tão no quarto dele e o Axl e o Steven já foram dormir. Lari...

– Não quero saber.

– Mas...

– Minha melhor amiga foi embora por sua causa Izzy, não quero saber de nada.

– Nem de mim? – ele perguntou triste.

– Muito menos de você. – eu respondi seria, eu voltei pro quarto do Slash, foi involuntário, minhas pernas só me levaram pra lá. Ele olhou pra mim e eu tentei por tudo não chorar, mas não deu certo, lagrimas escorreram pelo meu rosto. Quando eu ouvi a porta bater lá fora – com certeza era o Izzy saindo - eu comecei a chorar alto, Slash me abraçou, não me perguntou nada. Eu desabei, eu vi a garrafa de jack daniels do lado da cama dele, sequei as lagrimas e fui pegar, ele foi mais rápido.

– Nem pensar.

– Slash, por favor, eu preciso beber.

– Não, você não pode.

– Eu faço qualquer coisa, me da essa garrafa. – ele me olhou com um sorriso malicioso, eu encostei e beijei ele, ele se surpreendeu no começo, mas logo me correspondeu, eu peguei garrafa – pode me chamar de má -.

– Ei, isso não foi justo.

– A vida não é justa. – eu respondi abrindo a garrafa. Ele tomou a garrafa da minha mão, largou no chão e me beijou.

– Mas que porra... – ele não me deixou continuar, me beijou de novo, e eu correspondi, foda-se. Eu não tinha mais do que me arrepender, não tinha nada nas mãos, essa era vantagem de perder tudo, não tinha como tirarem mais nada de você.

Quando ele me deitou na cama disse no meu ouvido.

– Como eu esperei por isso. – na hora aquilo não me pareceu nada demais, eu nem prestei atenção, só continuei com as mãos nas costas dele.



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Notas finais do capítulo

E ai guys, tomates e rangers ? o que acharam? comentem, ah sim e antes que me peçam VOCÊS NÃO PODEM FICAR COM O IZZY, ELE AINDA É MEU OK? OK ENTENDIDO? ENTENDIDO. Comentem



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