505 escrita por marcelawhat


Capítulo 1
Do the bad thing.


Notas iniciais do capítulo

one shot bonitinha do Turner com a tal Natalie. Enjoy :3



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Já fazia horas que estava enfurnado dentro de um avião particular, só esperando chegar finalmente em casa. Imaginava que ela estaria me esperando deitada do seu lado na cama, vestindo nada além da fina camisa bege de seda que dei a ela de aniversário e aquela calcinha rosa provocadora que ela sabe que eu amo. Ela estaria esperando, com as mãos entre as pernas, com um olhar apreensivo como se pensasse que eu nunca iria chegar. Ela sorriria quando me visse e me atacaria ferozmente. E depois...

-- Alex, você tá aí ou já tá lá com a Natalie? – falou Nick.

-- Hm, desculpa. Realmente estava pensando nela. – dei risada. Na verdade, só aquele pensamento já me excitava, então era melhor parar. Peguei uma garrafa de cerveja que já devia estar quente e bebi um pouco. O voo pareceu eterno, mesmo sendo somente 7 horas.

Quando chegamos a Sheffield, peguei um dos carros que estavam à nossa espera e disse o endereço. Em uns 40, 45 minutos cheguei à casa 505, que era um sobrado estreito azul claro, com uma porta branca e uma única janela no térreo e uma pequena sacada no primeiro andar.

Era uma linda casa e eu senti falta dela. E, claro, de sua dona. Peguei a chave que já estava em minha mão. Eu tremia e suava frio, fazia muito tempo que não via Natalie e não sabia se ela me receberia como eu havia imaginado. Mas eu esperava.

Abri a porta, deixei a mala por ali. Respirei fundo, me arrumei rapidamente e me encaminhei silenciosamente até o quarto que era no segundo andar. Abri a porta e lá estava ela, do jeito que havia imaginado. A pele tão alva quanto a lua, em contraste com aquele cabelo tão vermelho quanto meu rosto quando a vi. Meu coração estava acelerado e era como se eu não pudesse mais ficar longe dela. Nenhuma palavra foi proferida e eu simplesmente a beijei como nunca havia beijado. Ela colocou a mão na minha nuca passando as unhas suavemente, fazendo um arrepio subir minha coluna rapidamente.

Não demorei muito a escorregar minha mão por suas costas até pega-la pela perna e deita-la na cama. Paramos de nos beijar e sorrimos um para o outro.

-- Oi. – ela disse naquela voz suave que eu senti tanta falta.

-- Oi. – um minuto de silêncio foi respeitado enquanto eu olhava e memorizava cada detalhe no seu rosto. Não aguentava ficar sem seus lábios e seu corpo por mais tempo. Beijei-a novamente e logo começamos a nos despir. Estava tão frio quanto o ártico lá fora, mas naquele quarto, naquele momento, estava mais quente que o Caribe. Não falamos mais nada durante toda a noite, que foi única e calorosamente dedicada ao sexo.

Eu me fui até a janela quase sem fôlego e vi que o dia já amanhecia. Natalie havia voltado da cozinha, onde foi pegar café pra nós dois. Ela me abraçou por trás e beijou meu pescoço. Eu coloquei a xícara de café no criado-mudo ao lado e peguei sua mão.

-- Nat, sabe que eu vim considerando muitas coisas ultimamente.

-- Hm... Que coisas?

-- O futuro, sabe. Da banda... Nosso futuro, principalmente. Se você quer ter um futuro comigo. – coloquei lentamente um anel de noivado em seu dedo. – E se você me ama. Porque eu provavelmente ainda te amo, quando você põe suas mãos no meu pescoço... Bom, pelo menos eu ainda amava da última vez que você fez isso. – ela deu risada. Olhei para ela, que repousava sua cabeça no meu ombro. Ela olhava fixamente para o anel, quase em lágrimas. Ela sabia que eu desmoronava quando ela chorava, mas dessa vez acredito que eram lágrimas de felicidade.

-- Eu te amo, claro que te amo, Alex. – ela me beijou e falou baixinho no meu ouvido: “E eu aceito me casar com você.”

Ficamos ali observando o amanhecer, divagando sobre nossa vida de casados e quantos convidados nosso casamento ia ter. Pensando se íamos morar na casa 505 e quantos filhos nós teríamos. Mas qualquer coisa, qualquer futuro, qualquer divagação, qualquer pensamento, seria lindo, perfeito e ideal se fosse com Natalie, a mulher de toda minha vida.


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