Memórias Esquecidas escrita por Jenny


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pelo atraso mas aqui está o capítulo, voltarei a postar dias de Sábado e Domingo
chega de enrolação
Leiam&Divirtam-se
*Notas Finais*



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Olá querida – Rin disse sua voz era suave e cheia de carinho e amor

– Olá princesa – Hanzo disse com seu sorriso gentil

Mai não estava acreditando que estava vendo seus Pais depois de 16 anos então só o que conseguiu dizer foi

– Olá Otou-san, Oka-san

– Chegue mais perto – Sua Mãe disse e Mai o fez, caminhou em direção a eles e foi recebida por um abraço esmagador de ossos de sua Mãe

– M-Mãe..res..pirar... – Mai disse sem folego

– Oh, desculpe querida é que faz tanto tempo que não te vejo, olha isso, minha filhinha cresceu tanto e está linda, você não acha Hanzo?

– Sim está é que ela puxou ao Pai, Princesa não vai contar ao Papai se arranjou algum namorado? – Hanzo falou olhando de soslaio para Naru,somente Takigawa percebeu mas não quis falar nada o que era um milagre

– P-Pai! não diga essa coisa – Mai disse e estava corando de vergonha

– Tudo bem era só brincadeira – Ele disse rindo e ouviu o suspiro de alívio vindo de sua filha e continuou

– Amor você não soltá-la? também quero abraçar minha filha

– S-Sim – Rin disse e relutantemente se afastou dela,depois que se afastou de sua Mãe,Mai foi abraçar o Pai que a abraçou com força embora não fosse tão forte quanto o abraço de Rin

Todos da SPR estavam assistindo a Família com um sorriso bobo nos rostos e decidiram não interferir no momento

– Estou muito feliz de ter encontrado vocês de novo mas vocês não vão me dizer como conseguem me abraçar? no minimo que poderiam fazer era atravessar meu corpo – Mai disse se afastando de seu Pai e olhando entre ele e sua Mãe com curiosidade

– Ah isso, é que antes de.... você sabe. Eu e Hanzo guardamos um pouco dos nossos poderes,convertemos eles para energia e selamos em nossas almas e quando nós morremos ficamos na forma de espírito, isso é óbvio, e na forma de espírito podemos nos materializar permitindo que agente possa tocar em pessoas, coisas, objetos, tudo que possa ser material mas isso é somente usado duas vezes e escolhemos uma delas para usar quando nós víssemos você, Eu sabia que você ia voltar aqui nesta casa mesmo que demorasse – Rin disse

– Mas também tem uma coisa que precisamos que você faça – Hanzo disse olhando diretamente nos olhos de Mai

– Me diga o que é e não importa o que seja eu vou fazer – Mai disse com determinação

– Precisamos que vocês ache-os e assim terá mais chance de vencer

– Achar o que?

– Você vai saber quando encontrar princesa, infelizmente temos que ir agora nossa energia está acabando – Hanzo deu um abraço em Mai e depois ela foi abraçar sua mãe, Rin e Hanzo olharam para a SPR e Rin disse

– Por favor cuidem dela

– Deixa comigo seu Big Brother vai protege-la – Bou-san disse sorrindo

– Obrigado, e não se esqueça Princesa que oque você está procurando está mais perto do que pensa e que é desde muito tempo seu, Nós te amamos – E com essas palavras Rin e Hanzo desapareceram

– Droga é a segunda vez hoje que um fantasma me enrola e não me diz as coisa – Mai murmura para ninguém ouvir

A sala volto a temperatura normal, depois do que aconteceu ninguém sabia ao certo se Mai estava bem ou não afinal faz muito tempo que ela não vê os Pais e agora que ela os vê eles tem que ir de novo, por isso permaneceram calados até que Ayako não aguentou e falou

– Mai você não parece muito abalada depois de encontrar seus Pais por tanto tempo – Ayako disse mas falou com calma e com uma voz suave

– Eu não fico mais abalada quando se trata dos meu Pais, antes eu ficava triste por não ter eles perto de mim em todos os momentos da minha vida e nos meus aniversários, mas eu superei a perda deles graças a vocês – Mai olhou para todos do grupo e sorriu calorosamente

– Depois do caso em minha escola anos atrás nós passamos a nos conhecer e ficamos mais que amigos, na verdade considero vocês minha segunda Família, sem que vocês percebecem me deram forças para continuar e é por isso que eu sigo em frente – Mai terminou e foi recebido por abraços e beijos de todos exceto Lin e Naru é claro

Os dois homens estoicos gostam igualmente de Mai como todos os outros gostam só não demonstram (Naru não demonstra em público), Lin tem uma afeição muito grande pela garota e tem o mesmo sentimento que Takigawa tem de querer protege-la, mas como Naru ele também é péssimo em demonstra sentimentos não é a toa que é seu tutor

– Está bem, eu vou pegar um pouco de chá, vocês vão querer? – Mai perguntou e recebeu um coro de SIM de todos,Naru sentiu alívio ao ouvir ela dizer isso porque já tem um tempo que está sem seu chá e já está começando a ficar irritado e Yasuhara não está ajudando em nada

