Screw Up Mess. escrita por thalia padilha


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

oie, bom, eu tive essa ideia quando estava indo comprar pao #emocionante e ai, sei la kkkk é meio triste, e n ta como eu queria mas eu espero q vcs gostem uhu



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Estava tudo bem. Quer dizer, não estava. Mas não custava nada fingir que nada tinha acontecido. E que, daqui pra frente, Harry não passaria do namorado idiota da minha mãe. E que por mim, os dois podiam ser felizes. Ou não. Ja não me importava mais. Eu só iria me preocupar com as notas, os vestibular chegando, e procurar uma boa faculdade e sumir. O bom é passou rapido toda essa história da minha mãe viajar a trabalho, e ela voltou rapido. Só estava implorando pra que ela nunca mais viajasse. Ou nada parecido.

–Ué, cadê o Harry? -Outra coisa que eu não queria NUNCA mais, era ouvir o nome daquela criatura despresível. Boa, como eu vou explicar que eu fiquei com o namorado da minha mãe e que ele, por ser tão idiota, saiu correndo tentando fugir de mim, ou de tudo que poderia surgir daquela ficada.

–Ele disse que eu precisava de espaço, e quis me deixar sozinha... Sem problemas.

–Eu sabia que ele ia fazer isso! Ele sempre foge quando o assunto é responsabilidade. -Disso eu ja sabia.

Ela viu que eu não estava nem um pouco interessada em sua viagem, e estava muito mais preocupada em ler meu livro, fechou a porta e saiu murmurando alguma coisa que eu não entendi. Sou apaixonada por leitura, só não gosto de ler pensando em outras coisas... Porque você lê o paragrafo umas 10 vezes e nunca entende o que esta escrito, ai tem que ler tudo de novo... Cansei, fechei o livro, deitei, desejando que tudo aquilo não passasse de um sonho, e sei la... Todo aquele sofrimento e toda aquela dor, sumissem.

[...]

Acordei atrasada pra aula, de novo. Não era novidade eu chegar tarde toda segunda feira. Me arrumei rapido, e minha mãe ainda estava dormindo. Me perguntei se ela teria ligado pro Harry, e sobre o que eles teriam conversado, e o que sera que ele tinha falado quando ela perguntou "Porque você não ficou por aqui?", e coisas asssim. Mas como meu coração é teimoso. Insiste em contrariar meu cerebro. Minha cabeça diz "idiota" e o coração não cansa de repetir "te amo".

Mordi a maçã e segui meu caminho pra aula. A neblina estava forte e eu mal conseguia ver o que tinha pela frente, seria uma otima desculpa pra voltar pra casa, mas ai eu lembrei que tinha prova final de portugês e matemática. Sinceramente, a semana de prova estraga tudo. Bom, é que tudo aquilo estaria prestes a terminar, e eu não via a hora.

Entrei na sala de cabeça baixa, os professores nem falavam mais nada, e nem se preocupavam em chamar mais a minha atenção, ja que eu sempre fazia isso. Olhei pro Zayn, na ultima carteira, olhando pro nada, como sempre... Me bateu, hm, sei la... Saudade? Eu achava que nenhum cara pudesse ser tão canalha como o Zayn foi comigo, mas eu me enganei. Será que toda vez que eu me entregasse desse jeito pra alguém eu sairia machucada? E pra "melhorar" a situação, a dona Gabriela tinha acabado de mandar mensagem dizendo:

"Não vou poder ir a aula hoje, não to bem... Passa aqui em casa depois pra me dar a matéria. Tente sobreviver sem mim. Beijo".

Boa, Gabriela. Muito boa. Agora além de ter que ficar o dia todo naquele inferno sozinha, eu teria que fazer toda a matéria pra Gabi. Respira fundo. Ja passei por coisas piores.

[...]

Depois de ser obrigada a passar 6 horas inteiras presa naquela escola, fui pra Gabi, entreguei as tarefas e nem quis muito papo. No outro dia eu contaria tudo o que tinha acontecido, detalhe por detalhe, como ela sempre quer. Mas hoje, eu não estava com cabeça pra nada. Com esse trabalho da minha mãe, eu me senti muito mais a vontade em casa. Não tinha que ver ela toda hora, mas o sentimento de culpa e arrependimento ainda latejava na cabeça e no coração.

Subi, e tirei um cochilo, daqueles que você acha que caiu num coma de 3 meses, mas dormiu só 3 horas... E o motivo de eu ter acordado, foi a campainha tocando. As 17h da tarde não seria ninguém importante, podia ser a Gabriela querendo entregar a matéria, ou fofocar. Não sei... Nem me dei ao trabalho de arrumar o cabelo, que a esta altura, deveria estar pior que o normal. Atendi a porta, e... Sabe aquelas horas que "o gato come a sua lingua" e você perde toda a reação? Então...

–Posso entrar? -disse ele com aquela voz que faz qualquer pessoa perder mais que os sentidos.

