Durante 19 Anos escrita por Marisa Sousa


Capítulo 8
Finalmente formados!


Notas iniciais do capítulo

POR FAVOR LEIAM ISSO!!! Gente, quando comecei a escrever essa história, eu ainda era meio lenta no português e achei que estava abafando. Mas hoje, quando li tudo para poder escrever outro capítulo, reparei em vários erros de concordância e ortografia. Quero lhes pedir desculpas e dizer que, de forma alguma, eu sou burra (haha) antes que vocês achem isso.
Bom, agora que eu voltei (depois de um ano e meio sem postar nada) vou fazer com que os personagens voltem a ter suas personalidades normais e não "sentimentalismo demais", como ouvi de algumas pessoas.
Prometo que a partir de agora, farei o possível (com revisões) para que os erros sumam por completo e vocês possam aproveitar a história!
E obrigada pelos comentários. Fiquei muito feliz!



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Finalmente chegou o dia da formatura em Hogwarts. O castelo havia sido enfeitado com as cores das casas e o salão principal, que antes tinha cinco grandes mesas, agora estava com várias fileiras de cadeiras para receber os alunos formandos e seus convidados.

No salão comunal da Grifinória, estava um verdadeiro caos. Tinha gente andando de um lado pro outro procurando os sapatos que não sabiam onde haviam colocado, outros conversavam animadamente sobre os planos para as férias, que Hermione comentou com certo pesar, seriam “eternas”. E como sempre, tinha sido a melhor da classe em tudo e tirado as melhores notas nos NIEM’s. Naquela noite, ela estava mais linda do que nunca.

Enquanto Rony assistia Gina arrumar Hermione para a cerimônia, Harry sentia-se nostálgico ao perceber que estava deixando Hogwarts outra vez, definitivamente. Sabia que independente de todos os momentos ruins que tinha passado, nada apagaria as coisas maravilhosas que sentiu estando naquele lugar.

O ano letivo fora longo e muito cansativo também. Harry ficou se perguntando durante dias como ele tinha conseguido passar em todas as matérias e ainda ter ido relativamente bem às provas finais. Bom, na verdade, no fundo ele sabia como tinha conseguido. Ele contou muito com a ajuda dos amigos, principalmente a de Hermione que, como sempre, não deixava que os dois desistissem. Ele ainda tinha a ambição de se tornar um auror e isso foi um ponto à mais nessa dedicação durante o ano.

Rony, é lógico, teve mais dificuldades em se concentrar, pois perdia muito tempo tendo ciúmes da namorada.

– Será que esses caras não entendem que aquela ali tem dono? – dizia ele toda vez que algum garoto se aproximava de Hermione.

Um dia, ela escutou o que ele havia dito e logo soltou:

– Não tenho dono nenhum, Ronald! Sou sua namorada e não sua propriedade. E se continuar assim, vai ficar sozinho – e com total ultraje, saiu pelo corredor à fora, pisando duro e deixando Rony indignado.

Apesar desses momentos, os dois estavam muito bem no namoro, assim como ele e Gina. Como ele estava um ano mais adiantado que ela, eles não tinham tanto tempo juntos, mas mesmo assim tiveram ótimos momentos e para Harry, estava indo tudo às mil maravilhas. Ele já tinha conversado com Rony sobre pedir a mão de Gina em casamento e o amigo disse que tinha tido a mesma ideia, mas alertou que provavelmente teria que esperar até que a irmã terminasse os estudos. Do contrário seus pais não permitiriam.

Seria um longo período longe dela, e Harry se preocupou pensando se a namorada ainda o amaria depois de tanto tempo. Tinha medo que ela encontrasse outra pessoa pela qual se apaixonasse e não quisesse mais saber dele.

A sala se aquietou quando alguém disse em voz alta:

– Alunos formandos, por favor, dirijam-se ao salão principal. A cerimônia começará em quinze minutos.

– Estou muito nervosa! – Harry olhou e viu a amiga, pálida e suando frio. Pegou na sua mão e disse:

– Vai dar tudo certo. – e juntos desceram as escadas.

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– Sua mãe está com uma cara que parecesse que vai infartar a qualquer momento. – disse Hermione, fazendo com que os dois virassem para a olhar a Sra. Weasley que estava sentada, toda orgulhosa na primeira fila, com Gina, o Sr. Weasley e o restante da família.