– Eu vou com você Mai-chan – Yasuhara disse indo ao lado de Mai e colocando o braço sobre seus ombros, olhou para trás e viu que Naru estava agarrando a borda da mesa tão forte que os seus dedos estavam ficando branco, é isso com certeza está funcionando pensou Yasuhara sorrindo diabolicamente por dentro

– Não há necessidade de você ir, porque o parceiro dela sou eu e você tem trabalho a fazer – Naru disse como se aquilo fizesse sentido

– Não eu insisto e também é só por alguns minutos e depois eu vou fazer meu trabalho – Yasu disse conduzindo Mai a porta, eles saíram da Base e pela primeira vez Naru perdeu um batalha para Yasuhara, todos que estavam assistindo estavam com a mão na boca tentando não rir mas Naru lançou um olhar pra eles que parecia perfurá-los por dentro e eles pararam de rir imediatamente

Eles caminharam pelo corredor conversando até que chegaram na cozinha. quando entraram viram que tinha uma pessoa de costa para eles olhando a geladeira, quando fechou a porta da geladeira se virou e e Mai viu que era Souske, que sorriu no momento em que viu ela

– Olá Mai- – Souske se calou quando viu Yasuhara e depois continuou

– E quem seria você? – Souske perguntou para Yasuhara

– Ah meu amigo, eu sou alguém que veio de muito longe á muito tempo atrás quando seus Pais e Avós ainda nem eram nascidos eu lutava pela minha sobrevivência e ganhei muitas guerras e-

– Que engraçado – Souske disse com sua voz cheia de veneno e sarcasmo, deu de ombros e saiu da cozinha

– Yasu! porque você fez isso? – Mai disse rindo

– Isso se chama de "Ser um idiota para um idiota" Mai-chan, agora vamos ao chá – Ele disse sorrindo

– Sim – Mai disse e foi pegando a chaleira e colocando no fogão, ficou conversando com Yasuhara sobre coisas aleatórias como a faculdade ou sua comida preferida até que ouviu o apito da chaleira e foi pegar os copos e a bandeja, Yasuhara a ajudou a carregar uma bandeja e a outra ficou com ela, assim eles foram caminhando de volta a Base

– Diga Mai-chan, qual é o tipo de relacionamento que você tem com o Boss hein? – Yasuhara disse sorrindo maliciosamente

– Droga, porque todo mundo quer saber sobre minha vida ou melhor meu relacionamento, na verdade não é como se tivéssemos alguma coisa – Mai disse afinal ele não disse nada sobre estarem namorando, ela não podia sair por ai afirmando que estavam juntos

– É mesmo? – Yasuhara disse e seu sorriso cresceu, ele parou de andar e abaixou a bandeja no chão

– Yasu oque você acha que está fazendo? – Mai disse confusa, Yasuhara tirou a bandeja que estava em suas mãos e a abaixou no chão ao lado da outra

– Uma coisa que queria fazer a muito tempo Yasuhara a prendeu na parede com as mãos em ambos os lados e ficou olhando para seus olhos sedutoramente, viu como Mai começou a corar pela proximidade que estavam

– O-Oque v-você tem? e-está muito estranho – Mai disse gaguejando e só conseguiu ouvir ele dizer baixinho Ciúmes, ela não entendeu no começo

– O que você pensa que está fazendo com a minha assistente? – Veio uma voz mais fria do que o habitual e Mai sabia quem era e entedeu o que Yasuhara quis dizer com Ciúmes na verdade ele queria deixar Naru com Ciúmes mas ela não sabia se aquilo funcionou ou não, Yasuhara se afastou dela e se virou para Naru

– Ah, apenas tinha uma coisa no rosto de Mai-chan mas agora já tirei – Yasuhara disse sorrindo e passou por Naru como se nada tivesse acontecido

– Deixo você apenas um minuto e isso acontece

– Mas a culpa não foi minha e não aconteceu nada aqui aliás porque você se importa? já que não temos nada

– Que coisa não posso deixar minha namorada sozinha e as aves já ficam por cima

– N-N-Namorada? – Mai gaguejou, ela não estava acreditando no que estava ouvindo. Naru sabia que ela não ia fazer nada porque estava absorta em pensamentos então se aproximou dela e a puxou pela cintura, aproximou seus rostos e seus lábios se encontraram, Mai passou um de seus braços pelo pescoço e o outro estava emaranhado em seus cabelos negros, o beijo foi intenso até que tiveram que se separar para o ar

– Não seja idiota,Você não achou que eu ia apenas te beijar depois fingir que nada aconteceu não é? – Naru perguntou olhando diretamente em seus olhos e com a respiração ofegante

– E você não seja arrogante,Não é isso é só que nós nem conversamos depois do que aconteceu por isso não sabia oque pensar, e isso de me dizer que sou sua namorada sem ao menos ter pedido não é nem um pouco romântico – Mai disse também com a respiração ofegante

