Screw Up Mess. escrita por thalia padilha


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

OIE GENTE! TD BEM? Ó, ESSE CAP É MEIO HOT OIAHAOIHA MEIO PQ EU NAO SEI FAZER ESSAS COISAS...ENFIM. EU FIZ O CAP TODO COM A AJUDA DA ANA ( @1DSUPPORTSBR ) ELA É MT QUERIDA E CHATA. ESPERO Q GOSTEM KKK BJ



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Por um momento pensei que ela tinha visto o carro do Harry, mas as cortinas e janelas estavam fechadas, e ela estava embaixo de uns 3 cobertores, eu nem havia percebido que estava tão frio assim...Ela não levantaria do seu conforto por nada. 

-Primeiro você deixa um bilhete dizendo que vai sair com UM colega -ela deu enfase no UM- e depois chega com esse sorriso bobo no rosto e suspirando? Quem é o cara? -Ela deu risada e me abraçou, acho que me tinha ficado mal pelo jeito que me tratara mais cedo. 

-Que cara? -não queria ter essa conversa com ela, eu estava insegura, ela poderia desconfiar de qualquer coisa. Então evitei. 

-O cara por quem você esta perdidamente apaixonada...-e soltou uma gargalhada, como se fosse muito engraçado eu estar apaixonada pelo namorado dela.

-Não tem cara nenhum. Agora, se me da licença, vou subir e tomar um banho porque estou exausta.

-Hm...sei!-e riu de novo. Por que diabos as mães dão risada quando acontece algo do tipo? Não entendo, nunca entendi, e acho que nunca vou entender.

Subi as escadas correndo, entrei no chuveiro e fiquei pensando em tudo que tinha acontecido. No Harry, e o porque de eu estar tão, sei la... Fiquei poucos minutos no banho, olhei pra minha escrivaninha e meus livros favoritos estavam ali. Talvez seja por isso que eu esteja com o Harry. Digo, vocês já sabem da minha fascinação por romances proibidos certo? Assim como Romeu e Julieta, que morreram e não aproveitaram nada na vida a dois, e como no livro “Querido John”. Eles se amavam, e apesar de todos aqueles anos trocando cartas de amor, nunca ficaram juntos. Deve ser esse o motivo de eu não querer desistir do Harry, porque eu sei que não vamos dar certo. Mas eu amo amores que não sabem amar.

Perdida em meio há tantos pensamentos minha barriga roncou, desci as escadas silenciosamente e eu ouvi alguns risos da sala. Era a voz do Harry, inclinei a cabeça pra tentar ver alguma coisa, e ele estava de costas, com a caixinha de anel nas mãos prestes a se ajoelhar e fazer o pedido. Não sei o que deu em mim, mas eu senti que tinha que impedir aquilo, de qualquer jeito.

-Mãe, tem alguma coisa pra...Ah oi Harry. Não sabia que você estava aqui. –Ele fez uma cara estranha e colocou a caixinha no bolso, antes que minha mãe pudesse ver.- Eu só queria saber se tem alguma coisa pra comer mãe...

-Acho que não. Não cozinhei hoje.

-Você nunca cozinha. Estaria surpresa se tivesse feito alguma coisa. 

-Engraçadinha, o que acha da gente sair pra jantar...nós três?

-Acho melhor não. Digo, vocês precisam de um tempo juntos certo? Eu vou me arrumar e sair com algumas amigas. Tem problema?

-Não, claro que não. É só que...você nunca sai. Enfim, pode ir.

Sorri, virei as costas e enquanto subia as escadas tentei segurar todas as lagrimas que escorriam. Foi difícil. Então ele saiu comigo pra que? Eu me senti uma boba. Um step. Estava descontrolada, e eu sabia que não havia nada no mundo que me deixaria melhor, a não ser que eu bebesse. Nunca fui de beber, eu abominava os bêbados. Mas naquele momento, eu não consegui raciocinar direito. Me arrumei o mais rápido possível, tentei ficar bonita. Achava meio impossível ficar agradável num vestido tão curto. Mas não me importei. Cheguei na sala e estava só o Harry ali.

-Cade minha mãe? –perguntei, tentando esconder toda a raiva.

-Tomando banho...Você...ta...linda!

-Tanto faz. To saindo.- Senti ele me pegando pelo braço, me fazendo voltar a olhar pra ele. –Me larga!

-Por que você ta assim? O que eu fiz?

-Você é mesmo um idiota, sabia disso?

-Idiota porque?

- Por nada...–Fechei a porta com uma força que eu não sabia da onde tinha vindo. E sai. Assim sem rumo. Alguns palhaços passavam por mim e mexiam coisas como “que gracinha hein” ou “gostosa”. Aquilo sempre me incomodou, afinal, eu preferia ser chamada de “linda” do que de “gostosa”. Eu não era igual aquelas garotas estúpidas da minha escola. Por favor, nunca seria daquele jeito.

