NTS: Atos e Consequências escrita por iceecoffee


Capítulo 17
Uma Tarde de Jogos...


Notas iniciais do capítulo

Entãaaao... Desculpem se estou demorando pra postar, mas é que estou tendo uns probleminhas com a internet... :/
Desculpem... De verdade OBRIGADA PELOS REVIEWS MARAVILHOSOS *-* Espero que gostem desses... E saibam que mais está por vir...
Música: Video Game - Lana Del Rey
Ps: Obrigada pela digestão de música ScissorsandCoffee *-*



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POV Jade

Definitivamente não quero passar os cinco dias aguentando as estupidezes de Robbie e sua família.

Depois de reclamar um pouco de atenção do Beck, ele conseguiu de novo me derreter por dentro... Cara então é assim? Basta olhar pra mim com esses olhos acastanhados e eu Jade West sou subordinada a seus desejos? Não Senhor Beck, não é assim que se joga o me jogo.

Beck: Vamos então?

Jade: Você se acha não é Oliver? - Ele quer jogar? Okay vamos jogar...

Beck: Porque não deveria? Você me ama.

Jade: Não entendo essa sua segurança toda. Não sente ciumes, não demonstra medo de me perder... Não acha que eu seja capaz de viver sem você não é?

Beck: Tenho quase certeza.

Jade: Foi o que pensei... -  Ele abriu a porta do carro, me fazendo sentar no bano do passageiro... Bom, talvez ele esteja certo. Claro é perceptível o tom brincalhão em sua voz, mas ele não está ciente do quão isso é verdade. E isso pode ser bem ruim pra ele.

Beck: Porque está sorrindo assim? - Não percebi, mas no meu rosto estava costurado um meio sorriso sarcástico. - Não gosto do que pode esta se passando pela sua cabeça quando você sorrir desses jeito.

Jade: Não quer me ver feliz?! - Falei enquanto observava as árvores que passavam de uma forma indiferente a tantas outras que passaram.

Beck: Não disse isso. Mas que coisa, de onde você tira essas coisas?

Jade: Ah! Então acha que eu sou louca?

Beck: O que?! Não... Jade... - Ele resmungou alguma coisa, e em seguida fitou a estrada, e o meu sorriso foi restaurado.

Jade: Um à um, Beck. Um à um. - Sorrir e ele me acompanhou.

Beck: Já escolheu o que vamos jogar?

Jade: Não, to ocupada demais pensando em alguma coisa pra fazermos nos cinco dias que ficaremos de férias. - Falei colocando aspas em "férias."

Beck: Por isso, eu decidir que jogaremos luta livre.

Jade: Você sabe que eu sempre venço os jogos de luta.

Beck: É o que veremos. - Desafiou, me fazendo rir por dentro. A janela entreaberta deixou que um leve sopro de ar fresco despenteasse nossos cabelos. E quer saber? Adoro quando a franja dele cai assim...

Jade: Isso é tentação... - Ele sorriu ajeitando a franja. - Como consegue ser tão lindo o tempo todo? - Disse enquanto tirava uma mecha cacheada do meu cabelo que impedia minha perfeita e monumental visão.

Beck: Explica-me você como consegue me aguentar por tanto tempo...

Jade: Isso é fácil... Tão fácil que você pode perguntar a qualquer uma das garotas que aparecem pra pedir carona todos os dias na sua porta.

Beck: Qual é... Você devia ver como é hilário.

Jade: Oh! Claro, Tori me contou bem como é hilário. - Ironizei me virando pra outra janela.

Beck: Então falou com a Tori sobre nós quando terminamos?

Jade: Não mude de assunto, e não foi bem isso. Ela postou no TheSlap, e quem tem ela como amiga - Nesse momento não evitei de por a língua pra fora e fazer sons de digamos... Reprovação... - pode ver.

Beck: Tudo bem, chegamos. - Ele disse ignorando toda a minha detalhada e inspiradora explicação.

Jade: Okay... Mas você tem pelo menos alguma ideia de onde vamos passar esses dias?

Beck: Podemos falar com a Tori...

Jade: Acho melhor nem mesmo terminar essa frase! - Disparei antes que algo pior pudesse ser dito e resultassem em piores consequências.

Beck: Então só tenho uma ideia.

Jade: Que seria..? - Falei com desdém entrando na RV.

Beck: Eu e você. - Ele olhou pra mim sorrindo maliciosamente. - Na minha RV. - Me deu um selinho com gosto de quero mais. - Jogando e comendo todos os próximos cinco dias. 