– Pra que pedir? olha para mim, quem me recusaria? – Naru disse sorrindo arrogantemente

– Seu maldito Narcisista, como pude me apaixonar por você- – Naru a interrompeu beijando-a,ele pediu passagem com a língua e ela cedeu tiveram uma intensa batalha de línguas até que se separaram

– Vamos, não quero ninguém me fazendo perguntas – Mai disse se abaixando para pegar uma bandeja e Naru a ajudou com a outra

Voltaram para a Base e por incrível que pareça ninguém disse nada sobre o atraso, Mai passou o chá para todos inclusive Lin que estava digitando a velocidade da luz, oque ele escrevia ali Mai nunca iria saber deixou isso de lado e se sentou no sofá, Naru foi para sua mesa como de costume e ficou olhando o relatório que foi feito nos últimos dias, apesar de ter bastante informação da casa não há nenhuma sobre o fantasma e isso já estava deixando ele frustado mas para conseguir resolver esse caso logo, teria que depender das pesquisas de Yasuhara ou os sonhos de Mai e enquanto isso ele só poderia esperar ou observar os monitores

Naru se levantou e caminhou em direção aos monitores e ficou observando se tinha mudado alguma coisa, percebeu que o monitor que mostrava a cozinha estava muito claro, claro até de mais

– A cozinha está pegando fogo – Naru disse e todos se levantaram espantados

– Takigawa e Brown-san quero que façam um exorcismo na cozinha, tenho certeza que é atividade paranormal, Matsuzaki-san leve seu Kit de primeiros socorros no caso de alguém estar ferido e o resto de você venham comigo – Naru disse e todos balançaram a cabeça

A equipe correu até a cozinha e viu que tinha fogo em tudo, nas paredes e no teto e no chão desmaiada estava Haruna e sua filha

– Naumaku sanmanda bazaradan kan... – Takigawa repetiu seu mantra

– No princípio era a palavra e essa palavra era Deus.. – John se juntou ao exorcismo para ajudar Takigawa

Quando terminaram de cantar seus exorcismos o fogo diminuiu mas ainda tinha fogo em cima do fogão, Lin correu para a pia encheu uma panela com água e jogou em cima do fogão. Ayako veio logo atrás e foi verificar se tinha algo de errado ou algum ferimento em Haruna, ela tinha uma queimadura no braço mais nada de grave, Ayako desinfetou a ferida e colocou esparadrapo depois que terminou de verificar Haruna foi para Inore que tinha a testa vermelha talvez algo a bateu e ela desmaiou Pensou Ayako, ela apenas teve que colocar um band-aid já que a testa não tinha ferimento algum Mai ficou ao lado de Inore balançando a garota parece uma boneca pra ver se ela acordava

– Mai se acalme, Inore não morreu mas se você ficar balançando ela desse jeito você vai acabar matando a garota de verdade – Ayako disse e Mai parou de balançar Inore mas ainda permaneceu ao seu lado

Souske e Saito apareceram na porta da cozinha estavam com as mãos no joelho e com a respiração ofegante, acontece que eles desceram rápido as escadas quando ouviram o barulho que estavam fazendo

– O que aconteceu? porque Haruna e Inore estão desmaiadas? – Saito perguntou com a preocupação evidente em sua voz

– Não sabemos, apenas chegamos aqui e a cozinha estava pegando fogo, sua esposa e sua filha estão bem logo devem acordar eu sugiro que você pegue sua Família e vá para um Hotel e fique lá até que o caso seja concluído a não ser que você queira que isso aconteça novamente a sua Família – Naru disse e Saito balançou a cabeça concordando

– Sim nós faremos isso, Souske vá arrumar suas coisas e as coisas da sua irmã nós iremos embora por alguns dias – Saito disse para o filho e sem reclamação Souske foi pegar suas bagagens

– Shibuya-san tenha boa sorte e me desculpe não poder ficar aqui como o anfitrião da casa

– Não se preocupe eu entendo e também será melhor assim, Lin e Takigawa-san levem a sra. Haruna e sua filha para o carro logo o Sr. Fujisaki irá depois que acabar de arrumar suas coisas se você não se importa é claro Sr. Fujisaki

– Não me importo, quanto mais rápidos sairmos daqui melhor, deixou minha esposa e minha filha com vocês enquanto eu faço as minhas malas e da minha esposa – Saito se curvou e depois foi para o quarto

Lin carregou Haruna e Takigawa carregou Inore até os carros da Família não muito tempo depois Saito e Souske vieram, Souske ia dirigir um carro e seu Pai o outro assim eles foram embora temporariamente e a equipe SPR ficou na casa para se livrar do que quer que esteja assombrando-a


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Notas finais do capítulo

Hey eu to começando a pensar na possibilidade de postar só se tiverem reviews *brincadeira*
Mas é serio não dói nada e é rápidinhu deixar um review
*Próximo capítulo será no Sábado, TALVEZ eu post um dois em um*
Bjuss minhas Lindas *-*