Andando em uma rua muito “famosa” de Londres, avistei uma boate. PERFEITO! Acho que ninguém que eu conhecesse estaria ali. Tinha uma fila enorme, e eu estava quase desistindo. Mas os seguranças permitem a entrada de “garotas bonitas” e eu usaria minha “autoconfiança” pra entrar, e funcionou. Estava muito cheia, e como não era acostumada a dançar, preferi ficar no bar. Quando se esta num vestido curto como aquele, não é preciso nenhuma identidade pra conseguir o que quer.

Já estava na terceira dose de tequila, quase não falava, e via tudo girando. Era bem divertido até. Reconheci uma voz, que eu reconheceria em qualquer lugar, não importasse o quão bêbada eu estivesse.

-Cadê aquele cara de cabelos cacheados? Pelo jeito que os dois se beijavam, parecia que não iam se largar.

-Aquele idiota? É namorado da minha mãe, beijei ele pra ver se você largava do meu pé, Zayn. Mas pelo visto...não adiantou muito né?!

-Ah, então agora você fica beijando os namoradinhos da mamãe é?

-Não são os namoradinhos. Foi um namorado, e eu nunca mais vou fazer aquilo Cansei de idiotas na minha vida, e isso se aplica a você. –Ele sorriu, e quando ele sorria...Ele podia ser o mais imbecil do mundo, mas ele tinha o sorriso mais lindo, depois do do Harry. Zayn chegou por trás, e sussurou na minha orelha.

-Vamos ver se você ainda resiste aos encantos do idiota aqui.

Ele me virou rapidamente, me agarrou pela cintura. Eu não me lembro dele ter essa pegada tão forte. Me beijou lenta e intensamente, pude ouvir alguém gritar “arrumem um quarto”. Eu passava as mãos sobre seu pescoço, e seu cabelo, enquanto as suas, continuavam na minha cintura, pressionando nossos corpos, um ao outro. Zayn parou de me beijar, olhou fundo nos meus olhos e disse:

-Eles tem razão, devemos mesmo arrumar um quarto. –E sorriu malicioso. Eu não me importei, apenas o segui, não passou pela minha cabeça nem ao menos pensar no que estava fazendo. Seguimos pela rua, e logo menos estávamos na casa dele. O caminho teria sido fácil se eu não ficasse tropeçando em...nada. Enfim, ele continuou a me beijar enquanto íamos para o quarto, graças ao bom Pai, que sua casa não tinha escadas, ou não conseguiríamos chegar na cama. 

Ele me jogou la, deitou por cima de mim enquanto minhas pernas o entrelaçavam. Entre beijos e beijos, ele tirou minha blusa, ele era experiente nisso. Em tirar a blusa das meninas. Foi assim na nossa primeira vez, eu tinha certeza que não estava pronta, uma menina sabe quando é a hora certa de perder a virgindade, e quem é o cara certo. Bom, e eu errei nos dois quesitos. 

-Tava com saudade disso, né?!

O ruim era admitir que estava bom. Eu mordia os labios tentando conter os gemidos, o que parecia impossível. Poucos minutos depois, ambos atingimos o apice. Só me lembro de cair no sono, algum tempo mais tarde. Olhei no relógio e vi que eram apenas 3:30 da manha, Zayn estava dormindo, coloquei minhas roupas e meus sapatos e fui andando devagar para não fazer barulho para não acorda-lo. Sai de sua casa, sem deixar noticia, não sei por que mas eu sabia que ele não havia mudado, e o que ele fez no passado me machucou muito, eu não queria ve-lo nunca mais. O arrependimento conseguia ser maior do que minha raiva dele. Estava sentindo raiva de mim mesma. Fui andando sozinha pela rua, e me lembrei de Harry e minha mãe que naquele momento, deveriam estar dormindo juntos, agarrados, no frio de Londres. Falando em frio, eu estava congelando...nunca mais usava um vestido daqueles numa noite. Andando sozinha pela rua, eu vi alguns homens estranhos me seguindo, e falavam coisas horríveis, pouco se importavam se eu iria ouvir ou não. 

Queria ligar pra minha mãe, mas como eu explicaria toda a história sem levar uma bronca? Liguei pro Harry então, que atendeu com voz de quem acabara de pegar no sono. 

-Alo?

-Harry, sou eu...Carol. Por favor vem me buscar, estou com frio, e tem alguns homens me seguindo, nao conta nada pra mamãe, te explico tudo quando tu chegar. Vem logo...

-Ta, onde você ta??

Dei as coordenadas pra ele, e foi dificil despistar os caras com aquele salto enorme, mas pouco tempo depois eu vi o carro de Harry dobrar a esquina, e fui correndo ao seu encontro. 


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Notas finais do capítulo

AH E DEIXEM REVIEWS PFVR :( EU GOSTO DE SABER O Q VCS TÃO PENSANDO SEI LA, CUSTA NADA VAI. BEIJOCA



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