Coisas Da Vida. escrita por Mary Vaquer
Aquele dia, o dia do adeus ou até logo para Grissom, havia sido um dos piores de sua vida, era sua separação, talvez a visse novamente, mas talvez não. Aquele tempo acabara tão rápido. Foi tão de repente, que nem houve tempo de um adeus descente. De repente do sorriso fez-se o pranto, das mãos juntas, ficaram espalhadas, as bocas unidas, fez-se a espuma, do olhar sereno, fez-se o triste, em meio ao choro de um adeus nem tão valido, ele só havia tido tempo de dizer que a buscaria, mas até ele agora duvidara, talvez seria melhor tentar esquece-la, e seguir em frente, mas aquele jeito Sara Sidle, era cativante de mais para ser esquecido. Ele ainda guardara seu cheiro na mente, e seu sorriso na alma, ele ainda sonhava com ela toda noite. Contara os dias passarem, e o mesmo também era para Sara. Ela estava certa, e ele não queria estar aqui, se ela está lá, isso estava suposto a acontecer, aguentou firme, e lembrou de sorrir, ainda que fosse por um tempo, e sem ela nem importava, não há nenhum quarto, nenhum lugar para começar, quando suas almas estavam distanciadas. E ele fazia da memória um abrigo, viajava pelo tempo e via sua surpresa ao lembrar de momentos, contando os dias passarem essa noite, ele só queria estar á um milhão de milhas longe daqui. Estava em sua sala pensando nela. Há pouco recebera a noticia de que a nova CSI morrera Holly, agora a equipe estava em desfalque, e teria de trazer alguém para amenizar isso.
Tomou a decisão. Ele a pouco pegara o número de Sara Sidle, então logo tratou de ligar para ela.
-Sidle.
-Aqui é Gil Grissom.
-Griss? – Ela falou meio sem acreditar.
-É, sou eu. Como você tem passado?
-É o habitual por aqui, e você?
-Também.
-Por que você ligou? Só por que sente minha falta?
-Quer trabalhar comigo?
-Sim, Griss. Eu sinto sua falta. – Falou ela.
-Eu também sinto.
Isso era tudo o quê ela mais gostava de ouvir, pois ele sentia falta dela também, e isso era bom.
-Quando devo ir? – Perguntou Sara.
-Você pode vir ainda hoje?
-Vou pegar o primeiro avião se puder.
-Ok, o lab vai pagar todas as suas despesas, certo?
-Sim. Tenho que desligar já que tenho de arrumar as coisas.
-Tá, tchau.
-Tchau.
-Até logo.
-Beijos.
-Beijos.
Fim de ligação.
San Francisco.
Sara ficara feliz e sem reação já que essa era uma grande chance, e ainda estaria perto daquele homem, que havia roubado seu coração. Ela sorriu consigo, e logo tratou de se despedir do antigo emprego, ligou para o aeroporto, e reservou um assento no primeiro avião que partiria para Vegas, agora seria uma vida nova, e com a pessoa que amava, pelo menos era isso o quê achava, e desejava, mas sabe lá como as coisas poderiam tomar rumos diferentes e mudar suas vidas de maneiras diferentes. Já que haviam passado anos que se encontraram, e com certeza o tempo que tiveram ficaria em suas vidas. Arrumou suas coisas em duas malas, e logo se arrumou, já que em menos de meia hora, ela teria de ir para o aeroporto.
-Eu vou sentir falta daqui. – Falou ela para si mesma, e com um sorriso amarelado e torto.
Cerrou os dentes ao abraçar seu irmão Louis, sorriu com fervor.
-Eu sentirei sua falta Lou. – Disse enquanto desfazia o abraço.
-Eu também vou sentir a sua maninha.
-Pode me visitar sempre que quiser, ok?
-Isso também serve pra você dona Sara!
Desde que sua mão havia assassinado seu pai, Sara e Louis haviam se unidos mais do que antes, ele se tornou meio que pai e irmão dela, já que ele era mais velho que ela mais ou menos 10 anos, e na época em que tudo acontecera ele logo ficaria de maior, e não demorou muito para que juntos ele alugasse um apartamento no subúrbio, e conseguisse montar depois de dois anos ele abriu uma loja de aviamentos que fez muito sucesso, e agora ele já possuía vinte franquias espalhadas pela Califórnia. Marg, a esposa de Louis entrou na sala com Harry nos braços, o sobrinho de Sara. Cerrou os dentes, quando se aproximou de sua cunhada, pegou o pequeno menino nos braços, e logo ele entrelaçou seus braços roliços em volta ao pescoço dela, depois depositou um beijinho estalado na bochecha de sua tia, uma lagrima escorreu de seus olhos, e ela o abraçou mais forte, depois foi a vez de Marg, a abraçou e lembrou de sorrir para sua melhor amiga, e cunhada. Depois desfies o abraço, e se afastou, pegou uma mala, e acenou para os três.
-Sentirei falta de todos. – Falou, em meio a lagrimas que teimavam cair.
-Nós também sentiremos. – Falou Marg.
Louis se afastou e pegou as outras malas, saírem do apart que Louis, Marg e o pequeno Harry moravam.
Eles se afastaram dali, e logo passaram pelo campus de Harvard, sorriu com a memória do tempo que teve ali, e lembrou-se da primeira vez em que fez amor com alguém, com o seu ex-professor Gil Grissom.
-Sentirei falta daqui. – Murmurou.
Logo chegaram ao aeroporto, e Louis pegou as malas do porta-malas do Camaro. Logo chegaram ao saguão, e ela abraçou seu irmão apertado.
-Eu sentirei muito a sua falta, irmão.
-Eu sentirei também, qualquer coisa pode contar comigo, ok?
-Sim, você também pode.
Ela chorava baixinho.
-Não precisa chorar, querida.
Ele enxugou com o polegar a lagrima que sai dos olhos da morena.
Depois de um tempo era chegada a hora, de ir para Vegas, Louis seu irmão a observou se afastar, e no fim ela olhou para trás e acenou para o irmão.
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