Jade: Uhm sei, você quer me ver gorda, eu já entendi. Assim vai poder sair correndo pra Vega não é?! - Falei me jogando na cama enquanto observo ele listar com os dedos todos os jogos que tinha numa pequena prateleira.

Beck: Que tal... - Ele estendeu uma capa com alguns bonecos e algo que não conseguir ler. Antes mesmo que conseguisse o interrompi pondo-me em seu colo.

Jade: Que seja, não sei nome de jogo nenhum, já falei.  - Ele me deu um beijo como se dissesse " Posso ficar com você o resto da minha vida e nunca vou me cansar disso." Espero que tenha entendo bem o meu recado.

Quando nos separamos apenas abri um sorriso, sem nem mesmo mostrar os dentes.

Beck: Vamos lá... As damas primeiro. - Arqueei uma sobrancelha ao ver que ele indicava a tela da tv mostrando que eu tenho a "honra" de escolher meu jogador primeiro.

Jade: Você fala como se estivéssemos fazendo algo realmente importante.

Beck: Se eu tô com você, é importante. - Sorri outra vez, me sentando agora ao seu lado direito.

Jade: Você nunca vai parar? Não precisa me cantar à cada dois minutos, já somos namorados. - Passei pelos personagens com o botão pela tela da televisão, passei por algumas bonecas e muitos bonecos, até finalmente escolher um com facha de caratê. Ou não... Bom, não sei, e aposto que posso vencê-lo sem saber...

Beck: Vai dizer que não gosta disso? - Ele me beijou sorrindo, logo depois  fitou a tela e escolheu um personagem que mais parecia um velho capenga e fazendeiro com muitos quilos a mais.

Jade: Quer me vencer com um lutador de sumô idoso com roupas de caipira? - Perguntei incrédula. Eu ainda o encarava ainda tão sereno e alegre... Tão aparentemente inconsciente de todo sofrimento que parecia, ao mesmo tempo, transbordar pelos seus lindos olhos acastanhados.

Ele me fitou de volta, e em meio a meus pensamentos, me perdi novamente em lembranças obscuras, com traços dolorosos de todo meu amor pelo pequeno... Serzinho que estava comigo.

Foi involuntário... Minha mão repousou outra vez na minha barriga, em um gesto tão comum em meus últimos dias e em todas minhas noites quais eu ainda me castigo irrevogavelmente todos os instantes.

Quase tão involuntariamente eu não percebia nada mais ao meu redor, e apenas as imagens de tudo que eu perdi me atropelavam a mente atordoando-a ainda mais.

Porque simplesmente não passou? Porque não pode simplesmente acabar? Passar? Morrer..?

Quando mais uma entre tantas vezes no meu dia fechei meus olhos, sei que ainda posso está sorrindo, mas minha alma nunca esteve tão amargurada...

Era um pequeno bebê... Eu podia senti-lo em meus braços, podia acariciar o seu rostinho... Podia segurar sua mão... Podia sentir o medo de ser uma mãe ruim, podia sentir a felicidade de ver e retratar o seu primeiro sorriso, primeiro dentinho, primeiros passos... Quantas vezes podemos sentir a alegria de sentir algo pela primeira vez?

Pude ter outro flash de imagens do meu filho já maior... Ele jogava bola com o Beck, que ria como um bobo enquanto tentava tirar a bola da boca de um cachorro... Ambos caiam na grama verde e o cão corria com a bola formulando uma cena singela e pura... Formulando uma lembrança qual eu não permitir que se tornasse real...

Apenas um sutil toque foi o suficiente pra me resgatar de todo o tormento de lembranças qual eu me afogava sem si quer saber se queria ser salva ou apenas mergulhar de vez em todas elas pra nunca mais voltar. Pelo menos ali, eu realmente parecia está feliz, como se nada tivesse acontecido.

Beck: Hey, hey Jade... Está tudo bem okay? No que você estava pensando? - Ele disse limpando uma lagrima do meu rosto com a mão.

De fato eu me sinto uma estupida por esta chorando assim... Mas com ele não tem porque esconder ou tentar omitir o que eu sinto.

Jade: Meu coração não é tão simples quanto você pensa... - Falei entre sorrisos e lagrimas, meus sentimentos oscilaram entre o desespero e a saudade... Saudade de algo que nunca nem mesmo teve a chance de existir.


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Notas finais do capítulo

Então... Eu sei, não rolaram jogos de fato é que eu acabei de escrever esse capitulo e meu pai não me deixou termina-lo :/ Em fim.. tenho que ir...
Bjos e muito obrigada...
Reviews?!



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