– Ela ficou assim em todas as formaturas, na minha não ia ser diferente. – Rony ficou vermelho da cabeça aos pés, literalmente.

– Nossa, Rony, que coisa! Deixa sua mãe, poxa. Acho que quando nossos filhos se formarem, vou ser igual ou até pior do que ela. Vai se acostumando! – dizendo isso ela se virou para falar com Dino Thomas e fingiu não ouvir Rony se engasgar com a menção da palavra “filhos”.

– Eu nem a pedi em casamento e ela já está pensando em filhos. Vê se pode meu amigo. – disse bem baixinho, quase sem voz pelo ataque de tosse.

Harry riu e olhou para frente, pois naquele momento a professora Minerva se ergueu de sua cadeira e chegou bem à frente dos alunos, dizendo:

– Hoje, junto com o corpo docente dessa escola, me encontro muito orgulhosa ao entregar o diploma a jovens tão competentes quanto vocês. O mundo da magia irá, com certeza, se afortunar com tantos talentos. Bom, para iniciar essa cerimônia eu chamarei nome por nome e conforme isso acontecer, vocês subirão para pegar os pergaminhos. Começando pela casa Lufa-Lufa.

E com isso, a entrega dos diplomas correu bem rápida, contando com uma comoção muito exagerada da Sra. Weasley quando chegou a vez dos três.

Depois que todos os nomes foram chamados, a professora Minerva, com um aceno de sua varinha, fez as grandes mesas aparecerem novamente para que o banquete fosse servido. Havia muita comida e quando a sobremesa chegou, todos comeram e conversaram felizes da vida.

Como iam voltar para suas casas no dia seguinte, foram instruídos a irem direto do jantar para a sala comunal, o que fizeram com prazer. Harry subiu sozinho para o quarto, pois Gina já tinha ido embora com os pais e Rony e Hermione permaneceram no salão comunal por mais um tempinho. Eles tinham insistido que Harry ficasse com eles, mas além de estar se sentindo muito cansado, não estava com humor para segurar vela.

Cerca de uma hora depois, Rony subiu com os cabelos bagunçados e as orelhas vermelhas, Harry reparou, mas resolveu não comentar nada. Sabia que Rony desviaria do assunto e ficaria envergonhado.

–Harry, estou me sentindo estranho. – com surpresa, Harry se sentou em sua cama – Não sei o que está acontecendo comigo. Toda as vezes em que a Mione e eu ficamos sozinhos, eu sinto uma coisa e não consigo descrever muito bem o que é.

– Pois tente! – o amigo incentivou

– Sinto uma vontade de beijá-la que nunca senti antes. Bom, na verdade já senti vontade de beijá-la várias vezes, mas não desse jeito. Tenho vontade de tocá-la e quando faço, ela se retrai e fica toda estranha. Acha que eu estou com segundas intenções...

– E você está? - Harry perguntou.

– É claro que estou! Mas jamais faria alguma coisa sem que ela permitisse, por mais que fazer “coisas” com ela é o que mais tem passado pela minha cabeça ultimamente. – Rony parecia chateado enquanto falava e Harry percebeu que não era com Hermione que ele estava assim, e sim com ele mesmo.

– Ei, cara. Não se sinta mal por isso. Toda pessoa se sente assim, você é humano. Seria estranho se você não sentisse isso, fosse frio, sem emoções e sentimentos. Sei lá, cara, você sabe que para nós essas coisas são diferentes, então tente agir com calma. – Harry tentou acalmar o amigo.

– Você tem razão. Vou tentar me controlar mais. Não quero perder a Hermione por causa disso. – pegou seu pijama e foi até a porta do banheiro, dizendo – Preciso de um banho frio.


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Notas finais do capítulo

E aí gente? Gostaram? Bom, resolvi começar a explorar mais os problemas de um adolescente-quase-adulto nesse capítulo. Acabou que a parte toda ficou em 1ª pessoa, sem querer. Mas como sempre pretendi fazer tudo em 3ª, vou tentar dar um jeito nisso e focar mais no romance Rony e Hermione, até porque é de longe o meu shipp preferido!
Beijos e até o próximo.



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