–Minha mãe não ta em casa. -disse seca, tentano recuperar o que chamamos de folego.

–Eu queria falar com você mesmo...

–Ah, então é assim. Você foge, bagunça tudo, e depois vem aqui conversar? Tipico. E não, você não pode entrar.

–Então, eu vou falar aqui fora mesmo.

–Você não ta entendendo, eu não quero ouvir.

–Vai ouvir mesmo assim. -bufei, e me forcei a ouvir o que ele tinha a dizer. Sabendo que, não importasse o quanto aqueles olhos lindos me contrariassem, eu não me renderia. -Desculpa, por ter saído correndo daquele jeito, é que... O que eu sinto por você é algo muito forte, mas de qualquer modo, eu amo sua mãe. E estava ate pensando em pedir ela em casamento, você lembra, né? Então... É difícil pra mim isso de traição, estou com a consciência muito pesada, e não sei o que fazer. Só queria que você me perdoasse...

–Olha - interrompi-, eu não sei se você percebeu, ou não, mas eu gostava de você... Gosto. Sei la. Nem eu sei o que sentir agora, mas você sabia sobre minha pior desilusão amorosa, e ate me ajudou com isso. E depois vem e me apronta essa? Eu posso ate te perdoar, porque acho muito legal da sua parte vim admitir isso pra mim, e não querer magoar minha mãe, mas eu não vou esquecer. Impossível esquecer isso. Pode pegar esse seu egoísmo, porque na hora, estava apenas pensando em você e em seu “atraso” com a minha mãe, então, vai embora. Vou terminar o colégio e sumir daqui, assim nunca mais preciso te ver, e vice e versa.

Fechei a porta com tanta força, que acho que até a China conseguiu ouvir o barulho. Sem nem perceber as lagrimas escorreram pelo meu rosto, e eu fiquei deitada. Lembrando de tudo, querendo esquecer, e chorando, até dormir...

[...]

Acordei com a minha mãe num me chacoalhando desesperada. Ela também estava chorando. Pior do que eu há algumas horas atrás.

–O que foi? Mãe? O que aconteceu?

–Ligaram... do.. hospital e...-E ela começou a chorar de novo, estava meio difícil pra ela falar em meio a tantos soluços.

–Mãe? O que aconteceu? Quem ta no hospital? Fala logo...

–O Harry. Sofreu um acidente de carro e esta em estado grave, acabaram de ligar... –No momento em que ela pronunciou essas palavras foi como se eu perdesse meu chão, ou o mundo desabasse todo em cima de mim. Eu poderia aguentar viver sem o amor do Harry, mas sem ele... Seria impossível. Involuntariamente, voltei a retornar, e agora, eu me encontrava muito pior que minha mãe. Sem entender nada, coloquei uma roupa qualquer por cima, arrumei o cabelo, peguei minha mãe pelo braço e fomos para o carro.

Fui eu quem dirigiu minha mãe não estava em condições, muito menos eu... Mas eu faria de tudo pra ver ele, e garantir que ele ficasse bem. Era o meu mundo que estava ali. Cheguei no hospital numa fraca de segundos, desesperada fomos pra recepção. É nessas horas que a gente vê como um hospital é desorganizado. Depois de 15 minutos esperando, o doutor responsável por ele veio até nós. Disse que o estado dele era grave, mas eles tinham tudo sob controle. Ele ainda estava desacordado, mas poderia receber visitas. Mas, ele não deixou minha mãe entrar, ela estava muito descontrolada. Disse que eu poderia ir pra garantir que ele estava bem, e ela ficou doida.

–Mãe, quando você se acalmar você entra. Eu só vou la ver se ta tudo bem mesmo, ele era meu... amigo. Fica calma, ok? Vai dar tudo certo...

E segui pro quarto onde ele estava internado. O medico me deixou a sós com ele, mas disse que eu não poderia tocar muito. Ele estava péssimo. Com vários machucados na testa, e eu fiquei me perguntando se aquilo poderia ter sido minha culpa. Afinal, se ele não tivesse indo me pedir desculpas, isso não teria acontecido. E antes que eu pudesse me conter, lagrimas saíram num jorro misturado com soluços.

–Por que, hein? Você é tão idiota a esse ponto? E porque teve que acontecer isso contigo bem agora... Agora que eu preciso de você, e que... Harry, eu te amo tanto... Fica forte, aguenta firme. Não vai.. e...

–O que? Porque você ama ele?

Droga, não. Isso não podia estar acontecendo, era o pior dia da minha vida. Como eu não ouvi minha mãe entrar? Como? E, o que eu falaria? Eu estava psicologicamente cansada. E agora mais essa...



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Notas finais do capítulo

e ai??????? gostaram??????? ansiosas p proximo????? ai eu to uhuuuuuu é isso, obrigada e comentem no twitter @aboustyles ``bjs´´